O Lama no Laboratório
É fato
que o título do texto nos leva a imaginar que o seu caráter é altamente psicológico,
repleto de procedimentos não conhecidos com nomes difíceis e técnicos, e sim,
existe alguns, porém aqui não focarei neles. O texto se refere ao conjunto de
exames feitos em um monge budista, chamado ficticiamente de Öser. Como todos
sabem, faz parte da cultura budista a prática de meditação, que é percebida
pela maioria das pessoas e até mesmo por mim, antes de ler o texto, como uma
prática monótona e sem sentido. Todavia, uma das coisas que mais me chamou
atenção em relação ao texto, foi o fato de existir diversos tipos de meditação,
cada qual com uma finalidade. Você sabia que existe um tipo de meditação onde a
mente tende a ficar sem pensamentos? E o tipo que tem como finalidade manter a
mente confiante? E grata?
É bem
provável que você não conheça, mas nos procedimentos em que Öser foi submetido,
foram utilizados alguns desses métodos de meditação. Quando a mente fica
totalmente “vazia”, sem pensamentos, chamamos o método de “estado aberto”,
quando ela está confiante e sem medos, como por exemplo nos momentos em que
estamos totalmente preparados para uma prova e vamos fazê-la, é chamado de
destemor e quando ela está totalmente grata à alguém, como quando pensamos em
nossas mães, nas suas qualidades e em tudo que elas já fizeram por nós, é
chamado de devoção. Este, em especial chama atenção para a produção de
compaixão, outro ponto muito interessante contido no texto. Em todos esses
métodos, Öser demonstrou alta atividade cerebral, principalmente no lado
direito do cérebro. Mas o que significa isso? Significa que Öser tem alta
atividade no lado das emoções positivas, onde são produzidos os sentimentos
bons, como o amor, a alegria, a amizade e etc. Ou seja, quem apresenta grande
atividade no lado contrário, o esquerdo, produz mais emoções negativas. O
interessante aqui é que vivemos em um ciclo de mudanças entre esses lados, por
exemplo: seu time de futebol está perdendo o jogo e de repente, vira o jogo,
claramente você terá uma mudança do lado direito para o esquerdo. Aposto que
você não sabia, né? Nem eu.
Agora
vem a parte mais interessante do texto, na qual o monge passa por alguns testes
práticos e os resultados são surpreendentes. Um desses testes vai te deixar de
boca aberta. Você seria capaz de reprimir o reflexo do susto? Pois é, o Öser
sim. Bom, basicamente os médicos conectaram seus equipamentos de medição de
expressões faciais e batimentos cardíacos e avisaram a ele que no período de 10
segundos ele ouviria um ruído, e esse ruído seria algo como um tiro de
revólver. E assim foi, mas o incrível é que o monge não apresentou nenhuma
expressão facial característica de susto, como também não apresentou
sentimentos ruins decorrentes disso. Ele simplesmente não se assustou, algo que
nunca tinha sido feito até então. Segundo os pesquisadores, uma possível
explicação a isso é o fato do monge praticar a meditação do “estado aberto” e a
concentração em um ponto único durante o teste do susto. Outro teste interessantíssimo
é quando Öser tem que conversar com pessoas com opiniões divergentes da dele,
uma mais simpática e outra mais antipática. Os resultados são incríveis: ao
conversar com as pessoas, ele não mudou nada em suas características
psicológicas e físicas, apenas sorriu mais e fez com que o mais antipático se
sentisse bem ao conversar com ele. Incrível, não? Pra você ver até onde vai o
poder da meditação...
A
conclusão do texto é o que mais nos leva a refletir acerca da nossa atual
cultura, marcada por pessoas tristes, deprimidas e aflitas, que se enchem de
remédios e drogas, procurando a solução dos seus problemas, quando na verdade
uma atitude da própria pessoa pode mudar tudo. Mas qual seria o segredo da
felicidade? Existe? Depois de ler esse texto conclui que a chave pra sua
felicidade está na educação da sua mente, está em suas mãos. Por que não adotar
a meditação pra nossas vidas? Só porque ela é uma tradição budista? A verdade é
que as pessoas acham que meditar, as fazem budistas, faz com que elas percam suas
identidades, quando na verdade o que elas estão perdendo é a chance de utilizar
um meio muito mais poderoso, natural e totalmente inerente à pessoa e à sua
mente, capaz de lidar com as suas emoções não agradáveis, sem dor, sem gasto e
sem muito esforço.
Ou seja,
#PartiuMeditar
#XôPreconceito
#EducarAMenteÉASolução
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ResponderExcluirTive uma percepção bastante similar a sua blogueira, apenas alguns questionamentos diferentes. Eu sempre acreditei que a meditação era importante, para relaxar, diminuir o estresse do dia a dia e ainda que precisava de muita concentração para praticar, porém não sabia que existiam diversos estágios de meditação específicos como você citou no post. Inicialmente ao ler o texto pensei que seria mais um estudo da eficácia de diversos aparelhos que estudam as atividades cerebrais. Além disso, duvidava que a pesquisa realizada com o Oser (o monge budista) traria algum resultado, pois mesmo acreditando na eficiência da meditação, não considerava que seria possível concentrar-se por determinado período de tempo em um único objeto, e ainda, esvaziar completamente a mente, como é feito no 'estado aberto". Ao continuar minha leitura, me provaram o contrário, pois a cada estágio em que Oser se encontrava uma alteração era observada. Com isto fiquei refletindo, se nós usássemos mais a meditação em nosso dia a dia, muitas preocupações poderiam ser sanadas, e isso permitiria um dia mais relaxante e menos estressante.
ResponderExcluirApesar destes já citados, o que mais me chamou atenção foi o estágio da compaixão, mas não apenas ele, e sim a reação de Oser. Ao refletir sobre o termo logo se pensa em alguém que deseja o bem, como um familiar ou um animal de estimação. Porém Oser conseguiu despertar a compaixão até quando se vê apenas tristeza.
Como estudante de um curso na área da saúde eu já sabia que os lados do córtex pre frontal se dividem de acordo com as emoções e se ativam de acordo com o que sentimos, porém não sabia que era possível mudar de um para o outro tão rapidamente. Através disto, levantei outro questionamento, somos capazes de controlar nossas emoções? eu como leiga no assunto acredito que sim. Porém com isto, levanto um assunto abordado no texto que não foi discutido no post, apenas pessoas que praticam a meditação á um longo período são capazes de controlar estes sentimos? bom, particularmente acho que não, sendo este apenas um palpite, porém estudar melhor a respeito do controle dos sentimentos poderia auxiliar neste processo.
Apesar disto, questiono minha afirmação quanto aos outros dois testes que Oser foi submetido, o do susto e das expressões faciais. Inicialmente porque não consigo imaginar ficar tão imerso em uma concentração ao ponto de não se assustar com estrondoso barulho. Já referente as expressões faciais, Oser diante de pessoas com personalidades bastante distintas não se afetou pelas ações do outro, invés disso, ele transmitiu sentimentos positivos. Acredito que para tal controle seria necessário longo período de pratica em meditação, pois é bastante comum se deixar afetar pelos sentimentos momentâneos desencadeados pela ação do próximo.
Entretanto cara blogueira, considero que a cultura atual em que vivemos como você citou não seria de interesse relevante para o autor do texto, pois o objetivo dele são alterações cerebrais ocasionadas pela meditação e não se esta está interferindo de alguma forma na sociedade. Apesar disto, achei bastante interessante o paralelo que fez entre a felicidade e a educação da mente, já que de acordo com o texto a meditação é uma forma de educar a nossa mente, e ter o controle disso significa ser feliz? esta resposta infelizmente ainda não consegui encontrar.
Concluo assim este comentário enfatizando que a meditação é um exercício natural muito saudável, porém sofre muito preconceito por ser uma prática budista. Apesar disto, os estudos neurológicos vem tentando quebrando este tabu, realçando os benefícios obtidos. Assim, me junto a você blogueira, concordando com as informações levantadas no texto e não tendo contradições a respeito do assunto, e ainda estimulando mais a meditação e menos remédios, e acima disto, mais investimento em estudos a respeito de métodos naturais e menos em fármacos que controlam as emoções, afinal, não há nada melhor do que ter controle de si mesmo.
Kauane Santos Carvalho - 120034620
ExcluirMonitora Carine
Marcele de Fátima - 11/0130626 - Monitora Flávia
ResponderExcluirEu concordo totalmente com a blogueira, principalmente na parte que ela diz “Por que não adotar a meditação pra nossas vidas? Só porque ela é uma tradição budista?”. Eu mesmo sempre acreditei que a meditação era importante só para relaxar e diminuir o estresse do dia a dia, e que é uma pratica somente oriental para que vou me interessar por isso? Nunca fui atrás para saber como realmente funciona. O texto fez me interessar pelo assunto e pude perceber como é importante a prática, pois são muitos benefícios que ela nos proporciona. Achei um site que cita que a meditação pode aumentar a imunidade na recuperação de pacientes com câncer.
Quando o texto cita os vários testes que Öser fez, achei muito interessante o comportamento dele perante o teste do susto e o das expressões faciais. Eu mesmo já testei o teste do susto, sabia que tinha uma pessoa próxima a mim e que iria me assustar, eu falei com a minha mente que não iria me assustar, mas no final me assustei, e acho que a maioria das pessoas também, pois não conseguimos controlar, mas Öser conseguiu, pois ele estava em um momento de meditação. Já o teste das expressões, se uma pessoa está conversando com outra bem arrogante, a reação é de arrogância também ou até agressão, já com Öser não, ele conseguiu transmitir serenidade para essa pessoa.
Acredito que qualquer pessoa é capaz de se concentrar como Öser fez, mas mesmo assim nós não praticamos essa meditação, essa concentração que gera emoções construtivas. O objetivo de ser melhor, de ter essas emoções é sempre buscar o melhor, ter compaixão. Na nossa cultura Ocidental utilizamos remédios não só para dor, também para curar males provocados por emoções destrutivas, ou seja, para tudo. Enquanto a cultura Oriental tem como primeiros planos os métodos não medicamentosos como a meditação e outros como acupuntura. Só acho que nossa cultura devia se interessar e procurar outros meios alternativos saudáveis de curar as doenças.
Concluo assim que educar a mente é possível, pois a estrutura do cérebro pode ser alterada, e nas palavras do próprio Dalai Lama, com a meditação as pessoas se tornariam mais calmas e menos instáveis, e ressalta que seu interesse não está em aprimorar o budismo, mas sim tornar suas contribuições acessíveis à sociedade, não a restringindo somente aos praticantes do budismo.
Site: http://dieta.blog.br/saude-e-bem-estar/368-17-surpreendestes-beneficios-da-meditacao-garantido
Fernanda da Rocha Medeiros - 13/0109924 - Monitora Flávia
ResponderExcluirO Lama no Laboratório
Concordo plenamente com a reflexão da blogueira. Tal atitude de meditação é vista por muitos como algo fútil e realmente não são conhecidos tais benefícios apresentados por Öser, como, por exemplo, adquirir um maior poder de concentração. A qual acabou motivando-me a procurar este tipo de atividade.
O assunto pelo qual impressionei-me consiste nos tipos citados de meditação, como o “estado aberto”, “concentração em um ponto”, “geração de compaixão”, entre outros. Desses tipos de meditação, um deles deixou-me boquiaberta, que seria o de geração de compaixão. Pois é um tipo de meditação no qual o indívíduo consegue gerar uma compaixão e um apresso por algo ou alguém que não conhece, a qual acredito ser uma atitude bem complexa de ser realizada com as pessoas que não praticam algum tipo de atividade meditativa. O teste psicológico que utilizou pessoas de diferentes temperamentos realizado com Öser mostrou bem isso, a qual a pessoa com um temperamento mais difícil não conseguiu ser agressivo, pois Öser demonstrava compaixão ao conversar com ele, sempre sorrindo e tentando deixar o outro confortável naquele ambiente e situação.
Acredito ser válido o estudo mais aprofundado em relação a utilização da meditação com pessoas que possuem problemas psicológicos, a fim de procurar um tratamento livre de medicamentos relativamente fortes, substituindo-os pela educação da mente, como relatado no texto. O fato de existir a neuroplasticidade, a qual seria a criação de novas árvores dendriticas, que funcionam como novas ou modificadas ligações entre neurônios através de uma educação cerebral ou uma nova vivência em nossas vidas, deixa ainda mais válida o aprofundamento neste assunto.
Há um artigo de revisão bibliográfica que cita a Terapia cognitiva comportamental na prevenção de recaídas e recorrências depressivas, tal é uma linha de psicoterapia proposta e desenvolvida pelo psicólogo Aaron Beck que envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento, neste artigo a prática tem uma certa eficácia, porem deve-se ter uma utilização mais refinada para melhores reultados. Sendo apensa um inicio da psicoterapia com resultados a longo prazo, onde, a principio, seria mais benéfica que a farmacoterapia.
Concluindo e abordando um ultimo assunto, diversos exames foram realizados com Öser, a fim de captar o quanto seu cérebro está trabalhando enquanto realiza a meditação, e como resultado destes, pode-se ver explicitamente a diferença das capacidades mentais de Öser quando comparado com um indivíduo que não realize nenhuma atividade de meditação. Porem, acredito que tais estudos não tiveram o enfoque de “provar” o que os monges dizem fazer, mas sim procurar maneiras novas de atividades relacionadas com o controle mental.
Uma ultima frase, presente no texto, para reflexão: “a pureza de coração é querer somente uma coisa”. Que define a meditação de concentração em um ponto, citada pelo filósofo Kierkegaard.
Abaixo o link de um blog muito interessante, o qual possui uma postagem sobre esse assunto da meditação e da neuroplasticidade relatados no texto e também um link de um vídeo que conta um pouco da história do cientista Richard Davidson com os monges que foram aplicados o estudo da meditação, relatado pela National Geographic.
BLOG: http://andreaalves.blog.br/neuroplasticidade-molde-seu-cerebro-com-meditacao/
VIDEO: https://www.youtube.com/watch?v=49MnkLpjO8A
Referências Bibliográficas:
ALMEIDA, Alexander Moreira de; NETO, Francisco Lotufo. Revisão sobre o uso da terapia cognitiva-comportamental na prevenção de recaídas e recorrências depressivas. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.25 no.4 São Paulo Oct. 2003
http://www.marisapsicologa.com.br/terapia-cognitiva-comportamental-tcc.html
http://andreaalves.blog.br/neuroplasticidade-molde-seu-cerebro-com-meditacao/
https://www.youtube.com/watch?v=49MnkLpjO8A
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ResponderExcluirO texto chama a atenção principalmente para o fato de que a meditação apesar de ser uma prática da religião budista, pode ser, também utilizada como recurso médico.
ResponderExcluirA meditação nos surpreende quando logo de cara se percebe que não há um único tipo e sim diversos. Exemplo disso é o método da concentração, em que a pessoa se concentra em um só ponto, e é o método mais básico e mais utilizado, outro que compõe é o método do estado aberto, em que a mente não se prende a pensamentos, mas está lá consciente e presente, mesmo que os pensamentos venham logo se perdem, outra é a do destemor e da devoção em que nada consegue desequilibrar a mente e que basicamente significa não ganhar nada e nem perder nada, já o método da visualização - que particularmente me chamou a atenção pelo seu nível de dificuldade - exige que o sujeito que está meditando reconstitua uma imagem lembrando de todos os seus detalhes e por fim o método da compaixão inclui pensar que todos os seres sofrem e querem ser felizes e para serem felizes precisam deixar o sofrimento de lado.
Para comprovar cientificamente a utilidade da meditação são feitos diversos testes. Começamos com o da ressonância, em que Oser (protagonista do estudo que teve o nome alterado) entra no aparelho de MRI e faz o teste repetidamente com os seis tipos de meditação, com muita tranquilidade. Logo depois os cientistas realizam o teste com um medidor de ondas cerebrais - de alta capacidade tecnológica - em que Oser refaz todas as meditações mais uma vez.
Outros três testes aconteceram e esses me chamaram atenção de uma forma muita mais grandiosa que os outros dois. O primeiro em que ele tinha que ver várias imagens em um curto período, quando realizado com outras pessoas percebeu-se que as pessoas conseguiam distinguir imagens que continham emoções com as quais elas se identificavam e com Oser e outro monge não foi diferente, porém suas capacidades foram um pouco além das pessoas que não praticavam a meditação como eles. Já no segundo Oser conversou com uma pessoa que tinha opinião distinta da sua e era gentil e outro que partilhava da mesma opinião, mas era rude, o monge conseguiu conversar com os dois, mas a conversa durou mais com aquele que era gentil, mostrando que a simpatia traz muitos benefícios. Por fim, o teste que me encantou - assim como a autora do blog e alguns colegas - foi o do susto, em que ele usou a técnica da concentração e não demonstrou sinais de susto.
Após ler os textos e observar o resultado dos teste a gente percebe que a meditação tem muito mais a acrescentar na nossa vida e que as suas técnicas podem não estar ligadas com a religião na qual é usada. O tratamento de pessoas depressivas, agitadas e ansiosas pode ser muito mais efetivo com a meditação do que com remédio, na minha opinião, já que o remédio transforma o seu estado emocional e a meditação transforma o seu ser para que você consiga transformar sua concentração, controle sobre si mesmo. Outra coisa que devo acrescentar é que a meditação desencadeia uma relação de amor a si mesmo e ao próximo, que é uma das necessidades da nossa sociedade atual.
Oi Nat quem é sua monitora e qual sua matricula,,, coloca sempre pra ajudar os monitores, thx
ExcluirMiguel Zolet – 15/0154402 – monitora Flávia
ResponderExcluirO texto do monge do laboratório me chamou a atenção em vários pontos. Na conversa entre o monge denominado Öser e duas pessoas diferentes: uma calma e outra agressiva, a etapa em que os pesquisadores mostram imagens de uma pessoa em sofrimento ao monge o modo em que o texto foi escrito, que não me agradou de certa forma, por dar a entender que, antes da pesquisa, a meditação era uma prática quase sem credibilidade, somente pelo fato de não haver provas científicas de seus benefícios.
Como já citado pela blogueira, a conversa entre o monge budista e as duas pessoas é muito interessante. Isso porque, apesar de uma das pessoas ser agressiva, rude, Öser não mudou seu comportamento perante a ela, e sim continuou tranquilo, pacífico. E essa tranquilidade de Öser, proveniente de sua prática da meditação, foi tão grande que chegou a ser contagiante, e a pessoa com características agressivas cedeu e disse que não conseguiu ser grosso ou agressivo com o monge, devido à sua tranquilidade “excessiva”. Essa tranquilidade é uma prova de que a prática da meditação pode ser e é benéfica para o convívio do dia a dia. Visto que, muitas vezes, nos encontramos em situações cotidianas de estresse, que nos deixa “no limite”, e a meditação nos ajuda a ter uma educação mental que previne ou minimiza esse estresse.
O segundo ponto que mais me chamou a atenção de forma positiva foi o momento em que os pesquisadores mostram a imagem do rosto de uma pessoa em sofrimento e Öser reage com compaixão, em sua forma mais pura. E não em medo, pena ou tristeza. Essa reação do monge me chamou muito a atenção porque a própria compaixão por alguém totalmente desconhecido não é algo comum, e, quando ela está presente, normalmente está junta com outros sentimentos como tristeza, e não somente a compaixão pura por outra pessoa que está numa situação ruim.
O terceiro e último ponto me marcou de forma negativa. Eu observei que, durante a participação do Dalai Lama, sempre que havia uma constatação ou um questionamento do Lama, os pesquisadores agiam de forma surpresa, como se fosse algo inesperado ele ter tanto conhecimento quanto eles. Isso porque, diferentemente do conhecimento técnico, científico e comprovado dos pesquisadores, o conhecimento do Lama era por meio de observação, mas sem comprovação científica. E somente após a comprovação científica de que a meditação é benéfica que os pesquisadores deram a credibilidade ao conhecimento dos monges e do Dalai Lama. Sendo que, para os monges, esse benefício já era comprovado, por mais que não fosse cientificamente.
Por final, depois da leitura do post do blog e do texto, ficou claro que a meditação é uma forma extremamente benéfica, mas muitas vezes menosprezada. Seja por ser de cultura Oriental, por ser budista, ou seja, qual for o motivo. Eu acredito que devemos nos sobrepor a esses pré-conceitos e aprendermos sempre mais sobre outras culturas. Isso porque, se ficarmos sempre olhando com nossos olhos do ocidente, podemos deixar muitas coisas boas passarem, como fazemos com a prática da meditação e a educação mental que ela nos proporciona.
Rodolfo Fava - 13/0036757 - Monitora Flávia
ResponderExcluirO texto do blog trata de maneira sucinta e descontraída o artigo "O Lama no Laboratório", este último relatando extensivamente o processo de avaliação do monge budista "Öser" por uma equipe de cientistas com o uso do mais moderno aparato médico, buscando examinar objetivamente uma pessoa sob influência de diversos tipos de meditação. A autora do texto comete um pequeno erro quando associa o lado direito do cérebro a emoções positivas e o esquerdo, a emoções negativas. O que o artigo informa é : " (...) quando as pessoas tem níveis altos dessa atividade cerebral naquele local específico do córtex pré-frontal ESQUERDO, relatam simultaneamente sensações como felicidade, entusiasmo, alegria...". Enquanto a parte oposta (da DIREITA) responde por sentimentos negativos como ansiedade, tristeza e preocupação. Registrado o erro, seguirei em frente.
A minha leitura do artigo abriu horizontes do meu conhecimento, como os diversos tipos de meditação existentes e praticados por grupos de budistas do Tibete, em contraposição ao que conhece a sociedade ocidental a respeito dessa cultura (que pra não dizer "nada", direi "pouco"). Além disso, o texto expõe os distintos benefícios que cada tipo de meditação pode proporcionar ao indivíduo que o pratica, como ganhar confiança (prática sugerida por Öser para a avaliação, chamada "Destemor") e ampliar o sentimento de compaixão pelos seres vivos (por meio do método "geração de compaixão"), que pode ser descrito pela seguinte passagem do texto: "Que haja apenas compaixão e amor na cabeça de todos os seres, amigos e amados, estranhos e inimigos (...) compaixão que não exclui ninguém".
A compaixão,que pode ser alcançada pela prática de meditação, pode remediar a sociedade ocidental, extremamente individualista e competitiva, voltada para o consumo e enriquecimento a qualquer custo. Os males desse comportamento são amplamente conhecidos por nós: ansiedade, indiferença, desânimo, solidão e todos outros sintomas do quadro clínico que se encaixam no termo "depressão": fonte de riqueza inesgotável para a indústria farmacêutica nas últimas décadas, que pode ser vista na banalização do tratamento dessas condições... com o exemplo do ansiolítico Rivotril (remédio tarja preta mais usado no Brasil atualmente).
Em todas as modalidades da meditação está presente a concentração. A concentração é imprescindível para alcançar o estado psíquico de imersão ou mesmo a completa ausência de ideias e pensamentos, em contraposição aos inúmeros medicamentos que psiquiatras receitam aos seus pacientes que relatam anomalias em seu comportamento. Após a leitura desses dois artigos é possível concluir que a meditação fornece a todos que a experimentem, sem exclusividade de idade ou poderio financeiro, uma terapia simples e eficaz contra os males do cotidiano caótico que vivemos.
Pensar que a solução para os mais diversos tipos do condições psiquiátricas está na própria mente da pessoa me fez recordar do conto mitológico da caixa de Pandora: Uma vez aberta, liberou todo o mal que afligiria a humanidade até o fim dos tempos, mas em seu fundo encontrava-se o mais importante dos sentimentos: A Esperança.
O texto aborda a prática da meditação como uma educação mental e o uso desta como forma de lidar melhor com as nossas emoções. Foi realizada uma experiência com um monge tibetano, praticante de meditação, no qual se analisou a relação entre estratégias mentais disciplinadas e suas repercussões sobre as funções cerebrais. O texto aborda várias pesquisas que foram realizadas com o monge, dentre as quais algumas me chamaram particularmente a atenção, como por exemplo, a alta numa atividade elétrica em um zona do cérebro responsável pelas emoções positivas. Logo, o disciplinamento da mente na meditação que focava em compaixão (existem vários tipos de meditação) provocou uma alta nessa zona cerebral responsável por sensações como felicidade, alegria, alta energia e estado de alerta. Enquanto o monge gerava o estado de compaixão por meio da meditação, verificou-se uma notável alteração nessa zona cerebral, algo improvável de acontecer por acaso. Outro fator que me chamou a atenção, foi o fato de o monge e outro experiente meditador reconhecerem microexpressões com facilidade. Foi realizado um teste em que era mostrado um vídeo transmitindo uma série de rostos passando rapidamente. O desafio era identificar sinais faciais, de desdém, raiva ou medo, por exemplo. O teste seria a pessoa identificar quais emoções acabara de ver. Tanto o monge quanto o experiente meditador demonstraram resultados incomuns no reconhecimento desses rapidíssimos sinais faciais de emoções. Eles se saíram melhor que policiais, advogados, psiquiatras, agentes da alfândega e do serviço secreto. Esse experimento mostrou que a prática da meditação de compaixão os tornou mais atentos para os sinais mais sutis de como as pessoas se sentem. A meditação concentrada em único ponto, por sua vez, demonstrou ser possível reprimir os reflexos do susto (algo do ponto da fisiologia, completamente involuntário). Outro teste realizado foi em um debate, em que o monge seria colocado frente a frente com dois interlocutores, um gentil e simpático e outro de temperamento difícil. O monge se mostrou afetuoso com ambos e o interlocutor de temperamento difícil não conseguiu afrontá-lo, por causa de seu semblante gentil e afetuoso. Isso provou que na interação com alguém que não retribui a agressão ou a retribui com amor afetuoso, a discussão é benéfica para o interlocutor. O texto nos incita a pensar a psicologia de uma forma mais positiva, estudar cientificamente o bem-estar e as qualidades humanas positivas. Da perspectiva das neurociências, o objetivo da pesquisa foi ampliar o debate sobre as possibilidades humanas. No que se refere por exemplo, à neuroplasticidade, concepção de que o cérebro muda constantemente em consequência de nossas vivências. A prática duradoura acarreta em uma repercussão no cérebro, na mente e no corpo. Estudos de campeões em uma série de habilidades encontram alterações pronunciadas nas fibras musculares correspondentes e nas habilidades cognitivas que os posicionam entre os primeiros em desempenho, destacando-os dos outros. A conclusão a que o texto chega é de que o monge é exímio no desenvolvimento de algumas tarefas, por causa da meditação. A ideia é de que esse processo está ao alcance de qualquer pessoa que se dedique com determinação o suficiente e de que a meditação pode alterar o cérebro e também o corpo. Podemos inferir por meio da leitura do texto e das diversas pesquisas apresentadas neste, que a felicidade pode ser alcançada por meio da educação da mente. Isso é algo que diversas religiões têm argumentado ao longo dos anos, principalmente as de tradição oriental. Por meio do disciplinamento da mente, chega-se ao disciplinamento do corpo e ao manejo do destino, proporcionando uma vida mais harmoniosa e feliz. É interessante observar que a ciência já está começando a dar mais atenção ao fato de que a mente humana se constitui em um poderoso instrumento, que bem utilizado, com certeza conduzirá à uma vida feliz.
ResponderExcluirYashmin Barbosa Rossy, 10/0127827, monitora Isabela
ResponderExcluirDaniela Caldeira 120075377 – turma D
ResponderExcluirMonitora: Isabela
Bom, esse é um texto que eu já conhecia, e um dos que mais gostei, que trata desse assunto. O que mais me chamou atenção, que talvez seja a parte mais prática, é o fato de como a meditação proporciona às pessoas a possibilidade de libertação de suas angústias, tristezas, que acho seria quase como uma ''fórmula da felicidade'', de bem-estar, o que entendo como uma implicação significativa do texto numa mudança na nossa forma de estar no mundo, de como podemos realmente ter controle sobre nós mesmos, educar nossa mente, e como seria proveitoso se esse assunto fosse discutido em escolas, inclusive.
Achei incrível como o Oser consegue ter tanto poder sobre sua mente, principalmente no experimento do susto, que até então era considerado humanamente impossível alguém ter tal controle. Creio que esse seja o foco principal do texto: evidenciar como somos dotados de capacidades incríveis, que basta querermos desenvolvê-las para vivermos melhor, e que nossa cura e libertação estão em nossas mãos. Para que se apreenda esse aspecto da melhor maneira possível ao ler o texto, entendo que se deve deixar de lado o fato do personagem principal do texto ser budista, já que não se trata de um texto religioso. A meditação não é propriedade apenas do budismo.
Ao ler o texto e o blog percebi que há uma quebra de paradigma em relação a meditação, que no ocidente sempre foi tida como prática de fundo fantasioso, sem implicações reais na vida das pessoas, apenas religiosa, e o texto bate de frente com essa questão, mostrando que pelo contrário, a meditação tem consequências fantásticas na saúde mental do ser humano, e mais, até para novatos ela já traz inúmeros benefícios, o que claramente foi uma surpresa até para os pesquisadores.
Por fim, entendo que esse é um texto que deveria ser lido por todos, que, com certeza, seria de grande ajuda, ou ao menos, mais uma ferramenta para nos guiar e entender como a nossa mente pode estar a nosso favor, ao contrário que se vê hoje, se a educarmos para tal.
Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949
ResponderExcluirO texto do blog tratou de uma maneira mais clara e fluída o texto O Lama no laboratório. Este texto do Lama no laboratório tem como implicação avaliar a meditação como educação mental, sendo uma solução prática para o eterno enigma humano de como lidar melhor com nossas emoções destrutivas, habituando o cérebro em uma escala de pensamentos construtivos. Por exemplo, em vez de obsessão, calma; compaixão, em vez de ódio. Sou aluna de farmácia e achei interessante o texto, pois também há um intuito de substituir o uso de medicamentos controlados, (como antidepressivos) usando o esforço próprio para controlar as conseqüências das emoções. Acho válido que esse aprendizado possa ser utilizado desde a infância, até a idade adulta, independente da religião da pessoa.
Foram realizados vários testes com o monge Oser, para esclarecer como a meditação influi no trabalho cerebral no quesito reação de emoções e controle destas. Eu não sabia que o budismo tibetano possuía vários métodos de mediação, o que me deixou ainda mais perplexa foi o fato dos monges terem consciência e habilidade de diferenciá-los e realizá-los de modo natural. No estudo inicial foi usado apenas três estados meditativos. Uma visualização, a concentração em um ponto (método mais universal nas tradições espirituais meditativas) e a geração de compaixão. Oser dizia, “a pureza de coração é querer somente uma coisa”, ou seja, nada mais importa além do foco em algo que te deixe em paz no atual momento. Oser propôs três outros métodos úteis para expansão da produção de dados do estudo, foram eles, meditações sobre a devoção, o destemor (“não tenho nada a ganhar, nada a perder”) e o “estado aberto” (estado de vigília sem pensamentos). Oser tinha certeza que esses métodos iriam demonstrar configurações cerebrais distintas. Porém,foi visto, que a compaixão, devoção e destemor não parecem diferentes no processo mental, embora sejam distintas na teoria.
Com todos os testes, podemos reconhecer que qualquer pessoa pode se tornar uma pessoa melhor, no sentido de ter autocontrole sobre seus sentimentos, basta ter quatro qualidades em comum independente de religião. São elas, emitir sensação de bondade, ser desprendido, ter uma atração pessoal, atenção e concentração. Levando em consideração a neuroplasticidade do cérebro, que é a constante mudança das atividades cerebrais relacionadas às conseqüências das experiências que vivemos. Qualquer pessoa, com humildade, pode educar a mente. Mas saber reconhecer as dificuldades e ter determinação para superá-las é a regra principal para uma melhor convivência.
Percebi alguns pontos que poderiam ser desconsiderados, são eles, os motivos pelos quais o pesquisador desistiu de participar do exame da discussão com Oser, contar os acontecimentos pessoais, como por exemplo, até que horas ficou trabalhando para conseguir obter os resultados dos exames parciais para poder mostrar para Dalai Lama.
Algo que me chamou muito a atenção na leitura, foi que o autor estimula uma discussão pragmática, de que a ciência é separada da espiritualidade. Na concepção dele, o uso dos instrumentos tecnológicos podem agregar mais valores sozinhos. Ele obteve resultados científicos pelos exames de que isso não ocorre, pois nem tudo pode ser explicado apenas pela ciência. Tem que haver uma cooperação entre ciência e a espiritualidade.
Lucas de Azevedo Levino - 10/0056903
ResponderExcluirLidar com nossas emoções não é uma tarefa fácil pois no dia a dia temos elas testadas a todo momento. E como lidamos com as emoções destrutivas? Raiva, medo, angustia são apenas algumas dessa emoções que todo ser humano reage da mesma forma, certo? Não é bem assim. No ocidente o tratamento dessas emoções destrutivas é feita com remédios, porém no oriente eles conseguem "controlar" essas emoções através de técnicas de meditações.
Para estudar sobre os efeitos das técnicas de meditação foram realizados testes com um monge Budista a fim de se obter respostas de como ele consegue controlar suas emoções e como reage quando é postos diretamente com situações diversas.
Diante dos experimentos foi constatado um resultado muito interessante, que até então eu desconhecia. Há altos níveis de atividades cerebrais em uma área especifica do cérebro, o córtex pré frontal esquerdo correspondem a emoções positivas e o do lado direito do cérebro correspondem as emoções destrutivas.
Em um dos experimento, este que me chamou mais atenção, o monge foi avisado para que tentasse diminuir os estímulos causados pelo susto ao ouvir um som muito alto bem próximo a ele no entanto o resultado foi impressionante, o monge reprimiu o susto de uma forma na qual os pesquisadores jamais haviam visto em alguém. Todos os outro que fizeram o teste tiveram um contração muscular facial, mais o monge demonstrou nenhum reflexo perante o som. Aqui ele explicou que utilizou de duas técnicas: A mente aberta e a fixação em um ponto.
Por tanto os resultados da pesquisa foi de que podemos sim educar nossa mente para evitar as emoções destrutivas, praticando exercícios afim de educar o cérebro para trazer benefícios para a saúde mental e consequentemente a saúde física pois com a meditação podemos libertar a mente das emoções que nos afligem.
Vitor Akira - 14/0165355 Monitora Flávia
ResponderExcluirO Lama no Laboratório
Concordo em alguns pontos. Eu, assim como a blogueira, não conhecia os tipos de meditação que poderíamos praticar. O estado aberto, por exemplo, é um dos métodos de meditação em que a pessoa está com a mente "vazia". Eu acho, por meio de tentativas, que o estado aberto seria um dos métodos mais difíceis de meditação, pois para mim não há formas de não ter pensamentos. Nossa mente sempre estará processando algo. Por isso, tive grande apreciação pelo monge conseguir executar uma tarefa que para mim é algo que parece abstrato.
O método de reprimir os reflexos do susto, mesmo sendo algo que poderia ser alcançado por qualquer um com algum tempo de prática, é surpreendente. Foi necessário ter um grande nível de concentração para que Oser tivesse escutado o som de forma que não o assustasse.
Refleti sobre a introdução da meditação aqui no ocidente. A meditação seria mesmo ótima para que diminuísse a quantidade de pessoas que usam medicamentos para que não se sintam deprimidas e tristes, assim como a blogueira cita em sua conclusão. Porém, vejo que para que essa cultura venha a ser introduzida em nosso dia-a-dia, é necessário superar algumas barreiras. A pesquisa com Oser é uma forma de começar a mostrar resultados satisfatórios quanto aos métodos de meditação, mas a pesquisa ainda não demonstrou resultados constantes para todas as pessoas que meditam. Por esta razão, a população ainda tem mais confiança e costume em usar medicamentos que já tem comprovação científica e, além disso, não ter opiniões contra os usuários que a utilizam. Outro fator que faz com que as pessoas não usem a meditação é por não ter o conhecimento sobre esses métodos ou como fazê-los.
Por fim, para que nosso país adote a cultura da meditação, é necessário que comecemos a introduzi-la nas novas gerações. Assim que as novas gerações tiverem o conhecimento e métodos de meditação, essa cultura irá permanecer em nosso país. Apesar desse raciocínio, não tiro as possibilidades de todos tentarem praticar a meditação, pois é uma forma de tentarmos nos sentir bem com as pessoas e consigo mesmo.
Samille 10/0123112 - Monitora Carine
ResponderExcluirO texto original nos mostra uma forma alternativa para se obter o controle da nossa mente. Ele explica que através da meditação, melhoras significativas podem surgir na mente de uma pessoa, principalmente, em relação às emoções destrutivas. É claro que é mais fácil tomar um remédio para acalmar antes de uma apresentação ou para ajudar a ansiedade (emoção essa que pode gerar muito transtorno em uma pessoa). Mas esse alívio é passageiro, e logo após algumas horas, o efeito desaparece. O que a meditação pode proporcionar é algo duradouro, um antídoto para emoções ruins. Não se consegue um resultado rápido, mas é algo que vai se trabalhando com o tempo. As conquistas obtidas na meditação podem ser poucas quando vistas de fora, mas são gigantes quando vistas de dentro.
O texto mostra um homem, chamado Öser, que medita a anos e mostra esses resultados positivos através dos testes realizados nos laboratórios. Um dos momentos do texto que mais achei interessante foi a parte onde várias imagens com expressões faciais apareceram na frente de Öser e ele deveria descobrir quais delas correspondiam às respectivas emoções. O resultado foi que Öser consegue interpretar melhor essas expressões do que outra pessoa que não pratica a meditação. O que consegui entender disso é que ele consegue ser mais sensível ao sentimento das outras pessoas.
Dentre os cinco tipos de meditação, a que mais chamou a minha atenção foi o “estado aberto”, onde a mente não se concentra em nada mais está aberta. Acredito que esse tipo de meditação possa trazer uma grande calma e paz. A meditação da compaixão também mostra o seu valor, onde se gera o amor e que não exclui ninguém.
A compaixão, aliás, é um dos principais sentimentos trabalhado no Budismo. Onde se procura perceber que todas as pessoas apenas buscam a felicidade e desejam sair do sofrimento. Pelo fato da meditação ser uma prática budista, muitas pessoas fecham suas mentes para esse tratamento e deixam de absorver novas experiências que podem gerar resultados surpreendentes.
Acredito que a terapia também pode mostrar resultados significativos para esses sentimentos ruins (que podem no futuro virar uma doença como ataques de pânico), assim como a meditação. A maioria das pessoas acabam buscando mais a terapia para se tratar, mas não por achar que é melhor que qualquer outro tratamento, e sim por ser o método mais conhecido para ajudar a organizar e controlar a mente. Talvez, se o conhecimento da meditação se ampliar para um maior número de pessoas, esse método possa ser mais utilizado no ocidente.
Na minha opinião, a junção desses dois tratamentos pode ter como consequência uma grande ajuda para pessoas, não só as pessoas com emoções destrutivas, mas para todas as pessoas. Afinal, no fundo todo mundo precisa ter mais calma, paciência, concentração e (principalmente) compaixão.
Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
ResponderExcluirMonitora: Flávia
Concordo com alguns pontos feitos pela blogueira, mas discordo de outros. Antes de ler o texto, não tinha noção da diversidade da meditação e do poder que ela tem sobre nossa mente, assim como a blogueira, porém depois de ler o texto pude ver a influência que ela tem na nosso subconsciente por meio dos testes feitos com um monge budista, que foi denominado de Oser.
Os resultados não só conseguiram quebrar com a ideia de que a meditação não possui relação com o auto-controle, como também deixam qualquer leigo sobre meditação de queixo caído. Os pesquisadores viram que Oser era capaz de praticar um tipo de meditação chamado "estado de mente aberta" no qual ele entrava em total contato com sua paz interior de tal forma que conseguia controlar o impulso do susto de seu próprio corpo, algo que para pessoas normais é impossível, e além disso Oser conseguia transmitir essa paz interior para aqueles que estavam em sua volta, como foi comprovado nas entrevistas que foram feitas com ele, tamanha era a sua calam e concentração. Acredito q o primeiro teste feito com Oser, em que ele ficava deitado e tinha o seu cérebro analisado, foi desnecessário, já que o segundo teste feito, em que sensores eram conectados na cabeça de Oser, foi bem mais preciso nos resultados em relação á qual área do cérebro era mais ativada dependendo do estímulo, e isso foi uma das coisas que mais me chamou a atenção no texto, o fato de que cada parte do cérebro está associado á um estímulo diferente.
Outra coisa que me despertou o interesse pelo texto foi o fato de que o estudo foi feito com uma pessoa com mente saudável e positiva, diferentemente da grande maioria dos outros estudos psicológicos, que estudam pessoas depressivas, e foi por isso que, para mim, o texto conseguiu inovar a psicologia como um todo, despertando o interesse de pesquisadores do assunto e dos leitores do texto, que puderam conhecer a meditação de uma forma mais clara, apesar do assunto em si ser descriminado no ocidente, por ser visto como algo exclusivo de budistas por nós, e isso é algo que pode levar muitas pessoas á ter desinteresse pelo texto e deve ser uma ideia que os leitores do texto não devem se deixar levar. Concordo com a blogueira quando ela diz que a meditação é um meio de tratamento psicológico e que deveria ser praticada por nós do ocidente, porém devemos levar em conta que leva tempo para uma pessoa normal aprender o básico sobre meditação, e para isso eu recomendaria essas pessoas começarem praticando alguma atividade mais simples que envolva concentração e paciência, como a pescaria e xadrez, que fornecem uma base psicológica para o início da prática de meditação. Concordo também que grande parte do uso de medicamentos poderia ser evitado por meio de exercícios de meditação, mas discordo da ideia de que medicamentos, no geral, são negativos em nossa sociedade, porque muitas coisas não podem ser tratadas por meditação e podem por uso de medicamentos. Acredito que na maioria das vezes, são usados apenas como complementos no tratamento, e que o principal é o acompanhamento de um profissional da área para prescrever os tais medicamentos e acompanhar o status do paciente. Infelizmente isso não acontece em todos os casos, e realmente algumas pessoas tendem á se entupir de remédios desnecessários achando que vão melhorar, mas acredito também que essas pessoas são exceções e não representem as pessoas que acompanham a receita médica.
Após ler o texto, não tenho dúvidas de que a meditação age sobre nós, tanto combatendo as emoções destrutivas como treinando nossa concentração, e que o preconceito contra a meditação deve ser combatido por meio da informação, para, quem sabe no futuro, possamos viver em uma sociedade onde as pessoas são mais pacíficas e menos dependentes de medicamentos para seu bem estar, e principalmente, de sua felicidade.
O Lama no Laboratório
ResponderExcluirpor Larissa de J. Silva | 150014627 | Turma D.
O livro “Como Lidar com Emoções Destrutivas”, ou “Emoções Destrutivas e Como Dominá-las”, escrito por Daniel Goleman, traz uma série de diálogos científicos sobre emoções que prejudicam o próprio ser que as carrega e até mesmo aqueles ao seu redor e ainda, como práticas orientais, como as budistas, podem intervir positivamente nessas emoções.
O primeiro capítulo do livro, intitulado “O Lama no Laboratório”, descreve como se realizou a pesquisa cientifica da qual Lama Oser (cujo nome foi trocado, mantendo sua privacidade) voluntariamente fez parte. O estudo foi uma nova tentativa, mais aprofundada, utilizando de métodos avançados, com o intuito de rastrear os elos específicos entre as estratégias mentais disciplinadíssimas e a repercussão dessas nas funções cerebrais.
Medicamentos ou Meditação?
Logo nos parágrafos iniciais, Goleman traça um paralelo entre as ciências modernas e o budismo, onde somos provocados a refletir sobre a eficiência dos remédios e da pratica budista analisada na pesquisa com o Lama. Ao explanarmos esses dois extremos devemos primordialmente observar sua eficiência.
Usaremos o exemplo de um indivíduo que sofre de depressão. A intervenção nesse distúrbio afetivo é essencialmente medicamentosa, ou seja, o paciente é tratado com remédios antidepressivos e reguladores de humor. Entretanto, medicamentos são drogas, e como qualquer droga, o uso prologado causa dependência. Dessa forma, o tratamento, que deveria ser um processo curativo, torna-se um vício tão prejudicial quanto a própria depressão já que nesses remédios há substancias tóxicas, que mais adiante, poderão despertar doenças mais graves. A eficiência do tratamento à base de medicamentos é fortemente abalada se considerarmos tais pontos, pois além de ser uma cura induzida, onde o paciente é alterado pela pílula, muitas vezes a “cura” é momentânea. O indivíduo sente-se bem após a ingestão do medicamento mas se o mesmo deixa de consumi-lo, o distúrbio retorna.
Mas e se esse mesmo paciente fosse apresentado as práticas da meditação? Como foi comprovado e explanado pela pesquisa com Oser, a meditação é uma maneira válida para combatermos as emoções destrutivas então aplica-lo ao tratamento de distúrbios de humor, de personalidade, síndromes e fobias seria uma ótima iniciativa. Beneficiar o portador é a prioridade de qualquer tratamento, e quanto menos agressivo, melhor será. A prática da meditação, diferentemente dos medicamentos, é um método que pode ser classificado como terapêutico e livre de contraindicações, contudo meditar pode não ser algo tão simples, em razão a isso, apresento-lhes três etapas que facilitaram a inserção dessa prática no cotidiano.
[CONTINUAÇÃO... ]
ResponderExcluirPrimeiramente, o indivíduo deve percorrer a fase da aceitação. Acreditar em si mesmo e no que se está disposto a fazer é uma parte importante. O budismo, assim como qualquer outra religião, sofre com preconceito vindo de grupos sociais que discordam ou pregam outros tipos de concepções, e é claro que sugerir a prática da meditação a um católico, por exemplo, será de fato um processo complicado. É necessário entender que meditar não torna quem pratica um budista. Tal acepção deve ser desconsiderada, pois assim como na pesquisa e no livro de Goleman, a finalidade é mostrar como o exercício meditativo, visto como estratégia mental, é eficiente sobre as funções cerebrais do homem.
Após entendermos a relevância de aceitar novas ideologias e como isso influi no processo, é necessário adaptar-se ao exercício. A adaptação se faz quando o indivíduo encontra o tipo certo de meditação que atenda suas necessidades. Para isso, deve-se saber de sua condição e do que é preciso para revertê-la. Tal como, se há um distúrbio de ansiedade, o tipo meditativo será aquele que apazígua os sentidos, onde a mente fixa-se em uma única coisa/objeto imóvel e concentra-se ali, logo esta atividade permitirá o indivíduo controlar seu extinto ansioso e permanecer com sua mente calma.
O tratamento é estabelecido quando a meditação se torna um hábito. A habituação à atividade meditativa leva com que a mente se concentre facilmente, logo, se o indivíduo tem uma crise de ansiedade, por exemplo, ele poderá meditar e acalmar seu cérebro e corpo mais rapidamente. Porém, não é apenas para reverter um quadro que devesse apelar para a meditação. Ao caracterizarmos o exercício meditativo como opção de tratamento para distúrbios psicológicos não o acorrentamos inteiramente a tal acepção pois ainda, essa prática budista é um meio para educar a mente e independe de o indivíduo possuir qualquer distúrbio.
Especulações e interrogações que circulam sobre o fato de nós, seres humanos, utilizarmos apenas dez por cento de nossa total capacidade mental, seriam então solucionadas caso a meditação apresentasse-se como um método eficiente para, não só lidar com emoções destrutivas e distúrbios, mas também, explorar novas áreas de nossos cérebros? Controlar nossas emoções a partir de práticas meditativas pode ser o início uma nova fase adaptativa na história do homem, pois a partir de estímulos contínuos, não seria cientificamente correto aguardar resultados?
(REFERÊNCIA: LAMA, D. GOLEMAN, D. (2003) Como Lidar Com Emoções Destrutivas. Rio de Janeiro: Campus Ltda.)
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( Monitora Isabela. )
ExcluirMariana Rocha Soares - 13/0125474
ResponderExcluirOlá, Flávia! Achei muito interessante o seu comentário sobre o texto, pois acrescentou muito no meu entendimento sobre a leitura. Confesso que não sabia nada a respeito da meditação e fiquei impressionada quando descobri que existiam várias maneiras de se meditar. A princípio, toda vez que eu pensava sobre meditação, imaginava uma pessoa sentada de pernas cruzadas, de olhos fechados e fazendo "aaun" com a boca. Interessante como sempre temos algo novo para aprender.
Vários pontos que você abordou também chamaram bastante minha atenção no decorrer da leitura, como, por exemplo, a questão da produção de compaixão. Sem dúvidas a compaixão é fundamental para a vida do ser humano e seu convívio em sociedade. Ela é quem gera no homem o sentimento piedoso de simpatia para com a dor do outro, despertando o desejo de ajudar e amenizar ao máximo o sofrimento do próximo.A compaixão suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor. Por esses motivos a compaixão é tão importante. Infelizmente, nos dias de hoje, temos negligenciado a compaixão em nossas vidas, exemplo disso quando passamos infinitas vezes ao lado de um mendigo na rua e o tratamos como um objeto invisível, inexistente. Por vezes nosso orgulho e individualismo falam mais alto do que o nosso bom senso. Temos deixado de lado a nossa compaixão até mesmo nas situações mais simples, como por exemplo, quando nossa mãe passa o dia inteiro trabalhando, dando duro para deixar a casa limpa e organizada e nós não temos coragem de lavar a louça que sujamos depois de comer... Se a gente parasse para pensar, um instantinho que fosse, veríamos quão egoístas nós somos, nos mínimos detalhes. A compaixão é algo que precisa fazer parte da vida do indivíduo para que o mundo seja transformado.
Concordo com você quando diz que a meditação é um meio de lidar com as emoções desagradáveis sem dor, sem gasto e sem muito esforço. Contudo, analisando o texto por uma perspectiva da subjetividade, não concordo que todos devam praticar a meditação, pois cada pessoa possui a sua singularidade. Sua subjetividade é composta através de suas vivências e experiências adquiridas ao longo dos anos, isso tudo contribui para o que a pessoa é atualmente. Sendo assim, imaginar que todos deveriam fazer meditação, estaria desconsiderando o caráter subjetivo de cada um, uma vez que muitas pessoas sabem lidar bem com seus problemas.E ao contrário do que muitos pensam, para algumas pessoas, as dificuldades que elas passam são a mola propulsora para o seu desenvolvimento futuro. Ou seja, nem todos precisam de meditação para extirpar suas emoções destrutivas, como diz o texto. Tudo depende do ponto de vista, o que para uns é destrutivo, para outros é construtivo.
No decorrer da leitura pude perceber que a meditação é bem mais complexa do que eu imaginava. O texto é de fato muito instigante e me fez pensar a cerca de várias situações que enfrento no meu cotidiano e geralmente não dou tanta atenção. Espero ter a oportunidade de entender ainda mais sobre meditação novamente, pois conhecimento é sempre bom!
Até mais!
11/0016262 - Turma D
ResponderExcluirO texto traz a meditação para uma realidade técnica e experimental para provar, através do método científico, características fisiológicas da meditação. Não deve-se ignorar como fez a blogueira o que são e como funcionam as técnicas utilizadas no laboratório. O entendimento mesmo que superficial das capacidade e limitações dessas ferramentas auxilia o interpretação cada experimento o qual os monges foram submetidos. Como por exemplo na aplicação do exame de ressonância magnética no cérebro do monge. Essa parte do experimento estava focada em mostrar quais as intensidades de ativação de diversas áreas do cérebro através de ativação nervosa e fluxo sanguíneo. Tarefa inata de um aparelho de ressonância magnética.
A meditação, como mostrado em Lama no Laboratório, é relacionado diretamente com o termo saúde mental. Concordo que é inegável que manter o intelecto em um estado saudável tende a trazer resultados positivos físicos e psicológicos importantes. Também destaco na mesma forma que blogueira traz um dos resultados mais impactantes do texto: a inexistência ou quase inexistência de reações fisiológicas ao ouvir um estrondo muito alto. Obviamente o teste foi feito propositalmente para provocar sustos. O texto argumenta que o mesmo teste é utilizado desde a década de 1940 sem resultados diferentes. Até que através do Öser a lógica se inverte. Ou seja, o experimento provou que as técnicas milenares de meditação realmente tem impactos sobre a mente, corpo, comportamento e outros.
É interessante que o texto desconstrua alguns argumentos do senso comum de como a meditação funciona. Não é simplesmente senta e fechar os olhos, ou juntar o polegar e o indicador para começar a meditar. É necessário muito tempo de prática e treinamento focado para aplicação correta da técnica. Experiência também conta como um fator importantíssimo. Já que também é colocado como fator primordial fazer uso da plasticidade do cérebro. Seja aplicado a repetição e refinamento da técnica ou para um novo aprendizado. Assim, o texto funcionou com uma importante ferramenta de introdução aos métodos de meditação, uma forma de mostrar a aplicação do método científico para exemplificação dos resultados e também uma maneira de incentivar os leitores a se aprofundarem mais em vários temas relacionados.
Andressa Costa / 120110474 / Turma "D"
ResponderExcluirBom ao ler o texto muitas coisas com certeza me chamaram atenção e me impressionaram também.
Todos os tipos de meditação, por exemplo, me chamaram bastante atenção, uma vez que eu desconhecia quase que totalmente sobre esta prática e no meu imaginário a única forma de meditação seria "esvaziar a mente" e fim. Conhecer a meditação e suas possibilidades foi algo bastante interessante para mim. Como não se impressionar com os resultados das pesquisas e dos testes descritos ao decorrer do texto.
Muitos questionamentos me vieram a mente durante a leitura e durante a entrevista... Seria eu capaz de desenvolver tais tipos de meditação? Seria eu capaz de produzir um dia tais efeitos positivos como o monge citado no texto? Não sei! Não posso inferir a cerca de algo que nunca experimentei, isso é certo. Mas sei que posso dizer que meios alternativos, ou seja, que não sejam remédios e afins, nunca foram totalmente desacreditados por mim. Então o apontamento que gostaria de fazer aqui é, assim como trazido no post, é que existem sim outras maneiras eficazes de "tratamento" que não se encontram nas caixinhas de remédios. Talvez o que eu não concorde plenamente é que somente a meditação pode trazer tais resultados. Acredito que cada ser humano, dentro de suas crenças e suas verdades, tem suas formas alternativas de tornar-se alguém melhor, mais feliz, e adoecer menos. Cada um de nós tem potencial para encontrar uma "válvula de escape", mesmo que não a encontre. A meditação é uma opção ótima e eficaz como foi mostrado no texto, mas existem outras. Para mim a oração tem trazido bons resultados nesse sentido. Importa então crer! Crer além das máquinas e remédios! Crer nessas formas alternativas que, sem dúvidas, não são menos eficazes! Cabe a cada um encontrar a que melhor se encaixa a si!
Lucas Willian de Oliveira Rosa 12/0017024
ResponderExcluirOi Flávia. Primeiramente gostaria de parabenizá-la pelo texto. Eu particularmente nunca estudei sobre a meditação e ao ler este texto me deparei com algo que até então nunca tinha atentado para a minha vida. Sem dúvidas a minha visão hoje a cerca da meditação é bem diferente comparada com a que eu tinha há um tempo atrás.
Claramente o poder medicinal psicológico por detrás da meditação é imenso. Muitas pessoas, principalmente as ocidentais, não creditam o valor que a meditação tem e já a associa ao budismo, pensando não passar de uma besteira, e podemos ver por este texto que não é bem assim.
A meditação é algo que exige sim muito esforço, pois como foi dito no texto, a meditação precisa de dedicação e de seguir uma série de outros fatores que não são fáceis para "pessoas comuns". Se esse monge já precisou ficar 2 anos e meio isolado e em treinamento para conseguir chegar a esse nível, imagina as pessoas que nunca tiveram a prática da meditação? Com certeza precisariam de muito esforço nas suas primeiras meditações...
Portanto, quando você fala que a meditação é "sem dor, sem gasto e sem muito esforço", você comete uma falácia ilógica, dado que para uma introspecção profunda faz-se necessário o exercício da prática, o que nos leva a concluir que a meditação é algo que se ganha com o tempo, ou melhor, que se aprende.
Espero aprender mais a respeito da meditação e ganhar mais conhecimentos a respeito do assunto. Gostei muito de saber!
Muito obrigado,
Até mais
Marco Aurélio Xavier da Fonseca, 15/0016859 - Monitora Carine
ResponderExcluirO texto mostra que grande parte das técnicas da meditação, mesmo sendo uma prática tradicionalmente budista e oriental, podem ser utilizadas por qualquer pessoa em inúmeras situações do cotidiano. O texto implica que qualquer pessoa que pratique a meditação, independentemente de sua cultura, terá uma melhora significativa nas suas habilidades, humor e controle de emoções.
Percebe-se que o autor do texto não acredita que a meditação pode ser usada apenas como técnica de relaxamento, como muitos pensam. Ele defende a ideia de que ao meditar o corpo e a alma entram em sintonia, fazendo com que o indivíduo se torne mais completo, e assim, seja capaz de dominar as suas emoções destrutivas. Os monges tibetanos são um ótimo exemplo disso, visto que a sua filosofia é voltada para a plenitude emocional atingida através da meditação.
Apesar de conter inúmeras informações interessantes podem ser desconsideradas as informações detalhadas a respeito do budismo como religião e alguns detalhes técnicos que descrevem o funcionamento das máquinas a qual o monge é submetido. Isso deve ser feito com o objetivo de manter o foco na ideia principal do texto: o efeito das técnicas de meditação na vida de uma pessoa.
Renata Visoná Barbosa - 11/0019903
ResponderExcluirPara uma leitura realmente proveitosa do texto é essencial se ater á meditação enquanto uma ferramenta.A ligação do Budismo com a meditação não torna a última uma atividade essencialmente religiosa. Meditar não faz de você um budista assim como a tentativa de amar o próximo não significa que você seja religioso. Além disso, a leitura não é de caráter científico então convém não se ater á maneira que o “método científico” é apresentado pelo autor.
O texto aborda de maneira simples e proveitosa experimentos realizados com o monge, Öser, e seus respectivos resultados. Tais experimentos expuseram Öser a situações convencionais em que é difícil controlar a mente e, por consequência, o próprio corpo. No teste do susto,por exemplo, o monge esboçou uma reação mínima e ao contrário do esperado seus batimentos cardíacos estavam baixos. Já no experimento de reconhecimento facial o monge obteve pontuação acima da curva e ficou a dúvida: maior velocidade de cognição ou maior sensibilidade para reconhecer expressões? Independente da explicação é inegável que a meditação também está correlacionada aos bons resultados. Da maneira
Fiquei surpresa ao ter conhecimento a respeito dos tipos de meditação. Sempre achei envolvessem esvaziar a mente(estado aberto) porém em níveis de concentração diferentes. O que mais me impressionou foi a “geração de compaixão” e a sua capacidade de estender seus benefícios imediatamente a quem medita e também a quem não está meditando. Acredito que a compaixão, em especial, nos permite ser mais tolerantes e compreensivos.
Concordo plenamente com a blogueira quando ela diz que enquanto a nossa sociedade está com uma saúde mental duvidosa e se transbordando de remédios talvez a solução esteja dentro de nós e de simples acesso. Claro que é mais cômodo tomar um remédio e acreditar que a solução está ali mas educar a mente é um desafio, requer disciplina. Mesmo que a meditação não seja a cura para todo o mal que nos habita a chance de nos tornar pessoas melhores para nós e pra quem nos cerca é sempre uma oportunidade imperdível.
Mariana Portal Lessa - 15/0017529
ResponderExcluirO que mais me chamou a atenção no texto foi quando o autor disse que o experimento sendo explicado foi um dos primeiros que buscou entender os sentimentos bons das pessoas. A maioria está centrada em depressão, tristeza, ansiedade, traumas, etc... Mas, e se a melhor forma de combater esses sentimentos fosse ensinando as pessoas a doma-los e não apenas os reprimindo?
Concordo com a blogueira quando ela diz que deveríamos passar a adotar a prática da meditação no Ocidente, onde muitos problemas de inquietude mental são tratados com remédios tarja preta. Até porque apesar da meditação ser vista como uma prática estritamente budista, ao lermos o texto percebemos que em nada tem a ver com religião, uma vez que não tem como objetivo pedir ou agradecer a Deus (no caso, Buda), eles apenas tentam atingir sua purificação, autocontrole e o conhecimento de si mesmo, o que pode ser útil para qualquer pessoa independentemente de suas crenças.
O texto original traz consigo muitas nomenclaturas médicas por se tratar de uma pesquisa realizada por tais, mas não é preciso ser um expert em medicina, visto que muitos termos não são fundamentais para a compreensão total do texto, e que o autor também explica o que precisamos saber. Apesar disso achei interessante o fato de que conseguiram, de certa forma, pesquisar a psique humana e explicar coisas que ocorrem na nossa consciência pela ciência, mostrando aos que pensavam que meditação era apenas balela dos budistas que, na verdade, ela realmente gera uma mudança na pessoa que a pratica. O que também conseguiu quebrar alguns paradigmas ao deixar no conhecimento geral de que essa prática não é apenas ficar sentado recitando “Om”, e sim que há vários estágios e várias técnicas diferentes (algumas mais difíceis que outras) dependendo do que pretende alcançar no momento.
Ele mostra como ciência e religião podem caminhar juntos, ao contrario do que muitos acreditam, como também pode ser comprovado com os médiuns que são considerados provas em alguns casos de homicídio e suicídio nos tribunais norte-americanos. Além de fazer uma crítica implícita ao modo de vida das pessoas que estão sempre correndo e sem tempo, pensando em tudo e ao mesmo tempo em nada, e que talvez se tirassem pelo menos meia hora para sentar e relaxar, teríamos uma vida muito menos estressante e feliz.
Desirée Duarte Lopes de Oliveira -140059458- Monitora Flávia
ResponderExcluirSe tem duas coisas que eu aprendi com esse texto é que meditar não é tarefa fácil, e essa prática não te torna um budista.
Pude perceber que a meditação pode ajudar muita gente. Seus efeitos podem fazer com que as pessoas não precisem de remédios para controlar suas emoções e que a meditação também pode ajudar no relacionamento das pessoas. Como pode uma pessoa reprimir algo tão profundo, tão visceral do ser humano como a reação ao susto? É um poder muito grande da mente, até me lembrou o filme "LUCY" (2014)onde é mostrado de forma ousada o poder que poderia ter uma mente, um cérebro ao ser treinado/ usado completamente.Se é capaz disso, pode também ajudar pessoas com transtornos emocionais, sem drogas que podem ter efeitos colaterais. Quanto ao relacionamento entre pessoas, quando o monge estava conversando com a pessoa dita agressiva, esta relatou que não o conseguiu ser por causa do próprio monge. Eu nuca vi o dizer popular "quando um não quer dois não brigam" funcionar tão bem como nesta passagem do texto.Trazendo para a nossa realidade poderíamos ter um cotidiano com muito mais diálogo em vez dos conflitos que vemos por divergências de opiniões.
Durante a leitura do texto o leitor deve desconsiderar o lado religioso da meditação que é o budismo, na qual a menção é mínima,tampouco deve fazer comparações com outras religiões, concordando com a autora do blog: sem preconceito. O texto tem um cunho científico e o foco é apresentar os efeitos da meditação para a vida das pessoas. No mais a leitura é muito agradável e esclarecedora.
O texto original bate de frente com as concepções simplistas a respeito da meditação, explicando alguns efeitos e revelando que não é tarefa fácil, até mesmo pelo fato de existirem vários tipos de meditação ( essa eu também não sabia). Outro ponto que também ressalto no texto é que os resultados apresentados pelos cientistas e pelas máquinas altamente tecnológicas apenas corroboram as teorias e proposições construídas ao longo de uma tradição milenar budista sem as nossas tecnologias ocidentais. É uma forma diferente da ciência ocidental de conhecer e explicar as coisas que também é válida e não é inferior por não usar a tecnologia tão necessária para a produção de explicações da ciência ocidental. Está ai mais uma coisa que podemos aprender com os budistas.
Eu não sabia nada sobre meditação, agora sei que ela pode ajudar a humanidade em alguns aspectos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAriel Maia - 14/0130969
ResponderExcluirTodos os dias somos bombardeados por uma série de estímulos e emoções, do início ao fim do dia, e isso pode resulta rem stress e emoções muitas vezes destrutivas/tóxicas. No mundo moderno em que vivemos, o método mais comum para tratar dessas pertubações psicológicas é através de medicamentos. O que o texto sugere é o uso de um método mais abrangente e que depende apenas do indivíduo em si: a meditação. O autor estuda um monge, experiente e apelidado anonimamente de Öser, de modo a testar essa proposta, reportando no texto uma série de experimentos feitos e seus curiosos resultados.
O interessante é que, além de quebrar a ideia que a meditação é algo atrelado obrigatoriamente ao budismo, e não a ferramenta que realmente é, esse estudo sai da mentalidade até então adotada pela psicologia e neurofisiologia de focar na parte negativa das emoções e seus distúrbios, baseando suas hipóteses nos resultados positivos que vêm da meditação.
Concordo em tudo que a blogueira postou acima, e gostaria de chamar a atenção para alguns pontos que também achei interessante. Primeiro, um fato que eu não sabia até ler o texto, a existência dos vários tipos de meditação; e mais curioso ainda, como os três tipos sugeridos por Öser que fossem estudados se mostraram utilizar processos mentais muito distintos uns dos outros, contrariando o previsto pelos cientistas, que antes do experimento achavam que as leituras da ressonância seriam semelhantes.
Por fim, somando aos experimentos apontados no texto e comentários da blogueira, acho significativo chamar atenção à parte onde, perto do final do texto, é mostrada a vantagem de se ter o monge como objeto de estudo psicológico. Isso porque em qualquer um dos experimento retratados, a pessoa é analisada quanto ao seu estado mental após uma situação ou estímulo controlado, mas qualquer que seja a reação pós-estímulo, a mesma é diretamente dependente do estado mental anterior, e nesse quesito Öser foi valiosíssimo, tendo em vista que sua experiência sobre a mente o permite permanecer em um estado específico e estável, habilitando os cientistas a controlar esse contexto pré-estímulo de forma muito mais refinada do que o que ocorre quado se estuda uma pessoa "normal", tornando a interpretação do resultado muito mais confiável.
E é esse controle sobre o estado mental e suas emoções que o texto retrata como base a sustentar a proposta de utilizar a meditação como uma solução para o stress e emoções destrutivas do dia a dia, que embora seja algo que requer muita disciplina e esforço, pode ajudar a educar nossa mente de modo que tenhamos uma vida melhor e mais momentos felizes.
O texto "o Lama no laboratório" é desconstrutor de preconceitos. É impressionante a forma como o texto é pra todos, ou quase todos, uma completa novidade e espanto, as pessoas não esperam que a meditação possa trazer resultados tão expressivos, em uma cultura de uma completa dependência dos indivíduos a tecnologia, dos remédios, dos diagnósticos e que mais impressiona é o fato de ser um processo que só envolve você com seu eu próprio. Há uma tendência do ser humano em subestimar-se de tal forma, que alguns negam a possibilidade de que se consiga educar a mente sozinho sem o auxilio de aparelhos e remédios. E uma característica bastante marcante da atualidade é fato de só ser válido algo que seja testado em comprovado cientificamente, mostrado em aparelhos, mostra um ceticismo muito impregnado e isso pode fazer com perdemos muitas capacidades até então desconhecidas do nosso próprio corpo.
ResponderExcluirUma das muitas coisas que me marcaram nesse texto foi quando o monge foi submetido ao exame no qual ele deveria assistir à três vídeos de cirurgias reais, e um deles mostrava o procedimento de retirada da pele para recolocar em queimaduras. Normalmente essas cenas causam aversão, repugna e desconforto por parte das pessoas, mas ele não, muito pelo contrário ele sentiu foi uma profunda compaixão por a pessoa que estava passando por esse procedimento. Outra coisa me chamou atenção foi quando o cientista que fez vários exames dele, o Ekman o maior especialista em expressão facial das emoções observou que a expressão dos monges era diferente das demais, muito difícil de reproduzir e jamais vista.
Concordo completamente com a autora do Blog, pois também acho que esse método deveria ser trazido para a nossa sociedade já que importa-se tantos gostos e comportamentos estrangeiros, seria ótimo agregar algo tão rico como a meditação aos nossos hábitos e seja livre de preconceitos,poderia trazer a respostas pra tantas doenças atuais causadas por falta de controle das emoções destrutivas que devastam tantas pessoas. E já que é necessário a verificabilidade, pronto já foi feito, agora só aproveitar e desenvolver essa nossa esplendida capacidade de educar a mente.
Luscélia P Catro - 140026860 - Monitora Flávia
Gostei muito da leitura do texto, que ampliou minha concepção do que é meditação. Eu, leiga no assunto, acreditava que era apenas um método de relaxamento, e por meio dos testes realizados no monge, essa visão mudou completamente. Achei muito interessante a abordagem dos estágios em que o monge conseguiu alcançar. Os três estágios, que pessoalmente, considero muito difíceis de serem atingidos em sua plenitude, por nós indivíduos do século XXI, justamente pelas influências dos dias de hoje. Acredito que não seja impossível, embora ter total controle de nossas emoções parece ser uma tarefa árdua e inatingível, até porque são reações muitas vezes involuntárias, dependendo das situações em que nos deparamos, a partir do exemplo do monge, ainda me "restam" esperanças. Mas é como o próprio texto diz, são nas pequenas coisas que devemos ir praticando, como foi o exemplo citado, de nos acalmarmos diante de uma discussão ou quando estamos num engarrafamento. Este detalhe é importante, haja vista que além de tempo demandado,exige-se muito treinamento para chegar a esse grau de meditação. Mas apesar das do otimismo, junto dele, felizmente ou infelizmente, me vem as dúvidas e indagações: É possível um homem ou uma mulher, sem serem monges ou não terem a pretensão de serem monges, conseguir alcançar essa " Felicidade"? Felicidade, de acordo com a minha interpretação com o que foi mencionado no texto, só é baseada quando conseguimos controlar nossas emoções? Embora esses meus questionamentos, considero um ótimo texto, que me influenciou de forma positiva, de tal modo que eu possa vir a praticar tal método!
ResponderExcluirVinícius Acioli Alves / 100131506 / Turma D
ResponderExcluirBem, há muitos anos atrás eu tentava meditar, pesquisava e fazia "experiências" que nunca deram em nada (ou não). Com o tempo deixei isso de lado. Era uma mania de adolescente e o tempo passou. Amadureci, estudei e trabalhei e me estressei e um belo dia vejo esse texto relatando a ida de um lama ao laboratório. Um lama que entrou por vontade própria, sugeriu procedimentos e concentrou-se em dar aos cientistas os melhores resultados possíveis. Então o meu eu de hoje olhou para o adolescente, com um olhar desconfiado, e continuou lendo.
O Lama Öser entrou no laboratório. Fez testes de ressonância magnética e eletroencefalograma com resultados extremamente claros e pouquíssimo ruído. Regiões do cérebro relacionadas a felicidade estavam com atividade altíssima e o Lama podia ativar varias regiões com os diferentes métodos de meditação. Ora, então budistas são objetos de pesquisa perfeitos? Apenas os mais bem treinados, mas não apenas isso. Esses lamas e monges são felizes. Felizes a ponto de Mathieu Ricard, um famoso monge francês, ser considerado o homem mais feliz do mundo.
Enquanto lia minhas idéias iam de um lado pro outro. Fiquei extremamente cético quando Davidson, o líder da pesquisa, expressou uma forte preocupação em mostrar resultados ao Dalai Lama. Me pareceu que ele estava enviesado, mas ao menos, de acordo com o texto, os resultados apareceram muito claros. Depois fiquei extremamente fascinado. Aparentemente a teoria de que o cérebro é moldável pela mente já era conhecida por eles a muito, quando para nós é uma coisa nova.
Acho que é facil concordar com a blogueira. Não há absolutamente nada a perder ao estudar esses fenômenos. Vamos explorar esses conhecimentos do Tibete, catalogá-los, estudá-los e adequá-los à nossa sociedade. Qualquer coisa que tenha o potencial de trazer a felicidade, principalmente quando nada mais a atrai e ainda mais nesse nível tão profundo, merece a nossa atenção e respeito.
Talita Lima dos Santos – 10/0124241 – Monitora: Gabriela.
ResponderExcluirO Texto Lama no Laboratório é um trabalho muito interessante, onde pude ampliar minha concepção de conhecimento sobre a meditação. O texto aborda questionamentos muito inquietantes onde qualquer leito pode parar e se perguntar porque a meditação ainda é algo simultaneamente ligado ao budismo, já oferecem tantos benefícios no dia-a-dia de qualquer um que faça dela uma prática. Achei muito interessantes os elementos científicos que o texto incorpora (lado esquerdo do cérebro produz sentimentos negativos, e o lado direito sentimentos positivos), são informações intrigantes que eu não fazia ideia que existia.
A maneira com a qual o monge trabalha com a mente é algo que pode parecer complicado, mas pude perceber que a simplicidade com a qual ele pode elevar sua mente através da meditação é algo fantástico e acaba por aproximar as pessoas da pratica de meditar. Essa proximidade pode acorrer, como diz o texto, no caso da medicina, auxiliando no tratamento dos pacientes.
O texto ainda aborda a meditação como um elemento de educação da mental, onde pode transparecer emoções que não são estimuladas. Achei muito interessante a maneira como Oser lida com a experiência de ser um experimento no laboratório. A calma, a compaixão que Oser apresenta duramente essa experiência é algo muito cativante de observar.
Por fim, através da minha leitura, pude observar que a meditação é como uma semente que ao ser cultivada com sentimentos bons, ela desperta. Da mesma forma, a consciência precisa ser nutrida com técnicas de meditação, porém é preciso entender que isso surge de maneira diferente em cada indivíduo, o modo em que você vive vai estimular sua consciência para nutrir os estímulos da meditação. Algumas pessoas conseguem incentivar sua mente percorrendo um longo caminho outras em pequenos passos, porém observar a importância dessa prática de mergulhar em si mesmo pode enriquecer a vida.
Monitora; Isabela - Jussara 15/0014040
ResponderExcluirComo cita no texto, no budismo ha uma tecnica de meditaçao, que por sinal é vista de forma preconceituosa por pensar que quem medita é budista, porem nao é bem assim, a meditaçao que pude enteder aqui é que é usada para a ''educaçao'' da mente, como um exemplo de uma aluna que durante a aula ela citou que antes ela nao conseguia meditar e ja agora, faz muito bem pra ela pois melhora em tudo inclusive quando ela vai estudar e dormir, etc. a meditaçao que tende a ficar sem pensamentos me chamou atençao, pois eu consigo ficar sem pensar em nada, sem meditar, porem achei a tecnica da meditaçao muito bacana. O ponto em que ele fala do ponto negativo e positivo do cerebro, do lado bom e do lado ruim... achei meio insignificante e curiosos pois como ele cita no exemplo do jogo de futebol, quando o time esta ganhando e de repente começa a perder o cerebro troca de lado, mas como seria possivel isso ?
Quando ele fala que conversou com uma pessoa antipatica e uma simpatica e simplesmente sorriu com as respostas divergentes, achei incrivel pois as vezes dependendo do assunto, quando é um tema polemico como religiao ou ate sobre um time de futebol, as pessoas criticam e nao querem ficar por baixo e o que é incrivel que ele simplesmente aceitou tudo. No final ele faz perguntas, sera se a felicidade existe? sim para mim existe, e sem meditaçao, eu sempre oro a Deus e Ele consegue me fazer a pessoa mais feliz do mundo, nao estou criticando ninguem estou falando de mim, e o que eu acho é isso.
Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela
ResponderExcluirO texto apesar de ser sobre uma prática budista traz elementos científicos, que até então eu desconhecia (lado esquerdo do cérebro produz sentimentos negativos, e o lado direito sentimentos negativos), mas isso não chega nem perto de ser o que tem de mais interessante no texto. E nem deve ser o enfoque do texto, considerando essa prática como uma prática budista, e sim como uma prática que qualquer um pode fazer, sem qualquer conexão com a religiosidade e a religião em si.A forma como o monge budista trata o pensamento é muito simples de se entender, era algo que antes de conhecer a prática, eu achava que seria muito difícil de ser esclarecido, mas depois de ler o texto, entendi que não.
O termo "educar a mente" achei bastante interessante, e a forma como ele desperta o leitor para dizer o quanto um ato, ou uma escolha, a de meditar, podem te ajudar no dia a dia, podem te ajudar a manter a calma, recobrar a paciência diante das mais diversas situações.
Outro elemento que me chamou muito a atenção no texto, foi essa ideia de mostrar através de "Oser", o personagem, aquilo que a meditação traz de bom, que é justamente a calma, a passividade e quietude diante de situações que poderiam, e até talvez deveriam gerar pânico, raiva e estresse.
O autor do texto encanta o leitor, e provoca uma reação de surpresa, pois quando esperei que o monge se assustasse, ele ficou calmo, quando era para ele se estressar em um momento de tensão, ele continuou agindo com condescendência, isso quer dizer que a meditação faz bem para ele, e isso faz o leitor querer ter isso também, essa calma tão presente no personagem, e que de alguma forma com a meditação, durante o texto, se mostrou possível de ser alcançada.
Allisson Matheus de Rezende Barros 12/0055619 Monitor: Rodrigo
ResponderExcluirO texto mostra vários fatos muito interessantes e tem um objetivo principal de mostrar que educar a mente pode ser uma opção para uma vida melhor.
Os estudos apontados foram feitos com Öser (nome fictício), um monge budista que nasceu no ocidente e foi para o Himalaia em busca de sua religião. Através da meditação, que como o próprio texto diz, é uma série de técnicas e variedades de educação mental, mas que são generalizadas no termo, pode-se obter vários benefícios e melhorias tanto de saúde quanta psicológicas e emocionais. Assim, é proposto que a meditação pode ser desvinculada da religião e aplicada por qualquer pessoa que possua interesse e determinação para educar a sua mente.
Todos os estudos apresentados obtiveram resultados surpreendentes, que chocaram até mesmo os próprios especialistas que os conduziram. Entre eles o mais impactante, para mim, foi o estudo em que Öser conseguiu controlar um reflexo natural e completamente involutário que é o susto. Isso mostra que além de controlar a mente é possível controlar o corpo e ainda as emoções. Em um último estudo, Öser participou de discussões com dois indivíduos, um aberto a diálogo, porém com convicções contrárias e outro também com convicções contrárias, mas mais agressivo. Em ambos, o resultado foi que os indivíduos se maravilharam e sentiram bem, aliás um deles não queria que o experimento acabasse.
Por fim, uma coisa que chama a atenção é como técnicas que eu reconhecia como religiosas e de muito pouco interesse para mim podem transformar a mente e criar oportunidades e capacidades. Isso tudo, sem falar que asão técnicas simples e que quanto mais se aplica, mais resultado se consegue, como quem pratica instrumentos musicais.
11/0016262 - Turma D
ResponderExcluirPor se tratar de um TCC o texto busca a explicação mais técnica-cientifica sobre o tema do suicídio e consegue fazer com qualidade. Primeiro há uma exploração do arcabouço teórico para contextualização das teorias acerca do estudo e logo após há a uma conexão de tópicos com o CVV (Centro de Valorização da Vida). Como comentado pela blogueira, é evidente que há uma tentativa de divulgação do trabalho do CVV. Mas também há a vertente e abordagem humanista de Rogers, a ACP (abordagem centrada na pessoa), aplicação integralmente pelo voluntários e integrantes do CVV.
Importante destacar, diferente da abordagem da blogueira o quanto desafiador é o treinamento dos voluntários. Mesmo que seja por espontânea vontade, há o mérito da instituição, pois não é requerido algum conhecimento técnico específico prévio. Assim como já havia pensado antes, mas sem me aprofundar: o suicídio é algo muito maior que um ato, é um processo. Assim, o CVV completa esta lacuna comportamental e social de forma brilhante.
Stephanne Aguiar 12/0022389
ResponderExcluirO texto foca de que forma as atividades cerebrais do monge se comportam diante de vários estímulos. A verdade é que a atividade cerebral do meditador se comporta de uma forma bem diferente do que as atividades da maioria das pessoas que realizam a meditação. Esse controle de emoções vai muito além de um estado de espírito, mas também de princípios de bondade e empatia. A meditação se divide em três estados, a visualização, a concentração em um ponto e a geração de compaixão. Os que mais me chamaram atenção foram a concentração em um ponto e a geração de compaixão, onde a primeira requer um grande equilíbrio de pensamentos em que a concentração é tão grande que a pessoa consegue focar em um ponto sem que algo que aconteça ao seu redor lhe chame a atenção. A compaixão, talvez seja muito mais do que um estado de meditação, mas um alto nível de bondade e princípios, o texto ao se referir da compaixão exemplifica com os testes de atividades cerebrais do meditador um vídeo que os cientistas o colocaram para ver procedimentos cirúrgicos e o que chama atenção, é que ao ver os vídeos ao invés de sentir aversão o meditador sente compaixão. Uma pequena parte do texto que me chama atenção também é quando se refere aos medicamentos tão utilizados nos países do ocidente. Atualmente as pessoas são bombardeadas de remédios, sejam eles para ficarem alegres, e inibirem uma tristeza que talvez seja a falta de algo que nenhum medicamento trará. Ou para ficarem magras mas não evitando o que na alimentação lhe faz mal. A verdade é que o tempo todo somos cobrados para viver uma vida completa e feliz. Ter bom emprego, ter boas condições financeiras, cuidar da saúde, ter um corpo bonito, ter uma vida social adequada e presente, ser um bom pai, filho, esposa, marido. Então quando as pessoas não conseguem superar todas essas expectativas sociais acabam adquirindo doenças como a depressão e depois recorrem ao remédio para controle da doença. E uma coisa que me chama muita atenção nesses monges, pois abdicam de uma vida de tantas exigências, e vivem o seu estado de espírito, onde ha um grande conhecimento e controle das emoções. Isso serve como grande exemplo como forma de educar a mente.
Stephanne Aguiar 12/0022389
ResponderExcluirO texto foca de que forma as atividades cerebrais do monge se comportam diante de vários estímulos. A verdade é que a atividade cerebral do meditador se comporta de uma forma bem diferente do que as atividades da maioria das pessoas que realizam a meditação. Esse controle de emoções vai muito além de um estado de espírito, mas também de princípios de bondade e empatia. A meditação se divide em três estados, a visualização, a concentração em um ponto e a geração de compaixão. Os que mais me chamaram atenção foram a concentração em um ponto e a geração de compaixão, onde a primeira requer um grande equilíbrio de pensamentos em que a concentração é tão grande que a pessoa consegue focar em um ponto sem que algo que aconteça ao seu redor lhe chame a atenção. A compaixão, talvez seja muito mais do que um estado de meditação, mas um alto nível de bondade e princípios, o texto ao se referir da compaixão exemplifica com os testes de atividades cerebrais do meditador um vídeo que os cientistas o colocaram para ver procedimentos cirúrgicos e o que chama atenção, é que ao ver os vídeos ao invés de sentir aversão o meditador sente compaixão. Uma pequena parte do texto que me chama atenção também é quando se refere aos medicamentos tão utilizados nos países do ocidente. Atualmente as pessoas são bombardeadas de remédios, sejam eles para ficarem alegres, e inibirem uma tristeza que talvez seja a falta de algo que nenhum medicamento trará. Ou para ficarem magras mas não evitando o que na alimentação lhe faz mal. A verdade é que o tempo todo somos cobrados para viver uma vida completa e feliz. Ter bom emprego, ter boas condições financeiras, cuidar da saúde, ter um corpo bonito, ter uma vida social adequada e presente, ser um bom pai, filho, esposa, marido. Então quando as pessoas não conseguem superar todas essas expectativas sociais acabam adquirindo doenças como a depressão e depois recorrem ao remédio para controle da doença. E uma coisa que me chama muita atenção nesses monges, pois abdicam de uma vida de tantas exigências, e vivem o seu estado de espírito, onde ha um grande conhecimento e controle das emoções. Isso serve como grande exemplo como forma de educar a mente.
Thiago Rodrigues de Carvalho 110142047
ResponderExcluirPrimeiramente, é importante explicar a respeito das idéias gerais do texto, o texto retrata uma conexão entre ocidente e oriente com o uso da metodologia científica do primeiro na abordagem e análise de variadas técnicas e habilidades meditativas com o seus respectivos desdobramentos na estrutura cerebral . Foram utilizados o EEG ( medidor de ondas cerebrais ) que permite a análise das ondas cerebrais, o diferencial desse instrumento é o seu tempo de resposta para qualquer variação na atividade cerebral. Além desse instrumento foi utilizado o Mri e o Fmri o primeiro equipamento diz respeito ao estudo das imagens já o segundo equipamento versa sobre o estudo da das imagens em movimento, isto é, da dinâmica cerebral, ou seja, a variação das imagens em tempo real. A diferença de ambos corresponde no primeiro caso ao tempo de resposta e no segundo caso a capacidade de visualizar o cérebro espacialmente. Todavia, toda essa estrutura física, alem de um corpo técnico competente de pós graduandos para a operacionalização dos equipamentos, coleta e análise de dados, de nada seria útil em termos de pesquisa, se o sujeito ou objeto de estudo não oferecesse em se e por sua atividade os dados de pesquisa necessários para a coleta e análise. Nesse ponto entra o Oser com todo o seu treino mental. Ele foi testado em várias ocasiões, os mais importantes experimentos revelaram a sua capacidade de reprimir o susto quase totalmente, comprovaram o fato de que estratégias mentais específicas geram efeitos neurofisiológicos também específicos este último evento visa que se repetidos ampliem a probabilidade de que cada estratégia seja de fato proveniente, ou seja, um produto daquela atividade cerebral.
Um ponto que chamou a atenção é o tratamento oferecido ao Dalai Lama, tanto pelos estado que disponibilizaram toda uma caravana para transportar o próprio digna de chefe de estado, como pelos cientistas envolvidos que um ano antes haviam estado com ele em sua residência na Índia e a partir de então tido todo o conjunto de idéias a respeito dessa pesquisa exploratória que desembocou na pesquisa em se em seu pólo prático.
O texto abre margem para várias considerações adicionais, dentre todas as possibilidades selecionadas, um ponto que se destaca é o Dalai Lama. Analisando as entrevistas dele e as suas explicações a respeito das diversas temáticas do budismo tibetano e comparando o conhecimento do Dalai lama com a dinâmica psico - espiritual de dirigentes da federação espírita nacional e da conscienciologia ( centro de estudos da consciência localizados em Foz do Iguaçu ) ambos visitados e freqüentados pelo presente redator desta postagem fica claro que o posicionamento do Dalai Lama em termos de conhecimento psico espiritual, a revelia da sua pureza moral, não se reflete em conhecimento espiritual propriamente dito, partindo dos seguintes critérios ( dinâmica da vida espiritual, fenomenologia da consciência, projeção astral, projeção mental, obsessão e desobessão, vidas passadas de um modo detalhado entre tantas outras temática ). Logo, apesar de toda a idealização dos países asiáticos ( India, China, Tibet e Nepal ) nos quais a cultura budista em suas diversas linhagens se encontra presente e tem como principal divulgador o Dalai Lama, o Brasil figura hoje em suas várias porções como um centro mundial de tecnologia psico espiritual, e possui ícones dentro da sua estrutura interna de igual ou maior competência do que o Dalai Lama
matricula e nome do(a) monitor(a) por favor qrdo
ExcluirNathália Melo - 11/0151101
ResponderExcluirMonitora: Isabella
O texto é uma ótima oportunidade de aprendizado para leitores que não conhecem a prática da meditação. Isso porque a leitura é fácil e até mesmo o vocabulário mais específico não é um problema. Sendo assim, não se pode negar a importância de um texto como esse. Contudo, na minha opinião, é pernicioso com a ciência busca provar fatos da fé. Ainda mais quando se trata de religiões que não são da raiz romana ortodoxa.
A prática da meditação pode ser um objeto de remediação de muitas doenças. E, por nem sempre, ser amplamente conhecida acaba sendo unicamente ligada à religião budista. A meditação é uma forma de disciplina da mente e de controle emocional também.
Outro ponto que chama a atenção no texto é o fato de que nem todas as pessoas do mundo conseguem meditar. De fato, não é um tarefa fácil e, em minha opinião, o tipo de meditação mais complexo é o que temos de esvaziar a mente. Vivemos em uma sociedade que nos cobra o tempo inteiro, e deixar essas cobranças e preocupações de lado na hora de meditar não é uma tarefa fácil.
No budismo se sabe que há uma técnica de meditação, que por sinal é vista de uma forma bastante preconceituosa, automaticamente se pensa que quem medita é budista. Meditação seria pensar com grande concentração de espírito, concentração mental que se propõe a levar, através de uma sucessão de estádios, à liberação espiritual dos laços do mundo material, nada mais é que a educação da mente.
ResponderExcluirO texto apresenta sobre o lado esquerdo e direito do cérebro, onde o esquerdo trata de sentimentos negativos ou seja se você passa muito tempo da vida analisando situações sob uma pespectiva negativa, que tende a agir em todas as áreas sejam profissionais ou pessoais. O lado direito trata da pensamentos positivos, onde o simples fato de listar as coisas boas que acontecem na sua vida ou aquilo pelo que você é grato já tem o poder de treinar a sua mente para focar no que é positivo.
À meditação pode ser ultilizada na medicina para auxiliar pacientes. Inclusive pode ser ultilizada no tratamento de pessoas com depressão,que estão prestes ou passaram por uma tentativa de suicídio.
Interessante um dos métodos relatados no texto sobre o " estado aberto", quando a mente está confiante e sem medo, também tem a do destemor exemplo quando se está preste de fazer uma apresentação importante.
No experimento relatado do monje que pela meditação nao aparentou nenhuma reação aos testes que ele foi submetido, no momento do teste ele utilizou a meditação do estado aberto e a concentração em um único ponto durante o teste. Algo que os estudantes do texto sobre a patologia do tato não tiveram pois estes não conseguiam se concentrar em algo específico por muito tempo.
À meditação pode ser uma boa opção para aquelas pessoas que buscam a felicidade nas drogas e no álcool, pois se entende que a felicidade está na educação da mente e em nossas mãos. Adotar a meditação não irá fazer ninguém virar budista e sim ensinar a lhe dá com certos problemas que trazem sensações desagradáveis, dor, e o melhor se aprende tudo isso sem nenhum esforço ou gasto.