Cultura ou Imposição? Eis a questão.
Boa noite galera! Como
estão? Acho que não vai ficar tão bem, pois hoje é o nosso último post do
semestre! SIM, INFELIZMENTE vocês terão que sobreviver sem os posts sobre os
textos maravilhosos explanados na disciplina de Introdução à Psicologia
1º/2015. Todavia, o que fica é o maravilhoso ensino aprendido durante esses
meses de PsicoFla, que me engrandeceu muito e tenho certeza que a vocês também,
né?
Mas AINDA RESTA UM TEXTO!
E
para finalizar a disciplina nada melhor do que um texto do FREUD que resume quase
todas as ideias vistas nas abordagens anteriores e que vai identificar o
problema da infelicidade humana como inerente à cultura e, como esta restringe
a liberdade humana. Em parte é verdade né galera? Parem pra pensar, com as
ideias contratualistas podemos observar que sempre há um ganho em assinar o
contrato e constituir uma sociedade, mas sempre há as restrições, que geram a
infelicidade e o sofrimento.
Com
isso, muitas vezes as pessoas buscam nas drogas, na meditação (Öser), na
religião, na arte e na ciência, distrações para amenizar a miséria ou que a
disfarce. Logo, o ser humano busca sempre evitar a dor e encontrar o prazer e, muitas
vezes, por causa das restrições culturais, precisam recorrer a outros meios
para encontrar a felicidade. Entretanto, é importante ressaltar que não existe
uma fórmula mágica para a felicidade, cada um tem seu jeito de ser feliz,
entretanto, a cultura tenta impor um só jeito de se encontrar a felicidade,
limitando a vida sexual das pessoas ou instituindo somente um tipo de amor como
certo. ORA, ISSO NÃO É CONTRADITÓRIO?
Pois é, é sim. Por isso
que a cultura é a origem do sofrimento, pois ao mesmo tempo que prega uma
sociedade livre e universal, restringe certas liberdades dos indivíduos que são
essenciais ao seu prazer.
Essas
restrições podem ser em relação à beleza, à limpeza ou mesmo em relação ao
desenvolvimento cultural. Principalmente em nosso país e na atual sociedade
capitalista, existe um tipo de mulher que é considerada “bonita”, ela é magra,
de cabelo liso, de pele branca, com a cintura fina, com o quadril grande e com
os peitos avantajados. Esse é o padrão de beleza imposto para nós, ou seja,
quem não se encaixa nesse padrão, não serve.
Será que não é possível entender que somos
diferentes? CARAMBA, por isso muitas pessoas preferem morrer (suicídio) ou
mesmo se drogar para se blindar deste mundo imerso em uma cultura que restringe
e impõe. Algumas, recorrem à Deus, por meio das mais variadas religiões para se
desligar deste mundo e se ligar para as coisas boas, e essas pessoas são como
eu, que também acredito na religião como entorpecente ao mundo, pois para mim, somente
Deus é a verdadeira felicidade.
Além
disso, existem as restrições sociais que nascem junto com os indivíduos, que ao
nascerem e crescerem já encontram na figura do pai, uma imagem do chefe e de um
poder ilimitado, que de certa forma limita suas atitudes. Com isso, vão se
desenvolvendo diversos tipos de verdades absolutas, que necessitam ser
questionadas, como por exemplo a submissão feminina e sua domesticação. Ao
nascermos, nos é imposto uma figura da mulher como sendo dócil, mãe e dona de
casa. O QUE NÃO É VERDADE!
AS MULHERES NÃO DEVEM SER RESTRINGIDAS À ESFERA DOMÉSTICA! Por isso, devemos
questionar a atual cultura na qual estamos inseridos, porque ela é a causadora
de todo o mal estar.
Assim,
chegamos à conclusão de tudo isso: Não
adianta impor uma ordem de conduta para todos os indivíduos, cada um tem sua
preferência, sua forma de ser feliz. A nossa variância deve ser levada em
consideração em todos os aspectos, pois a forma que me faz feliz, às vezes não
terá o mesmo efeito pra você. Será que assim, não acabaríamos com o problema
das drogas? Será que assim as pessoas estariam livres para serem felizes da
maneira que querem? Não estou dizendo que devemos entrar em um estado
anárquico, sem governo e sem lei. Estou me referindo a uma sociedade regrada, com
direitos e deveres, mas que respeite cada um de acordo com suas particularidades
e escolhas.
É assim que encerramos esta
disciplina, com a conclusão de que devemos levar em consideração o próximo,
respeitando-o e sempre questionando os padrões e/ou restrições que a nossa
cultura impõe. Seja na igreja, no templo budista, seja homossexual, hétero,
negra, branca, cheinha ou magrinha, não importa, SÓ SEJA FELIZ DO JEITO QUE ACHA MELHOR.
Referência: Freud, S (2010) o mal estar na
cultura. Porto Alegre:L±
É isso, obrigada galera. Até
mais.
Marcele de Fátima – 11/0130626 – Monitora Flávia
ResponderExcluirSe antes a cultura era um contratempo para a felicidade e a sexualidade, agora ela é responsável pela castração dos impulsos agressivos do homem. Freud nos mostra como isso se dá:
Uma das máximas da sociedade aculturada, segundo Freud, diz: “Amar o próximo como a si mesmo”. Tal máxima, para Freud, é irrealizável - amar ao próximo sem que ele me cative de alguma maneira é impossível - além de irracional. Mas então o que um estranho merece de mim? Freud nos dirá que merece minha hostilidade, meu ódio, pois não parece ter o mínimo amor por mim, e não demonstra por mim a mínima consideração, poderá me prejudicar caso lhe convenha, etc. Dessa forma Freud protesta contra o mandamento, e diz que se o mandamento fosse: “Amará o teu próximo como o teu próximo te ama”, ele não protestaria. Além disso, critica outro mandamento: “amará teus inimigos”. Mas economiza palavras e diz que no fundo tem o mesmo sentido do primeiro mandamento.
“Homo homini lúpus" (o homem é o lobo do homem), Freud cita Hobbies e diz que sua máxima é incontestável. Essa inclinação agressiva, agora citada por Freud, perturba nosso relacionamento com o outro e força a cultura a dispêndios. Ele escreve: “A cultura precisa fazer de tudo para impor limites aos impulsos agressivos do homem.”
Nesse ponto, Freud cita os comunistas como idealizadores do homem bom, bem-intencionado, mas corrompido pela propriedade privada: a propriedade privada dá o direito de quem o poder de maltratar quem não tem. Caso ela fosse abolida a hostilidade entre os homens desapareceria. Freud não acha que a abolição da propriedade privada resolveria os problemas: diz que não é fácil para o homem renunciar a sua tendência agressiva.
Analisando o etnocentrismo, Freud dá-lhe uma terminologia psicológica de “narcisismo das pequenas diferenças”, o que, segundo o autor, não contribui muito para a sua explicação. Ele escreve: “Nele se reconhece uma satisfação cômoda e relativamente inofensiva da tendência a agressão por meio do qual a união dos membros da comunidade é facilitada.”
Segundo o autor, as coisas eram melhores quando o homem vivia em condições primitivas, pois não encontrava qualquer restrição a seus impulsos. Por outro lado, ele não tinha algo que a cultura lhe trouxe: segurança. E você caro leitor, concorda comigo?
Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela
ResponderExcluirA crença na dinvindade para Freud era tão infantil, tão alheio a realidade, que se tornava doloroso para uma mentalidade humanitária pensar que a grande maioria dos mortais nunca poderá se elevar acima dessa concepção da vida. E mais vergonhoso ainda é saber do grande número de contemporâneos que não podem deixar de reconhecer que essa religião é insustentável e mesmo assim procuram defende-la em lamentáveis combates de retirada, ou seja, guerras. Para se distrair de problemas, Freud citou três distrações possíveis, que desdenham de nossa miséria, satisfações subjetivas, e entorpecentes que nos tornem incessíveis aos problemas, mas nenhuma dessas distrações o tira realmente do centro do problema. Outra vez, só a religião sabe responder a pergunta sobre a finalidade da vida. Para o homem, se perguntarem o que ele quer ter/ser ao decorrer da vida, ele dirá, ser/ter felicidade; mas essa aspiração tem dois lados, positivo e negativo (evitar desconfortos e almejar prazer, sempre), o que para Freud contradiz com o propósito de felicidade descrita na religião. “A satisfação ilimitada de todas as necessidades se destaca como a forma mais atraente de conduzir a vida, mas isso significa antepor o gozo a cautela, algo que recebe seu castigo após breve exercício”. Freud cita procedimentos para evitar o sofrimento, são eles, solidão involuntária, ser membro da comunidade humana, método químico (intoxicação), independência ao mundo exterior através de êxitos interiores, cortar relações com a realidade (fuga ou construção de um novo mundo externo), amar e ser amado. Não há conselho que sirva para todos, cada ser precisa experimentar por si próprio a maneira particular pela qual pode se tornar feliz, a sabedoria de vida também aconselha a não despejar toda satisfação de em uma só aspiração, busca-se o equilíbrio para assim não haver comodidade. Para Freud a religião só é bem-sucedida em poupar muitos seres humanos da neurose individual, através da “infantilidade e delírio coletivo”.
Descobriu-se que o ser humano se torna neurótico porque não é capaz de suportar o grau de frustração que a sociedade lhe impõe a serviço dos ideais culturais, e disso se conclui que suprimir ou reduzir consideravelmente essas exigências significaria um retorno a possibilidade de ser feliz. O poder sobre a natureza não é a única condição da felicidade humana, assim como não é a unia meta dos esforços culturais. Avanço tecnológico X o prazer da ignorância, por exemplo, se não existissem ferrovias que superassem distancias, então o filho nunca teria deixado a cidade natal e não se precisaria de telefone para ouvir a voz. Todos esses patrimônios deixados pelo avanço tecnológico podem ser considerados uma aquisição cultural. O homem atual de Freud não se assemelhava a Deus, e o país que usasse tudo que lhe era útil, belo na natureza e também tudo baseado em limpeza, teria mais prevenção de desastres. A beleza, a limpeza, e a ordem ocupam uma posição especial entre as exigências culturais.
Aldenôra Simões Cavalcanti (CONTINUAÇÃO)
ResponderExcluirNa época do homem primitivo, a convivência dos seres humanos foi duplamente motivada, através da coação ao trabalho, resultado da necessidade exterior, e através do pode dor amor, que, da parte do homem, não queria prescindir da mulher como objeto sexual, e, da parte da mulher, não queria prescindir da criança, um fragmento que se despendeu dela. O primeiro êxito cultural foi dado por um grande numero de seres humanos pôde permanecer em comunidade. Há dois tipos de amor, amor sensual e amor de meta inibida, o amor genital leva a formação de novas famílias, o de meta inibida leva a amizades que se tornam culturalmente importantes porque escapam a algumas limitações do amor genital, como a exclusividade. Na época em que o livro foi escrito, dizia que a cultura deixa claro que é permitido apenas relações sexuais sobre a base de um compromisso único, entre um homem e uma mulher, coisa que nos tempos atuais ocorreram mudanças. A cultura precisa fazer de tudo para impor limites aos impulsos agressivos do homem, daí, portanto, o emprego de métodos que tem o propósito de estimular os homens a identificação e relacionamentos amorosos de meta inibida, daí as limitações da vida sexual, e daí também o mandamento ideal que ordena amar o próximo como a si mesmo, evitando barbaridades. Caso a propriedade privada fosse abolida, e todos os bens fossem tornados comuns e permitindo a todos que usufruíssem a maldade e a hostilidade entre os homens desapareceriam. Visto que todas as necessidades estariam satisfeitas, ninguém teria motivo para ver no outro o inimigo. O natural impulso agressivo do homem, a hostilidade de cada um contra todos e de todos contra um, se opõe a esse programa da cultura. A cultura é o divisor de águas para uma boa relação, ela estabelece limites nas comunidades, podendo haver pessoas a favor e contra as leis impostas por essa cultura. O que não podemos observar nos animais, pois eles possuem divisões de funções de modo estatal, mas não há rebeliões, pois não possuem capacidade de raciocínio lógico para se rebelar, por exemplo. Mas não adianta impor uma ordem de conduta para todos os indivíduos, cada um tem sua preferência, sua forma de ser feliz. A nossa variância deve ser levada em consideração em todos os aspectos, pois a forma que me faz feliz, às vezes não terá o mesmo efeito pra você. É preciso uma sociedade regrada, com direitos e deveres, mas que respeite cada um de acordo com suas particularidades e escolhas, esse seria um mundo ideal do qual ainda estamos longe de vivê-lo.
Fernanda da Rocha Medeiros – 13/0109924 – Monitora Flavia
ResponderExcluirNeste texto de Freud, ele discute muito, a principio, qual a finalidade da vida dos seres humanos? E ele conclui que é a busca da felicidade. Que podemos ver nos aspectos físicos a busca dessa felicidade. Mas será mesmo que nós, vivemos apenas em busca da felicidade? Em minha opinião, sim. Pois todo mundo quer a felicidade, sempre buscar ela, o que acho errado, porque deveríamos vive-la diariamente, se não vamos ficar apenas buscando e buscando a felicidade e nunca iremos encontra-la. Não acha?
Ao decorrer de todo o texto é sempre colocada que a cultura “atrapalha” em obter a felicidade, pois sempre terá algo que nos impedirá de realizar alguma tarefa que para nós pode ser prazerosa e trazer felicidade, mas a cultura sempre impedirá isso. Freud comenta muito sobre a religião também, de como ela nos influencia em busca da felicidade. Abrindo um parêntese, posso ver que na maioria das igrejas atualmente tem uma grande “busca” dessa felicidade, e é sempre dito: “Na igreja você terá essa felicidade!” Mas será que a felicidade que tanto buscamos está na religião? Eu não sei, talvez aquele bem estar de sempre fazer o bem em prol do que o outro dita certo, faça o indivíduo mais feliz.
Como escrito nos textos interiores, as pessoas procuram a meditação, na religião e nas drogas, certo tipo de felicidade. Você concorda? Todos esses que citei dizem-se bem e felizes em sua utilização, pelo menos a grande maioria. E que busca a mesma para ter a felicidade. Mas te pergunto novamente, se nós só ficarmos em buscar da felicidade a vida toda, quando a encontraremos?
É muito comum você perguntar a alguém o que ela quer no seu futuro e ela responder: “Ser feliz!” Mas porque não ser feliz agora? Se o futuro já está acontecendo? A cultura irá interferir, você irá interferir, muitas coisas irão interferir no seu conceito de felicidade, que as vezes pra você ser feliz basta comer um chocolate, ou ver a pessoa amada. Em uma música do Seu Jorge, a qual colocarei o link da letra, é bem dito isso, que a felicidade está nas pequenas coisas.
Agora vamos parar um pouco de busca-la e vamos vive-la. O que acha?
Links interessantes:
http://www.vagalume.com.br/seu-jorge/felicidade.html
http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-felicidade-e-um-problema-individual-aqui-nenhum-conselho-e-valido-cada-um-deve-procurar-sigmund-freud-115966.jpg
Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela
ResponderExcluirO texto em geral não é fácil de se ler, mas isso não o impede de ser interessante, achei o texto em si uma resposta para a maioria dos textos apresentados na disciplina, ele apresenta uma solução, não uma solução, mas apresenta o porquê de muitas vezes nós recorrermos a subterfúgios para a realidade, o porquê de muitas vezes as pessoas só encontram um alívio real para suas preocupações e problemas por meio da religião, das drogas, e várias outras "soluções" que as pessoas encontram na tentativa de fugir de uma realidade cultural que oprime e não acolhe.
Quando nascemos, já nos é imposto um padrão, antes mesmo de nos entendermos como ser humano, já estamos seguindo um padrão seja cultural ou de felicidade, esses padrões já estão tão enraizados na nossa sociedade que seguimos ele sem perceber, e quando nos damos conta de o quanto somos cobrados, quando nos damos conta de que existe para a sociedade um "padrão de felicidade" acabamos por procurar um refúgio para essa realidade que nos oprime, e é isso que Freud explica ao longo de seu texto.
Para não perder o foco do texto o leitor deve se atentar ao fato de que o autor do texto tenta explicar o que acontece, tenta explicar o porquê de existir um padrão de felicidade, e como isso nos afeta não só na esfera social, mas em todas as áreas da nossa vida, considerando que a nossa vida social é uma base para as outras áreas, se a nossa vida social está bem cuidada, consequentemente as outras áreas assim serão, o autor do texto não é pretensioso em buscar uma solução para todo esse problema, mas ele deixa implícito ao longo do texto, e explicitando isso através de seus argumentos, que existem saídas para os seres humanos não se sentirem compelidos, obrigados a ter somente esse "padrão de felicidade" existem maneiras de viver bem, de ter uma vida saudável não seguindo esse padrão que nos é imposto tão cedo.
O autor bate de frente justamente com essa ideia de que existe um "padrão de felicidade", ele diz que na verdade não existe, mas foi construído ao longo do tempo, foi construído socialmente, mas que esse padrão não precisa e não deve ser seguido, uma vez que não nos leva a atingir uma felicidade real, mas na verdade nos afasta dela.
O mundo em que vivemos é um mundo capitalista, então ser feliz consequentemente significa sempre ter, existe um padrão, e a sociedade capitalista nos estimula o tempo todo a alcançar esse padrão de algum modo, não importa como, você só tem que alcançá-lo, esse é o modo que você vai ser feliz, de acordo com a lógica capitalista. Existem outros meios de atingir a felicidade, e a felicidade na verdade não está em nenhuma dessas coisas, entretanto até as pessoas conseguirem se dar conta disso, elas se perdem tentando se achar, tentando encontrar esse "padrão de felicidade", e tentam se anestesiar, por meio da religião, das drogas, e outras coisas. As pessoas demoram para perceber que não existe um padrão, e às vezes quando percebem já estão entrosadas demais em uma fuga dessa realidade que não conseguem mais sair, mas acredito que o importante não é quando alguém vai perceber que não existe tal coisa, mas se vai perceber isso um dia, porque acredito que independente do quando, sempre há um meio de escapar desse "padrão de felicidade", e simplesmente encontrar a felicidade e usufruí-la da melhor maneira.
Mariana Rocha Soares 13/0125474 Monitora Flávia
ResponderExcluirEsse texto se pergunta porquê é tão difícil para o ser humano encontrar a felicidade e ser plenamente feliz. Para Freud, o ser humano está condenado a infelicidade, impossibilitado de ser feliz plenamente. A partir daí ele faz um histórico da cultura, como sua origem, suas variações, para que assim ele consiga explicar esse mal estar referente a vida humana.
Segundo Freud, o mal estar nos acompanha desde sempre, o ser humano está fadado a isso. Sente-se desamparado, buscando incessantemente em alguém ou algo a satisfação do seu prazer. Muitas vezes procuram às drogas, o amor, a religião, como satisfação, onde para Freud o amor é a melhor forma de conseguir a felicidade, é mais alcançável pelo ser humano.
Algo que me incomodou muito foi Freud falando da religião como forma de alcançar a felicidade. Ele diz que a mesma deprecia o valor da vida e desfigura a imagem do mundo real. Isso talvez tenha me incomodado pelo fato desse ser meu apoio na vida e pelo contato continuo e diário que eu tenho com a religião, não só minha mas de diversas pessoas com diversas perspectivas de vida. Jamais nesse mundo a religião deprecia o valor da vida, queria entender de onde ele tirou isso, por que a parte de desfigurar a imagem do mundo eu até acho fundamentos, mas dizer que deprecia o valor da vida é completamente ridículo.
Freud também diz que a infelicidade é mais comum ao ser humano, onde o sofrimento nos acompanha. Isso é aplicável, se olharmos a nossa volta vemos que nunca estamos satisfeitos ou felizes com o que temos, estamos sempre almejando mais e mais, e esse prazer que nunca é alcançado acaba frustrando as pessoas.
Ainda são citadas três fontes de sofrimento, sendo elas o poder da natureza, a fragilidade do corpo humano e as fontes da sociedade. O poder da natureza o ser humano não controla, a fragilidade do corpo nós tentamos mas não temos poder pleno sobre ele, e as fontes da sociedade foram criações nossas e são controladas por nós, mas nos fazem sofrer.
A cultura, que é o título do texto, que ao meu ver é fonte da sociedade, segundo Freud, foi criada para nos fazer feliz, mas se volta contra nós, isso é verdade, basta novamente olharmos a nossa volta, ou seja, nem quando criamos algo nós mesmos que fora criado para nossa felicidade, nós conseguimos ser felizes.
ResponderExcluirLucas willian de Oliveira Rosa 12/0017024 Monitora Isabela
O texto vai questionar, principalmente, como a felicidade está relacionada com a cultura que pertencemos e como a buscamos. Freud nos diz que a vida humana é muito árdua e cheia de desilusões, não acreditando até mesmo na finalidade dela. Mesmo desacreditado, ele reflete os propósitos do ser humano e para ele o principal é busca da felicidade.
Na vida, estamos propensos a buscar apenas o prazer, um tipo de felicidade efêmera e não a plenitude da mesma. Assim, a tendência é buscar coisas que disfarçam as sensações de desprazer e a busca de uma felicidade rápida e artifícios que trazem isso é o sexo, a droga, que como já comentamos em outras postagens leva o usuário a uma grande sensação de prazer e euforia, entre outros.
Assim como Freud aponta, a felicidade deve ser encontrada da forma que é originada no impulso selvagem, em que as pessoas devem olhar mais para o seu interior e procurar a independência do mundo exterior. Portanto, a felicidade estaria muito mais ligada aos impulsos, sem restringi-los, mas a cultura impõe certos padrões a serem seguidos, como por exemplo, a não agressão e a não destruição, que de certa forma limita o indivíduo.
Freud não acredita na possibilidade de uma felicidade plena, pois afirma que o mundo possui forças externas que nos abate e pode destruir-nos. Assim, em seu ponto de vista ele entende que para conseguir a felicidade é necessária a quietude, ou seja, o ser humano deve se afastar do mundo externo.
Para ele o sofrimento pode vir de três maneiras, começa primeiramente com o próprio corpo que é destinado à ruína, depois pelos sentimentos de dor e medo, e o prior tipo de sofrimento, as relações com outros seres humanos. Assim, para ele, os métodos mais eficientes em evitar o sofrimento são aqueles que procuram influenciar o próprio organismo, ou seja, modificar as nossas sensações.
A cultura está relacionada com aquelas atividades e valores que são desempenhados por determinadas comunidades e as pessoas que habitam nela são as que partilham da mesma cultura. Várias são as coisas que modificam a nossa cultura, tanto positivamente, quanto de forma negativa. Uma delas é a tecnologia, que acabou disseminando diversas culturas e englobando muitas em uma só.
Dentro das exigências culturais há três principais aspectos que de fato são relevantes, são eles: a beleza, a limpeza e a ordem. Muitas vezes associamos a beleza com a felicidade, em que a essa questão estética está ligada a uma necessidade cultural. A limpeza está relacionada com a obra humana e a ordem traz a possibilidade de poupar as forças psíquicas do homem, pois com ela, ele utiliza melhor o espaço. Além desses três aspectos, sempre podemos contar com as realizações intelectuais, científicas e artísticas.
A busca da felicidade não deve estar em coisas grandiosas, extraordinárias, mais sim nas pequenas coisas, como por exemplo, presenciar momentos com a família, ter a oportunidade de ajudar a quem precisa, estar com os seus amigos, entre diversos outros.
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ResponderExcluirDe modo introdutório, o texto aborda a religião como um delírio coletivo e uma projeção paterna, a felicidade como a meta máxima do indivíduo e o sofrimento como um estado que deriva de problemas do corpo, da natureza ou dos relacionamentos humanos com soluções correlacionada as causas. A base do texto, se engendra na cultura. Em primeiro momento, são colocados critérios como pré - requisito de uma cultura civilizada ( limpeza e ordem, domínio sobre a natureza, predomínio da ciência e da arte e sistema jurídico autônomo e isonômico que coíba a força bruta ou violência ). Um ponto interessante a acrescentar aos requisitos anteriores, diz respeito ao domínio sobre a natureza, como conseqüência de uma avanço técnico. O avanço técnico não está relacionado com o aumento no grau de felicidade. São facilidades de vida no plano empírico, facilitam a convivência e a vida em sociedade no mundo material. Permitem um maior domínio sobre a natureza, só que não chegam a melhorar substancialmente os processos endógenos a própria felicidade. Um outro adendo versa sobre o sistema jurídico, o sistema jurídico é posto como a base dos relacionamentos sociais, tendo em vista que regula os mesmos e cria regras empíricas de convivência.
ResponderExcluirAlém dos tópicos precedentes, a um ponto importante a se entender, o redirecionamento de todo a atividade humana para o que Freud denomina de aparelho psíquico, hoje em dia classificado terminologicamente como mente – emoção. Na sua obra um trecho em específico clarifica esse compreensão a necessidade de comunicação se concretiza no telefone, a necessidade de se locomover em viagens transoceânicas. Enfim, a base da realidade são as motivações emocionais e mentais.
A partir desse ponto todo o texto versa sobre a cultura e todos os mecanismos a partir dos quais esse cultura é operacionalizada, segundo Freud um sistema de repressões sociais viabiliza o convívio humano socializado. Entre eles há os tabus sexuais que reprimem a libido e transmutam as relações sociais, a priori todas as relações sociais são sexuais. Estas são transpostas, para relações sem intercambio sexual. Viabilizando, portanto, a família e extensivamente as amizades. Um ponto adicional é que a libido ( energia sexual base da teoria psicanalítica ). Compõe todos os impulsos, sendo a base energética de todos estes impulsos ( os impulsos não são compostos, de modo necessário exclusivamente de libido ou energia sexual ). Essa pressão da realidade derivada da cultura reprime padrões do ego e limita a espontaneidade ou um estado de existência mais natural que está diretamente vinculado a felicidade, logo a cultura traz sofrimento. Um ponto a se acrescentar é que essa avaliação cultural de repressão fornece uma referencia teórica para se analisar comportamentos de grupos minoritários como as mulheres, os negros e os homoafetivos nos tempos atuais. Uma hipótese, é que uma cultura repressiva terminou por gerar todas essas respostas emocionais condensadas, que estão eclodindo em vários movimentos de grupos minoritários.
Querida blogueira,
ResponderExcluirnão concordo exatamente com tudo que está no seu post. A ideia geral de que a cultura é um dos grandes fatores de adoecimento da sociedade, é uma grande verdade, Vivemos em uma sociedade que se diz moderna mas que pensa como nos séculos passados.
Quando você diz que "Deus é a verdadeira felicidade" você está fazendo exatamente o que vc abominou anteriormente. Há pessoas que são felizes sem Deus,há pessoas que são felizes com muitos Deuses, há pessoas que são felizes com Orixás.
Concordo com vc que não podemos viver sem regras, sem leis,em um "estado anárquico". Contudo, é muito difícil pensar em uma sociedade em que a cultura não está presente, É quase impossível. Se ela não estiver presente em um país como um todo ou em um Estado, ela estará presente em um grupo menor.
A grande solução para lidar com a cultura seria não estabelecer que uma pessoa possa ser só uma coisa. Por exemplo, porque uma pessoa branca não pode apoiar a causa negra? porque um homem não pode ser feminista? porque um evangélico não pode frequentar uma casa espirita?
Concorda que a cultura estabelece regras para cada ser humano e para as escolhas que esse ser humano faz?
Infelizmente, ainda estamos muito longe de uma sociedade que saiba lidar com a cultura. Ainda não sabemos lidar com a opinião alheia.
Daniela Caldeira 12/0075377
ResponderExcluirMonitora: Isabela
O último texto da disciplina achei que fechou bem todo o conteúdo transmitido pelos textos, na medida que trata de como a cultura é importante na questão da felicidade humana, de como ela pode influenciar as pessoas, principalmente quando há as restrições impostas pela sociedade, que segundo Freud são causadoras consideráveis dos transtornos mentais, como neuroses.
Uma implicação que achei muito interessante desse texto foi ele chamar a atenção para o fato de que doenças mentais não são isoladas do mundo, elas tem origem muitas vezes na cultura que é imposta à pessoa, a maneira de viver, que prima pela segurança e estabilidade e muitas vezes, por isso, não leva em consideração aquilo que Freud chamou de impulsos, que são inerentes ao ser humano, que quando suprimidos geram grande sofrimento.
É interessante também observarmos que ao mesmo tempo em que a cultura prega a felicidade para as pessoas, ela mesma a restringe, através, por exemplo, da restrição sexual imposta, como exemplo da rejeição ao homossexualismo, que passou por muitos preconceitos, até finalmente ser ''aceito'' hoje em dia.
Tal texto nega, o que muitas vezes é acreditado, de que a cultura é geradora de felicidade, e que necessariamente o homem primitivo era menos feliz que o aculturado, dizendo que antes a restrição dos impulsos era menos presente e as pessoas, por serem mais livres, tinham maiores chances de se sentirem felizes.
A relação que encontrei com outros textos, principalmente com o de Oser e o das drogas foi que ao ser privado de seus impulsos, as pessoas acabam buscando prazer em outros meios, como o das drogas, por exemplo, ou então no controle de seus impulsos através da mente, como ocorre com Oser. É importante nos atentarmos também ao fato de que somos todos diferentes, e a tal busca pela felicidade não é igual para todos, ele deve ser buscada de forma diferenciada por cada um, o que passa pelo autoconhecimento, também discutido em outros textos.
Finalmente achei este texto extremamente oportuno, pois trata de algo de parece óbvio hoje em dia, mas nem sempre é discutido como deveria ser. Inegavelmente, a cultura é parte predominante na vida de cada um. A maioria das coisas que pensamos, sentimos, fazemos está enraizada na cultura, tem origem no modo de viver que é imposto a nós assim que nascemos e nos acompanha até a morte.
A ideia de Freud, porém, não parece ser de total crucificação da cultura, mas que se discuta, se pense mais sobre o assunto de forma crítica, com profundidade, visando um alívio, mesmo que raso, dos sofrimentos que acompanham a cultura.
Naira Carolina mat 11/0149351 monitor Rodrigo
ResponderExcluirAchei bastante interessante esse texto, pois concordo que nos seres humanos não conseguimos ser felizes por completo , pois dentro d a sociedade e da cultura que vivemos somos cobrados por algo que muitas vezes não podemos ser ou oferecer .
Penso que a cultura muitas vezes se torna um pesar e um sofrimento na vida de muitos e por isso buscamos mecanismo de amenizar o sofrimento, principalmente através da religião que faz com que aceitemos com menos dificuldade a realidade que vivemos .
Vivemos em mundo em que as pessoas não sabem lidar com culturas diferentes modos de vidas diferentes , causando desconforto social , penso que a sociedade esta muito longe de saber de fato como chegar a felicidade , enquanto não houver um respeito entre todos sempre haverá necessidade de subterfúgios para aqueles que não se encaixam dentro de determinado padrões.
Luscélia P. Castro - 140026860
ResponderExcluirMonitora - Flávia
Eu poderia classificar esse ultimo texto como no mínimo intrigante, me fez refletir bastante sobre a cultura e a humanidade. Para Freud, o homem busca a felicidade e manter-se feliz sempre, mas de maneiras diferentes, uns buscam a satisfação de seus prazeres e outros a ausência de sofrimento. Podendo ser oriunda de: entorpecentes, sensação artificial de prazer; relações amorosas, que apesar de trazerem prazer de maneira rápida podem nos deixar bastante vulneráveis ao sofrimento, pois, a sua fonte de prazer depende do outro; a religião que ele define como forma ilusória e fantasiosa de ver mundo, discordo; a meditação que nos remete ao primeiro texto da disciplina, quando ele fala dos monges, diz que mesmo na mortificação da carne e seus prazeres essas pessoas buscam a felicidade, só que na quietude, onde possam se tornar mais resistentes ao sofrimento.
Ele define o sofrimento podendo ser proveniente de três aspectos: o próprio corpo que está fadado à ruína; o mundo externo; e das relações sociais. Que nós dois concordamos que é a mais dolorosa de todas as anteriores.
E esse sofrimento provindo das relações sociais nos leva a cultura. Sim, a cultura torna os seres humanos predeterminados, de você que nasceu em determinada sociedade é esperado um certo comportamento a seguir, e se você não seguir esse modelo imposto poderá ser fonte de grande sofrimento. O problema é que a cultura impõe modelos utópicos, acredito que a grande maioria das doenças mentais desenvolvidas sejam provenientes dessa relação e ao sentimento de frustração ao não alcançar essas imposições utópicas.
E a cultura vem como grande engessadora dos impulsos de prazer, ela diz qual a forma 'certa' pra tudo, cria uma visão dicotômica do mundo. Porém, pensar em uma sociedade onde não haveria controle de seus impulsos é pensar em uma sociedade onde prevalece a lei dos mais forte e da sobrevivência. Como nas sociedades primitivas, apenas os impulsos de prazer dos mais fortes eram sanados aos outros restavam atender aos seus desejos.
Achei interessante a parte que ele fala dos ideais comunistas, na erradicação da propriedade privada não haveria mais disputa financeira e enfim a igualdade social. Mas Freud diz, que mesmo nesse contexto a disputa viria de outras fontes, por exemplo, as amorosas. E vou mais longe acredito que a hierarquia se estabeleceria usando outros paramentos de distinção.
O homem nunca alcançará a felicidade plena, segundo Freud. Acho importante destacar que pra ele a felicidade é sanar os impulsos de prazer de todas as formas, pra mim ele diminui um pouco a complexidade do ser humano, da forma que ele coloca somos animais aculturados em busca de prazer, e na minha modesta opinião a humanidade é muito mais complexa que isso.
Enfim, o que eu pude concluir é que pra o sofrimento está inerente a condição humana de culturalização.
Cultura, saúde e doença / Culture, health and disease.: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=591615&indexSearch=ID
O sofrimento psicológico é a pedra angular sobre a qual repousa a cultura de consumo : http://www.psicologia.pt/artigos/imprimir.php?codigo=A0175
Desirée- 140059458- monitora : Flávia
ResponderExcluirO texto trata da cultura como fator de negativo, gerador de mal estar na sociedade em vários aspectos. Primeiramente o autor questiona as crenças religiosas considerando uma prática quase que irracional. Outro ponto bastante ressaltado no texto é a questão da felicidade das pessoas: o autor a define como a pura e simples satisfação dos desejos e impulsos humanos. Neste sentido a cultura oprime e freia a felicidade humana na medida em que estabelece padrões culturais. O amor também é alvo das investigações do autor, sendo definido como umas tentativa da cultura de frear os impulsos agressivos dos seres humanos. Freud acredita que a cultura impõe sacrifícios tão grandes às atitudes humanas que se torna difícil ser feliz no âmbito da cultura.
É certo que a nossa cultura tem imposto muitos padrões difíceis de serem socialmente alcançados, como a questão estética e comportamental. Mas tudo isso é uma construção histórica e não naturalmente estabelecida como muitas vezes nos parece. Realmente neste ponto a cultura falha, e esta falha leva às pessoas a diversas situações estudadas anteriormente na disciplina, e bem ressaltadas pela autora do blog, como a questão do uso das drogas, o suicídio, a meditação etc. Tal sacrifício imposto pela cultura possui suas consequências. O sentimento de culpa pela necessidade de satisfazer as vontades próprias. E onde o indivíduo se vê numa condição em que pune a si mesmo, pelo fato de não ter conseguido realizar a renúncia. Por outro lado que bom que a cultura freia certos impulsos agressivos das pessoas, acredito que esse contrato social em que vivemos não é tão ruim se comparado ao estado de “guerra de todos contra todos” descrito por Thomas Hobbes, o estado (instituição cultural) pode ser benéfico neste ponto por não permitir a violação de certos direitos fundamentais do ser humano, ao passo que aliena a sua liberdade.
O autor procura atribuir as nossas mazelas unicamente a cultura, e eu tive a impressão que essa desconstrução beira uma imposição de regras: Ora se as pessoas querem acreditar Em Deus, em religiões e tantas outras coisas é porque lhes faz bem, traz felicidade a elas, por que frear isso? Deixemos as pessoas serem felizes como querem, desde que a sua felicidade não prejudique os outros. Mas acredito que a cultura não é de toda uma mal-estar, por exemplo, muitas pessoas sentem-se felizes em consumir exageradamente, pois bem já sabemos que o estilo de vida consumista esta afetando o nosso meio ambiente, e há uma conscientização acerca do assunto, pois afeta as outras pessoas e o meio em que vivemos que é um bem global.
Por mais que se note que o mal estar ao qual Freud se refere, nada perdeu de sua intensidade, como atestam os novos sintomas de nossa sociedade tecnocientifica que se caracteriza por saber fazer coexistir, coabitar e integrar as mais formidáveis conquistas científicas e técnicas com as mais extravagantes e monstruosas formas de marginalização e rejeição, revelando e acentuando o mal estar inerente à própria civilização,a meu ver, a nossa cultura é histórica, socialmente construída, e não estática, podemos fazer mudanças para alterar o que nos incomoda com razoabilidade. Podemos destruir padrões estéticos, dar mais liberdade de pensamento às pessoas, mas sabendo que certas imposições da cultura são necessárias em nossa vivência.
No link abaixo é possível entender um pouco melhor a visão de felicidade que Freud possui. É Trata-se de um trecho da obra “A Civilização e os Seus Descontentamentos”.
http://www.citador.pt/textos/as-nossas-possibilidades-de-felicidade-sigmund-freud
Talita Lima dos Santos - 10/0124241
ResponderExcluirAo investigar por que o ser humano é tão pouco capaz de ser e permanecer feliz, Freud revela que um dos principais obstáculos à felicidade é a constituição psíquica do homem. No texto, ele examina o processo de desenvolvimento cultural necessário para que as pessoas possam viver em sociedade, e assim analisa a busca do ser humano em constituir a felicidade em sua vida, sem que ela venha acompanhada da culpa.
Ao ler o texto, tive a sensação de que Freud está na maioria do tempo ocupado em analisar a inserção cultural do homem como um freio em seus estímulos naturais. Para Freud, o ser humano passou de homem primitivo para homem aculturado, mas isso não significa que ele tenha evoluído e perdido seus estímulos naturais, pois o homem atual ainda tem muito dos seus antepassados, mas a cultura na qual o homem constrói sua ideia de felicidade raramente do espaço para entende-lo em seus anseios mais naturais. Assim, podemos entender que a mente humana conserva características primitivas, em que a necessidade de satisfazer os impulsos mais básicos ocorre naturalmente no indivíduo.
Para Freud, o homem busca a felicidade e manter-se feliz por toda a sua vida, seja através da satisfação dos seus mais íntimos prazeres ou a busca da ausência do sofrimento. Um exemplo que gostei bastante da interpretação de Freud foi o da religião, pois na sua concepção Freud destaca que a raiz de toda religião se deve a uma defesa do homem contra o estado de desamparo infantil que persiste até sua vida adulta. Assim, o autor afirma que natureza do homem exige este tipo de controle para que ele possa viver em sociedade. Dessa forma, se a religião deixasse de existir o homem recriaria outro método de controle parecido para se defender.
Outro ponto que é destacado no texto por Freud é o amor como um dos fundamentos da comunidade (Amar o próximo como a si mesmo). No entanto, afirma que a relação do amor com a civilização é ambígua, pois por um lado se coloca em oposição aos interesses da sociedade e por outro, a civilização ameaça com suas restrições às satisfações pulsionais.
Penso que este texto foi um dos melhores que tivemos na disciplina, concordo com a blogueira que os estudos de Freud acabam por abarcar boa parte do conteúdo utilizado na matéria. Considero que por meio do texto de Freud tive a sensação da proposta da disciplina de abrir a mente para determinados acontecimentos que até então haviam passado despercebidos foram realmente validos, além de entender as possibilidades do corpo e da mente do ser humano dada as suas peculiaridades, assim como compreender as diversas manifestações comportamentais no homem, seja por meio cultural ou por seus anseios individuais.
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ResponderExcluirMaria Eloisa 130124958
ResponderExcluirmonitor : Rodrigo
No texto Freud conclui que a principal finalidade do ser humano na vida é a felicidade. Concordo plenamente com essa conclusão de Freud. Pois a cada dia buscamos coisas que nos tragam uma felicidade, o problema é que várias vezes apenas buscamos e esquecemos de vivê-la.
No texto é bastante citado que a cultura atrapalha a busca por essa felicidade. O meio em que estamos impostos a viver é cheio de regras e idealizações, e o ser humano em busca de satisfazer a sociedade, acaba deixando pra trás o seu próprio conceito de felicidade.
Em textos passados foi bem tratado sobre o quesito do ego em si do ser humano como no texto das drogas relatos de pessoas que encontravam a felicidade e paz interior no uso de drogas, no texto sobre o suicídio em que pessoas pensavam em tirar sua própria vida por achar que não se incluía nos padrões da sociedade. E até mesmo no texto da psicologia social em que nós julgamos uns aos outros pela maneira de se vestir, falar e até mesmo pelo local onde o outro mora. Porém Freud nesse texto vem contra ao "padrão de felicidade", ele diz que esse padrão não existe, e sim foi construído socialmente, e diz que esse padrão não deve ser seguido, já que ele não nós trás a felicidade. Como no video postado pela blogueira, onde mostra os padrões de beleza que são aceitos pela sociedade como a mulher perfeita, sendo que não existe a pessoa perfeita que corresponde a todas as características.
Vinicius Acioli Alves - 10/0131506 - Monitora Isabela
ResponderExcluirImagine você em uma ilha deserta, sem ferramentas, linguagem, interpretação. Liberdade total para seguir qualquer impulso. Você é invencível até que haja qualquer outro predador mais forte do que você. Seus dias estão contados...
É assim a natureza(de forma bem simples), não temos escolha, não temos controle. Porém a partir do momento em que alteramos nosso ambiente de forma consciente temos como identificar alguma forma de cultura. Podemos fazer escolhas para sobreviver com mais eficiência. Escolhas que cobram o preço da supressão dos instintos.
Segundo Freud a fonte do mal-estar da cultura é a pouca adaptação em nossos organismos que clamam por antissociedade. Essa "castração" dos impulsos naturais frente a sociedade constrói aos poucos a frustração e infelicidade da vida aculturada. Os impulsos animais foram necessários para nossa sobrevivência através dos milênios. Também a cultura e a cooperação foram imprescindíveis na perpetuação e multiplicação eficiente da espécie pelo mundo, mas por mais adaptados que estejamos nossas psiques ainda buscam estímulos primários incompatíveis com a cultura.
Visto que esses impulsos são reprimidos, é impossível para o ser humano ser "feliz" enquanto aculturado. É claro que sem essas restrições a felicidade seria de uma minoria muito pequena. Apenas dos mais aptos a escravizar e aterrorizar alguns poucos outros. Trocamos, então "felicidade" por sobrevivência em grupo e a longo prazo. Uma decisão que garante a vida de muitos, mas ao mesmo tempo cria possibilidade de miséria psicológica em massa.
Esse texto foi perfeito para finalizar a matéria. Passamos através do curso por pessoas que suprimem seus impulsos, que cedem a eles, que são dominadas pela autoridade imposta pela cultura, passamos pelos que se rebelam e pelos que ignoram essa autoridade. Passamos também por aqueles que são adaptados à cultura e por aqueles que não conseguem e alteram a própria consciência por conta disso. Será possível que toda doença mental é fruto do nosso eterno esforço de se posicionar culturalmente? Estudar psicologia é nossa forma de se adaptar se este for o caso. É como o ser humano pode entender o que a cultura faz consigo. É onde podemos descobrir por que precisamos tanto buscar felicidade.
Nathália Sousa de Lima -150019246 Monitora: Carine
ResponderExcluirQuando se trata de cultura é muito difícil analisar quais são os erros e quais são os acertos que a ela pertencem, mas a percepção de Freud é sobre como os homens precisam de um ser que nem ao menos sabem se existe para que a necessidade de atenção e um sentido para viver sejam estabelecidos. Mas o que ele também chegar a dizer é que a arte e a ciência também são ilusões, distrações, tentativas de nos tirar de nossos problemas, tentativas para sermos felizes. O que chega a lembrar o texto sobre cocaína porque é graças a religião também que o paciente começa a se libertar da droga, pela crença que por ele é criada.
É aí que o Freud inicia seu discurso sobre como todos procuramos a felicidade, mas que as pessoas encaram essa busca de jeitos completamente diferentes, uns se fecham e outros se abrem demais. Os que se fecham o fazem numa tentativa de evitar o sofrimento e não de buscarem felicidade e os que se abrem demais geralmente são relacionados pelo amor, pessoas que se doam demais e acabam caindo infinitamente em sofrimento.
Chega um momento em que ele relaciona essa busca infinita por felicidade, ou não sofrimento, pelo sufocamento e inibição que a cultura nos traz. No final das contas, a cultura nos dita como agir e traz frustrações e essas frustrações são relacionadas também com a religião, já que as proibições e regras de bom convívio são originadas em valores que são aliados com orientações religiosas, prova disso é o padrão de família, em que se tem um homem, uma mulher e sempre filhos.
Com a sexualidade inibida muitos homens acabam ficando fora de casa durante muito tempo e a mulher, por seguinte, começa a se sentir sem valor, sem rumo e disfuncional. Nunca é bem encarado situações homossexuais, situações e casais que decidem por não ter filhos, afinal não é isso que é bem visto pela cultura. Mas mesmo nas situações mais primitivas poucos eram aqueles que eram felizes, na verdade, a felicidade era restrita àquele que era possuidor do poder.
A grande lição do texto é que somos dependentes de crença para uma sobrevivência, preferimos ser guiados do que tomarmos nossas próprias decisões a respeito de nossos próprios problemas e nesse ponto essa reflexão nos leva a comparar com o texto a respeito do CVV porque era essa falta de orientação que mais se fazia presente e era o conceito básico do programa.
A busca por felicidade é incansável e a falta dela não é consequência da cultura atual, mas todos nós podemos buscar meios diferentes e eficazes de nos libertarmos desses conceitos que nos prendem e o resultado dessa busca é provavelmente a ruptura desse valores e conceitos que são impostos. A culpa não é da cultura e sim da nossa subordinação.
Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
ResponderExcluirMonitora: Flávia Batista
O texto se baseia numa profunda análise de Freud entre as relações entre cultura, liberdade e felicidade. Durante todo o texto Freud tem uma grande preocupação em quebrar a idéia de que nascemos realmente livres dentro de nossa sociedade, e para isso ele faz um contraponto de como a cultura, durante toda a sua existência, impôs limites ás civilizações. Para isso Freud usa alguns exemplos dessa imposição ao decorrer do texto, sendo o primeiro a limitação que a cultura exerce sobre a agressividade das pessoas. Freud cita como um mandamento bíblico, ame aos outros como ama á ti mesmo, que para ele pessoalmente vem antes do próprio cristianismo, exerceu uma influência sobre as agressões dentro de civilizações que adotaram o cristianismo, tornando-as mais tolerantes em relação á outras civilizações.
Freud também discorre sobre como a cultura humana modelou a sexualidade das civilizações. O instinto humano mais comum, para Freud, é de que o macho se relacione com a uma fêmea fértil para dar continuidade á seus genes, e a fêmea se relacione com um macho forte para conceder proteção tano para ela quanto para seus filhos, e Freud apontou para o fato de que essa relação foi essencial para modelar o conceito de sexualidade em todas as civilizações do mundo, podendo inclusive ser a possível causa de homofobia e transfobia. A cultura exerce influencia sobre nós até hoje, tal quando vemos modelos em propagandas em inconscientemente nos auto-programamos que temos que ser semelhantes á eles para sermos aceitados na sociedade. Para Freud, tal imposição da cultura também limita á felicidade.
O objetivo não é afirmar que a cultura é incompatível com a sociedade. Freud aponta a importância da cultura dentro da sociedade quando responsabiliza a mesma por ser a essência do processo evolutivo, e para isso Freud exemplifica no texto que a invenção de ferramentas de pedra, pelos homens da caverna, desde aquela época já podia ser considerada como cultura. Durante a leitura do texto, vemos exemplos tanto bons quanto ruins da cultura na sociedade.
Sobre a questão de felicidade, Freud dedica uma parte do texto exclusivamente á mesma, e está intimamente relacionada ao conceito da vida, que segundo o texto pode ser descrita como um processo linear, contínuo, finito e monótomo, e a felicidade participaria do processo de tal forma que seria uma válvula de escape dessa monotomia da vida. Esse conceito pode ser relacionado com a maioria, senão todos, dos textos que lemos ao longo da disciplina, como por exemplo no texto da meditação, abuso de drogas e o da hipnose. Se for pararmos para refletir sobre o propósito das práticas representadas nos textos, todas elas são, para Freud, métodos para se fugir do tédio, e pudemos ver claramente as consequências do mesmo no texto sobre o tédio, onde as pessoas que participaram começaram á apresentar distúrbios psíquicos.
Pode-se concluir do texto que apesar da cultura exercer influência sobre tanto a felicidade como a liberdade, ela também é importante no processo evolutivo, e que a felicidade talvez seja a coisa mias importante de nossas vidas, pois sem ela não valeria á pena conviver com tamanho tédio e miséria que seriam nossas vidas
Aqui seguem alguns links para quem quiser se aprofundar no conceito e incidência da cultura dentro da sociedade:
https://archive.org/stream/primitiveculture01tylouoft#page/n17/mode/2up
http://anthro.palomar.edu/change/change_2.htm
http://www.library.utoronto.ca/utel/nonfiction_u/arnoldm_ca/ca_all.html
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ResponderExcluirAriel Moura Maia – 14/0130969 Monitora:Isabela
ResponderExcluirTodos queremos ser felizes. Se perguntarmos qual a coisa mais importante da vida, a maioria das pessoas responderá algo que, no fim, pode ser relacionado a o que é felicidade para ela. É sobre isso que o texto trata: sobre a felicidade, ou a falta dela, de acordo com a visão de mundo de Freud. Algo interessante do texto é que ele possui ligações com todos os temas discutidos até o momento na disciplina, deixando algumas ideias em aberto para reflexão. Mas o mais legal do texto são os dois pontos de vista que ele expõe.
O primeiro, sobre a cultura. De acordo com Freud, em um mundo em que somos completamente livres de regras e repressão, o ser humano teria um potencial teoricamente ilimitado de ser feliz, já que suas ações e consequẽncias estão completamente sob seu controle. Pórem, seguindo o raciocínio que na natureza o mais forte ou apto sobrevive, o ser humano sacrificou essa liberdade para melhorar sua chance de sobrevivência. Conseguindo força através do número, nós nos coordenamos em grupos cada vez maiores, e com isso se mostrou necessário estabelecer rituais e regras que permitisse a convivência pacífica e hamônica entre as pessoas. Aí nasceu a cultura, que à medida que gerações se passaram foi sendo modificada e ramificada, sempre no sentido de agrupar indivíduos do mesmo “tipo” por assim dizer, fazendo jus ao objetivo primitivo de sobrevivência.
Mas aí entra o segundo ponto. Para Freud, e com razão, essa cultura não se limita a simplesmente agrupar semelhantes, ela dita, desde o momento em que nascemos, o que é adequado, normal. Essa natureza de moldar a personalidade e modo de viver do ser humano levanta um paradoxo, onde a cultura, que é definida popularmente como conjunto de hábitos e costumes de um povo, não apenas é um conceito abstrato sobre um modo de vida, mas é também uma ferramenta que perpetua esse modo de viver ditando, mesmo que de modo insconsciente e sem resistência, como as pessoas devem ser. É por causa disso que , para o autor, as pessoas bsucam a felicidade fora do considerado dia a dia comum da sociedade, pois se algo que a cultura diz que deveria lhe trazer felicida na verdade não traz, o homem acaba por buscar em outros meios a felicidade pŕopria. De forma resumida e crua, a felicidade seria uma sáida da monotonia ditada pela cultura.
É importante ressaltar que em nenhum momento o autor define a cultura como algo negativo, mas é interessante refletir como que nosso modo de vida atual possui dois lados. De um lado positivo, a cultura nos habilita a conviver como uma sociedade e, de modo primitivo, aumenta nossa taxa de sobrevivência. Por outro lado ela também traz algo negativo, limitando nosso modo de vida e muitas vezes trazendo desconforto e tédio a aqueles que não encontram a felicidade no meio em que se encontram. Com essa questão sobre os efeitos da cultura na sociedade acho importante extraoplar um pouco o texto e evidenciar o quão importante é incentivarmos e respeitarmos as diferenças entre as pessoas, pois como vimos ao longo de todo esse semestre, cada uma é única, e cada um tem um meio diferente de ser feliz, e se a felicidade é o grande objetivo de nossas vidas, não podemos limitar esse desejo básico do ser humano usando a cultura como desculpa, ou seremos considerados os animais mais “inteligentes”, “evoluídos” e “”avançados” do planeta, mas também os de existência mais miserável e infeliz.
Yashmin Barbosa Rossy 10/127827 Monitora Gabriela
ResponderExcluirO texto questiona principalmente a nossa busca por felicidade. Para Freud o ser humano está condenado a infelicidade, impossibilitado de ser feliz plenamente. Dessa forma, ele faz um histórico da cultura, como sua origem, suas variações, para que assim ele consiga explicar o mal-estar na cultura. O texto relaciona a nossa felicidade com a cultura com a qual pertencemos. Freud considera que a vida humana é árdua e cheia de desilusões e não acredita na finalidade dela. Mesmo não acreditando, ele considera que o propósito do ser humano é a busca da felicidade. Para Freud o ser humano busca incessantemente em algo ou alguém a satisfação de seu prazer e pode buscá-lo nas drogas, no amor ou na religião. O leitor não deve perder o foco do texto, principalmente quando Freud critica a religião e diz que esta deprecia o valor da vida e a considera como um “tóxico”, tal qual um entorpecente. Freud estava inserido em um contexto pós-Revolução Industrial, pós-Primeira Guerra Mundial e percebe-se no texto a desilusão de Freud. Hoje estamos inseridos em outro contexto social e não podemos julgar o texto baseados em nossos próprios valores. Freud aponta que a felicidade está muito ligada aos impulsos e que a cultura nos impõe muitos padrões a serem seguidos, como a não agressão, que ele coloca que limita o indivíduo. Freud não acredita em uma felicidade plena, porque em sua visão, o mundo possui forças externas que nos abatem e podem nos destruir. Para ele, o sofrimento começa primeiramente com o próprio corpo, que está destinado à auto-destruição com o passar dos anos, depois pelos sentimentos de dor e medo e finalmente, por meio das relações com outros seres humanos, que Freud considera ser o pior tipo de sofrimento. Não podemos falar de cultura sem falar das relações sociais, seja como estrutura social ou nas mais variadas formas de relações que advêm do convívio social. Sabemos, no entanto, que a sociedade nos impõe costumes e tradições que são considerados como ideais e muitos sofrem na buscam por esses ideais, como beleza, dinheiro, posição social. Mas em minha opinião, se as pessoas tivessem o conhecimento de quem realmente são, ou seja, que são dotados de possibilidades infinitas, conseguiriam se desvencilhar de tais grilhões materialistas. Freud bate de frente com a concepção de que o homem é um ser social e realiza-se por meio do amor e da dedicação altruísta ao meu ver principalmente porque considera o amor em sua forma restrita, um amor egoístico e, como diz um ditado da antiguidade, “Se considero que amo o outro e que este existe para me fazer feliz, não é amor, é apego. Porém, se considero que amo o outro e que eu existo para torná-lo feliz, aí sim conheceremos o verdadeiro amor.” Este foi um dos textos, que depois do primeiro da disciplina, o texto sobre meditação, mas me fez ter reflexões.
Pollyane Crispim dos S. Ribeiro- 140159126
ResponderExcluirAo ler o texto tive a impressão de que mesmo tendo sido escrito há muitos anos, ainda é um texto atual e acredito que sempre será, em qualquer época em que for lido, pois trata de questões fundamentais e que sempre estão entre nós. Freud coloca a dificuldade que o homem tem de ser feliz, vinda principalmente por padrões e sistemas criados por ele próprio para assim tornar- se civilizado. É claro que os avanços tecnológicos vieram para auxiliá- lo em sua vida, como a criação de óculos para corrigir uma visão defeituosa, de um telescópio para observar o que está anos luz de distância, ou um microscópio para ver o que é impossível notara olho nu, mas tudo isso veio juntamente com mudanças na forma dele se organizar em sociedade, estabelecendo regras para um convivio considerado pacífico e assim manter o equilíbrio. Não se pode negar que os direitos e deveres de cada um contribui para manter uma sociedade organizada, mas e a cultura, que é uma mistura de todos essas regras, acompanhada dos valores estabelecidos há tanto tempo e ainda a religião. Tudo isso limita em muito a liberdade humana e consequentemente a sua felicidade, já que ele se vê obrigado à corresponder a tudo isso, mas do que a atender aos seus impulsos. Achei interessante o Freud dizer que o proibido traz mais prazer do que conseguir controlar os impulsos e se orgulhar por isso, assim mostrando que mesmo que o homem se sinta tentado a ceder aos seus desejos, existe algo que o freia, não só o fato de ser um animal racional, que não age só por impulsos, mas também pelo medo da repressão e julgamento que poderá sofrer em virtude de seus atos. Ai também entra a religião que limita o que as pessoas podem ou não fazer de acordo com o que é considerado pecado, muitas vezes, julgando e limitando as pessoas. Mas, em contrapartida, serve de consolo para o homem atormentado pela suas dificuldades e a aridez de alguns momentos da vida.
Para mim esse texto reúne todos os outros e a ideia de toda a disciplina, que é a de acabar com tantos rótulos, julgamentos, diagnósticos, preconceitos. Assim, como um psiquiatra não pode diagnosticar uma pessoa tenha esquizofrenia apenas por dizer escutar a palavra "tum", não não devemos querer enquadrar as pessoas como se fossem uma curva normal. A diversidade é o que torna mais interessante nossa raça humana e deve ser respeitada.
Monitora Gabriela-- 150014040
ResponderExcluir-primeiramente queria dizer que os textos foram explicados de forma muito bacana de se entender a forma q a blogueira fala de Deus eh muito bacana, pois ela diz q eh a unica felicidade e realmente eh e segundamente falando... o texto aborda,a percepção de Freud é sobre como os homens precisam de um ser que nem ao menos sabem se existe para que a necessidade de atenção e um sentido para viver sejam estabelecidos. Mas o que ele também chegar a dizer é que a arte e a ciência também são ilusões, distrações, tentativas de nos tirar de nossos problemas, tentativas para sermos felizes.
Freud também diz que a infelicidade é mais comum ao ser humano, onde o sofrimento nos acompanha. Isso é aplicável, se olharmos a nossa volta vemos que nunca estamos satisfeitos ou felizes com o que temos, estamos sempre almejando mais e mais, e esse prazer que nunca é alcançado acaba frustrando as pessoas.
como citado no texto a cultura foi para nos fazer feliz nao outras coisa... ultimo texto eh isso ai..........