sexta-feira, 10 de abril de 2015




Hipnose e sua relação com a dor



        A hipnose está totalmente relacionada com a submissão do hipnotizado e se apresenta como uma atividade meramente atrativa nos shows de mágica e ilusionismo, não é? Não, não é. Isso é o que o senso comum te diz, mas esta prática tão pouco conhecida envolve na verdade atividades de alta concentração dos indivíduos, que sofrem alterações variadas em seus sentidos, não ficando totalmente inconsciente, derrubando assim a ideia da relação entre a hipnose e a submissão.

           Mas não se preocupe, eu também não sabia disso. E outra coisa que eu também não sabia é que ela é utilizada em diversos ramos, como na psicologia, tratando traumas e depressões, na medicina, colaborando no alívio da dor e no tratamento de doenças. Incrível não? Você sabia que existe a hipnose anestésica? Pois é, existe e pode ajudar diversos pacientes diagnosticados até mesmo com câncer.
     

        O mais incrível deste texto primeiro texto é que ele discute os estágios da hipnose, que são cinco. O primeiro é o hipnoidal, que altera a respiração da pessoa, o segundo é o leve, onde a pessoa fica relaxada, o terceiro é o médio, quando a pessoa já perde algumas sensações, o quarto é o profundo, sendo a partir daqui possível a realizações de perguntas, pois o indivíduo já está sem percepções e o quinto e último é o sonambúlico, onde o indivíduo apresenta amnésias e alucinações. Mas é possível que todo mundo chegue aos estágios mais profundos da atividade hipnótica? Não! E é por isso que são realizados testes para observar o nível de aderência das pessoas à hipnose, sendo que segundo dados apenas 10% da população possuem esses níveis altos.



        

         Durante a hipnose, o indivíduo pode exercer diversas atividades cerebrais, inclusive uma conhecida de todo mundo: o efeito scroop. O que seria isso? Bom, vamos começar com a prática: leia as seguintes palavras: VERDE, AMARELO E VERMELHO. Tenho certeza que você confundiu o significado das palavras com a cor das mesmas e é exatamente isso que é o efeito scroop, que pode aumentar ou diminuir durante a hipnose. Logo, é notável que a atividade hipnótica envolve alta atividade cerebral, influenciando o mesmo. Vocês se lembram da monotonia? Pois é, esta atividade também envolve a monotonia, por manter durante um certo tempo o indivíduo sem suas percepções, podendo gerar o tédio.

  TESTE SEU CÉREBRO!!

        Mas e a relação da hipnose com a dor? Calma. Agora entramos no segundo texto, apresentando primeiramente uma problemática da atividade hipnótica: Como saber se as expressões dos pacientes são legítimas ou fruto do inconsciente? Para resolver tal problema, o autor do texto apresenta um método qualitativo para analisar a hipnose e a dor, em detrimento de um meramente quantitativo, que foca em grupos de controle, experimentos e métodos empíricos. É importante mencionar que este último método pode esconder a subjetividade dos indivíduos e de seus contextos.

        Então, o autor propõe o método qualitativo, que daria ênfase no contexto e na construção da realidade do indivíduo e nas interpretações estéticas, relacionadas com a pesquisa e as técnicas, proveniente da individualidade do pesquisado. Para testar tal método, eles utilizam uma paciente chamada Suzana, que sentia dores provenientes de sua doença. Durante a pesquisa, o pesquisador percebe que Suzana possui uma visão negativa do mundo, além de sentir um certo receio com relação aos profissionais da saúde. Com isso, o pesquisador acolheu Suzana de todas as formas, tanto escutando-a quanto lhe contando histórias usando a distorção do tempo, mostrando pra ela que sua história não era feita somente de coisas negativas. Depois de algumas sessões, a mulher relatou alívios na dor, que apesar de provenientes da doença, possuía raízes subjetivas. Logo, o processo hipnótico é importante para demonstrar que a dor não é um fator independente e sim, influenciado por diversos sentimentos dos indivíduos.

        
       Vocês não acham que a hipnose poderia ser uma resposta às emoções destrutivas? Será que ela poderia explicar as motivações que leva uma pessoa a cometer o suicídio? Tendo em vista os textos lidos, afirmo que sim, pois depois de ver o quão a hipnose pode ser poderosa para aliviar até as dores, acredito que ela pode ser o remédio pra muitos dos outros problemas atuais.

                    

  

Referência: FRAGA, I. (2010) hipnose fora do palco, Ciência Hoje, 276, 20-27; NEUBERN, M. S. (2009) Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo. PsicoUSF, 14, 201-209.

47 comentários:

  1. Kauane - 120034620 - Monitora Carine
    A hipnose é algo muito complexo pra mim, primeiramente porque acho que é algo muito subjetivo e relativo, dependendo do estado da pessoa. Confesso que precisaria ver alguém hipnotizando para realmente acreditar neste método. Estes dois textos me permitira entender um pouco melhor a respeito do assunto e ainda desmistificar alguma crença. Eu realmente achava que a hipnose funcionava com o relógio a sua frene, onde o hipnotizado estava totalmente submetido aos desejos de quem o hipnotizou, porém o primeiro texto mostra exatamente o contrário. A pessoa quando hipnotizada somente realiza o que a mesma faria em seu estado consciente. Bom, algo ainda que me fascinou é o acesso que este método permite ao nosso inconsciente, de modo que seja possível trabalhar questões esquecidas, mal resolvidas ou até mesmo suprimidas por diversos motivos. Além disso, a hipnose pode ser utilizada não só na psicologia, mas também pela medicina com intuito de analgesia e diminuição da dor. Isto me fascinou, mas não sei ainda se acredito em tal eficiência.
    Apesar de tudo exposto, o que acredito ser o mais relevante e ponto principal do texto seriam as cinco fases da hipnose como ressaltou acima, sendo a primeira o inicio do relaxamento e a quinta que seria o estágio sonambúlico, onde foi observado amnésias e alucinações, porém o paciente ainda tem controle no que faz. Nos quatro estágios anteriores a pessoa pode falar e responder a perguntas. Dentro desta questão, o mais interessante é que poucas pessoas conseguem chegar a este estado tão profundo, sendo necessária alta concentração e relaxamento. Pensei no mesmo exemplo do monge no estado de mente aberta que você citou blogueira. Entretanto, acredito que eu seria uma dessas pessoas que não alcançaria um estágio mais profundo.
    Pude perceber ainda a influência que a hipnose poderia ter no caso do suicídio, pois se trabalhadas questões negativas de modo a encontrar lados positivos em tais vivências, talvez os motivos do suicídio pudessem ser trabalhos e com isto evitado tal ação.
    Além disso, os dois textos focam muito na hipnose como anestésico e forma de diminuir a dor. O segundo texto traz a necessidade e a comprovação de que a metodologia qualitativa utilizando da subjetividade permite uma grande variação entre pesquisador, hipnotizado, contexto, setting. Através deste meio é possível trabalhar não somente a dor focal, mas tudo o que a cerca e influencia como citado no exemplo de Suzana do texto, já que a dor dela não era ocasionada apenas pela fibromialgia, mas também pela sua história de vida, acolhimento, e ainda por uma negatividade diante das experiências da vida e expectativas futuras. Concordo com este texto ao afirmar que este método subjetivo seria uma melhor forma de avaliar a hipnose, pois assim não seriam levantadas questões de complacência. Além disso, o fato da dor ser ocasionada por algo orgânico não significa necessariamente que o cérebro não possa ter influência sobre sua intensidade, entretanto, não consigo perceber até que ponto esta variação vem da hipnose como instrumento efetivo, ou apenas como um efeito placebo de que este método é eficaz.
    Apesar desta minha incerteza referente à hipnose, acredito bastante no efeito stroop, porque é algo em podemos perceber até mesmo não hipnotizados, é do nosso inconsciente. E difícil ler uma cor se a palavra estiver escrita de outra, e com isto considero que a hipnose possa ser eficaz, porém me contradigo afirmando que esta hipótese é meramente relativa.
    Por fim, considero que o segundo texto se contradiz quando afirma a relevância da hipnose para com a dor, porém ao citar o exemplo de Suzana após o fim da hipnose, quando ela volta a sentir as dores devido a um problema familiar que desencadeou o luto, ela sozinha consegue trabalhar tais questões, de modo a diminuir a dor sem realizar a hipnose. Com isso, questiono novamente, a hipnose é tão necessária?

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  2. Talita Lima dos Santos - 10/0124241 – Monitora: Gabriele

    Na minha infância me lembro dos programas de tv que traziam mágicos e ilusionista, e no meio das suas apresentações praticavam a hipnose com algum convidado da plateia. O magico falava umas palavras e em seguida a pessoa comia uma cebola como se fosse uma maça, ou imitava algum animal, e eu acreditava naquilo. Sim, por muito tempo essa foi a visão de hipnose que eu havia criado, e não sei por que não procurei descontruir esse tipo de preconceito.
    O primeiro texto é muito interessante e me ajudou muito no processo de desconstrução desse modelo de hipnose ligado aos palcos como um espetáculo de mágica. O texto começa esclarecendo que a hipnose nada mais é que “um estado de alta concentração menta, no qual s percepção das sensações sofre alterações e níveis variados, sem que o indivíduo perca a consciência do ‘aqui e o agora’”. Isso quer dizer que em uma sessão de hipnose não se perde o senso crítico das coisas, pois o estado de alerta continua funcionando. Até porque, como o frisa a presidente da Associação Brasileira de Hipnose, a atividade hipnótica é colaborativa e não autoritária.
    Assim como ressaltou a blogueira eu também achei muito interessante é discursão dobre os estágios da hipnose, que são cinco. O primeiro é o hipnoidal, que altera a respiração da pessoa, o segundo é o leve, onde a pessoa chega em um estado de relaxamento, o terceiro é o médio, quando a pessoa passa a perder algumas sensações, o quarto é o profundo, sendo nessa fase possível começar a fazer perguntar para a pessoa, e o quinto é o sonambúlico, onde o indivíduo começa a apresentar amnesias e alucinações. É importante lembrar que nem todas as pessoas chegam a passar do primeiro estágio da hipnose.
    Também achei muito interessante no primeiro texto foi saber que a hipnose pode ser tratada como um ajuda medica para alivio das dores nos pacientes.
    Essa questão da dor foi melhor explicada no texto dois, pois ele usa a metodologia da atividade hipnótica para uma melhor compreensão dessa técnica. Segundo o texto a relação da hipnose com a dor pode ser considerada a partir de dois pontos básicos, primeiro por conceber a dor como um processo subjetivo, e em segundo lugar a pertinência da metodologia apresentada também se dá em virtude da consideração do texto com um conjunto de processos constituintes da pesquisa realizada com a paciente citada no texto.
    Eu entendi através do caso da paciente apresentada no texto que a relação da hipnose com a dor está influenciada com o sentimento do indivíduo. Quando a paciente passou a relatar os seus problemas através de uma perspectiva menos negativa, onde suas realizações por menores que fossem devem estar sempre em um plano positivo, onde isso seja um apoio que a paciente deve ter para conseguir uma melhor visão da vida e consequentemente de sim mesma.

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  3. Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela

    O primeiro texto introduz bem o que é hipnose, e desmistifica o conceito que é tão utilizado na sociedade, o de a hipnose ser um ato de shows de mágica e etc. Fala também sobre curiosidades da hipnose, diz brevemente de algumas técnicas, contudo o segundo texto aprofunda mais as técnicas do que o primeiro texto.

    O segundo texto começa falando de como ele é útil para os mais variados setores: médico, psiquiátrico, odontológico. Um ponto muito interessante é que ele pode ser usando em muitos tipos de tratamento, e um dos mais curiosos que achei foi no tratamento de fobias, ele cita também que a hipnose otimiza os efeitos dos medicamentos, uma coisa bem legal se for parar para pensar, ela atua como um finalizador, uma coisa que deixa melhor o paciente que está sob efeito de algum remédio.

    Importante lembrar que nos dois textos ele trata de como a hipnose não é um processo em que o sujeito fica totalmente controlado por um psicólogo, ele tem sim consciência de tudo que está acontecendo, mas está em um estado de relaxamento, que permite, nesse estado, ser tratados vários problemas das mais diferentes espécies.

    O tratamento mais interessante que eu achei nos dois textos, foi o citado no segundo texto, uma mulher de nome Suzana, sofria de depressão e fortes problemas familiares contribuíam para isso, ela já tinha passado por uma série de tratamentos e nunca tinha encontrado eficácia em nenhum, então ela se sujeita a fazer o tratamento com a hipnose, e passa por vários procedimentos, tais como, intervenções hipnóticas, rapport, acompanhamentos corporais e entre outros. De todos esses passos, um dos que achei mais interessante foi o da distorção do tempo, de como o pesquisador fala para ela, que existem outros fatos acontecendo além do que aquele em que ela vive, e a cada passo, ele vai ajudando-a a entrar em um estado de relaxamento, e vai tratando cuidadosamente da dor dela, ao final ela fica agradecida, e reconhece como a hipnose e todo esse procedimento, ajudou ela e enfrentar seus problemas.

    Eu gostei bastante dos dois textos, e gostei de como o autor aborda e trata de como a dor sentida por alguém é subjetiva, ele até fala "A dor sofre influência dos processos significativos que o sujeito atribui à ela", e é algo que considero muito verdade, pois eu sempre pensei dessa maneira, quando não se pensa muito na dor, sente-se menos ela, pelo menos no meu caso, e foi bom entender um pouco mais sobre a subjetividade da dor, e como ela pode ser tratada e amenizada com a hipnose.

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  5. Priscila Taís de Oliveira Morais- 11/ 0136659- Não sei quem é meu monitor(a)

    A abordagem dos dois textos acerca das propriedades benéficas da hipnose, é bem interessante para se refletir, e estudar mais afundo sobre esse assunto, investigar e tirar nossas próprias conclusões se ela pode de fato ser inserida como uma nova alternativa dentro do cuidado em saúde, bem estar físico, mental e social.
    O texto 1, em seu desenvolvimento, discute os benefícios que essa técnica pode trazer as ciências, na psicologia, medicina, no tratamento de doenças osteomusculares, no alívio da dor causada por cânceres, no tratamento de traumas, fobias e outros problemas psíquicos, além de acalmar indivíduos que se encontram em estado de ansiedade. Os estudos ainda estão sendo realizados sobre os efeitos que ela provoca no cérebro. Mas uma questão importante ressaltada, é a inferência que a hipnose é considerada ainda por muitas pessoas uma técnica mística, associada a shows, até mesmo associada a bruxaria, em que o indivíduo não tem consciência nem se dá conta si por estar submisso aos comandos do condutor do processo hipnótico, o que é contrariado por uma neurocientista, mencionada no texto, que diz que ser hipnotizado não é estar inconsciente, a pessoa não perde seu senso crítico nem seus valores morais e éticos, ou seja, lembra-se de tudo o que aconteceu.
    A passagem mencionada acima me chamou a atenção pelo fato de eu ainda pensar conforme o senso comum, embora me deparando com informações que acho de sua importância até mesmo para irmos desconstruindo o estigma que essa técnica carrega. Não quero ter uma mente limitada, mas ainda não consigo imaginar a hipnose como um tipo de tratamento permanente para fobias, por exemplo. Nem sabia que ela tinha um efeito permanente, porque o primeiro contato que a maioria das pessoas já tiveram com ela, foi assistindo a shows, e que geralmente seu efeito hipnótico era passageiro. Talvez isso seja um dos motivos de questões abertas que o próprio texto nos traz, para serem respondidas pelas pesquisas que estão sendo realizadas. A Neurociência é a única ciência que ainda não se desenvolveu pela complexidade que é o nosso cérebro. Estudar as regiões que são ativadas e desativadas, além daquelas que sofrem alteração no processo hipnótico é realmente uma tarefa árdua e peculiar.
    Não desacredito do que é trazido pelas duas leituras em questão, principalmente quando menciona que o hipnotizado não está inconsciente, mas como um Tabu, assim como várias outras questões, como por exemplo, a maconha no tratamento de doenças, a hipnose ainda pode sofrer várias resistências, principalmente pelo fato de ser algo subjetivo, uma especialidade abstrata colocada como uma técnica que pode ser um tratamento permanente para algumas doenças e dores, e como a maconha tem uma ação bioquímica e fisiológica direta, inevitavelmente, damos mais confiança sobre seus efeitos. É claro que não são todas as pessoas que pensam assim, mas devido a característica de nossa cultura, por não testarmos, treinarmos, e experimentarmos mais vezes a hipnose, assim como a meditação, a exploração do nosso tato, o entendimento da morte e do suicido, como já estudamos até aqui, é comum termos uma opinião reproduzida, muitas vezes, vinda de estigmas e preconceitos, situação esta que não nos leva a ampliar nossa visão nem a refletir sobre determinadas coisas, e que podem vir a ser alternativas para ajudar-nos no dia-a-dia, no nosso bem estar físico, emocional, social e mental, a ter a sensação de um faísco da felicidade, por que não? São coisas para se fazer refletir!

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  6. 150014040 monitora- Isabela
    A cerca da hipnose eu nunca acreditei, e sempre achei que fosse um truque de magica, como citado no texto que o senso comum nos ensina. Sobre precisar de uma preparaçao para estar hipnotizado, acho que nao existe isso. Quando citado que a pratica da hipnose pode ate tratar de doenças e traumas ou ate mesmo o cancer, na minha opniao, acho nao ser real pois nao é como uma meditaçao ou algo do tipo que ''talvez'' possa ter como ''tratar'' mas nao como um remedio que cure. A hipnose citada no texto tem cinco estagios, porem acredito que a pessoa q esta sendo ali ''hipnotizada'' vai seguindo as horientaçoes e acha que realmente esta hipnotizada, mas na verdade é coisa da cabeça dela, como se fosse uma ''ilusao''. Sobre o efeito scroop, de confundir as cores, uma atividade cerebral, achei bacana, pois eu me embaralho sempre, acho divertido, pois um lado do cerebro insite em falar a palavra enquanto o outro lado quer falar a cor, eu sempre falo a pallavra rsss.
    De acordo com o segundo texto um paciente com varias dores na cabeça e etc, diz que depois da hipnose ela teve alivio nas dores, mas acho que op alivio foi porque ela desabafou com o cara, tirou um pouco do que ela sentia, e ouvio coisas positivas tambem, mas nao porque foi hipnotizada, gostei bastante do texto, mas essa é minha opiniao;

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  8. Lucas de Azevedo Levino - 10/0056903
    Hipnose fora do palco
    O texto já de inicio desmitifica a prática da hipnose, pois muitos acham que a hipnose serve somente para fazer apresentações em plateias onde a pessoa hipnotizada obedece a risca o hipnotizador, e que é uma encenação teatral. Diante disso o texto já vem explicando que a hipnose é um estado de alta concentração mental, e que essa habilidade é utilizada em diversos ambientes para auxiliar pessoas como na medicina, psicologia , odontologia etc. Estudos mostram que a hipnose afeta os processos bioquímicos do cérebro.
    A hipnose se apresenta em 5 estágios, desde o mais leve até o estado mais profundo são eles:
    Hipnoidal onde a respiração fica lenta e os olhos se fecham, leve onde se caracteriza pelo relaxamento do corpo, médio, profundo e o sonambúlico sendo o estagio mais elevado. Porém não são todas as pessoas que conseguem chegar nesse ultimo estágio pois cada um tem um grau de suscetibilidade, diante de um contexto e a capacidade de contração em outras atividades.
    Através da hipnose se pode concluir com os resultados colhidos mediante a observação de imagens, que é possível ativar e desativar regiões do cérebro.
    O mais interessante se deve ao fato de que a hipnose foi utilizada como anestesia em pessoas, mais esta não tem uma eficiência melhor do que os analgésicos ela apenas reduzia os efeitos de dor pós-operatório.
    Com a técnica da hipnose podemos ter acesso a uma parte da memória, como isso podemos tratar traumas e investigar crimes onde as vitimas vão rebuscar características que identificaria o suspeito. Porém para alguns especialistas este método não trás uma memória real, podendo ser falsas e imaginadas.

    Continua...

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  9. Lucas de Azevedo Levino - 10/0056903

    Hipnose e Dor
    Neste artigo o autor trás uma linguagem especifica para a área, linguagem esta que tive bastante dificuldade em entender. De inicio ele já questiona a tentativa de uma hipnose cientifica uma vez que simples precauções metodológicas não resolveriam o problema da complacência(até que ponto as expressões do paciente são dadas como legítimas ), e a dor seria um fenômeno independente da emocionalidade do individuo, pois elementos externos ao sujeitos não estariam relacionados à subjetividade da pessoa. Com isso o autor defende um método mais qualitativo, onde há uma relação entre paciente-proficional do que o método quantitativo.
    O estudo mostra como a hipnose qualitativa aplica esses princípios. A paciente Suzana, de 46 anos, divorciada e impossibilitada de trabalhar por causa de uma fibromialgia, fala primeiramente que os profissionais que ela procurou não a escutavam e apenas lhe receitavam remédios, os quais ela se recusava a tomar; portanto, o que a paciente queria, era ser acolhida e compreendida. Assim, ao poder relatar suas frustrações e detalhar o contexto no qual vive, Suzana construía um vínculo com o profissional e sentia-se reconhecida. Percebeu-se, no entanto, que a paciente escolheu dar ênfase nos acontecimentos trágicos de sua vida. Ela estava sofrendo pois não podia mais trabalhar e ser reconhecida por seu bom trabalho e tendo uma sensação de “morte social”, uma vez que apenas permanecia em casa, as humilhações que sofria por parte do marido enquanto era casada, o suicídio de um ex-namorado e as dores. Fica claro, então, que Suzana tem uma autoimagem negativa.A Suzana passou por muitas coisas na vida, foi abandonada pelo marido, criou os filhos sozinha, e sempre trabalhando, mas que depois, devido a fibromialgia, não conseguiu mais trabalhar. O mais interessante pra mim, foi a abordagem que eles fizeram com ela, onde eles tentaram melhorar as dores fazendo com que ela não pensasse tanto na dor. Quando ela estava sob hipnose, o “hipnoterapeuta” abordava outros temas com ela, e assim, pelo que pude entender, foi como se melhorasse tanto a dor física como a emocional dela, já que ela também tinha depressão.
    Em vários momentos o pesquisador utiliza de diferentes técnicas: rapport, distorção do tempo, metáfora hipnótica. Após submeter a paciente utilizando estas técnicas , Suzana apresentou um período maior de alivio da dor que sentia e ocorreram mudanças no pós-hipnose e seu corpo foi “treinado” para que pudesse ter um tempo maior de alivio. Após passar um longo período controlando a dor Suzana passou por uma forte emoção destrutiva e ela que as dores estavam retornando . Entretanto como ela estava disposta a não regredir para o seu estágio anterior ela tentou praticar os exercícios de hipnose sozinha.

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  10. Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela

    A autora do blog soube simplificar os conceitos da hipnose, os testes feitos, e seus objetivos. No primeiro texto original foi dito que por muito tempo a hipnose ficou associada a shows de mágica, misticismo, etc. agora ela se revela como uma técnica eficaz em variados procedimentos médicos, psicológicos e laboratoriais. Seja no alivio da dor, no controle da ansiedade, estresse, ou no tratamento de fobias e outros problemas psíquicos. Hipnose é associada por muitos como a submissão pelo outro. Hoje em dia é fato que a hipnose não deixa a pessoa inconsciente, ela lembra de tudo que aconteceu, sendo assim uma atividade colaboratória e não autoritária. Foi constado que a hipnose realmente altera as atividades cerebrais, esta constatação apontou duas direções principais para os estudos sobre hipnose.
    Como o sono a hipnose tem vários estágios de profundidade, e são cinco no total. No quinto estagio, o sonambulismo, amnésia e alucinações podem ocorrer. Suscetibilidade de ser hipnotizado é o mesmo de ficar absorvido em alguma coisa? Sim, é similar, mas na hipnose você fica tão absorvido que entra em um mundo imaginado e se suspende a atenção ao mundo comum. Eu achei desnecessário o aprofundamento das áreas cerebrais estudadas, muitos termos científicos que complicam a leitura. Em pacientes em pré-operatório, ocorreu uma economia de recursos visto que gastou-se menos tempo na sala cirúrgica.
    No segundo texto, “hipnose e dor”, foi dito que não é possível delimitar com precisão até que ponto os pacientes hipnotizados constituem como dados legítimos (complacência). É como se as respostas produzidas num contexto fosse consideradas válidas, já que não haveria qualquer influência indesejável em suas origens. A dor, então, é vista como uma entidade independente, uma estrutura à parte que se torna acessível por meio de respostas externas quantificava. A interpretação do terapeuta é que importa, não linearidade com os registros de pesquisa. O processo de interpretação se dá por duas dimensões distintas, a estética a técnia. A estética se dá pelo vinculo criado entre terapeuta e paciente. A técnica se refere a construções de autoimagem do paciente, suas configurações subjetivas sobre a dor e os próprios fenômenos hipnóticos desenvolvidos na relação com ele. A dor é um processo subjetivo, cada pessoa tem seu tipo de dor, uma intensidade de dor. A dor pode ter origem orgânica, mas os processos emocionais geradas pela situação da dor é que a torna talvez mais verídica e mais intensa. A hipnose tem como intenção reconfingurar a experiência dolorosa, promovendo a criação de novas emoções e por ser algo subjetivo, ajudar a ter uma compreensão mais abrangente da mesma em termos médicos e psicológicos. A paciente se queixava de ser “desprezada” pelos médicos que ela foi atrás para procurar uma solução, ou eles não davam atenção pela classe social, ou não se importavam com seus problemas emocionais. Foi percebido que ela precisava ser acolhida e compreendida pelo profissional. Assim ela se sentiu a vontade a colaborar com a pesquisa, pois foi se criando um vínculo e uma relação colaborativa. No processo hipnótico o terapeuta acolhe a historia da paciente e desvia o foco de atenção para outros processos corporais. A dor se dá a processos emocionais externos, por isso a reeducação do pensamento através da hipnose é importante. A pessoa deixa de ser vítima e passa a ser dona da sua vida, das suas atitudes, ela que determina o que é bom e ruim para si. Quando a dor de origem orgânica, a hipnose ajuda a pessoa a ter um pouco mais de alivio sobre a dor, às vezes até diminuindo a quantidade de remédios pra tal fim. Ambos os textos tratam sobre hipnose com finalidade de aliviar a dor. Apesar de a hipnose ser um estado semi consciente, quando atingindo o quinto estado, a pessoa possuí atividade cerebral, o que levanta a questão de a monotomia pode ser benéfica ou não.

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  11. Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
    Monitora: Flávia Batista

    Os dois textos abordam perspectivas diferentes sobre a hipnose. Como já foi dito pela blogueira, o primeiro texto procurou investigar o fenômeno hipnótico em si e seus efeitos sobre o cérebro, enquanto o segundo texto trouxe uma aplicação da hipnose no tratamento psicológico de uma mulher chamada Suzana, que sofria devido á más experiências de seu passado.

    Durante a leitura do primeiro texto, ficou evidente que a hipnose já é um método conhecido por suas aplicações nas áreas de saúde, psicologia e pesquisa, porém esse não é o foco do texto. Apesar de ser muito conhecida, poucas pessoas conhecem a magnitude da hipnose, e isso foi mostrado primeiramente pelo estudo de seus cinco estágios(hipnoidal, leve, moderado, profundo e alucinógeno) e pelo grau de suscetibilidade do indivíduo chegar ao quinto estágio(apenas 10% da população mundial é capaz de chegar no mesmo), segundo pelo auxílio dado pela hipnose para anular o efeito stroop em nosso cérebro, devido ao fato da hipnose poder ativar e desativar determinadas áreas do cérebro. o segundo texto trouxe uma idéia diferente, documentou o tratamento psicológico de Suzane que sofria de depressão, por várias razões.
    O tratamento ajudou Suzane á melhorar de seus transtornos, porém não foi totalmente efetivo por si só, pois Suzane precisou, além da hipnose, de auxílio de um quiroprata durante uma crise que teve. Acredito que o segundo texto tem por objetivo a promoção do tratamento por hipnose, e a sua leitura me lembrou um pouco sobre o texto da meditação, quando afirmava que nossa sociedade é muito dependente de medicamentos para tratar as enfermidades, e a hipnose pode ser um método alternativo de tratamento para casos semelhantes como de Suzane, que ao mesmo tempo que sofria com depressão não tomava seus medicamentos.

    Minha interpretação dos textos é de que não existe um único conceito sobre a hipnose, porque existem várias aplicações para a mesma e que seu entendimento varia de acordo com a subjetividade de cada pessoa. Se o indivíduo usar da hipnose para ser anestesiado, ele terá o conceito de que a hipnose é um método anestésico, do mesmo modo que um um indivíduo que usa a hipnose para tratamento psicológico terá o conceito de que a hipnose é um antidepressivo. Porém, algo que os dois textos entram em acordo é de que ainda se sabe muito pouco sobre a hipnose e de suas aplicações, e talvez ainda nem saibamos de 10% de seus efeitos. Todo e qualquer texto que traga uma investigação séria e profunda sobre a hipnose merece nosso destaque, pela possível importância que ela possa ter em casos mais sérios que os casos apresentados nos textos.

    Durante uma pesquisa na internet, encontrei alguns casos incomuns do uso da hipnose, sendo eles preparação para concursos públicos, uso em dietas e uso por atletas em fase de competição.

    Uso por concurseiros:
    http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/03/programacao-neurolinguistica-e-hipnose-viram-armas-de-concurseiros.html

    Uso aplicado á dieta:
    http://saude.terra.com.br/dietas/mulher-perde-19-kg-com-cirurgia-por-hipnose-entenda,bda1ed022cd7b310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

    Uso pro atletas:
    http://www.institutohipnologia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=95:hipnose-condicionativa-nos-desportes&catid=3:artigos-sobre-hipnose&Itemid=10

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  12. Filipe Bastos – 10/0011039 – Monitor: Rodrigo

    Parece que o tema hipnose carrega consigo uma densa camada de misticismo que impede enxergar a prática da hipnose como um recurso clínico empregado no tratamento de diversos problemas. O primeiro texto esclarece que a hipnose é um ato de induzir uma pessoa a um estado de alta concentração, no qual a pessoa fica com a sua consciência e senso crítico preservados, ou seja, o texto desconstrói aquela imagem de “show de mágica” em que o hipnotizador faz o que bem entender com o paciente e revela que existem 5 estágios da hipnose caracterizados pelo progressivo relaxamento e concentração no estado hipnótico, no entanto, as pessoas possuem distintos graus de suscetibilidade a hipnose e apenas 10% da população mundial é suscetível a atingir o último grau em que pode haver até amnésia e alucinações.

    Embora a maioria das pessoas compartilhe a ideia que a hipnose é uma encenação ou algo misterioso utilizado apenas para a submissão de outro indivíduo, o texto cita estudos que comprovam a existência de alterações bioquímicas no cérebro causadas pela hipnose, tais alterações podem ser úteis no tratamento de problemas como a depressão, ansiedade e fobias (foco da leitura). Outros exemplos dados no texto mostram resultados surpreendentes atingidos com a hipnose, como os casos de médicos que a utilizavam para anestesiar pacientes antes de procedimentos cirúrgicos. A eficácia da hipnose é tão reconhecida que ela é regulamentada pelos conselhos federais de medicina, odontologia e psicologia.

    Toda regulamentação implica em uma estruturação da prática em torno de técnicas e procedimentos que podem ser empregadas para atingir os objetivos almejados, neste sentido, o segundo texto visa apresentar um conjunto de técnicas e metodologias que podem ser utilizadas no tratamento da dor com a hipnose. A proposta dada consiste na utilização de técnicas subjetivas que buscam identificar a raiz do significado da dor para o paciente e assim direcioná-lo a uma saída com o uso da hipnose, estas técnicas são exemplificadas com a descrição do caso de uma paciente que tinha fibromialgia. Após o médico conversar com a paciente e entender que além da dor ela tinha uma visão muito negativa da realidade, ele hipnotizou a paciente e a fez lembrar-se de todas as suas experiências, mas focando nas coisas boas e na forma como conseguiu contornar os problemas, o resultado final foi uma redução significativa das dores, 90% segundo a paciente.

    A utilização da hipnose e a consolidação de técnicas e metodologias implicam somente em benefícios a sociedade no tratamento de diversos problemas, mas acredito que atividades como a meditação e a programação neurolinguística (PNL) apresentam na essência concepções parecidas (paralelas) com a hipnose, pois todas estas atividades buscam direcionar as pessoas a pensamentos mais construtivos que resultam em uma mudança comportamental positiva perante os problemas da vida. Achei um pouco contraditória a ideia sobre a hipnose induzir estados de sono que permitem o indivíduo ter maior concentração (relação: sono, monotonia e concentração), seria interessante entender mais sobre a forma em que ocorre o processo biológico que permite o indivíduo concentrar-se em áreas isoladas do cérebro pela simples sugestão do hipnotizador, estudos nesta área poderiam aprimorar as técnicas de hipnose e melhorar a sua eficácia em tratamentos.

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  13. Renata Visoná Barbosa – 11/0019903 – Monitora Isabela
    [Texto: Hipinose e Dor]
    O texto aborda de uma meneira muito interessante a relação entrea a hipinose e a dor. Eu sempre imaginei a dor como algo relacionado diretamente á patologia em si que a provoca. Eu não havia parado pra refletir antes que mesmo que a origem seja patológica há “n” fatores que influenciam na relação paciente-dor.
    O que mais chama atenção é a pesquisa realizada com a paciente Suzana, uma senhora de sofria de depressão e fibromialgia. Ela não obteve sucesso antes pois achava que os seus problemas não eram devidamente valorizados e analisados. Um ponto interessante é quando o texto diz que ela sempre referenciava dos pesquisadores como “professor” ou “doutor”. Acho que entender que ela era parte de uma pesquisa importante ajudou Suzana a compreender que não se tratava de mais um consultório onde seus sentimentos não recebiam a devida atenção.
    Então a paciente foi submebita a sessões de hipinose. Achei interessante a segunda sessão, onde o pesquisador força Suzana a fazer associações metafóricas e assim poder tentar mudar a visão que ela tem dos próprios problemas. Após diversas sessões ela declarou que as dores estavam mais amenas e o seu semblante parecida menos deprimido. A paciente se estimulou de tal forma a repetir os exercícios da hipinose em casa.

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  14. Renata Visoná Barbosa – 11/0019903 – Monitora Isabela
    [Hipinose fora do Palco]

    O texto procura desmistificar o senso comum que cerca a hipinose há milhares de anos. Procura descrever a hipinose como uma ferramenta colaborativa e não algo mítico e unilateral. O que me chamou atenção foi o fato da hipinose não tirar o poder de decisão de quem está hipnotizado, é apenas um estado de consciência modificado. Além disso, pesquisas recentes revelaram que ela altera os processos bioquímicos do cérebro e pode ajudar até mesmo pacientes com câncer.
    São cinco estágios na hipinose.No primeiro, chamado hipinoidal, o paciente sente sente as pálpebras pesadas e a respiração fica leve. No estágio seguinte, nível leve, a sensação é de corpo relaxado e pesado.A seguir, no estágio médio, já é possível deixar de sentir certas sensações como dores, por exemplo.No nível profundo, o que foi obtido no médio é potencializado. Por fim,na fase sunambúlica, amnésia e alucinações são observadas. Para fins terapeuticos, respostas nos níveis leve e médio são suficientes para auxiliar o paciente.
    Entretanto, não é toda pessoa que consegue progredir entre os níveis de hipinose. Acredito que isso esteja ligado ao fato da pessoa se permitir ser hipinotizada (como é o caso do jornalista do texto) de se concentrar nas instruções que são recebidas.
    O que mais me surpreendeu no texto foi o fato de hospitais utilizarem a hiponose na mesa de cirurgia e com isso conseguir oferecer conforto para o paciente e reduzir custos. Eu sempre imaginei que a hipinose fosse um placebo mas o texto me surpreendeu ao relatar que ela foi tão eficiente quanto alguns analgésicos e melhor que o placebo em experimentos realizados.

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  15. Marcele de Fátima – 11/0130626 – Monitora: Flávia.

    “Olhe fixamente para este pêndulo. Você está ficando com sono... suas pálpebras estão ficando pesadas e você mergulhará em um sono profundo”. A partir de então, o hipnotizador controlaria a mente do hipnotizado e o faria imitar uma galinha, um cachorro ou outro animal. A primeira coisa que muita gente pensa é: isso é hipnose e que hipnose é mágica!! Pois bem, era assim que pensava também antes de ler os dois textos. Com eles, principalmente com o primeiro texto, descobri que a hipnose também é um tratamento sério e terapêutico que pode ser utilizado por psicólogos e médicos como ferramenta dentro de um processo de cura emocional ou física. Ela tem sido muito utilizada na terapia da AIDS, pois parece ser o método que mais rapidamente altera a psicoimunologia dos pacientes (alteração do sistema imune através da psique). Também para o tratamento de medos (fobias), como medo do escuro, insônia, traumas; auxiliar o tratamento de alívio de dores crônicas, como na artrite e na dor provocada por tumores.
    O significado da palavra hipnose vem do grego hypnos, que pode ser traduzido como sono. Mas, na verdade, não é bem isso que acontece com a mente durante o estado hipnótico. A hipnose modifica o padrão de consciência; o indivíduo focaliza sua atenção por meio de uma indução ou de uma auto-indução, concentrando a mente e direcionando seus pensamentos e, com isso, intensificando a atividade cerebral, algo oposto ao que acontece quando estamos dormindo. Dai chega aos estágios que a blogueira falou.
    No Segundo texto relaciona a hipnose com a dor. Nos últimos anos, a eficácia da hipnose em diminuir a sensibilidade à dor foi estudada por experimentos bem controlados e se descobriu que ela está associada a reduções significativas em: avaliações da dor, necessidade de analgésicos ou sedação, náuseas e vômitos, e tempo de permanência nos hospitais. As estratégias psicofisiológicas usadas na hipnose são equivalentes ou mais eficazes que outros tratamentos para a dor aguda e crônica, podendo implicar em economia de tempo e dinheiro dos pacientes e médicos. Como exemplo do segundo texto temos a Suzana, a paciente estudada, que de inicio apresentou um discurso de uma historia de vida com muito sofrimento e dor. Estabeleceu uma relação terapêutica com o psicólogo, que através da sugestão hipnótica e de sua metodologia qualitativa a auxiliou para que se "reconfigurassem" suas configurações subjetivas de sofrimento, o que acarretaram na sua considerável diminuição de sofrimento e dor tanto psíquica quanto física.
    Penso comigo agora, será que a hipnose é eficaz? Acredito que não, pois é uma técnica que não dura e nem precisa para sempre. No caso da Suzana, após o fim da hipnose, quando ela volta a sentir as dores devido a um problema familiar que desencadeou o luto, ela sozinha consegue trabalhar tais questões, de modo a diminuir a dor sem usar a hipnose, ou seja, uma dor de cabeça, por exemplo, voltará depois de um tempo, que sempre varia de pessoa para pessoa. Então depende muito do quanto o paciente está envolvido no tratamento e é sempre muito importante que ele pratique a auto-hipnose. Com o tempo, ele pode deixar definitivamente de sentir a dor.

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  16. Daniela Caldeira Belchior – 12/0075377
    Monitora: Isabela

    O interessante texto sobre hipnose nos chama a atenção para a espetacularização da mesma, que existe e pode ser verificada por qualquer um em show de hipnose, mas que não se constitui como foco de estudo da psicologia, ou seja, não consiste na hipnose terapêutica. No caso do referido texto, o tratamento proporcionado pela hipnose é no alívio da dor, com testada e comprovada eficácia.
    Nos é dito que na hipnose, o indivíduo não perde sua consciência, não faz nada que não faria em estado não-hipnótico. Há então uma importante quebra de paradigma que este texto nos proporciona, já que, com certeza, a maioria de nós tinha uma visão distorcida acerca do tema, afinal quem nunca viu uma pessoa hipnotizada em shows fazendo coisas ridículas, absurdas, que jamais fariam se estivessem lúcidas? Pois é.
    Existem vários estágios da hipnose, que são: hipnoidal, onde o paciente sente as pálpebras pesadas e a respiração fica leve. No seguinte estágio, nível leve, a sensação é de corpo relaxado e pesado. No estágio médio, já é possível deixar de sentir certas sensações como dores, por exemplo. No nível profundo há a potencialização do que foi obtido no médio. Finalmente, na fase sonambúlica ocorrem amnésia e alucinações.
    Para melhor compreensão do texto, o leitor deve deixar um pouco de lado seus preconceitos, já que com eles, será difícil se abrir a novas compreensões e formas de entender a hipnose, que por ser realmente muita utilizada por charlatões, acaba criando um estigma de falsa. É preciso ter em mente que ela é também trabalhada de forma séria por pessoas interessadas em estudá-la e auxiliar as pessoas em seus problemas, físicos ou mentais.
    Entendo que esses artigos nos fazem refletir sobre essa prática, instigando as pessoas a estudarem mais sobre o assunto e, quem sabe, descobrirem mais benefícios que podem advim da hipnose, quando praticada com responsabilidade.
    Assim como todos os textos lidos até agora, achei este extremamente oportuno, pois nos ''abre a mente'', faz com que saiamos da nossa maneira ''quadradinha'' de pensar, nos chamando a atenção de que para um problema dificilmente acharemos apenas uma solução, e que quanto mais opções tivermos para entendê-lo, melhor será.

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  17. Luiz Felipe Vilela - 11/0016262

    Concordo com texto e com a blogueira que o senso comum (e o meu) ao ler o texto era de que a hipnose era um processo cheio de clichês clássicos. Entretanto, através da explicação tanto do artigo no segundo texto quanto os exemplos do primeiro mostram que a menor alteração em alguma região de ativação do cérebro pode trazer vários efeitos ao indivíduo.

    Apesar de concordar com todo texto da autora, não foi mencionado pela blogueira as primeiras formas de observação da hipnose, a pesquisa intrínseca para estudar as técnicas e a pesquisa instrumental para observação de processo cognitivos. Também faltou comentar que o efeito stroop presente no teste é para ilustração de que a hipnose pode ser capaz de inibir algumas regiões de ativação do cérebro.

    Respondendo a pergunta da blogueira sobre a relação da hipnose com o suicídio: este é visto como um processo com gatilhos diversos é apto a ser tratado por hipnose. Ao relembrarmos os tipos de suicídios, pode-se associar como estopim as emoções destrutivas. E mais atualmente com o respaldo cientifico quantitativo comentado na conclusão do primeiro texto. Porém, há a abordagem do texto dois onde use-se o método científico para uma análise chamada de “clínica e qualitativa”. Onde dados coesos podem mostrar a eficiência do método proposto pelo artigo. O que também pode expor brechas ao método quantitativo considerado infalível por alguns. Assim como tinha em mente, dado o cenário de aplicação deve-se ter uma observação qualitativa para confirmar as hipóteses e vice versa.

    A partir dos textos anteriores podemos ver com outros olhos as técnicas utilizadas neste artigo como por exemplo compreender o indivíduo e prover empatia. Além de ouvir o paciente de forma engaja-lo a fazer críticas sinceras ao que lhe incomoda, inclusive ao de realizar o estudo. Trazer até a hipnose o lado individual. O método descrito no artigo para um teste de atenuação da dor, considerado um processo subjetivo pela autor do trabalho, é diferente do que eu cogitava ser. Assim, o autor do trabalho conclui que a “reconfiguração dos processos” pelos quais Suzana, objeto de estudo, passou durante a vida, traz benefícios atenuantes para a dor por ela sentida.

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  18. Fernanda da Rocha Medeiros - 13/0109924 - Monitora Flavia

    Os textos foram muito bem explicados pela blogueira. A princípio, no primeiro texto, é relatado toda a perspectiva que temos sobre hipnose, e confesso que a minha também era a relatada, infelizmente. Após a leitura tive um melhor entendimento sobre o que é e para que é utilizada a hipnose no meio de melhoria de problemas de saúde. O que é muito interessante e que deve ter um estudo mais aprofundado sobre.

    No segundo texto é relatado todo um tratamento para dor, descrito detalhadamente pela blogueira, que utiliza a hipnose como principal método, e após as diversas sessões pode - se observar uma melhoria na vida dessa pessoa, pois se trata de uma dor em que piorava de acordo com a vivência social desse indivíduo.

    Relaciono ambos os textos com a minha perspectiva dos textos anteriores, onde a hipnose é pouco estudada, assim como a meditação. Imagino que, para a utilização de um método pouco estudado, com pouca evidência, deve - se acreditar na eficacia daquilo. Por exemplo, Oser não precisava de comprovar que a meditação que ele realizava traria benefícios. Acredito que a perspectiva da hipnose é a mesma.

    Também relaciono de outra forma com a meditação, que pode ser utilizada como tratamento para diversas doenças, como a depressão, ambas foram sugeridas como novas formas de tratamento sem a utilização de medicamentos, por exemplo os utilizados contra a depressão, o que acho válido.

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  19. Desirée Duarte Lopes de Oliveira- 140059458- monitora Flávia


    [Hipnose fora do palco]
    O texto procurou apresentar a hipnose e seus verdadeiros efeitos na pessoa hipnotizada. Ao ler o texto eu comecei com uma ideia estigmatizada, com muitos clichês que ainda se tem em mente sobre o tema. Eu realmente associava a hipnose com espetáculos grotescos de circos, o máximo de seriedade que eu conseguia ver no assunto seria um efeito placebo, onde a pessoa tentaria induzir o psicológico da pessoa hipnotizada. E o texto desconstrói todos esses estigmas e enganos. Por isso, ao ler o texto é importante que o leitor tenha em mente que desde o seu início até hoje, a hipnose passou por uma resignificação mudando seu lugar na sociedade: encontrou certo respaldo científico e já está presente nos consultórios médicos e hospitais para auxiliar em várias áreas.

    Apesar de alguns aspectos ainda polêmicos e não explorados no assunto, já existem pesquisas científicas sobre,isso implica que a prática tem ajudado em alguns aspectos. Por exemplo, a prática pode ter um efeito anestésico no sentido bioquímico mesmo, como foi relatado com as pacientes que fizeram intervenções cirúrgicas nas mamas depois de 15 minutos de hipnose e relataram sentir menos dor do que as que não passaram pela sessão.

    Outro ponto importante do texto, e que também a autora do blog ressaltou, foi o fato de existir cinco níveis da hipnose: hipnoidal, leve, médio, profundo e sonambúlico. Níveis alucinatórios, de acordo com o texto, apenas 10% da população consegue atingir. A o individuo hipnotizado pode exercer várias atividades cerebrais, uma delas que eu achei muito interessante (pois fiz o teste que a autora postou no blog e é difícil controlar) é o efeito scroop onde se confunde letras de cores escritas de outras cores.

    Mas sobre pelo menos sobre uma coisa eu estava certa: a hipnose não deixa a pessoa inconsciente, o senso crítico não desaparece, nem os valores morais e éticos(se a hipnose é um estado de alta concentração mental teria aí alguma semelhança com a meditação?). E mais: não é uma atividade que depende só do hipnotizador, ela é colaborativa.


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  20. (continuação...) Desirée Duarte Lopes de Oliveira- 140059458- monitora Flávia

    [Hipnose e dor]

    O texto apresenta uma proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo da hipnose. Possui uma linguagem específica e um pouco técnica, mas apesar disso traz algumas informações interessantes. O autor foca o texto em como a hipnose pode auxiliar no sentimento de dor do paciente (são ambas as atividades são subjetivas). Ele ressalta a importância da relação que é necessário haver entre hipnotizado e hipnotizador e esse foi o principal ponto que chocou com a minha concepção prévia de que era tudo por conta do profissional. Trata-se de um processo em que a pessoa precisa ser suscetível a entrar no estado de hipnose, e não que dependa unicamente do profissional. É importante ter isso em mente ao ler o texto. Isto pode ser confirmado na descrição do tratamento que foi feito com Suzana, pois ela se dizia ignorada pelos profissionais anteriores. Pelo visto é importante estabelecer uma relação de confiança para ocorrer e hipnose e a diminuição da dor. (Talvez esse tipo de relação de confiança possa ser estendido para outras áreas que não a hipnose, na medicina em geral, acredito que seria importante essa confiança para o processo ser significativo, hoje se trata muito das doenças e se esquece o paciente psicológico).

    Outro ponto que apesar de não ser foco principal do texto, considerei importante é consideração científica que o autor faz no início. Ele diz que tornar a hipnose algo completamente científico é difícil por alguns fatores, por exemplo, pode ser que as lembranças sejam falsas, criadas pela pessoa. Longe de querer menosprezar os métodos científicos, pelo contrário acho muito importante esses métodos para dar validade a certos assuntos, mas cabe ressaltar que não é a única forma de conhecer as coisas, a meditação do primeiro texto, por exemplo, teve seus efeitos confirmados pela ciência ocidental, mas foi desenvolvida há muito tempo sem as máquinas e métodos tão necessários para nós. Então talvez exista outra maneira de se conhecer a técnica.

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  21. Nathália - 15/0019246 - Monitora Carine

    O primeiro texto já se inicia quebrando os preconceitos em nós contidos a respeito da hipnose. Ao ouvir o nome hipnose já imaginamos um mágico que orienta as pessoas a estarem com o olhar fixo em um relógio e a partir do momento em que a cobaia da experiência esteja hipnotizado ficará suscetível e vulnerável a qualquer orientação dada por ele, mas não é bem isso.
    A hipnose tem cinco estados - como disse a autora do blog-: o primeiro chamado hipnoidal, no qual o paciente começa a se sentir relaxado, o segundo é o nível leve, o estágio de relaxamento começa a ser maior de tal forma que o corpo começa a parecer pesado -, o terceiro chamado de estágio médio, em que começa-se a deixar de sentir sensações como toques, o quarto chamado de estágio de profundo, em que o indivíduo a potencialidade de todos os outros estágios fica mais aguçado e em todos esses quatro a pessoa consegue se comunicar, já no quinto e último estágio, chamado de sonambúlico pode-se obter esquecimento e ilusões (e aqui recorda-se do texto referente ao tédio em que as pessoas podiam sofrer perda de memória e alucinações, só que nesse caso promovidas pela própria mente e não pela intromissão de terceiros).
    Esse primeiro texto trata-se de um maior esclarecimento sobre a hipnose, nele percebe-se também que a hipnose pode ser um tratamento psicológico, médico e até mesmo odontológico – em que os pacientes podem não precisar de anestesia. Os estágios mais utilizados nesses tratamentos são o leve e o médio.
    Já o segundo texto diz respeito há uma pesquisa feita com uma paciente que sofre de fibromialgia que a impede de exercer sua função como costureira e se voluntaria para a pesquisa. O pesquisador tentava ser atencioso, contribuindo, assim, para que ela se sentisse confortável.
    Logo no primeiro encontro a paciente revela-se bastante negativa em relação a sua própria vida, o pesquisador, no entanto, vai colocando em estado hipnótico e a mostrando que não havia necessidade de se sentir tão pra baixo porque mesmo que tenha passado por situações difíceis ela conseguiu se sair muito bem.
    A medida em que as sessões vão acontecendo a paciente vai se sentindo melhor, mais feliz e não se rende àqueles sentimentos negativos que a seguiam. Após algum tempo volta para conversar com o pesquisador e revela a ele que o tratamento surtiu grande efeito e que mesmo após uma situação em que ficou estressada e as dores voltaram tentou repetir os exercícios das sessões e conseguiu se manter calma e as dores foram diminuindo.
    Eu vejo a hipnose como um tratamento alternativa em que diferente do CVV as pessoas que buscam ajuda ficam suscetíveis mesmo que em pouca quantidade a seguir as orientações daquele que comanda as sessões. No entanto, parece bastante com a meditação quando as pessoas são obrigadas a concentrar-se em si mesmas, mesmo que com estímulos externos.
    Além de achar incrível o fato de poderem camuflar e tratar os medos, como no caso da odontologia em que um paciente pode chegar a achar que passou 5 minutos na cadeira sem sentir dor quando na verdade passou duas horas e lhe foi extraído um dente. (https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CC8QFjABahUKEwiEpPjJmPfHAhVIH5AKHemNC14&url=http%3A%2F%2Fwww.drcouto.com.br%2Fhipnose-na-odontologia%2F&usg=AFQjCNG0UTYhjYItl7M3H7w_T5gxE8yPNA&sig2=POY55QinmpcMYYQBL3HIuQ)
    A hipnose seria um tratamento que mesmo que só funcione com grande intensidade em 10% da população e eu estaria mais do que confortável em tentar.

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  22. Hipnose e sua Relação com a Dor:
    por Larissa de J. Silva | 150014627 | Turma D | Monitora Isabela.

    A hipnose erroneamente é vista apenas como um tipo de espetáculo — ou truque de mágica —, julgada como tal principalmente por pessoas que desconhecem de seu valor cientifico no estudo do homem, e tal acepção “mítica” nem mesmo é abordada nos mais simples conceitos trazidos em dicionários. O substantivo, tem como sua definição no campo da psicologia, que em suma seria “estado semelhante ao sono, gerado por um processo de indução, no qual o indivíduo fica muito suscetível à sugestão do hipnotizador”, ou até mesmo “todo estado de passividade semelhante ao do sono, artificialmente provocado numa pessoa pela absorção de produtos químicos ou por meio da sugestão”.
    No primeiro texto, a hipnose é abordada de forma mais descontraída e de fácil entendimento, onde são relatadas algumas experiências e historias envolvendo o tema. Já o segundo, possuindo uma elaboração de pesquisa cientifica, explica detalhadamente a relação da dor com a hipnose por meio do estudo de um caso específico. Entretanto, a dor referida neste texto, seria prioritariamente um sentimento voltado ao psicológico e não diretamente ao ser físico. Mesmo que no decorrer da pesquisa, o indivíduo analisado declarasse sentir incômodos físicos como as dores de cabeça, devemos entender que tais seriam causadas pela interação do psicológico no organismo, fazendo assim com que as sensações negativas abrigadas na memória sejam refletidas na forma de algias físicas.
    Considerando tais pontos, acredito que a hipnose venha a ser de grande ajuda e relevância no tratamento, não das dores em si, mas sim das memorias e sentimentos que venham a acarretá-las, como os traumas e as fobias, ou seja, a indução, a regressão e outros processos hipnóticos são válidos na prevenção e tratamento de sentimentos negativos — como ansiedade, depressão — e não para uso direto no alívio da dor, como se o mesmo funcionasse como um analgésico.


    [ Link Útil: http://www.cerebromente.org.br/n01/bernik/hipnose.htm ]

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  23. Naira Carolina -11/0149351- Monitor Rodrigo
    O primeiro texto inicia desconstruindo com a idéia de hipnose que tem acerca do assunto , vem trazendo uma perceptiva clinica e sobre a hipnose e quebra com o ilusório que temos sobre tal perspectiva o texto afirma que a hipnose é um estado de concentração mental a qual dependendo do nível em que a o paciente se encontra , ele pode vir a ter alucinações .Na psicologia a hipnose è usada para tratamentos de fobias , traumas ansiedades ,depressão e disfunções sexuais , ela pode ser usada também na medicina , como hipnose clinica que é utilizada para tratar de doenças neuromusculares .
    Achei interessante o fato de que na hipnose as pessoas ficam totalmente lúcidas de tem noção de tudo que ocorre no ambiente , a não ser quando a hipnose esta no nível máximo que é o estagio 5 , pois na hipnose existem 5 estágios, acerca do segundo texto e fazendo um link com o primeiro podemos perceber o quanto nossa mente está vulnerável ao nosso cotidiano e ao ambiente em que vivemos , e que em muitos momentos a hipnose em alguns paciente ajuda aliviar a dor , não por conta de hipnose em si mas talvez porque o paciente que esteja praticando tal tratamento precise apenas de alguém que se importe com seu problema e que escute sobre seu sofrimento .

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  24. Maria Eloisa 13/0124958 monitor: Rodrigo

    Eu particularmente tinha a visão que hipnose está relacionada a uma pessoa, qualquer que possuísse um relógio de ponteiro, que se colocava a frente do indivíduo que seria hipnotizado. Depois da leitura dos textos vi que a hipnose não tem nada haver com esse conceito.
    O interessante é que pode ser ultilizada em diversos ramos como: depressão e também em combate ao câncer.
    A hipnose tem cinco estágios sendo eles: hipnoidal,leve,médio,quarto e quinto. Sendo o quinto o mais profundo pois o indivíduo já está tendo alucinações. A partir do quarto já se pode realizar perguntas. Porém o estágio mais profundo nem todos podem chegar até ele.
    A hipnose pode ser ultilizada para o tratamento da dor. No segundo texto é citado o exemplo de uma moça que tem receio de médicos, e possuía uma visão negativa do mundo.
    Depois que se submeteu a algumas sessões de hipnose,ela relatou alívio na dor. Logo se percebe que a dor pode ser influenciada por diversos sentimentos do indivíduo e não ser devido a alguma doença específica.

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  25. Monitora Flávia – Miguel Zolet de Lima – 15/0154402

    O primeiro texto desmistifica a ideia por trás da prática da hipnose: a de shows, palco e ilusionismo. Muito pelo contrário, o texto mostra que, diferentemente do senso comum, a hipnose tem caráter medicinal, e não age como um “placebo”, mas sim tem efeitos comprovados. A hipnose pode ser usada em tratamentos de fobias, traumas, ansiedade, depressão, disfunções sexuais e outras condições, o que, para mim, é o melhor ponto dessa prática. Isso porque, por meio da hipnose, temos outra alternativa de tratamento, para que não fiquemos reféns do consumo de mais e mais medicamentos. Outro ponto importante que eu desconhecia é o dos estágios da hipnose, que são cinco. O último, o sonambulo, é o que mais me chamou à atenção, visto que ele pode causar alucinações e amnésia. Mas não são todas as pessoas que chegam a esse estágio ao praticar a hipnose.

    A relação entre a hipnose e a dor, mostrada no segundo texto, me interessa muito. Principalmente no ponto em que o autor cita uma “dor social”, a qual ele relaciona as dores físicas e mentais com a condição e situação social atual do paciente. Para mim, como futuro cientista social, essa questão me intriga bastante, porque ela mostra como as condições de vida em sociedade podem interferir diretamente na saúde pessoal de cada um de nós. O autor utiliza de uma paciente que está sofrendo de dores corporais e mentais (ele chega a citar que a paciente se sente mal por não poder exercer seu papel social perante à sua família, o de provedora, por não estar exercendo seu trabalho devido às intensas dores). Para ajudá-la, o pesquisador acolhe Suzana, a paciente, por meio da distorção do tempo, além de dizê-la que seu papel social está intacto e, por mais que ela não esteja “cumprindo sua função”, ela não perdeu sua importância perante à família. Com o tempo, o acolhimento resultou em melhoras nas dores da paciente, mostrando que a dor e a hipnose estão relacionadas. E, por meio da prática da hipnose, é possível curar ou minimizar dores dos pacientes.

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  26. Vitor Akira Arake Shiratori - 14/0165355 Monitora Flávia

    Assim como a blogueira, a ideia de hipnose era muito superficial. Eu achava que a prática da hipnose seria parecida com aquelas que aparecem em desenhos animados ou em programas de televisão. Os textos apresentaram, além da maneira como é praticadas (sem aquela ideia da hipnose com o relógio de bolso), formas e utilidades da hipnose.
    O primeiro texto fala de alguns testes de hipnose que podem ter diferentes tipos de consequências. O efeito do teste pode variar entre as pessoas. Resumidamente, há cinco estágios de hipnose: o hipnoidal, o leve, o médio, o profundo e o sonambúlico. Porém, nem todas as pessoas conseguem passar por todos os estágios, fazendo com que seja necessária a análise de varias pessoas por pesquisadores. Se feito de forma certa, a hipnose pode ter vários tipos de ajuda em áreas que antes eu não imaginava que poderia beneficiar tanto. Por exemplo, na área da medicina e da odontologia, ao invés de utilizar compostos que tem finalidade anestésica, utiliza-se a hipnose para que a pessoa não sinta dor durante algum procedimento cirúrgico.
    O segundo texto traz uma relação entre a hipnose e a dor. É muito interessante como, por meio de exames, os pesquisadores conseguem obter resultados que possa relacionar os sentimentos das pessoas as dores que os pacientes dizem estar sentindo. Deu a entender que os pacientes são tratados com a hipnose como se fosse um alívio de sentimentos que elas estavam sentindo. Quando esses sentimentos são liberados, a dor também desaparece como se aquilo fosse um peso que a pessoa estava carregando.
    https://www.youtube.com/watch?v=gm1T8XAku5I – Vídeo de um hipnotizador(falado de maneira descontraída como sempre)

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  27. Mariana Portal – 15/0017529 – Monitora: Gabriela

    A hipnose costuma ser vista como algo planejado entre o hipnotizador e o hipnotizado, porem o primeiro texto mostra que não é assim que a banda toca. Apesar de antigamente realmente ter sido utilizada em shows de magica, após estudada a hipnose passou a ser utilizada em vários ramos como o da medicina e o da psicologia (o próprio Freud se utilizava dela).
    O texto também mostra que a pessoa hipnotizada não fica completamente a mercê do bel prazer do hipnotizador, ela não faz nada que não faria caso não estivesse em estado de alerta, além disso ele também nos mostra que existem 5 estágios de hipnose, sendo que nos 4 primeiros o hipnotizado ainda consegue dar alguma resposta e o quinto ele fica totalmente inerte, mergulhado em seus próprios pensamentos, mas apenas 10% da população consegue chegar a esse estagio, já que é necessário um poder de concentração muito grande.
    Termina falando sobre a hipnose analgésica, que é o assunto do segundo texto. Ele diz que, diferente do que a maioria pensa, a dor é subjetiva. Sim, todos a sentem, mas ela é interpretada pelo nosso subconsciente de diferentes formas, tanto no sentido do motivo, de como ela foi recebida pelo corpo, do quão forte é, entre outros. E é exatamente nesse ponto que esse tipo de hipnose foca.
    Dá-se o exemplo de Suzana, uma mãe solteira que sempre sustentou 3 filhos trabalhando de costureira, até que teve um problema nas costas, além de tendinite, o que a afastou do trabalho e obrigou com que os filhos passassem a sustenta-la. Ela tentou recorrer a alguns psicólogos, mas alegava que nenhum dava a devida atenção aos seus problemas.
    Quando descobriu esse psiquiatra que estava fazendo uma pesquisa acerca de hipnose analgésica decidiu tentar de novo. Nas primeiras seções, houve apenas uma conversa para ele conhecer melhor sua historia de vida, e a maioria das coisas que contava no consultório envolviam grandes dores e cargas emocionais. Então começaram as seções de hipnose onde o medico pedia para que ela relembrasse de seus episódios passados, mas com um olhar diferente sobre o acontecimento, deixando seu subconsciente mostrar coisas que não percebia conscientemente.
    Quando terminou, Suzana disse que já não sentia mais dor, e que quando perdeu um ente elas começaram a voltar, porem fez uma meditação de acordo com o que já tinha feito com o psiquiatra e elas voltaram a desaparecer quase que por completo. Voltou a trabalhar e a viver mais feliz.
    Isso mostra o quanto a hipnose pode ser utilizada ao invés de remédios tarja preta (que inclusive Suzana tentou usar por algum tempo, mas não causavam efeito), sustentando a ideia de se adotar a pratica de meditação no dia a dia. Ao meu ver ambos são, se não a mesma coisa, muito parecidos, com a diferença que um é mediado por uma segunda pessoa e outro você faz por si mesmo. Acho que a aceitação dessa pratica como algo cientificamente provado ajudaria em muito as terapias, pois Suzana foi um entre os muitos casos de pessoas que continuam em depressão por desistirem de ir a um psicólogo que “não lhes da a devida atenção”.

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  29. Lucas Willian de Oliveira Rosa 12/0017024 Turma D

    Quando não temos conhecimento suficiente sobre determinado assunto, a propensão é de nos basearmos em ideias advindas do senso comum. Na nossa sociedade, acompanhar uma tendência e levar adiante um pensamento previamente estabelecido por outros, geralmente, costuma ser mais “cômodo” do que o esforço que precisa ser investido nos estudos para que a pessoa tire suas próprias conclusões sobre determinado assunto. Um breve exemplo disso é o que aconteceu com a hipnose durante anos: era rigorosamente associada a shows, magia e misticismos... De longe o senso comum era capaz de imaginar que a hipnose poderia realizar tamanhas conquistas para o campo da saúde como um todo.

    Os textos retratam perfeitamente o avanço e reconhecimento que a hipnose recebeu ao longo dos anos, quando deixou de ser uma prática meramente ilusória e de “entretenimento”, para se tornar algo sério e de grande valia para os mais diversos fins. Atualmente, para a psicologia, a hipnose é utilizada no tratamento de fobias, traumas, ansiedade, depressão, angustia, disfunções sexuais e outros problemas psíquicos. Já para a medicina clínica a hipnose atua como coadjuvante no tratamento de disfunções neuromusculares, doenças autoimunes, psicossomáticas e no alívio de dores. De acordo com o texto “Hipnose fora do Palco”, a hipnose tem vários estágios de profundidade e por isso não faz o mesmo “efeito” em todas as pessoas. Dessa maneira, pode ser que uma pessoa que apresente alguma dessas doenças não seja curada através da hipnose, pois, seu nível de suscetibilidade é baixo. Diversos fatores cooperam para o funcionamento da hipnose, dentre eles a cooperação do paciente, pois ao contrário do que muitos pensam, a hipnose não é uma prática autoritária, onde o paciente submete-se completamente ao seu hipnotizador, de maneira inconsciente, mas sim uma prática cooperativa, onde o paciente participa de maneira ativa.

    Conforme o texto “Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo”, a hipnose é um fenômeno bastante complexo e não deve ser olhada de maneira isolada, uma vez que, existem vários processos que agem conjuntamente em seu funcionamento, como por exemplo, a questão da subjetividade. Cada pessoa é constituída de maneira única e subjetiva, sendo assim, a hipnose deve levar em consideração seu contexto histórico, cultura e tantos outros fatores que a compõe. O texto discute também a importância do hipnotizador na sessão de hipnose do seu paciente para analisar se suas expressões são verdadeiras ou meras conjecturas de sua imaginação, tudo isso formaria o método qualitativo, que, segundo o autor, seria o melhor método para o estudo da hipnose e sua relação com a dor.

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  30. Samille - 100123112
    Monitora: Carine

    Para ser sincera, nunca fui de acreditar muito em hipnose. Talvez por me lembrar dos shows e todos aqueles espetáculos. Até que eu um desses ‘shows’ uma amiga muito próxima foi hipnotizada e então percebi que isso é algo sério. Os textos retratados, com certeza, vão contra a ideia de hipnose como uma apresentação pública que deixa a todos impressionados. Eles mostram um outro lado, um lado mais científico. O interessante foi saber que a hipnose pode se tornar um instrumento de terapeutas para ajudar pessoas com depressão, ansiedade, fobias, traumas. Porém, o que mais chamou a minha atenção é a utilização da hipnose como uma anestesia, como citado no blog. A ideia de usar apenas o próprio corpo para se anestesiar, realmente é inovador, além do que, também tem um custo benefício considerado bom. Isso me lembra um pouco da meditação. Os devotos da meditação que já a praticam a muito tempo conseguem ficar horas e horas sentados na mesma posição. Isso gera incomodo e grande desconforto, porém o autocontrole é maior e a impressão que eu tive é que a pessoa muda a forma de enxergar a dor. Talvez, os primeiros estágios da hipnose possam ser semelhantes a alguns tipos de meditação, onde se consegue relaxar os músculos e a mente.

    O texto mostrou algumas formas de pesquisa de hipnose, como a intrínseca (que buscar entender seus mecanismos) e a instrumental (que a usa como forma de estudar processos cognitivos). Com esses mecanismos, muitos estudos têm sido realizados para saber a capacidade da hipnose para ativar e desativar áreas do cérebro, como o Stroop explicado no post acima. Essas análises tentam desvendar o que nossa mente é capaz de fazer quando estamos hipnotizados.

    Existem 5 níveis de hipnose, onde os primeiros são mais um relaxamento e o último é o estágio mais profundo e gera alucinações, como dito no blog. No entanto, para fins terapêuticos apenas os primeiros níveis podem ser satisfatórios. Acredito que esses níveis se assemelhem aos níveis do sono.
    Bom, infelizmente nem todo mundo consegue chegar ao nível mais profundo. Somente 10% da população tem oportunidade de chegar nesse momento de alucinações. A associação que alguns estudiosos fizeram é que a pessoa com maior facilidade de ser hipnotizado, geralmente tem uma maior habilidade de se envolver com livros, filmes, músicas.

    Já com o outro texto se têm uma metodologia qualitativa. O que para mim foi diferente, pois a maioria dos textos e pesquisas psicológicas usam uma análise quantitativa (usando instrumentos da estatística) com vários experimentos e tenta descobrir um padrão médio a partir dos dados.

    A princípio, o texto não tinha chamado minha total atenção, até se falar de Suzana (o sujeito da pesquisa). Uma pessoa que parecia não ter esperança mais na vida, se sentindo impotente por não conseguir sustentar mais sua família e carregando todas as experiências de uma vida cheia de problemas complicados. Logo no início da pesquisa, o texto diz que ela chegou com uma postura recurvada. Importante lembrar que nossa linguagem corporal diz muito sobre nós.

    Foi muito interessante ver uma melhora significativa nos sintomas de dores no corpo com a ajuda da hipnose. Com um atendimento especial, o profissional teve a chance de entrar no mundo de problemas de Suzana e assim entender suas raízes. O uso da hipnose foi de extrema importância para a melhora dela. E o texto sugere que as técnicas aprendidas por ela, são usadas mesmo após o estudo.

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  31. Mariana Rocha Soares 13/0125474 Monitora: Flávia

    Há certo tempo tive o contentamento de aprofundar meus conhecimentos sobre a hipnose quando peguei uma disciplina chamada “Inconsciente e educação”, a qual tratou sobre a hipnose sob a perspectiva Freudiana. Desde então passei a enxergar a hipnose da maneira mais adequada, deixando de lado as ideias comumente famosas, como: “ahm isso é puro fingimento”, “que hipnotizado nada, está tudo combinado”, “é pura armação!” e por aí vai... Isso quando não se ouvia falar que a hipnose tem a ver com o misticismo ou alguma magia. É claro que a gente não deve ignorar o fato de existir muitas pessoas de má índole que, infelizmente, utilizam a hipnose de maneira errada, mas via de regra, esse contexto mudou e atualmente a hipnose tem ganhado cada vez mais espaço, principalmente no campo da medicina e psicologia. Sabemos que até mesmo em casos de investigação a hipnose está presente, podendo até ajudar na resolução de um crime. Impressionante não é mesmo?!

    Embora já tenha estudado sobre hipnose, para mim foi novidade alguns aspectos tratados nos dois textos. Por exemplo, a “Hipnose fora do Palco”, trouxe uma informação de grande importância, que talvez muitos, assim como eu, não sabiam: existem 5 estágios de profundidade da hipnose, os quais podem chegar a alterar os processos cognitivos do paciente ao ponto dele ter alucinações. Entretanto, o mais interessante é que nem todas as pessoas são capazes de alcançar esse nível máximo, algumas não chegam nem a passar para o segundo estágio de profundidade. De acordo com o texto isso ocorre porque a hipnose depende de alta concentração mental, por isso ela não é uma atividade autoritária, e sim colaborativa, pois precisa da atuação efetiva e consciente do paciente. Por ser uma prática bastante complexa, a hipnose não deve ser usada antes da investigação das queixas e da obtenção do estudo de saúde físico e mental do paciente.

    O texto “Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo”, destaca algumas preocupações em relação ao uso da hipnose, uma vez que existe a possibilidade de ocorrerem memórias falsas durante as sessões de hipnose. Dessa maneira o texto preocupa-se em apresentar uma metodologia clínica e quantitativa para verificar qual a melhor maneira de reconhecer se as expressões dos pacientes são verdadeiras e não frutos de sua imaginação, além de analisar a relação entre a hipnose e a dor. De acordo com o texto, é preciso levar em consideração o caráter subjetivo do indivíduo, que muitas vezes é deixado de lado no momento da sessão. Sendo assim, o texto apresenta o método qualitativo que seria a melhor forma de resolver tais problemas.

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  32. Pollyane Crispim dos S. Ribeiro - 140159126

    Com os dois textos apresentados, o tema hipnose vem sendo desmistificado para a maioria das pessoas que os leram, acredito eu, já que parece algo distante de nossas rotinas e só é visto de forma superficial como algo relacionado à espetáculos ou programas de auditório em que se submete o hipnotizado a imitar algum animal ou ter algum comportamento diferente do que teria em plena consciência.
    Revela- se no primeiro texto, os cinco estágios de hipnose, em que no primeiro há uma alteração na respiração, no segundo, um leve relaxamento, no terceiro, pode haver perda de algumas sensações como o toque e a dor, no quarto a intensificação disso e no quinto, alcançado por apenas cerca de 10% da população, pode haver até alucinações e amnésia. Estágios esses que chegam a ser comparados pela jornalista como os estágios do sono, que vão do mais leve ao mais profundo.
    achei interessante o relato dessa jornalista que se permitiu passar pela experiência da hipnose, mesmo descrente no inicio, mas aos foi relaxando e se deixando levar pelo que lhe foi proposto, apesar de não ter chegados aos níveis mais altos.
    O que me chamou mais atenção nos dois textos foi o quanto este tipo de procedimento pode ser útil em várias áreas, como na psicologia, no tratamento de traumas, onde através da hipnose é possível voltar à acontecimentos que podem ter gerados os traumas e assim ir direto à raiz do problema e tratá- lo, quanto na medicina, o que é mostrado no exemplo de um tratamento de cÂncer de mama, em que se dividiu as pacientes em dois grupos: um que recebia sessôes de hipnose e o outro não. O grupo que recebeu constantemente o procedimento necessitou de bem menos anestésico nas cirurgias e remédios para dores no pós- operatório e durante todo o tratamento, o que prova a eficácia da hipnose. Oque também é mostrado no acompanhamento à uma paciente com fibromialgia, doença que causa constantes dores em todo o corpo, e ao ser inserida a hipnose em sua rotina, passa a apresentar uma melhora significativa na redução das dores.
    apesar de ser uma prática tão antiga, ainda pouco se sabe a respeito da hipnose , o que é lamentável, vendo os inúmeros benefícios que podem ser trazidos através dela. espero que possa ser cada vez mais estudada e utilizada, masmo que apenas como um tratamento complementar aos outros já existentes, mas que pode ser uma forte aliada em muitos casos.

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  33. Pollyane Crispim dos S. Ribeiro - 140159126

    Com os dois textos apresentados, o tema hipnose vem sendo desmistificado para a maioria das pessoas que os leram, acredito eu, já que parece algo distante de nossas rotinas e só é visto de forma superficial como algo relacionado à espetáculos ou programas de auditório em que se submete o hipnotizado a imitar algum animal ou ter algum comportamento diferente do que teria em plena consciência.
    Revela- se no primeiro texto, os cinco estágios de hipnose, em que no primeiro há uma alteração na respiração, no segundo, um leve relaxamento, no terceiro, pode haver perda de algumas sensações como o toque e a dor, no quarto a intensificação disso e no quinto, alcançado por apenas cerca de 10% da população, pode haver até alucinações e amnésia. Estágios esses que chegam a ser comparados pela jornalista como os estágios do sono, que vão do mais leve ao mais profundo.
    achei interessante o relato dessa jornalista que se permitiu passar pela experiência da hipnose, mesmo descrente no inicio, mas aos foi relaxando e se deixando levar pelo que lhe foi proposto, apesar de não ter chegados aos níveis mais altos.
    O que me chamou mais atenção nos dois textos foi o quanto este tipo de procedimento pode ser útil em várias áreas, como na psicologia, no tratamento de traumas, onde através da hipnose é possível voltar à acontecimentos que podem ter gerados os traumas e assim ir direto à raiz do problema e tratá- lo, quanto na medicina, o que é mostrado no exemplo de um tratamento de cÂncer de mama, em que se dividiu as pacientes em dois grupos: um que recebia sessôes de hipnose e o outro não. O grupo que recebeu constantemente o procedimento necessitou de bem menos anestésico nas cirurgias e remédios para dores no pós- operatório e durante todo o tratamento, o que prova a eficácia da hipnose. Oque também é mostrado no acompanhamento à uma paciente com fibromialgia, doença que causa constantes dores em todo o corpo, e ao ser inserida a hipnose em sua rotina, passa a apresentar uma melhora significativa na redução das dores.
    apesar de ser uma prática tão antiga, ainda pouco se sabe a respeito da hipnose , o que é lamentável, vendo os inúmeros benefícios que podem ser trazidos através dela. espero que possa ser cada vez mais estudada e utilizada, masmo que apenas como um tratamento complementar aos outros já existentes, mas que pode ser uma forte aliada em muitos casos.

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  34. Pollyane Crispim dos S. Ribeiro - 140159126

    Com os dois textos apresentados, o tema hipnose vem sendo desmistificado para a maioria das pessoas que os leram, acredito eu, já que parece algo distante de nossas rotinas e só é visto de forma superficial como algo relacionado à espetáculos ou programas de auditório em que se submete o hipnotizado a imitar algum animal ou ter algum comportamento diferente do que teria em plena consciência.
    Revela- se no primeiro texto, os cinco estágios de hipnose, em que no primeiro há uma alteração na respiração, no segundo, um leve relaxamento, no terceiro, pode haver perda de algumas sensações como o toque e a dor, no quarto a intensificação disso e no quinto, alcançado por apenas cerca de 10% da população, pode haver até alucinações e amnésia. Estágios esses que chegam a ser comparados pela jornalista como os estágios do sono, que vão do mais leve ao mais profundo.
    achei interessante o relato dessa jornalista que se permitiu passar pela experiência da hipnose, mesmo descrente no inicio, mas aos foi relaxando e se deixando levar pelo que lhe foi proposto, apesar de não ter chegados aos níveis mais altos.
    O que me chamou mais atenção nos dois textos foi o quanto este tipo de procedimento pode ser útil em várias áreas, como na psicologia, no tratamento de traumas, onde através da hipnose é possível voltar à acontecimentos que podem ter gerados os traumas e assim ir direto à raiz do problema e tratá- lo, quanto na medicina, o que é mostrado no exemplo de um tratamento de cÂncer de mama, em que se dividiu as pacientes em dois grupos: um que recebia sessôes de hipnose e o outro não. O grupo que recebeu constantemente o procedimento necessitou de bem menos anestésico nas cirurgias e remédios para dores no pós- operatório e durante todo o tratamento, o que prova a eficácia da hipnose. Oque também é mostrado no acompanhamento à uma paciente com fibromialgia, doença que causa constantes dores em todo o corpo, e ao ser inserida a hipnose em sua rotina, passa a apresentar uma melhora significativa na redução das dores.
    apesar de ser uma prática tão antiga, ainda pouco se sabe a respeito da hipnose , o que é lamentável, vendo os inúmeros benefícios que podem ser trazidos através dela. espero que possa ser cada vez mais estudada e utilizada, masmo que apenas como um tratamento complementar aos outros já existentes, mas que pode ser uma forte aliada em muitos casos.

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  35. Ariel M. Maia - 14/0130969 - Monitora: Isabela

    A ideia que o primeiro texto tenta combater é a definição "popular" que as pessoas em geral tem sobre a hipnose, como algo que envolve submissão, como a blogueira menciona, e relacionado a shows e mágica. Para o leitor conseguir tirar tudo que o texto tem a oferecer deve-se esquecer dessa visão errônea sobre o tema e ler o artigo sem preconceito.

    Esse texto expõe o que a hipnose é, e retrata sua evolução e uso, desde shows até seu uso considerado terapêutico. Em resumo, o texto me pareceu querer despertar o interesse do leitor quanto ao tema, contando histórias de experimentos e explicando os diferentes níveis de hipnose, no intuito de passar a imagem do que realmente se trata a hipnose.

    O "link" para o segundo texto está no uso da hipnose no tratamento da dor, como exemplificado no primeiro texto no uso da hipnose logo antes de cirugias como anestésico. Nesse artigo, o autor opta por se basear em uma pesquisa qualitativa, em vez da tradicional quantittiva, com o argumento que a dor é algo subjetivo, e portanto deve ser tratado como tal. Sabendo disso, o pesquisador busca primeiro conhecer a paciente e construir uma imagem dela através do contexto das histórias que ela mesmo conta. Dessa forma ele pôde desenhar um tratamento "personalizado", utilizando a hipnose, que resultou na diminuição da dor da paciente, além de melhorar o negativismo apreentado por ela, fruto de sua condição fisiológica.

    Pouco ainda se sabe sobre a hipnose. Mas com sua popularidade aumentando e novas aplicações sendo descobertas, como na psicoterapia e em pré-operatórios, a hipnose está se tornando cada vez mais importante e mais fundamentada cientificamente. Realmente vale a pena se aprofundar no assunto!

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  36. Luscélia P Castro - 140026860
    Monitora: Flávia

    Atualmente, trabalhos e pesquisas nesse sentido são muito importantes, uma vez que essa visão mística da hipnose, que o senso comum construiu já está há muito tempo consolidada, assim as pessoas mostram-se inseguras em relação ao método hipnótico. Particularmente, não tive acesso ao dado cientifico da hipnose anteriormente, portanto, esses textos mostraram-se inovadores pra mim também
    O texto "Hipnose fora do palco" faz mais um trabalho de desmistificação propriamente, e o que me chamou a atenção logo de cara, foi exatamente a ideia de submissão do hipnotizado, imagina-se que tudo que hipnotizador mandar o paciente irá fazer sem criticidade, mas não, segundo o texto o hipnotizado não faz nada que se ele estiver em estado normal faria. A hipnose é uma alta concentração, e não tem o poder de anular as concepções próprias do individuo.
    O psicólogo Paulo Madjarof Filho notou que existem cinco níveis de profundidade do estado hipnótico: hipnoidal; nível leve; nível médio; nível profundo; sonambúlico. Esse ultimo, é u pouco mais difícil de atingir mas não mostra-se necessário para fins terapêuticos, como bem disse a blogueira. Por fim, o autor traz James Endaile, cirurgião escocês, que relatou que na Índia a hipnose para anestesia cirúrgica foi usada na grande maioria dos casos de amputações em 1846. Vejamos se atualmente a hipnose é polêmica imagina no século XIX, confesso estar abrindo a mente para a hipnose, porém, para eu utilizá-la como anestesia cirúrgica eu teria que me aprofundar mais e ter completa segurança, devo ainda estar embebida no senso comum.
    A hipnose pode ser usada na psicologia, medicina, odontologia e o texto 6 que é o "Hipnose e dor:proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo" também é bastante inovador,e tem um caráter mais cientifico da hipnose. O autor propõe uma metodologia qualitativa e faz uso do exemplo da paciente dele, Suzana, para descrever. De cara, eu soube que a dor é subjetiva, que é um contrassenso, pois a ideia que se tem é que a dor é orgânica e ponto, sem analisar o contexto e o ambiente do indivíduo. E sim as pessoas sentem a dor de diferentes maneiras e é por isso a hipnose mostra-se eficiente ao atuar sobre a dor, muitas pessoas com fibromialgia ou com câncer, por exemplo, precisam utilizam da hipnose como alternativa contra a dor.
    Sempre me questionei se o fatos que as pessoas falam ao serem hipnotizadas eram verídicos, pois ela pode acreditar piamente em algo sem necessariamente ter acontecido, e o autor diz que a realidade vai ser a interpretação do profissional, independente se o sujeito pesquisado concorde ou não.
    No texto o pesquisador vai fazendo um trabalho interessante de desconstrução dos sentimentos destrutivos da Suzana, faz alusões e etc. Ela após as sessões sentiu grande diferença em relação a dor, mas quando ela passava por alguma intercorrência emocional, sentia que ia perdendo um pouco do controle sobre a dor, e pra ela controlar quando não tinha o pesquisador e mesmo foi aprendendo a se auto hipnotizar para não perder esse controle.

    Abaixo um texto que traz o aspecto histórico da hipnose e outra na atualidade:
    http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v19n3/a02v19n3.pdf

    http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=68818&indexSearch=ID

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  37. A hipsnose é vista por muitas pessoas como uma técnica capaz de controlar as pessoas e fazer com que elas se submetam ao hipnotizador. Essa visão pode ter vindo dos desenhos animados e shows de entretenimento exagerados de antigamente. O importante é saber que ela não funciona dessa maneira, como defende o primeiro texto.
    O texto faz comparações da visão estereotipada das pessoas em relação à hipnose como o que ela realmente é e como funciona. Ele explica que ninguém pode ser hipnotizado a ponto de fazer algo que não iria fazer se estivesse em estado de alerta. O autor também explica os cinco níveis de hipnose, sendo o quinto apenas possível de ser atingido por aproximadamente 10% da população mundial.
    A hipnose ainda hoje é utilizada em shows de entretenimento, como mágica e mentalismo mas atualmente, as suas técnicas são estudadas e aplicadas. Os hipnotizadores de entretenimento hoje em dia se preocupam em não cometer nenhum dano à integridade do hipnotizado e fazer "números" saudáveis.
    Já o segundo texto, explica a relação da dor, como um fenômeno subjetivo, com a hipnose através do relatório de um experimento. É interessante ver que a técnica qualitativa de análise de resultados foi utilizada nesse experimento, no lugar da técnica quantitativa.
    O experimento foi realizado com uma mulher chamada Suzana. Ela foi mãe solteira de três filhos, tinha uma profissão respeitada e tinha uma visão negativa a respeito da vida. Além disso, ela sofria de dores crônicas em diversos lugares do corpo, causadas por muitas doenças diferentes. Isso fez com que ela procurasse a ajuda de muitos profissionais da saúde, incluindo médicos, psicólogos e psiquiatras. Apesar da grande procura, nenhum dos médicos fez com que ela se sentisse a vontade ao realizar os tratamentos. Foi nesse momento que a terapia com hipnose começou.
    Ao começar o tratamento com hipnose, ela tinha certa desconfiança em relação ao hipnotizador que era causada pelas suas experiências anteriores. Mas isso mudou mais ou menos depois da terceira sessão, que foi quando ela começou a relatar grande diminuição nas dores que os remédios tarja preta que ela tomava antes não a proporcionaram.
    Sendo assim, é possível que a hipnose seja vista como um caminho válido para quem quer dominar as emoções destrutivas sem o uso de remédios fortíssimos ou qualquer outro tipo de tratamento mais danoso para o corpo.

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    1. Quem é seu monitor e qual é sua matrícula . ;)

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    2. Quem é seu monitor e qual é sua matrícula . ;)

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  38. Este comentário foi removido pelo autor.

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  39. Monitora: Flávia
    Autor: Rodolfo Fernandes Bianchi Fava 13/0036757

    Foi indicada a leitura de dois textos: “Hipnose fora do palco” e “Hipnose e Dor”. O primeiro aborda o tema de maneira científica, E o segundo tomando por sua vez um viés subjetivo para o tratamento.
    Começando pelo texto “Hipnose fora do palco”, o leitor é recebido com uma afronta ao que o senso comum conhece por hipnose, revelando uma utilização terapêutica que essa prática pode proporcionar. Adotaram-se duas medidas para o estudo da hipnose: Pesquisa intrínseca, que busca entender os mecanismos da hipnose e da sugestão do cérebro, e Pesquisa Instrumental, que utiliza a hipnose como uma forma de estudar processos cognitivos específicos.
    A seguir, é apresentada uma visão mais aprofundada da hipnose por meio da introdução de 5 estágios relativos a esse fenômeno, que de acordo com o psicólogo Paulo Madjarof Filho são:
    1-Hipnoidal: Pálpebras pesam e respiração se torna lenta e compassada. Os primeiros passos do relaxamento são observados.
    2-Nível Leve: Constituí um relaxamento profundo.
    3-Médio: Paciente está sujeito a uma leve alteração nas sensações.
    4-Profundo: Aguçamento do estado médio.
    5-Sonambúlico: Fenômenos de amnésia alucinações e perda de consciência são observados.
    É importar reforçar que a suscetibilidade da hipnose varia para cada pessoa, podendo essa habilidade ser comparada a de imersão numa leitura ou filme, por exemplo.
    O estudo da hipnose mostrado no primeiro texto concluiu que esta muda a percepção de dor do paciente, como foi evidenciado no tratamento de pacientes com câncer de mama, gerando um enorme potencial medicinal e terapêutico, além da redução de gastos com o pós-operatório, como remédios para dor, além da estimulação de certas áreas do cérebro.
    O texto “Hipnose e Dor”, como dito, faz uso de uma abordagem totalmente diferente. Os eletroencefalogramas dão lugar a profissionais que querem ouvir a história do paciente, e dados na tela de um computador de última geração dão lugar a um ambiente de acolhimento e compreensão, com profissionais dispostos entender o paciente como uma pessoa e não como objeto de estudo.
    O processo de análise, chamado de “interpretação” pelo texto, é divido em duas vertentes: Estética, que foca no vínculo entre pesquisador e paciente levando em conta o contexto por onde ele se dá; Técnica, cuja atenção se volta para as expressões do sujeito como autoimagem, configurações subjetivas, dor (vista de maneira também subjetiva) e fenômenos hipnóticos.
    Suzana então revela os traumas que passou na vida para o profissional, que incluíam desde acidente de carro (em que sua espinha dorsal sofreu o movimento conhecido como “chicote”, sendo o gatilho para suas dores nas costas) até o suicídio do ex-namorado logo depois que ela se casou, passando pela separação nesse mesmo casamento, chamando para si o dever de criar 3 filhos sozinha.Ela confessa ainda que perdeu o emprego por conta das dores físicas, agravando ainda mais seu trágico quadro, mostrando-se “socialmente morta” e segundo ela mesma,“parada no tempo”.
    Suzana foi então submetida à hipnose, como forma de aliviar sua urgente dor física. Ao longo de algumas sessões, ela ia apresentando melhorias tanto em suas dores quanto em sua perspectiva de vida, ou autoimagem. Passou a se enxergar não mais como uma vítima da própria vida, tendo toda possibilidade de felicidade anulada, mas sim como uma pessoa que a merecesse. Uma série de eventos que poderiam se tornado recaídas no tratamento, como a morte de um parente, foram contornados por Suzana justamente por ter desenvolvido uma nova atitude. Como ela mesmo disse ”Não posso voltar aquele estado”. Ao fim do tratamento, ela mostrava ainda interesse em conseguir um novo trabalho, buscando sugestões para tal.

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  40. Stephanne Aguiar - 12/0022389

    Os dois texto desmistificam essa ideia que temos que a hipnose é algo mágico em que o hipnotizador vai vir com um relógio balançar pra um lado e para o outro e depois você vai fazer tudo o que ele quer. A verdade é que a hipnose é uma técnica utilizada até para procedimentos médicos, atuando no controle da dor, no tratamento de fobias, e outros problemas psicológicos. A hipnose altera atividades cerebrais, mas ao contrário do que se imaginava ela não é um estado de submissão e nem perda de consciência, pela ao contrário, a pessoa faz o que ela deseja, e sai consciente de tudo o que aconteceu. Algo que me chamou atenção no primeiro texto foi a hipnose como acesso ao subconsciente, me lembrando muito as técnicas utilizadas por Freud. Onde o acesso a essas memórias antigas e até de infância, para verificar origens de traumas e fobias na importância no caso até de situações de violência, lembrar a fisionomia da pessoa, por exemplo. O segundo texto ele vai relatar a importância da hipnose para o controle da dor. Ainda que o texto tenha ficado um pouco confuso, pois relata a hipnose como recurso para tratamento da dor de uma paciente, que teve acesso ao subconsciente e verificou-se que essa dor também advinha de problemas familiares. E mesmo solucionando esses problemas familiares, a dor havia voltado. Então fiquei com uma certa pulga na orelha, quanto a relação da hipnose e a cura real da dor. Pois existe realmente a somatização onde problemas e sofrimento psicológicos resultam e desencadeiam uma serie de dores, e outros problemas, e o acesso e resolução desses problemas irão resultar na melhora. Porém a minha duvida é se o problema é unicamente fisiológico e anatômico, a hipnose seria realmente um recurso que serviria para a melhora? Por isso há sempre necessidade desses tipos de recursos serem cada vez mais estudados.

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  41. Yashmin Barbosa Rossy 10/0127827 Monitora: Gabriela
    A hipnose muitas vezes pode ser vista pelo senso comum como algo relacionado à shows de mágica e técnicas de manipulação, no entanto, suas aplicações práticas vão muito além. No primeiro texto, de Isabela Fraga, verificamos que a hipnose é um estado de alta concentração mental em que ocorrem alterações variadas nos sentidos sem que o indivíduo perca necessariamente a consciência. A hipnose pode ser utilizada no tratamento de patologias, como traumas e depressões, no controle de ansiedade ou estresse ou como procedimento médico, no caso da hipnose anestésica, que pode ser utilizada em procedimentos cirúrgicos. Resumindo, é uma técnica eficaz em procedimentos médicos, psicológicos ou laboratoriais. É importante ressaltar que a hipnose não consiste em uma técnica de submissão, em que haja um hipnotizador no controle e um paciente submisso, como comumente tendemos a ter essa caricatura do processo hipnótico pelo senso comum. A hipnose consiste em uma atividade colaborativa, em um processo subjetivo que é influenciado pelos sentimentos dos indivíduos. No segundo texto, analisou-se a relação entre a hipnose e a dor. O autor cita o exemplo da uma paciente chamada Suzana que sofre de fibromialgia e tendinite e que não encontrava um tratamento que se mostrasse eficaz. Suzana submeteu-se ao tratamento hipnótico e apresentou melhoras significativas. O tratamento hipnótico também consistiu em um acolhimento prestado pelo pesquisador e na individualização do tratamento. A melhora apresentada por Suzana demonstrou que a dor é um processo atrelado à subjetividade. Demonstrou também que o acolhimento prestado pelo pesquisador desencadeou melhoras na paciente, como o alívio da dor. A hipnose mostrou-se eficaz também na alteração do estado de consciência da paciente, pois, por meio da reconfiguração dos sentimentos negativos que esta trazia consigo, para um outro olhar sobre as situações que aconteceram em sua vida, de forma mais positiva, a paciente conseguiu obter uma melhora considerável em seu tratamento.

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  42. Yashmin Barbosa Rossy 10/0127827 Monitora: Gabriela
    A hipnose muitas vezes pode ser vista pelo senso comum como algo relacionado à shows de mágica e técnicas de manipulação, no entanto, suas aplicações práticas vão muito além. No primeiro texto, de Isabela Fraga, verificamos que a hipnose é um estado de alta concentração mental em que ocorrem alterações variadas nos sentidos sem que o indivíduo perca necessariamente a consciência. A hipnose pode ser utilizada no tratamento de patologias, como traumas e depressões, no controle de ansiedade ou estresse ou como procedimento médico, no caso da hipnose anestésica, que pode ser utilizada em procedimentos cirúrgicos. Resumindo, é uma técnica eficaz em procedimentos médicos, psicológicos ou laboratoriais. É importante ressaltar que a hipnose não consiste em uma técnica de submissão, em que haja um hipnotizador no controle e um paciente submisso, como comumente tendemos a ter essa caricatura do processo hipnótico pelo senso comum. A hipnose consiste em uma atividade colaborativa, em um processo subjetivo que é influenciado pelos sentimentos dos indivíduos. No segundo texto, analisou-se a relação entre a hipnose e a dor. O autor cita o exemplo da uma paciente chamada Suzana que sofre de fibromialgia e tendinite e que não encontrava um tratamento que se mostrasse eficaz. Suzana submeteu-se ao tratamento hipnótico e apresentou melhoras significativas. O tratamento hipnótico também consistiu em um acolhimento prestado pelo pesquisador e na individualização do tratamento. A melhora apresentada por Suzana demonstrou que a dor é um processo atrelado à subjetividade. Demonstrou também que o acolhimento prestado pelo pesquisador desencadeou melhoras na paciente, como o alívio da dor. A hipnose mostrou-se eficaz também na alteração do estado de consciência da paciente, pois, por meio da reconfiguração dos sentimentos negativos que esta trazia consigo, para um outro olhar sobre as situações que aconteceram em sua vida, de forma mais positiva, a paciente conseguiu obter uma melhora considerável em seu tratamento.

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  43. Inicialmente é importante tratar a questão epistemológica da hipnose. A hipnose traz em termos de disciplina para estudo muitos questionamentos e muitos potenciais. O primeiro questionamento a ser levantado se encontra no campo da veracidade das informações retiradas no estado de transe. Visto que, em um paradigma científico que prima pela objetividade de método e validade de dados, as informações pessoais do sujeito hipnotizado são essencialmente subjetivas, e a sua confiabilidade só encontra base no próprio sujeito.
    Um outro questionamento seria se de fato existe um estado hipnótico. Exames de Neuro – Imagem como os conduzidos pelo Psiquiatra David Spiegel nos EUA demonstram alterações cerebrais em função da hipnose, em outras palavras, é possível ativar e desativar áreas cerebrais em função da hipnose e da sua atividade funcional.
    A hipnose é uma técnica que envolve o sujeito, o hipnoterapeuta e o contexto. A atual base de análise epistemológica dessa técnica tem concepções de que o dado empírico obtido do sujeito são retratados diretamente pelo hipnoterapeuta, outra concepção versa sobre o contexto que se for ‘’purificado’’, isto é, se o contexto em que as técnicas são aplicadas for construído com um mínimo de interferência ou estímulo no sujeito o problema da participação do contexto na relação hipnólogo paciente desaparece, ou seja, a solução seria um ambiente livre de estímulos. Segundo o texto, o hipnoterapeuta interpreta os dados ( registros, gravações de vídeo e som somadas as leituras de linguagem corporal ) e a partir dessa interpretação ( vinculado ao sistema referencial teórico prévio ) as conclusões são obtidas. Essa compreensão da participação do sujeito afasta a necessidade de tornar o processo como algo necessariamente objetivo. Visto que o sujeito interfere no objeto e o objeto interfere no sujeito, há uma relação construtiva. Por diferentes métodos, diferentes personalidades em diferentes áreas do conhecimento atingiram a mesma relação interativa sujeito – objeto – interpretação esta da hipnose sendo apenas mais uma delas, a epistemologia com Jean Piaget, a física com a mecânica quântica a filosofia com a linguagem na figura de Wittgenstein todas estão tratando a relação sujeito – objeto.
    Em relação ao contexto, o mesmo deve ser aceito e estudado. Há um pressuposto de que o contexto irá impor a sua influência sobre toda a relação sujeito - objeto. Essa imposição é inevitável e tentativas de purificação são muitas vezes desnecessárias e ineficazes ou até mesmo teorias aparentes que não dizem respeito ao que de fato ocorre no plano experimental. O último ponto tem como característica o estudo dos casos clínicos primeiramente há a parte estética que consiste na relação sujeito - paciente em termos de compreensão e empatia. Já a segunda parte do caso clínico se dá na parte técnica, a hipnose em se. Nesse caso clínico de depressão e fibromialgia há uma ressignificação da dor como um processo emocional e uma programação hipnótica para que essa ressignificação seja programada a nível mental e emocional. Na questão da depressão há um estudo prévio na parte estética ( entrevista ) em que os fatores problemáticos da auto imagem são identificados e uma programação é linguísticamente preparada para reverter esses sintomas.
    Explicado toda essa rede anterior é importante finalizar que a hipnose, ao ultrapassar as fronteiras da academia universitária pode ser vista como uma ferramenta bioenergética e espiritual, seja na terapia de vidas passadas seja em trabalhos bioenergéticos que fazem uso dessa técnica, ao ampliar o seu conceito e as temáticas a partir das quais elas são viáveis.

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  44. Nathália Melo- 11/0151101
    Monitora: Isabella
    Assim como a meditação, a hipnose pode auxiliar no tratamento de diversas doenças. Muitas vezes ligada à ilusionismo ou à atuação teatral ou religioso, a hipnose possui vários estágios: hipnoidal, estágio leve, estágio médio, estágio profundo, estágio sonambúlico
    Ao contrário da meditação, a hipnose precisa de 2 pessoas para acontecer, o hipnotizado e o hipnotizador. Mas vale lembrar que o trabalho do hipnotizado é muito importante pois ele deverá permitir-se a tal prática.
    É comprovado que a hipnose altera alguns processos cerebrais. Por esse motivo, a hipnose passou a ser tratada por duas vertentes:
    a pesquisa intrínseca: busca entender os mecanismos da hipnose e da sugestão no cérebro para compreender a sua atuação.
    a pesquisa instrumental: utiliza a hipnose como uma forma de estudar processos cognitivos específicos.
    A hipnose é muitas vezes colocada em dúvida pois o resultado não é sempre algo palpável e concreto para o pesquisador mas é para o paciente.

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  45. Andressa Costa Chagas - 12/0110474

    (texto 5)
    Este texto a meu ver vem tentar desmistificar de uma maneira bem clara e objetiva as ideias advindas do senso comum a cerca do que é hipnose. Sempre temos ideia de hipnose como aquela mágica vista nos filmes, que faz as pessoas verdadeiros bonecos respondendo a todos os comandos, até os mais engraçados daquele que é o hipnotizador. Descobri neste texto que hipnose na verdade nada mais é que um estado profundo de concentração mental que faz o indivíduo até mesmo perder a sensação do aqui e agora pela alteração sofrida na percepção das sensações, é um estado de consciência modificado. Assim esta tem sido usada na Psicologia como tratamento para várias distúrbios como ansiedade, depressão e fobias. Na medicina também tem sido usada e é chamada hipnose clínica, e pode auxiliar no tratamento de condições como disfunções neuromusculares e doenças autoimunes, além de ser usada como recurso que otimiza os efeitos dos medicamentos. Pesquisas mostraram que a hipnose altera de fato os processos bioquímicos do cérebro. Como dizia no início, este texto é bastante esclarecedor para aqueles que como eu não conhecem nada ou quase nada a cerca deste tema. Lendo-o podemos mudar a imagem de hipnose que temos como aquela usada em shows de mágica e etc, para uma ferramenta válida e eficaz em muitos casos, no âmbito da saúde e psicologia.

    (texto 6)
    Este segundo em complemento ao primeiro, vem aprofunda o tema em um ponto específico, o uso da hipnose no tratamento ou redução da dor. Mas além disso uma discussão interessante e importante que surge a partir desta leitura é a cerca do conceito de dor. O texto traz a dor como um aspecto subjetivo, que pode ter várias natureza e não somente a física. A dor que o indivíduo diz sentir, só ele pode mensurar e esta pode ser que em outro seria maior ou menor. Assim a hipnose pode se mostrar bastante eficaz pois alcança não somente a dor no que diz respeito a aspectos orgânicos mas também as dimensões subjetivas deste processo. Este texto chama atenção e tenta mostrar que existem outros meios, tão eficazes quanto ou até mais, para tratamento de dor (neste caso especificamente), e que estes merecem atenção e respeito, tanto quanto os demais meios objetivos.

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