quinta-feira, 2 de abril de 2015

A Patologia do Tédio e o Novo sentido do Tato

         Hoje em dia, a sensação de tédio é comum em nossa sociedade, principalmente entre os mais jovens. Mas o que significa estar entediado? O tédio geralmente se relaciona aos ambientes monótonos, ou seja, onde não há percepções ou estímulos para nossa mente. Logo, quando estamos com tédio, estamos sentindo falta de diversificação no ambiente, estamos procurando atividades distintas para o nosso cérebro, caso contrário nos sentimos como o tal. Como você se sentiria dentro de um ambiente monótono durante horas?


         O texto A Patologia do Tédio relata um experimento realizado por Hebb com alguns jovens que ficam deitados em uma cama 24h por dia, fazendo pausa somente para comer e fazer suas necessidades. Nesse ambiente, eles estavam blindados de todas as formas de percepção, com relação ao tato, audição e visão, impedidos assim, de ativar o funcionamento correto do cérebro. Espera, não entendi, qual a relação entre as percepções e o funcionamento do cérebro? Simples: o correto e total funcionamento do nosso querido cérebro depende da retina, que só é ativada por meio das percepções. Traduzindo: procure evitar a monotonia!


         Vamos comprovar as afirmações acima pelos incríveis e interessantes resultados constatados no experimento. Segundo os jovens, eles não conseguiam pensar em muita coisa quando estavam blindados e quando pensava em uma, não se concentravam nela e, havia momentos em que suas mentes pareciam estar vazias e sem pensamentos. O que te lembra isso? Sim, isso mesmo, um tipo de meditação do nosso querido Öser, o “estado aberto”. E isso acontece comigo e talvez com você frequentemente, quando por exemplo, lemos um texto no computador durante horas. É muito difícil que você pense somente no texto durante toda a leitura, algumas vezes você se pega pensando nos problemas, nos amores ou em qualquer outra coisa que não seja o texto. Além disso, os jovens relataram alucinações e medo de fenômenos sobrenaturais depois de saírem do confinamento! Nossa, a monotonia pode instigar ao medo? É, pelo que tudo indica, sim.

 


         Já no segundo texto, O novo Sentido do Tato, que está totalmente relacionado ao primeiro, o autor relata os benefícios de um sentido não muito estudado e não muito conhecido pelas pessoas. Ai você me diz: “eu sei sobre o tato” sim, você sabe o que o senso comum te diz. Por acaso você sabe que ele pode evitar acidentes de trânsito, aéreos e ainda ser utilizado como auxílio aos deficientes visuais e auditivos?  Pois é, o texto nos diz isso. O tato é pouco conhecido pelas pessoas, mas pode ser muito poderoso na tarefa de evitar situações adversas.
 Vamos conhecer o tato?

         Um dado surpreende: 30% dos acidentes aéreos são causados por desorientação espacial, e tudo isso poderia ser evitado pelo tato, através do macacão táctil, um objeto desenvolvido para o auxílio dos pilotos, que é ativado pelo ar. Entretanto, o seu uso é voltado no texto, somente para aumentar o poderio militar dos países. Isso é ruim? Não, se utilizado para a defesa, por exemplo, mas no texto o poderio militar é reforçado para o uso em guerras, tanto para a defesa quanto para o ataque. No texto o autor fala muito disso, e realmente é assim: as pessoas fazem projetos como esse (macacão táctil) e citam seus benefícios para a população para que eles sejam aprovados, todavia ele é quase que totalmente destinado ao militarismo. 


         Apesar disso, a ideia é muito boa. Será que esse macacão teria evitado o recente acidente no qual intencionalmente o copiloto de um avião matou 150 pessoas? Acredito que sim. Nas outras áreas, como no trânsito, ele poderia ser utilizado na orientação de direita e esquerda, ajudando muitos motoristas, na visão ele poderia ser incorporado como guia táctil e na audição usado como instrumentos táctil durante a infância.

 
 

         Mas qual a relação existente entre os textos? Simples: o estímulo do tato poderia evitar a monotonia, ativando a retina e proporcionando o correto funcionamento do cérebro. E tudo poderia ser melhor, você não acha?

Referência: Schrope, M. (2001). "Simply sensational", New Scientist, 2 de Junho, 30-33; A Patologia do Tédio. Psicobiologia: as bases biologicas do comportamentoRio De Janeiro: LTC. 


         

39 comentários:

  1. Kauane - 120034620 - Monitora Carine

    Ao ler os textos e sua postagem, confesso que tive visões similares, porém ao avaliar a correlação entre os textos pude perceber que os mesmos se complementam e contradizem ao mesmo tempo.
    O primeiro texto, " a patologia do tédio", por meio de seus experimentos busca realçar a grande necessidade que temos de estímulos sensoriais, sendo que a falta deles pode afetar nosso cérebro radicalmente, causando alucinações táteis, visuais e auditivas, as quais foram estudadas e tentaram ser explicadas no decorrer do texto. Entretanto, o outro texto, "o novo sentido do tato" visa enfatizar a importância deste sentido acima dos outros, pois o uso dos tatores pneumáticos estimula reações involuntárias, onde não seria necessário o uso da visão ou audição como ele cita em exemplos no texto. Por isso fiquei com um grande questionamento, existe algum sentido mais importante que outro? pois, sempre considerei que é possível viver sem um deles, mas nunca havia refletido sobre a importância individual de cada um.
    Algo que ainda me chamou atenção no primeiro texto e na postagem foi a relação do tédio com a monotonia dos trabalhos repetitivos. Em nossa sociedade atual isto se mostra cada vez mais comum, nas indústrias de produção, call centers, e diversos prédios cheios de escritórios com enormes papeladas repetitivas e monótonas. Buscando fugir disso, muitas pessoas procuram novos estímulos em seu dia, realizando atividades físicas e se distraindo com atividades de lazer; porém é possível relacionar isto ao texto anterior, a falta desses estímulos pode afetar a pessoa de tal modo que ela cometa suicídio? acredito que sim.
    Assim como você blogueira fiquei surpresa com o quanto o tato é importante e capaz de prevenir diversas situações de risco como acidentes aéreos e mobilísticos, e concordo ainda que é um estímulo que deveria ser mais estudado. Devido ao meu curso, estudo bastante sobre os sentidos, e já presenciei situações em que pessoas tem aversão ao tato, e por conta disso o desenvolvimento se atrasa. Daí se mostra o quanto este sentido é importante, já pensou uma criança que não gosta de ser pega no colo? nem de usar roupas? ser coberta? é bem complicado.
    Bom, voltando para o foco do segundo texto, o macacão táctil é um ótimo recurso caso seja possível utiliza-lo, porém com as experiencias citadas no texto, não acho que o fato de seu uso possibilitar tantas reações automáticas, deva-se menosprezar outros sentidos como voar de olhos vendados.
    Apesar disso o que me fascinou foram os tatores pneumáticos, pois podem auxiliar pessoas com deficiência, e neste caso apoio maiores estudos. No caso do macacão o interesse e privilégios seriam apenas para o estado e não acho que a sociedade seria tão beneficiada. Mas o uso deste sensores para auxiliar na locomoção de cegos e surdos, seria um estudo que justificaria grande investimento. Além disto, estes sensores também estão sendo utilizados para toques de celular para se saber quem está ligando, porém não achei tão relevante, seria mais um capricho da sociedade.
    Bom, finalizo meu post reafirmando a necessidade de estudo sobre o tato. Também gostaria de dizer que eu não conseguiria ficar isolada sem estimulo algum como as pessoas que participaram da experiencia do texto um. E mesmo que tenha sido para estudo, achei algo muito arriscado submeter as pessoas a tais condições sem saber quais danos no cérebro poderiam ser causados. Entretanto, foi bastante reveladora a falta de controle que temos sobre nosso próprio cérebro, mostrando assim a necessidade de mais meditação como fazia nosso monge Oser do primeiro texto, para que assim seja possível controlar a nossa mente até mesmo sem estímulos.

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  2. Marcele de Fátima - 11/0130626 - Monitora: Flávia

    Todo mundo já sentiu tédio, mesmo que não saiba defini-lo: é uma estranha sensação de vazio, mas bem diferente da preguiça ou do cansaço. "É um leve sentimento de repulsa, produzido temporariamente em circunstâncias previsíveis e inevitáveis”, define o autor do livro Boredom: A Lively History. Também se pensa nas tarefas repetitivas e pouco estimulantes, como passar roupa ou longas viagens de avião. Um pesquisador, John Eastwood, da Universidade de York, no Canadá, define o tédio de forma diferente. Segundo ele, é uma "experiência aversiva de querer, mas não conseguir, se engajar em uma atividade satisfatória". Ele aparece quando não temos estímulos e piora quanto mais obcecados estivermos com ele. Ou seja, simplesmente pensar que estamos entediados já aumenta a sensação.
    Como a blogueira disse, o texto A patologia do Tédio relata uma pesquisa que tinha como objetivo analisar o comportamento de pessoas quando expostas a ambientes totalmente monótonos por períodos prolongados. E os pesquisadores tiraram dos voluntários, intencionalmente, tudo aquilo que poderia estimular os sentidos. No final, eles não conseguiam se concentrar nas coisas, como ir ao banheiro, fazer atividades simples e também tinham alucinações.
    A conclusão: quando ficamos entediados, as áreas do cérebro ligadas à visão, linguagem e autocontrole se desconectam umas das outras. Por isso o tédio tira nossa atenção de qualquer atividade, ou faz com que a gente coma mais sem pensar. É aquele hábito de abrir a geladeira só para ver o que tem lá dentro - afinal, quem está entediado não se controla e ataca a pizza de anteontem. Também respondo a pergunta da aluna Kauane ao relacionar com o texto do suicídio: a falta dos estímulos pode afetar a pessoa de tal modo que ela cometa suicídio? Sim, a monotonia leva ao tédio e este quando bate de jeito, a história pode acabar mal.
    O segundo texto, O Novo Sentido do Tato relata os benefícios de um sentido não muito estudado e não muito conhecido pelas pessoas que é o tato. Tendo em vista que o ser humano responde melhor a estímulos táteis do que estímulos visuais, - como quando encostamos em algo quente com a mão e quase que imediatamente nos retraímos - esse estudo é de extrema importância, pois não dá tempo para pensarmos e, consequentemente errarmos. O indivíduo age instintivamente mais rápido quando sente do que quando simplesmente vê a ação, o que trás implicações para a segurança das pessoas, já que não conduz ao erro.
    Infelizmente é alvo de pouco interesse pelos cientistas, que preferem se especializar nas diversas áreas de atuação da visão ou da audição. Porém a iniciativa de trazer o uso dos tatores pneumáticos não somente para o uso militar, mas também para o uso no dia a dia (cintos de segurança), é de grande importância, pois poderá trazer segurança também para o homem comum.

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  3. Talita Lima - 10/0124241 - Monitora: Gabriela.

    Quem nunca sentiu aquele vazio que não necessariamente é associado a uma indisposição? É algo que parece tomar conta da sua mente levando ela a uma sensação de cansaço mesmo que seu cérebro não esteja sendo usado para algo que requer um esforço mental.
    Como ressalta a blogueira, o texto A Patologia do Tédio nos transporta para uma visão mais profunda sobre esse tipo de sentimento. Segundo o relato do texto, a monotonia é um problema humano permanente. Pessoas que são forçadas a trabalhar por longos períodos em tarefas repetidas lamentam-se frequentemente de estarem aborrecidas com seu emprego e consequentemente seu desempenho é afetado. Assim, o texto relata uma pesquisa onde o objetivo era obter informações básicas de como os seres humanos reagiriam em situações onde não acontecesse absolutamente nada. No final desta experiência, os voluntários dessa pesquisa não conseguiam se concentrar em atividades simples, como ir ao banheiro, além de terem alucinações, fruto de um ambiente perturbado pelo isolamento em um recinto monótono.
    Ao ler esse texto me lembrei de um filme chamado, Náufrago. Nesse filme, o personagem principal chamado Chuck Noland, interpretado pelo ator norte-americano Tom Hanks, depois de sobreviver ao acidente aéreo é levado a uma pequena ilha do pacifico e ali fica por quatro anos em total isolamento. Sem comida, sem roupas e sem comunicação com o mundo a única coisa que ele tem de sobra era o tempo. Nesse cenário de solidão e monotonia Chuck se prende a duas coisas, uma bola de vôlei, que ele deu o nome de Wilson, e a fotografia de sua noiva, e são esses os estímulos que o manteve vivo por esse período.
    Depois de ler o texto e lembrar das cenas do filme, me questionei com algumas questões. Essas situações de isolamento assim como o exemplo do filme, causa e nos um profundo vazio, pois ao percebermos que já não somos parte de um mundo no qual tiramos estímulos diariamente parece ser um caso fadado ao final ruim. Porém me pergunto se não tivéssemos esse referencial anterior, será que nossa mente ainda sim produziria estímulos “normais”? Já que segundo a pesquisa, o isolamento e a não estimulação provoca uma mudança gradual no conteúdo mental dos sujeitos.
    O segundo texto, O Novo Sentido do Tato apresenta um sentindo que infelizmente não é muito conhecido que é o tato. Esse sentindo é pouco estudado pois os pesquisadores preferem analisar as diversas áreas da visão e da audição. Mas a intenção apresentada no texto de trazer tatores além do uso militar para uso diário, como é o caso dos cintos de segurança é uma iniciativa de grande importância para o cotidiano do homem.

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  4. Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela

    A Patologia do Tédio

    As maiorias dos organismos param de responder a estímulos repetidos muitas vezes. A monotomia é um problema importante e permanente. Pessoas que são forçadas a trabalhar por longos períodos em tarefas repetitivas são descontentes logo seu desempenho declina. Foi realizado um projeto, relacionado à última guerra, onde pessoas que administravam o radar do um submarino acabavam por perder eficiência na primeira meia hora. O outro teste, o teste da “cama” tinha como objetivo remover toda estimulação padronizada externa para ver qual seria a reação de cada individuo. Restringiam-se o tato e a percepção auditiva era limitada. Os indivíduos em teste relataram que era quase impossível de pensar em qualquer coisa. Foram realizados três testes para observar o desempenho mental. E a experiência de isolamento em ambiente monótono tendeu a tornar os sujeitos suscetíveis a argumentação da existência de fenômenos sobrenaturais, variações de humor (comportamento infantil), e começavam a ver “imagens”, como se estivessem “sonhando” acordados, ou seja, tinham alucinações. Essas alucinações começavam com pontos pretos, e iam evoluindo para desenhos mais abstratos, no inicio era divertido depois passava a ser algo perturbador. E essas alucinações não se limitavam a visão, alguns tiverem sensações no tato, sensações auditivas. A atividade elétrica do cérebro foi registrada antes, durante e depois por exames. A exposição ao ambiente monótono tem efeitos deletérios, ou seja, o raciocínio do individuo é perturbado, ele mostra respostas emocionais infantis, sua percepção visual fica alterada, ele sofre alucinações, logo, há modificação de suas ondas cerebrais. Foi descoberto que a formação reticular do mesencéfalo depende da estimulação sensorial variada e contínua. Sem isso o cérebro meio que para de funcionar. O outro experimento foi do “homem confinado”: o estudante ficou em um quarto, em privação sensorial, o quarto era escuro como breu foram usados luvas para acabar com o tato. Observe-se que em testes assim, a privação sensorial altera a percepção da pessoa pra vida de maneira singular, por exemplo, o tempo, em vez de parecer maior, encurtou.

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  5. (CONTINUAÇÃO) Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela

    O novo sentido do tato

    O texto trata da criação de um macacão tátil com objetivo de aumentar a sensibilidade tátil do corpo inteiro, para evitar acidentes causados por pilotos de avião em meio a surtos de desorientação. Um dia a pele pode oferecer um substituto para sentidos defeituosos, ajudando cegos a se orientar, permitindo que os surdos ouçam. O “coelho cutâneo”, foi uma ilusão criada, onde um individuo recebia pulsos em três locais diferentes,no punho, antebraço e perto do cotovelo. Mas a sensação era como se houvesse um microcoelho subindo pelo seu braço.
    No macacão, o tato central, é pneumático, há sensores pneumáticos em torno do dorso. A principal função do macacão é distinguir sensações de “em cima” e “embaixo”. Hoje em dia em aviões modernos, há aparelhos que apresentam orientação espacial, porém, se houver uma situação de risco, o piloto não irá prestar atenção. Logo precisa de algo mais ligado a ele, e que não precise de outros sentidos, como a visão. Este aparelho poderá manter o avião ou helicóptero imóveis. A reação é automática para corrigir movimentos involuntários. Arrepios na espinha, pressão sobre a área correta, essas são algumas sensações utilizadas para orientar o piloto a ficar na posição certa. Valorizar o tato é algo que se deve colocar em prática, por exemplo, se crianças cegas usassem o aparelho coelho cutâneo, teriam capacidade de reconhecer sentidos complexos, visto que a área do cérebro para o tato se desenvolveria mais rapidamente. Sem falar que seria apenas um único aparelho, economizando ainda mais.

    O que ambos os textos têm a vê é que foi visto que a privação sensorial por monotomia, causa alucinações, e se isso acontece em um trabalho repetitivo, pode ter resultados ruins para a pessoa, como insatisfação, desemprego ou acidentes, se o trabalho envolver mais pessoas. Com esse macacão tátil, a privação desses sentidos, principalmente o tato, irá acabar, evitando o tédio e possíveis acidentes, como inovando na sensação de várias coisas.
    Talvez o fato de o estudo pelo tato não ter muita importância, se deve porque a sociedade tem mania de querer tratar o problema em si, e não olhar de uma forma geral de como o problema pode ser tratado. Ou seja, se a pessoa tem surdez, eles buscam tratar a surdez usando, aparelho auditivo, que muitas vezes é mais caro. Se houvesse um olhar mais amplo de tratamento, veria que o uso do tato ajudaria essa pessoa a “ouvir” novamente, através da sensibilidade que ele teria sobre as coisas. Isso já ocorre quando a surdez vem do berço, mas se essa idéia fosse usada mais prematuramente, a pessoa com surdez teria noção de sensações complexas logo cedo, quando criança. E isso vale também pela visão. Textos como esses, mostram que é importante se ter uma visão mais ampla das resoluções sobre a vida. O leitor tem que desconsiderar a parte da falta de incentivo, ou pré-conceito sobre a tecnologia. Já que a falta de estímulos causa parada na atividade cerebral, por que estímulos repetitivos também causam essa suspensão de atividade? É uma observação contraditória, sem falar que estímulos repetitivos deveriam causar aperfeiçoamento do trabalho feito, lógico que com um pequeno tempo de descanso.

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  6. Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela

    O primeiro texto apesar de falar sobre vários experimentos realizados, com as pessoas confinadas em um quarto durante um longo período de tempo, sem receber estímulos visuais e auditivo, esse texto mostra como a monotonia depois de algum tempo, permanecendo nessa condição, pode levar alguém a ter alucinações, o texto deixa bem explícito como o ser humano precisar de estímulos, e sem eles várias partes da nossa mente pode ser afetada.

    As pessoas quando confinadas por um grande período de tempo, além de não ter muitas coisas no que pensar, pois não recebem nenhum tipo de estímulo, isso acaba ocasionando em alucinações. Como por exemplo, os caminhoneiros que dirigem por várias horas e em um longo período de tempo, veem coisas no meio da estrada, e quando eles falam sobre isso, dificilmente outras pessoas que não passaram pelo mesmo tipo de situação acreditam, mas quando alguém permanece no mesmo lugar, fazendo algo por muito tempo, isso ocasiona sim nesses tipos de coisas. O texto do blog até comenta que o confinamento instiga sim o medo. O foco do texto um, é justamente esse, o quanto a mente humana precisa ser incitada para funcionar corretamente.

    O segundo texto fala sobre como o estímulo por meio do tato acaba tirando alguém da monotonia, então no segundo o texto o autor apresenta o tato como sendo uma "solução" para o tédio, o incentivo por meio do tato, ajuda a te tirar da monotonia, isso foi o que eu achei que é a ideia principal do texto dois. Ele introduz um macacão que avisa quando, por exemplo, um motorista de avião não consegue ter mais senso de direita ou esquerda, ou também não consegue definir se está voando para cima ou para baixo.

    Os dois textos estão interligados, pois um fala de monotonia, do tédio, e o outro também, mas eles tratam isso de maneiras diferentes, um fala que o estímulo por meio do tato é a solução, e outro trata mais das questões psíquicas da monotonia. Por isso, acho que um complementa o outro, um apresenta a solução do problema do outro.

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  7. Filipe Bastos – 10/0011039 – Monitor: Rodrigo

    O primeiro texto descreve um estudo sobre a influência da monotonia no comportamento humano. O estudo foi conduzido por meio da observação de um grupo de pessoas que foram submetidas a uma situação de confinamento e restrição sensorial. Foram colocados nas pessoas luvas que se estendiam até os cotovelos limitando a utilização do tato, uma viseira que permitia apenas a passagem difusa da luz e um travesseiro que tampava parcialmente os ouvidos. Nestas condições, os voluntários da pesquisa passavam 24 horas por dia em um quarto constantemente iluminado em que havia apenas uma cama e o tédio.

    Os pesquisadores fizeram os estudos por meio da observação e por meio da análise do desempenho em atividades simples, como em testes de associação de palavras, perguntas de aritmética simples e testes envolvendo a construção de desenhos e parágrafos de textos. Os testes eram executados em períodos antes, durante e após o confinamento e da mesma forma foram executadas medições da atividade cerebral com o uso do eletroencefalograma. Os resultados mostraram que as pessoas ficavam irritadas, às vezes assumiam até uma postura infantil e tinham queda na concentração e no desempenho das atividades.

    Outros resultados interessantes observados foram o aparecimento de alucinações nos voluntários, o aparecimento de ondas cerebrais mais lentas associadas ao estado de sono mesmo quando os indivíduos estavam acordados e uma espécie de distorção espaço-visual. Estes resultados permitiram concluir que a captação de estímulos por meio dos sentidos é essencial para o funcionamento correto do cérebro, caso contrário, as pessoas podem desenvolver quadros semelhantes aos observados nos voluntários da pesquisa.

    A conclusão que o estudo chegou foi surpreendente para mim e um pouco contra a minha concepção inicial sobre o tédio, pois sabia que o tédio afetava o desempenho nas atividades, mas não imaginava os efeitos poderiam ser tão prejudiciais (algo químico-biológico mesmo) ao ponto de afetar o funcionamento do cérebro (diminuição das ondas cerebrais, alucinações e alterações na percepção visual). Os resultados possuem implicações úteis à sociedade, pois existe um grande número de trabalhos que induzem a monotonia pela execução de atividades repetitivas ou de pouca estimulação, então pela compreensão do fenômeno do tédio podem ser direcionadas técnicas que evitem a manifestação dos efeitos de uma monotonia exagerada, por exemplo: Intercalando períodos de trabalho com descanso ou com a execução de atividades diferentes que promovam picos na estimulação do cérebro.

    A meu ver, pouco importa se a motivação inicial dos estudos foi a melhoria do desempenho em atividades militares, pois o estudo foi executado com o consentimento das pessoas e pode levar a resultados benéficos à sociedade em geral, como o caso de caminhoneiros que ficam muito tempo na estrada sem estimulação e passam a ver alucinações, então acho que o leitor não deve focar nesse ponto e também não pode perder o foco do objetivo do estudo quando são descritas as alucinações, acredito que isto possa distrair algum leitor dos propósitos iniciais do texto porque o autor dedica muito tempo na descrição das alucinações.

    (continua...)

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  8. (...continuação)

    Filipe Bastos – 10/0011039 – Monitor: Rodrigo

    O segundo texto possui um paralelo com o outro, pois ambos descrevem o efeito da estimulação sensorial no desempenho de atividades, no entanto, destaque é dado à estimulação de um sentido, o tato, ao invés da restrição dos sentidos. O texto mostra que algumas atividades podem ser executadas de uma forma bem melhor com a estimulação do tato, pois as pessoas respondem instintivamente a este sentido. Algumas aplicações da estimulação do tato são dadas ao longo do texto para exemplificar o benefício que tal técnica pode trazer, o exemplo em destaque é o macacão com tatores para auxiliar a pilotagem de aviões. Talvez a quantidade de exemplos dada possa desviar o foco do leitor, mas acredito que o objetivo do texto era mais de mostrar as implicações positivas que a estimulação do tato pode levar (campo ainda pouco estudado) do que explicar propriamente como ocorre tal estimulação porque achei que a parte do efeito “coelho cutâneo” foi pouco discutida.

    Contrariando a minha concepção inicial, era a ideia que cada sentido era responsável quase que inteiramente para uma determinada função: Visão para ver, adição para ouvir, tato para sentir, olfato para cheirar e paladar para degustar. O texto desmitifica um pouco isso mostrando que um sentido pode auxiliar muito o outro na execução de tarefas e que é possível até mesmo substituir um sentido pelo outro, como orientar pessoas cegas por tatores.

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  9. Repetição leva a monotonia e perda de resposta a estímulos. Ou a falta de estímulos por um tempo prolongado também leva a monotonia. Interessante notar que quando há recompensa ou busca-se evitar a punição a repetição não possui o mesmo viés. A não nada a desconsiderar do texto, até porque já se trata de um resumo de outras publicações. O experimento cumpre manter o indivíduo isolado. Para repetição usou-se o barulho do ar-condicionado e ventilador.

    Sobre os efeitos do confinamento, houve dezenas de reações de alucinações semelhantes, foi detectado pelo eletrocefalograma a presença de “ondas lentas”. Estas ondas deveriam ser presentes durante um período de sono, e não após o despertar. Após um grande período de confinamento, houve uma vontade de buscar estímulos. Segundo o texto, não era contínuo, mas cada vez mais frequente. Os chamados “estímulos monótonos prolongados” tem consequências desagradáveis e como concluiu o texto, “o cérebro para de funcionar de forma adequada e desenvolveu-se anomalias de comportamento”.

    Outros exemplos de situações que reproduzem de forma semelhante ao que foi estudado no laboratório foi o de um caminhoneiro dirigindo por um longo tempo, por um piloto de precisa de muitas horas de vôo, ou por exemplo alga situação que esteja dilatada no tempo como um relacionamento. Repetição dentro das regras mencionadas acima pode levará a monotonia e a perda de resposta a estímulos cotidianos.

    O segundo texto aborda como melhor aproveitar os vários estímulos que o corpo humano pode receber. Através de experimentos que começaram na década de 70 mostram que pequenos estímulos bem localizados podem transmitir muita informação. O objeto em destaque no texto, macacão tátil, dispôs de 32 sensores em sua primeira versão. Este número é um balanço das informações obtidas por estudos anteriores onde um sensor vibrava por várias vezes e outro com um número muito grande de sensores. O que vai de encontro a minha intuição anterior onde quando maior for a granularidade do estimulo, melhor.

    Os estudos que exploram o tato possui diferenciais como por exemplo a pilotos de aviões (foco do texto). Pois os dois principais sentidos usado, visão e audição, estão prejudicados por variações bruscas de paisagem/luminosidade, por ser uma tarefa por vezes repetitiva e monótona (vide texto anterior) e com variações muito grandes de pressão. Ou seja, a audição também não cumpre bem seu papel. Entretanto, também são mostrados equipamentos para a auxilio de cegos e surdos, sendo uma alternativa aos bipes e avisos luminosos. Essas pessoas poderiam se locomover sozinhos ou em algum tipo de veículo. Não apenas pra movimentação, mas para também evitar colisões por exemplo. A aplicação militar é colocado como principal aplicação pela blogueira, mas me não foi explicado que este é um curso natural. Uma vez descoberto com esta aplicação, ela pode ser extrapolada para outros campos, inclusive para a população. Mas usando de regras de mercado e tempo de desenvolvimento, ainda estávamos em um contexto que a ideia é um pouco distante da realidade da população. Ao menos que seja de forma experimental.

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  10. No 1° texto fala sobre um experimento muito interessante de alguns pesquisadores sobre as alterações comportamentais, cerebrais e sensórias que poderiam ser causadas, caso os indivíduos fossem privados quase que totalmente dos estímulos e percepções que estão acostumados a terem normalmente. Tal experimento consistiu em colocar alguns indivíduos, todos homens, em cubicos fechados, contendo somente uma cama e um ventilador, durante 24hrs por dia, podendo aqueles saírem somente para banhar e comer. O teste era por tempo indeterminado, só finalizava para os participantes, se caso, estes solicitassem a desistência. E ao final, pela observação e relato dos participantes, comprou-se de fato que a monotonia, como foi definida o estado em que aqueles indivíduos se encontravam, pois não havia variação nenhuma no ambiente, pelo fato de estarem privados de estímulos sensoriais externos aquele ambiennte, ocasionava graves conseqüências, principalmente no funcionamento normal do cérebro. E a maior implicação é essa, que ás vezes não nos atentamos, mas que sem perceber, algumas situações de nosso dia-a-dia, se compara a isso. Um exemplo é ficarmos horas e horas lendo um livro ou ouvindo um professor falar, é “chato”, maçante para o nosso cérebro, porque é monótono, e conseqüentemente, reagimos contra essa monotonia, ou mexemos no cabelo, ou levantamos para ir ao banheiro, tomar água, fazer alguma outra coisa, para variar e manter o equilíbrio normal.

    Um ponto que vale refletir no texto é sobre duas coisas, se de um lado, o autor expõe que a privação dos estímulos sensoriais e percepções prejudicam o funcionamento adequado do nosso cérebro, por outro, ele enfatiza, que se ao recebermos estímulos repetitivos, e se não houver variação deles no ambiente em que estivermos, nosso cérebro para de funcionar. Então, a partir disso, entendo que a monotonia está nas duas situações, tanto na privação de estímulos quanto na repetição deles, portanto tais situações são equivalentes.
    O 2° texto aborda sobre a importância do Tato, um de nossos sentidos, que comparado aos outros não é tão mencionado e segundo os autores, não tão explorado por nós, seres humanos, e que por meio dele é que obtemos estímulos sensoriais em contato com o mundo. E com relação a isso, enfatizam sobre um objeto tátil, denominado de macacão tátil, que auxilia principalmente pilotos de avião de cunho militar, a ter uma melhor orientação espacial quando, em momento de ataque e defesa em guerras. E ressaltam como esse instrumento poderia ser muito útil, se fosse aplicado também para toda sociedade.
    Embora seja uma temática bem interessante de ler e de se refletir, uma coisa que me chama atenção é com relação ao nome do próprio título, ”O novo sentido do Tato”, que acho confuso, ou sob meu ponto de vista, acredito que os autores quiseram enfatizar a importância desse sentido também através do título, intitulando-o como novo, apesar de sabermos que não algo inusitado que tenha surgido somente agora.
    Eu me questiono, a todo instante estamos em contato com o mundo, e inevitavelmente usamos todos os sentidos, com algumas exceções de indivíduos. Existe muitas informações as quais recebemos toda hora. Em uma era tecnológica igual a essa que nos encontramos, é necessário reconhecer que atentar-se somente a um dos sentidos, é algo, hoje em dia, muito difícil de fazer. Mas a proposta é muito importante, seria até mesmo uma forma de nos conhecermos mais, de descobrimos algumas habilidades as quais talvez estejam “enterradas”, além de evitar a monotonia, que segundo os autores, é pelo tato que os outros estímulos são ativados, mantendo assim, o bom funcionamento do cérebro, que vimos, com o experimento do primeiro texto, é algo extremamente importante para nossa saúde.



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  11. Nathália Lima - 15/0019246 - Monitora Carine

    Confesso que assim que li o título do primeiro texto me senti motivada a ler cada palavra. O tédio é um dos problemas que nos acompanha muito ao longo da nossa vida. É muito fácil ser distraído de alguma situação que não te prende atenção e isso é exemplificado ao longo do texto: A patologia do Tédio.
    Experimentos são feitos com jovens que passam horas trancados em quartos e possuem partes dos sentidos comprometidos, eles acreditavam que usariam desse tempo para pensar na vida e nas soluções de alguns problemas e isso não acontece. Logo nos primeiros minutos eles perdem a concentração e com o passar do tempo começam a ter alucinações. Os jovens só saem para se alimentar e ir ao banheiro e passam por um descontrole emocional que vai de muito agitados para completamente irritadiços. São feitos, também, alguns testes simples e os rendimentos dos candidatos caem notoriamente.
    É possível perceber aqui a diferença para o texto Lama no laboratório porque os monges conseguem ficar muito tempo sem estímulos externos e se concentrarem apenas na sua meditação. Além de ser facilmente, também, relacionado ao texto que retrata sobre o Centro de Valorização da Vida, a maioria das pessoas que sentem que devem se matar não conseguem receber estímulos do mundo exterior e vão se entediando.
    Já no texto sobre o Tato a primeira informação que me chamou a atenção foi a que dizia respeito a desatenção a respeito desse sentido nos estudos quando comparados a visão, por exemplo. E eu percebi que é algo que eu faço, presto mais atenção e dou mais valor ao que eu vejo do que ao que eu sinto através do toque e embora seja fácil se sentir confortável com isso devemos lembrar que existem pessoas que só conseguem ‘enxergar’ o mundo a partir desse sentido tão inexplorado.
    O experimento que recebeu um direcionamento maior foi o do macacão tátil e concordo com a blogueira quando diz que é uma invenção incrível porque quando realizamos ações repetitivas como o caso de um piloto de avião somos levados ao tédio e pode-se ocasionar as visões – daí a relação de um texto com o outro-, o macacão tornaria possível não se deixar levar por esses estímulos um pouco irreais e traria para o utilizador respostas que o fariam perceber a realidade. Mas ainda sinto que esse recurso deveria ser utilizado em último caso, sinto que nós nos tornaríamos dependentes do traje e incapazes de confiarmos em nosso instinto básico.

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  12. Rodolfo Fernandes - 13/0036757 - Monitora Flávia

    Nas últimas décadas, tornou-se evidente o efeito causado por tarefas monótonas nas capacidades intelectuais humanas. Entre os efeitos registrados, estão incluídos: Perda de concentração, cansaço, stress, e até mesmo alucinações. Esses sintomas, além de comprometer a eficiência do trabalho, causam danos psicológicos e até mesmo físicos ,podendo resultar na morte dos envolvidos.

    Por essas razões, constituem um interessante e relevante assunto a ser estudado, como mostram os textos "A patologia do Tédio" e "O Novo Sentido do Tato". O primeiro texto revela um experimento feito com voluntários com o perfil de estudantes universitários do sexo masculino, que recebiam 20 dólares por dia para se submeterem à uma estadia num cubículo iluminado por 24 horas, privados de sensações como Audição, Visão e Tato.
    Uma bateria de testes foi realizada ao longo do experimento para medir o desempenho mental em certas atividades, por meio de 3 métodos: O primeiro consistia em testes orais, em relação à aritmética simples, anagramas, etc., feitos em intervalo de 12, 24 e 48 horas durante o experimento e 3 dias depois; O segundo método era copiar um desenho com blocos, a velocidade de copiar versos em prosa, entre outros, realizado em duas etapas (2 dias antes do confinamento e imediatamente depois); Já o terceiro, resumia-se à exposição dos candidatos à gravações sobre fantasmas durante o confinamento. Em todos os testes os candidatos revelaram um desempenho inferior à uma outra classe de estudantes que não foi submetida ao confinamento.

    Durante o experimento notaram que os voluntários estiveram irritados por algum tempo, além de sofrer alucinações, e em alguns casos, um "esvaziamento da mente", algo que me pareceu similar ao processo de meditação descrito no primeiro texto. Além disso, os candidatos revelaram sentir medo de espíritos depois do período de isolamento.

    O texto sobre o tato traz à luz descobertas recentes sobre a utilidade deste sentido para atividades cotidianas ou extremas, como rotinas de exército. Iniciadas em 1972, essas pesquisas revelaram seu potencial para diversos fins, como auxiliar pilotos de caça/helicóptero por meio de macacões pneumáticos, ou evitar acidentes de trânsito fazendo uso de sensores que vibrassem partes estratégicas do corpo do motorista. Em ambos casos, o uso desses mecanismos possibilita uma reação mais rápida que talvez signifique a diferença entre vida e morte, como deixa implícito o trecho: "A maioria dos pilotos mortos na Guerra do Golfo(...) morreu por não saber qual era o lado de cima."

    Esses mecanismos de toque, conhecidos como "tatores", enviam informações ao piloto sobre parâmetros de voo como altitude, inclinação, velocidade, e muitos outros. No âmbito civil, montadoras como Nissan e Honda já financiam pesquisas para que no futuro seus carros e caminhões possam contar com essa tecnologia, propiciando mais segurança no dia-a-dia.Tão inovadora é esta tecnologia que pesquisadores já estudam o uso para crianças surdas captarem som pela pele, por meio de vibrações.

    Contrastando o primeiro e o segundo texto, é possível perceber que os sentidos humanos são constantemente subestimados, e suas complicações são notavelmente graves. Por um lado, a ausência de sentidos provoca alteração mental considerável em apenas alguns dias, o que dizer dos prisioneiros que experimentam meses, anos dessa privação? Por outro, o sentido do tato pode ser explorado para ampliar nossa capacidade perceptiva, além de tornar a vida das pessoas mais seguras, pode proporcionar até mesmo a superação de alguma limitação física.

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  13. Pollyane Crispim dos S. Ribeiro- 140159126

    Achei curioso os dois textos tratarem dos sentidos, mas de formas diferentes, pois o primeiro fala da privação deles, já o segundo fala da estimulação de um, em especial, o tato.
    Foi surpreendente para mim saber que em tão poucos dias,quatro, sem estímulos externos e com as capacidades de visão, audição, tato e olfato retiradas, as pessoas começaram a ter alucinações, sentir medo, ficarem agitadas e ao sairem para as refeições tentarem de qualquer forma interação, mesmo sabendo que não poderiam fazer isso. Isso se deve a monotonia, que é o foco principal do primeiro texto, o que para mim se resume numa frase citada de que "a diversificação não é o tempero da vida, mas a sua própria essência", ou seja, para que nossa mente funcione bem e de forma saudável, é necessário que receba constantes estímulos, assim como é mostrado no texto que após sairem da reclusão do corpo e dos sentidos, a mente da pessoa ficava mais lenta e dificultosa e o indivíduo demorava cerca de 24 horas para voltar ao normal, o que foi comprovado com teste de percepção, coordenação motora, aplicados nas pessoas participantes.
    O segundo texto mostra como a monotonia, vista principalmente em algumas atividades como de motorista, piloto, que exigem horas de atenção e repetição constante, pode resultar em acidentes, justamente pela falta de alterações no serviço realizado, ou seja, o monotôno pode levar mais ao erro do que é alternado. Assim, o texto traz pesquisas com possibilidades de melhorar as percepções nessas atividades através do tato, por exemplo, macacões com sensores que "avisam" o tempo inteiro se o piloto está pilotando de forma adequada e o que pode fazer para corrigir os erros da forma mais rápida possível. Assim também par os motoristas de carro, podendo- se evitar muitos transtornos. A tecnologia é de ponta, mas o principal recurso utilizado e bem primitivo, é o nosso tato, que nos acompanha desde que nascemos.

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  15. Fernanda da Rocha Medeiros - 13/0109924 - Monitora Flávia

    Textos: Patologia do Tédio e o Novo Sentido do Tato

    Falar sobre o tédio após a leitura do texto é um pouco difícil, pois no experimento são privados todos os sentidos do individuo, onde me fez pensar se o que realmente sentimos quando não estamos fazendo absolutamente nada é realmente o tédio propriamente dito. Pois temos todos os sentidos funcionando, ocorrendo a ativação neural. Talvez seja o fato da monotonia, de realizar algo por um longo período e aquilo já não ativa as atividades cerebrais da mesma forma.

    A principio a questão realizada do experimento de isolar o individuo e priva-los dos sentidos, lembrou-me do primeiro texto do blog, sobre a meditação, pois em ambos os indivíduos estão solitários, o que muda é a privação dos sentidos e também a vontade de ficar sozinho a fim de meditação. Ao comparar os resultados, vemos que são opostos e também a importância da utilização dos sentidos.

    Abrindo um parêntese sobre o texto, quando o individuo preso vai para a solitária ele acaba sofrendo, alguns cometem suicídio e tem perturbação mental, alguns acabam ficando meses e até anos na solitária. Em comparação dos casos de permanência na solitária e do estudo realizado no texto, acredito ser uma maneira muito radical para “educação” dos presos e até trazendo uma patologia para eles, sendo uma coisa prejudicial a saúde dos mesmos.

    Destaco uma frase do texto dita por Christopher Burner: “A variedade não é o tempero da vida; é sua própria essência”. Seria realmente agradável ficar sozinho? Pelo que tudo indica no texto, não.

    O segundo texto sobre o novo sentido do tato, relaciona-se com o primeiro pelo fato de, no experimento o sentido do tato era privado nos indivíduos. Tal sentido é muito importante para todos nós, e no texto relata-se sobre a criação de uma tecnologia onde teríamos a percepção caso algo pudesse acontecer, por exemplo, o cinto de segurança de carros teria alguns sensores onde quando estivéssemos prestes a bates o carro, ocorreria uma estimulação através do cinto, e nos teríamos uma reação reflexa para evitar o pior.

    A ideia é bastante interessante, porém ao meu ponto de vista deveriam ser testadas em muitos indivíduos, pois o meu reflexo sobre o estimulo pode ser diferente do seu, assim ocasionando em uma serie de acidentes. Mesmo para atividades repetitivas, ainda podendo ser um perigo maior devido o cansaço.

    Afinal, o tato é um dos principais sentidos humanos, ele ativa uma grande área cerebral quando utilizado, podendo oferecer uma grande ajuda para evitar o tédio e a monotonia. Acredito ser bem interessante a leitura de ambos os textos, para uma maior descoberta sobre este sentido tão pouco falado.

    Abaixo seguem dois links sobre o assunto que iniciei em relação aos presidiários e a solitária e os problemas adquiridos na mesma.

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/10/131003_confinamento_prisao_rp

    http://psibr.com.br/noticias/origem-de-transtornos-mentais-graves-confinamento-em-solitaria-pode-ser-declarado-inconstitucional-nos-eua

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  16. Miguel Zolet de lima – 15/0154402 – Monitora Flávia

    O primeiro texto, “A Patologia do Tédio”, de cara me chamou à atenção. Isso porque, assim como muitas outras pessoas, o tédio faz parte do meu dia a dia. Seja quando estou esperando uma fila enorme, quando tenho que ler um texto chato da escola/faculdade, ou quando simplesmente não tenho nada para fazer. E sobre o tédio eu só sabia que é chato sentir, mas não sabia dos males que ele pode causar.

    O que mais me pareceu interessante sobre o primeiro texto foi o experimento de que alguns jovens eram monitorados enquanto passavam o dia inteiro numa cama, sem fazer nada além de comer e ir ao banheiro. Antes mesmo de terminar de ler as consequências desse experimento eu já imaginei que elas não seriam boas, porque, afinal, se tédio fosse, bom as pessoas não reclamariam tanto dele. Mas aí eu li as consequências, que podem chegar desde a comum falta de concentração, até a sérias alucinações. E a parte da alucinação me surpreendeu muito, visto que eu não imaginaria tamanha consequência de algo tão presente em nossos dias (claro que não é qualquer momento de tédio que podemos ter alucinações, mas sim em caso que ficamos muitas horas entediados, como as cobaias do experimento). Um exemplo muito interessante que o autor do texto citou foi o de caminhoneiros, que dirigem por dias e dias, noites e noites, e estão sujeitos a sofrer esse tipo de alucinação. E isso pode causar gravíssimos acidentes, já que quaisquer acidentes com caminhões são muito perigosos.

    Sobre o segundo texto, “O Novo Sentido do Tato”, muito me chamou a atenção a confecção do macacão táctil, tanto citado no texto. Esse macacão possibilitaria as pessoas de terem mais controle do senso tátil, podendo ajudar pilotos de avião, por exemplo, a não perderem o sentido tão facilmente em uma longa viagem. Porém, esse macacão, por mais interessante que pareça ser, não é algo que seria utilizado no dia a dia. Visto que, para atividades simples, ele não seria tão útil, além de, provavelmente, ser muito caro de se comprar. Mas, já para atividades extremas, como a do piloto de avião, poderia ser extremamente vantajoso para todos, e algo que as companhias aéreas deveriam pensar em providenciar aos seus pilotos.

    Portanto, os dois textos me pareceram interessantes, o primeiro principalmente, já que eu não sabia que o tédio poderia causar tantas consequências. Já o segundo me mostrou um utensílio muito interessante, mas que eu acho que só será usado em casos extremos, e não terá, diretamente, muita utilidade no dia a dia das pessoas.

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  17. A Patologia do Tédio e a Novo Sentido do Tato:
    por Larissa de J. Silva | 150014627 | Turma D | Monitora Isabela.

    Durante a leitura de ambos os textos, notei, particularmente, a falta de informações mais completas. Em “A Patologia do Tédio”, o início da leitura fez-se muito poética e pouco cientifica. Quando li o título, esperava mais dados, principalmente, sobre o histórico do tédio na sociedade e como ele se fez presente em nosso meio. Acredito que tais referências seriam válidas e ajudariam os leitores a situar-se no estudo e no que lhes levou a produzir a pesquisa descrita no texto.
    No texto “O Novo Sentido do Tato”, pontos curiosos foram trazidos apesar da mínima extensão da leitura, entretanto, as únicas utilidades que realmente deveriam ser exploradas são ‘a produção de uniformes especiais’ e o ‘melhoramento dos sistemas de acessibilidade’. Nas aplicações cotidianas, como o toque para aparelhos celulares e para os cintos de segurança nos automóveis, tais estudos são desnecessários em casos que não envolvam indivíduos com necessidades especiais. Tornar algo, que originalmente é de responsabilidade ou manuseio próprio do homem, em um processo independente retira a autonomia de seu uso.

    Para complementar os textos, e devido a carência de muitas informações, recomendo os links abaixo:
    ~ Matéria no Superinteressante:
    http://super.abril.com.br/ciencia/o-lado-bom-do-tedio
    ~ Máteria do G1 para o Bem Estar:
    http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/09/estudo-traz-nova-definicao-cientifica-para-o-tedio.html
    ~ Psicofísica do Tato
    http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/announcement/view/54

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  18. Vitor Akira - 14\0165355 Monitora Flávia

    Os textos apresentam ideias sobre o tato. As pessoas pouco sabiam que esse sentido poderia influenciar tanto nas percepções do nosso dia a dia. O primeiro texto "A patologia do tédio" apresenta uma pesquisa feita com jovens em que eles têm que ficar dentro de um quarto escuro com a maioria dos seus sentidos obstruídos. O segundo texto "Novo sentido do tato", apresenta novas ideias e perspectivas que o nosso tato pode nos proporcionar.
    A blogueira está certa quando ela fala que nós devemos evitar a monotonia, pois, de acordo com o primeiro texto, a monotonia causa uma leve disfunção do nosso cérebro, podendo atrapalhar as percepções e raciocínios de algo em que precisamos nos concentrar. É muito interessante também a citação da blogueira quando ela relaciona o primeiro texto ao método de meditação de Oser. O segundo texto tem experimentos que podem trazer grandes mudanças na vida de muita gente. A ideia do macacão tátil, citado pela blogueira também, pode evitar vários acidentes que se relacionam a percepção espacial da pessoa em estados que ela estaria em atividades monótonas. Acidentes aéreos, por exemplo, são causados pelo fato da pessoa não conseguir identificar seu posicionamento espacial. O macacão tátil seria para deixar o piloto bem localizado quanto ao seu posicionamento. e não se perder ou colidir com o chão ou algo do gênero.
    Essas tecnologias que estão sendo desenvolvidas poderão mudar a vida de muitos. Evitar acidentes e criar possibilidades aos cegos são tipos de criações que são revolucionárias para mim e podem mudar o dia a dia de cada, pois a incidência de acidentes cairia e a esperança e vontade de viver de pessoas com deficiência visual aumentaria.
    Portanto, os pesquisadores deveriam dar mais atenção para o sentido do tato. Pesquisas como essas dos textos mudariam totalmente a visão de muitas pessoas quanto as suas possibilidades de favorecer o bem.

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  19. Yashmin Barbosa Rossy 10/0127827 Monitora: Isabela
    No texto A patologia do tédio, o autor nos apresenta que a busca por estímulos é uma característica da personalidade humana. A monotonia, por sua vez, se caracteriza como um problema humano importante e permanentemente percebido na sociedade. E o estudo desta por meio do experimento realizado no texto buscou analisar quais os efeitos da exposição a ambientes monótonos. O experimento consistiu em submeter o indivíduo 24h por dia em cubículo iluminado, deitado em uma cama e com os sentidos visão, audição e tato sofrendo algum tipo de restrição. Era permitido que o indivíduo saísse apenas para fazer refeições e ir ao banheiro. O que se percebeu no experimento foi que a exposição prolongada a ambientes monótonos provoca efeitos perturbadores para o raciocínio, desde a dificuldade da percepção lógica, até outros efeitos, tais como alucinações e distúrbios na personalidade, como por exemplo o desenvolvimento de fobias. Dessa forma, o texto nos apresenta o argumento de que um ambiente sensorial variável é essencial para os seres humanos. Tal conclusão nos liga diretamente com o segundo texto, O novo sentido do tato. Nesse texto o autor argumenta que o tato não é um sentido tão estudado quanto a audição ou a visão e apresenta um argumento que discorre sobre a funcionalidade do sentido do tato ao nos apresentar equipamentos que exploram esta função. Tais equipamentos teriam a finalidade de evitar inúmeros acidentes , tais como acidentes rodoviários ou aéreos. E autor apresenta o projeto de algumas multinacionais automobilísticas que já estão desenvolvendo sistemas táteis para seus carros e caminhões. A pesquisa relacionada ao estudo desse sistema mostrou que os tempos de reação podem cair à metade quando a informação tátil substitui o estímulo visual direto, algo que poderia retirar a monotonia de determinada atividade e reduzir o número de acidentes decorrentes desta. Devido às inovações tecnológicas que os textos nos apresentam como possibilidades, acredito que o leitor não deve desviar o foco com preconceitos relacionados à tecnologia, como por exemplo de que os equipamentos táteis estariam substituindo a percepção humana. Podemos encarar tais inovações como algo para maximizar a potencialidade humana, e não substituí-la. Os textos também rejeitam a ideia de monotonia cultural, algo que tem sido um problema generalizado em nossa sociedade, que reduz a produtividade e aumenta o estresse e a solução proposta seria o estímulo sensorial para solucionar tais problemas. Podemos estabelecer também um paralelo com a prática da meditação, como uma técnica benéfica na busca por estímulos e desenvolvimento da personalidade.

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  20. Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
    Monitora: Flávia Batista
    No primeiro texto, intitulado A patologia do Tédio, foi realizado um experimento para investigar as consequências que o tédio pode trazer á saúde mental dos indivíduos. Para isso, voluntários do sexo masculino foram isolados de seu convívio social com outros indivíduos e foram privados de seus sentidos corporais. Como resultado, observou-se que os mesmos sofreram de alucinações visuais e táteis, e que sentiam um medo em excesso de fenômenos incomuns ocorrerem.
    Acredito que muitos leitores, assim como eu, tinham uma interpretação errônea de que o tédio, apesar de ser algo ruim, não traz malefícios á saúde, e essa idéia, no início, me atrapalhou um pouco á focar no texto. Essa idéia deve ser desconsiderada á fim de que se tenha um correto entedimento do texto, pois é justamente essa idéia que o texto contradiz. Assim como a blogueira, também vi uma relação do tédio com o estado de meditação mente aberta de Öser, devido á completa esvaziação de todo tipo de pensamento na mente, porém quero chamar atenção ao detalhe de que Öser já era treinado e já estava acostumado com o estado de mente vazia, e os voluntários, além de não terem treinamento algum, foram expostos á mente vazia por um tempo muito maior do que o tempo de meditação de Öser. Também fiquei curioso pela possibilidade de o tédio ter alguma relação com os tipos de suicídio do texto 2, visto que o medo e as alucinações dos voluntários criam um estado mental suscetível á incongruência, e vão contra á tendência atualizante.
    O segundo texto, intitulado O novo sentido do Tato, tem uma semelhança com o primeiro texto quanto ao seu objetivo, que é apresentar ao leitor algo que é pouco conhecido na atualidade, que no caso desse texto é importância do tato, e para isso o texto apresentou aplicações do tato em nossa sociedade atual. Para ser mais preciso, o texto apresentou um tipo especial de colete, que pode ser acoplado ao corpo de pilotos de aviões militares, a fim de que se evite acidentes aéreos. Apesar disso, os leitores devem descartar o pensamento de que esses equipamentos estão restritos ao uso militar colete, pois o texto também indica que um tipo similar de colete pode, no futuro, ser acoplado ao corpo de motoristas de carros comuns, para aprimorar sua direção. Deve-se porém, ter cautela com seu uso, porque pessoas que sofrem de distúrbios mentais, e consequentemente alucinações táteis, não saberão usar o colete da maneira correta.
    Ademais, acredito que os dois textos mostraram a relação que o tato pode estabelecer, no primeiro texto com a nossa mente, e no segundo texto com as inovações tecnológicas que estão á vir no futuro. Poderia, nesse futuro, com o auxílio dessas mesmas inovações, as pessoas darem ao tato o seu devido valor? Assim como no caso da meditação e do suicídio, as pessoas só darão valor quando forem conscientizadas da importância do mesmo, não sendo necessário nenhum tipo de colete e nenhum tipo de isolamento, apenas nossa reflexão.

    Aprofundamento sobre alucinação tátil:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142011000300010&lng=en&nrm=iso

    Efeitos do isolamento prolongado na estrutura do cérebro:
    http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/quando-voce-se-isola-por-muito-tempo-seu-cerebro-muda-e-passa-a-ser-mais-dificil-socializar-novamente/

    Colete que pode auxiliar cegos e surdos á interpretar informações:
    http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/76994-colete-especial-ajudar-comunicacao-cegos-surdos.htm

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  21. Dayla Vieira Gusmão 150033079 monitor: Túlio
    Reconheço que, de início, me interessei bem mais pelo texto “A patologia do tédio”, mas, após ler “o novo sentido do tato”, assenti que eles se integralizam e concomitantemente refutam-se.
    Em “A patologia do tédio” é apontada a noção de monotonia e sua influência sobre os organismos. Em 1951 o Dr. Hebb realizou uma pesquisa com estudantes de colégio, nessa pesquisa eles eram mantidos em isolamento, ou melhor, eram coibidos de alguns de seus sentidos. Após algumas horas com a visão turva, vestindo luvas para inibir o tato e travesseiros para obstar a audição, todos os participantes do estudo vivenciaram alucinações. Além disso, foram detectadas perturbações cerebrais; raciocínio perturbado; respostas emocionais infantis; desempenho perturbado em testes de eficiência da atividade cerebral e modificação no padrão das ondas cerebrais. Mas não é necessário passarmos por um processo de isolamento total para vivenciarmos essas experiências. Muitas profissões compreendem atividades e ambientes extremamente monótonos, havendo relatos de decaimento do desempenho e até mesmo alucinações por parte dos profissionais. Talvez o mais interessante nesse estudo seja o fato de que os participantes relatam um momento em que chegam a pensar em “nada”. Como se seus pensamentos se esgotassem, e suas mentes se esvaziassem. Os resultados da pesquisa, então, entram em contradição com o método de “estado aberto”, em que a mente encontra-se confiante e sem medos. Antes de ler esse texto, a visão predominante em mim era a do método de “estado aberto“, eu realmente acreditava que a partir do momento em que o individuo consegue abnegar seus sentidos e entrar em contato profundo com sua mente, isso geraria um aperfeiçoamento dela. Mas a pesquisa provou exatamente o oposto, o que me surpreendeu bastante.
    Já no texto “O novo sentido do tato” é aparentemente abordada a criação de um macacão táctil de pilotagem. A nova tecnologia tem como objetivo utilizar o tato como um mecanismo para evitar acidentes aéreos causados por pilotos em meio a surtos de desorientação (já que após muitas horas de voo os pilotos acabem perdendo sensações de “em cima” e “em baixo”). Há também a pretensão de utilizar essa tecnologia, desenvolvida a partir da ilusão conhecida como coelho cutâneo, em outros contextos como no sinto de segurança dos carros para evitar acidentes em momentos de distração do motorista e também a utilização por astronautas da NASA e mergulhadores da marinha estadunidense. O texto compreende vários detalhes técnicos sobre a nova tecnologia e sobre seu uso, mas talvez essa não seja a abordagem mais importante dele. Sem querer tirar o mérito das pesquisas e do desenvolvimento desse apetrecho tão importante em nosso contexto de constante desenvolvimento tecnológico, mas há no texto uma abordagem discreta, mas de extrema importância: o abandono do estudo de todos os sentidos em detrimento de um visto como mais importante. Nesse texto é apresentada a importância de um sentido visto como secundário, o tato, e que é também muito restrito a um único membro, a mão. Normalmente quando pensamos no tato logo nos lembramos de nossas mãos e provavelmente a primeira palavra que virá à mente será: pegar, e nos esquecemos de que o tato é percebido por toda a pele. O mais interessante dessa pesquisa e desse texto é o reconhecimento da importância do tato, que é muitas vezes deixado de lado por estudiosos e pelas pessoas em geral, por ser visto como secundário em detrimento da visão vista como mais importante, seja pela concepção anatômica do mais comum, ou pelo simples fato de ser mais estudada e buscar-se por um desenvolvimento cada vez maior dela. Ambos os textos comprovam a importância dos sentidos, mas no texto “A patologia do tédio” há a avaliação dos efeitos da privação dos sentidos, já no texto “O novo sentido do tato” há a tentativa de conferir espaço à um sentido pouco estudado, há a tentativa de elevar ao máximos as percepções, as sensações desse sentido.

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  22. Daniela Caldeira 12/0075377
    monitora: Isabela

    O tédio pode ser extremamente perigoso. Uma coisa que a maioria de nós poderíamos suspeitar, pelo senso comum, pelos ditados difundidos, como ''mente vazia é oficina do diabo'', mas isso ficou provado por meio de uma experiência inovadora, que estudou o comportamento de estudantes quando mantidos num quarto totalmente branco, privados de variação nos estímulos visuais, sonoros, olfativos e táteis, ou seja, numa completa monotonia, em que só podiam sair do quarto para ir ao banheiro. O resultado dessa pesquisa foi surpreendente - os estudantes começaram a alucinar, ou seja, a buscar estímulos de forma interna, já que o mundo externo não estava os satisfazendo. Percebeu-se também que a atenção foi prejudicada, assim como a orientação espacial, e houve um grande declínio da velocidade das atividades cerebrais. Como consequência desse estudo, ficou estabelecido que profissões com ambientes extremamente monótonos e que exigem muita atenção, como controladores de voo, de radares, motoristas que viajam por longas horas, podem oferecer riscos, já que o corpo humano é prejudicado em seu desempenho, quando exposto a situações em que não há variação de estímulos por longos períodos de tempo. Para melhor compreensão do texto deve-se deixar de lado o enfoque exagerado nos motivos que levaram à pesquisa, como razões militares, e dar maior atenção ao que o texto está chamando a atenção, que é o fato de que o ser humano, para ter o funcionamento normal do cérebro, precisa estar em constante e diversificada estimulação. Ao ler esse texto percebi que houve uma quebra de paradigma quanto a importância dada aos estímulos sensoriais na vida das pessoas, e de como a privação deles pode ser devastadora. Acredito que a maioria das pessoas nem pensa sobre isso, e acredita ter uma irrelevância considerável esse aspecto da vida, inclusive eu, tanto que ao ler o texto, acreditava que os pesquisadores não encontrariam resultados muito surpreendentes, mas o que se mostrou foi justamente o contrário. Gostei bastante desse texto, pois possui informações valiosas e inovadoras, mostrando algo relativamente ''simples'', que já deveria ser do conhecimento de todos há muito tempo.

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  23. Mariana Portal – 15/0017529 – Monitora: Gabriela

    Todo mundo já sentiu tédio algumas vezes na vida, é um problema que vem se tornando cada vez mais rotineiro na nossa sociedade. O primeiro texto fala sobre o que acontece no nosso cérebro quando somos colocados em uma situação de extremo tédio onde não apenas não temos o que fazer, mas também não temos nenhum estímulo sensorial durante muito tempo (quatro dias).
    No inicio, os pacientes pensavam em coisas rotineiras, o que fariam quando saíssem dali, tentavam organizar suas agendas e seus discursos. Passado um tempo começavam a repetir a mesma palavra ou frase várias vezes até ela deixar de fazes sentido e começavam a ter espaços em branco, onde não pensavam em nada. Até que no fim eles não conseguiam pensar em nada para pensar, isso mesmo, ficavam sem assunto consigo mesmos e ai começavam a alucinar para criarem os estímulos sensoriais que estavam lhes faltando.
    Apesar de ter sido feito para criar um novo método de tortura que utilizasse apenas a psique, esse experimento ajudou muito nos estudos nessa área sensorial. Explica, por exemplo, porque quando alguém sofre de paralisia do sono essa pessoa começa a ver e ouvir monstros ou porque a taxa de problemas psicológicos e suicídio aumenta nos países nórdicos quando o inverno chega (passam muitos meses do ano vendo o mesmo cenário que é a neve), portanto não podemos desconsiderá-lo. Além disso ele nos prova que precisamos sim de estímulos constantes e diversificados para conseguirmos um funcionamento correto do cérebro, portanto o método de uma pausa de 5 minutos a cada meia hora de estudo é válido, assim como tentar estimular pessoas em coma ou em depressão também ajuda para que saiam desse estado (psicológico).
    Já o segundo texto fala sobre o estudo que está sendo desenvolvido sobre um macacão que orienta pilotos pelo tato. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse texto foi que ele fala sobre um sentido não muito valorizado.
    Há quem diga que o homem privilegia tanto a visão pelo fato de serem descendentes de primatas, que também utilizam esse sentido muito mais do que os outros, sendo seguido pela audição, porém não é comprovado.
    Acontece que todos os sentidos são importantes e tem implicações para o cérebro humano, as empresas de fast food costumam ter cores avermelhadas para abrir seu apetite, alguns setores do mercado tem determinados cheiros para atiçar seu desejo de comprar aqueles produtos. Enfim, são muitos os exemplos, mas o que o texto mostra é que com pequenos jatos de ar em determinados lugares do corpo, ele dá uma resposta quase duas vezes mais rápida do que se o estimulo fosse visual ou auditivo.
    Além disso, ao ser incorporado com sensores em volta do veiculo, o macacão dá à pessoa que o utiliza uma percepção espacial muito mais aguçada, avisando se está tombando para esquerda, direita, caindo de bico e etc. Acho válido a incorporação dele nos cintos de segurança já que ajudaria a evitar acidentes de carro no qual o motorista teve um tempo de reação maior do que o que a situação pedia.

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  24. Marco Aurélio Xavier da Fonseca - Matrícula: 150016859 - Monitora: Carine

    O tédio parece ser inofensivo e ser apenas um “estado” em que a pessoa está momentaneamente. Mas como vimos no primeiro texto, ele pode se tornar um grande problema se for prolongado e acompanhado de um estado de monotonia. O cérebro dos jovens que foram testados no experimento, ao ser privado de estímulos externos, começa a criar seus próprios estímulos (alucinações) para passar o tempo.
    As cobaias do teste, a partir de certo momento, não conseguiam concentrar os seus pensamentos em nada e nem mesmo saber o que estavam pensando. Era nesse estado que começavam as alucinações. Com esse experimento fica comprovado que o tédio pode ser perigoso e que faz a pessoa ter alterações em sua atividade cerebral, ao contrário do que muitos pensam.
    Se o primeiro texto se tratava de como a falta de sentidos poderia nos afetar, o segundo fala sobre a intensificação de um sentido em especial: o tato. Ele nos mostra como o tato poderia ser usado para ajudar as pessoas em situações nunca antes imaginadas, como em um caça da aeronáutica ou em um cinto de segurança em um carro.
    O texto nos apresenta um macacão com alguns “tatores pneumáticos” que funcionam como uma espécie de “cutucador” exercendo pressão em lugares específicos do corpo da pessoa. De acordo com o autor, esse macacão poderia ajudar a evitar acidentes aéreos causados pela perda de orientação espacial do piloto. Esses tatores também poderiam ser instalados em cintos de segurança de carros para ajudar o motorista a reagir mais rapidamente no caso de um acidente.
    Ambos os textos nos mostram a capacidade e importância dos nossos sentidos, e também como eles podem ser explorados, intensificando ou suprimindo-os dependendo do resultado que se pode chegar.

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  25. Samille 10/0123112
    Monitora: Carine

    O experimento feito no primeiro texto, “A patologia do tédio”, me deixou bastante impressionada. Mas é importante lembrar que o objetivo desse projeto não era privar as pessoas de estímulos sensoriais, mas evitar toda estimulação padronizada ou perceptual a fim de estudar as consequências que a monotonia pode ter em um indivíduo. Os resultados foram, no mínimo, interessantes. Os sujeitos só poderiam sair do local quando fossem ao banheiro ou tivesse suas refeições. E ficou bem clara a vontade deles de se comunicar e puxar um assunto quando esses momentos surgiam. Uma situação semelhante (porém, não extrema como essa), seriam os estudantes de cursinho. Eu, como fui uma estudante, percebi que quando ficava muitas horas sentada estudando em uma cabine de estudo (12 horas seguidas, por exemplo), em um lugar sem barulho algum, logo que encontrasse qualquer pessoa no caminho do banheiro ou da cantina já começava a puxar assunto sem parar.
    Os resultados desses experimentos mostram à proporção que o tédio pode ter. Isso vai contra muitos empregos que forçam as pessoas a trabalhar por longas horas em tarefas repetitivas. Pois fica claro como o desempenho da pessoa diminui significativamente.
    Seguindo um pouco da linha desse texto, vem o segundo texto sobre “O novo sentido do tato”. Achei interessante como através de um erro do circuito gerou uma sensação diferente na pessoa que participou do experimento, conhecido como “Coelho cutâneo”. Sinceramente, não conhecia o poder que o tato tem. Com alguns estudos sobre o tato, a criação de um macacão especial tem sido estudada. O que chamou minha atenção foi para o fato do tato ajudar pessoas com deficiências. Isso realmente é inovador e desafiador. Acredito que em pouco tempo todas as pessoas terão acesso a esse acessório.

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  26. Ariel M. Maia - 14/0130969 Monitora: Isabela

    Para entender melhor o texto, o leitor deve definir o tédio como algo parecido com monotonia ou ausência de estímulos novos ou diferentes. Só então o experimento feito no primeiro texto fará sentido, onde os pesquisadores levaram esse tédio "ao extremo", privando os jovens de estímulos vindos do ambiente e observando o que acontecia.

    O link entre o primeiro e o segundo texto está no resultado do primeiro experimento, onde os jovens encontravam dificuldade de se concentrar ou de sustentar um pensamento por muito tempo, chegando a ponto de sofrerem alucinações e distúrbios comportamentais mesmo após o término do periodo de privação sensorial.

    Isso justifica vários acidentes, principalmente na área de aviação, onde a monotonia dos estímulos repetitivos, como acontece com quem trabalha como controlador de voo, ou a ausência de uma informação sensorial concreta, como em pilotos na situação de um avião caindo, levam a acidentes. O texto mostra uma alternativa interessante para evitar esses desastres e, quem sabe, ajudar em outras áreas no futuro. A proposta é um macacão que apelaria ao sentido tátil do usuário, de forma a auxiliar na orientação e quebrando a monotonia sensorial, "acordando" a retina e estimulando a visão, o sentido que parece ser o mais importante nas pesquisas feitas sobre o tema.

    O mais interessante deses estudos é a conclusão que nossos cérebros são acostumados ou "programados" para trabalhar sob constante estimulo sensorial. E não apenas isso, que a ausência desses estímulos não apenas neutraliza a atividade cerebral, como eu pensava que aconteceria antes de terminar de ler pesquisa, mas na verdade traz malefícios e distúrbios mentais.

    É interessante ler uma pesquisa sobre análise sensorial que não é tão focada no sentido da visão, como normalmente acontece, e quem sabe se esse tema se disseminar mais na sociedade em geral, a comunidade acadêmica comece a focar mais nos outros sentidos e produza novas utilidades como o macacão mecionado no segundo texto.

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  27. Andressa Costa Chagas, 12/0110474

    Ambos os textos nos mostram, ainda que de maneiras opostas, a importância dos sentidos.
    No texto 3, a patologia do tédio, vemos o quanto os estímulos recebidos ao longo de um dia em todos os sentidos que possuímos são importantes para própria manutenção do nosso organismo, da nossa mente. Por meio de um experimento onde os sujeitos da pesquisa são privados de estímulos visuais, auditivos e do tato, vemos o quanto estes fazem falta e o que podem gerar. O resultado sem dúvidas é inesperado e surpreendente, pelo menos para mim o foi.

    No texto 4, o novo sentido do tato, vemos o quanto esse sentido é tão mais eficaz do que se sabe ou até mesmo percebe ou reconhece. Aqui é preciso entender por tato não somente as mãos, mais os vários receptores sensoriais existentes ao longo da pele em todo corpo. Neste texto também por meio de um experimento, que resultou na construção de um macacão sensorial, vemos o quanto este sentido é importante e pouco usado. Os pesquisadores mostram que poderíamos até mesmo evitar acidentes ao usar esse macacão uma vez que receberíamos estímulos na pele e a resposta do corpo seria imediata, reflexa.

    O nosso corpo está em constante troca. O tempo todo recebemos estímulos e isso é necessário. Nosso corpo quando submetido a uma situação de pouco estímulo, monótona, é normal que com o passar tempo deixemos de prestar a atenção total aquela atividade. Estes textos nos provam isso e mostram o extremo que nosso corpo pode chegar devido a essa ausência de estímulos.

    Preciso dizer que de ambos os textos muito me chamou atenção, porém o texto 4 e toda gama de possibilidades que esta experiência sensitiva poderia trazer me roubaram mais atenção. Me levaram a pensar em quanto a qualidade de vida de vários profissionais de serviços perigosos e monótonos poderia ser melhorada, e ainda o quanto pessoas com necessidades especiais poderiam ser ajudadas. Em dado momento do texto é citado que a expectativa que em 5 anos se houvesse grandes avanços nessa pesquisa e quem sabe até a comercialização de produtos com essa tecnologia, como por exemplo carros. Ao averiguar as datas, percebi que uma vez que o texto data de 2001, e estamos em 2015, ou seja 14 anos já se passaram e esta tecnologia provavelmente está arquivada em alguma grande empresa ou até mesmo em um laboratório. E essa foi a provocação principal que fiquei desse texto: O que temos feito com toda gama de ideias e inovações que surgem em nosso meio? Estas surgem para realmente melhorar a vida das pessoas ou simplesmente como mais um produto para nossa economia? Como profissional da saúde tenho me formado para realmente melhorar e ajudar as pessoas que me buscarem ou antes de tudo isso penso em 'quanto' essas pessoas poderão me ajudar?

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  28. Desirée Duarte Lopes de Oliveira- 140059458- Monitora Flávia


    A patologia do tédio

    O texto relata um estudo realizado para entender a influência da monotonia no comportamento. Foi realizado um experimento em que voluntários foram submetidos a restrição de qualquer estímulo sensorial, os participantes ficariam em um pequeno quarto com a audição, o tato e a visão limitados. Com isso os pesquisadores descobriram que a exposição prolongada a um ambiente monótono tem efeitos nocivos, o raciocínio do indivíduo é perturbado como foi mostrado nas medições das atividades cerebrais dos participantes, e até mesmo no relato destes: alguns começaram a ter alucinações. Alguns chegavam ao ponto de não conseguir mais ter pensamentos, o que é bem difícil de se imaginar. Como lembrado pela autora do blog, remete à situação de meditação de mente aberta do Lama Öser, mas diferentemente deste em que essa situação é um objetivo, a situação descrita pelos voluntários foi tida como desconfortante. Não pude deixar de me perguntar: será que o Lama com todo o controle mental sentiria tédio se ficasse em uma situação monótona por longo tempo?! Será que a meditação livraria ele do tédio?! Não sei. O fato é que um ambiente sensorial variável parece ser essencial para o funcionamento normal do cérebro.

    As conclusões do texto têm implicações na nossa vida cotidiana: o tédio pode até mesmo prejudicar algumas situações, como foi o caso dos observadores de radar que por ficarem longos tempos em uma situação monótona acabavam deixando de notar submarinos, por isso tiveram seu tempo de trabalho diminuídos. Também o tempo que os motoristas passam dirigindo tem sido supervisionado para evitar acidentes. Outras atividades podem ser modificadas pela monotonia, por exemplo, as longas horas que os estudantes passam lendo pode não estar adiantando muito pois o tédio pode prejudicar o raciocínio e o conteúdo não fazer sentido. As situações de monotonia podem levar a várias situações de ansiedade e tédio, se as pessoas podem ter alucinações por causa da monotonia, outros distúrbios como estresse não são improváveis, afinal o tédio é uma questão patológica.

    O texto chocou com a minha visão de que o tédio era só pessoas (em geral jovens) que estavam sem estímulos ou fazendo algo que não lhes agradava, essas situações também causam tédio, mas qualquer pessoa em diversas circunstâncias podem ser acometidas pelo tédio, até mesmo trabalhadores em suas funções repetitivas. Não um questão aleatória sem importância do cotidiano.

    Por falar em funções repetitivas, lembrei do filme " Tempos Modernos" (1936)de Charles Chaplin onde o personagem Carlitos na realização de sempre a mesma atividade tem um colapso nervoso, não conseguindo mais parar de fazer os movimentos que fazia muito rapidamente dentro da fabrica, sendo levado a um hospital.
    Filme disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ieJ1_5y7fT8

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  29. Louise Caetano de Menezes 120152819 monitora; Carine

    Achei muito interessante como os textos lidos até agora se complementam e interligam. É muito claro para nós associar o estado aberto dito pelo monge com o estado que chegamos ao estar em repouso absoluto que o texto fala. A monotonia é um grande causador de aborrecimento e descontentamento humano pelo fato de que interpretar sensações é algo de necessidade vital para nós. Durante o texto do sentido do tato, é abordado em certo momento, que interpretamos sensações para perceber, mas a própria percepção depende de sensações. Nós nos sentimos sem rumo quando nos ausentamos de interações novas, como as experiências que o texto narra. Creio que as alucinações e diferentes estímulos inesperados que os voluntários viveram seja uma maneira que o nosso próprio corpo e mente buscam para encontrar estímulo e sensações reconhecidas, uma maneira de entender aquele ambiente sem estímulos. O ambiente em que estamos inseridos é altamente condicionante de nossos tipos de reações e ações. A monotonia como dito nos dois textos, é capaz de manipular a mente humana e trazer-lhe situações de redução da capacidade cognitiva. Por isso é tão perigoso por exemplo, profissões onde o trabalho sempre repetitivo e de longa duração, como citado os choferes de caminhão e aviadores. Pela monotonia, eles se tornam mais suscetíveis á acidentes devida á fadiga mental e ao diferentes tipos de perda sensorial que exercer aquela atividade trás com o tempo. O segundo texto trás justamente um estudo através do estímulo do tato que busca ser um auxílio para diversas profissões e até mesmo sendo um meio de comunicação. A criação do macacão tátil permite que guie-se o piloto e ajude a corrigir erros em seus trajetos ( causados pelos surtos de desorientação provenientes da monotonia) através de contato com a própria pele, gerando movimentos muitas vezes involuntários, mas que funcionam como mensagens na correção de erros. Esse sistema tátil poderia também auxiliar na comunicação de pessoas com deficiência auditiva e em situações onde a fala não é possível ( como no caso de mergulhadores). O tato ainda é um snetido muito pouco estudado e seu potencial vem sendo compreendido recentemente.

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  30. Lucas Willian de Oliveira Rosa 12/0017024

    É impressionante como deixamos passar despercebidas tantas coisas extraordinárias que nosso corpo é capaz de fazer. Raramente paramos para refletir a respeito dos organismos que o compõe e cada detalhe que o torna tão espetacular em relação ao seu funcionamento. Através da leitura dos dois textos pude pensar mais profundamente como nossas percepções são fundamentais para a vida humana. E o que mais me chamou a atenção foi perceber que lido com essas percepções tão mecanicamente no meu dia a dia.
    Por exemplo, jamais parei para pensar que o tato fosse capaz de ajudar a resolver questões tão significativas. Meu entendimento sobre as percepções era muito limitado e fazer essa leitura foi uma “porta aberta” para conhecer um pouco dessa área do conhecimento que ainda tem muito que ser explorada, como bem diz o texto “ O novo sentido do tato”.

    Achei os textos muito interessantes e me instigaram a querer saber mais sobre o assunto. De fato, eles se complementam uma vez que, ambos, levam em consideração a importância e influência do tato para o funcionamento do cérebro. Entretanto percebi que para o texto “A patologia do tédio”, todas as percepções (tato, audição e visão) foram igualmente relevantes para a realização do experimento feito por Hebb. Já o texto “O novo sentido do tato”, deu ênfase para o tato.

    O texto “A patologia do tédio” demonstrou que uma série de fatores influencia nitidamente a maneira como os seres humanos reagem quando estão sob o tédio profundo, ou seja, quando estão em uma situação que não acontece absolutamente nada. Dentre esses fatores, as percepções são as mais dominantes. E o que mais me chamou a atenção foi que depois de várias etapas, percebeu-se que a privação sensorial altera a percepção de modos singulares: o tempo em vez de parecer maior, encurta; as pessoas ficam mais sensíveis à dor; as alucinações se tornam mais frequentes e mesmo após a experiência de permanecer em isolamento, no tédio, com todas essas limitações, as pessoas viam de modo distorcido as formas e figuras.

    O texto “O novo sentido do tato” retrata a importância do tato para a solução de questões muito importantes, como por exemplo, na precaução de acidentes de carros e aviões. Embora sejam ideias extremamente inteligentes e interessantes, ainda assim é um campo pouco explorado, faltam interessados em se aprofundar nessa área, seja porque preferem estudar sobre a audição e visão, ou porque não encontram patrocínio suficiente que os motivem a investigar mais sobre o assunto.

    Depois da leitura passei a ter um olhar mais analítico sobre minhas ações. Percebi que, de fato, nossas percepções sensoriais estão intimamente ligadas com o que fazemos.

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  31. Luscélia P Castro- 140026860 - Monitora: Flávia

    O texto 3 "A patologia do tédio" mostra uma parte do cérebro humano que, particularmente não tinha me atentado, a dependência que temos dos estímulos. As pessoas que participaram do experimento, ficaram confinadas em uma sala minúscula, onde estiveram seus sentidos estimulados o mínimo possível, para isso acontecer, usaram luvas e papelão que envolviam as mãos ao passar dos dedos, nos olhos usavam um tipo de óculos translúcido, para evitar a audição uma almofada em U e o barulho do ar condicionado. Imaginei-me fazendo esse experimento e faria exatamente como os estudantes fizeram, no inicio eu tentaria focar meus pensamentos nas coisas da minha vida, meus problemas, meus planos, nas pessoas ao meu redor, mas como eles com certeza em certa hora eu não conseguiria mais também.
    O que me surpreendeu foi como em pouco tempo eles começaram a ter alucinações, a ver imagens que não existiam e chegavam até a ouvir vozes e barulhos. E a forma como eles a todo custo buscavam estímulos e interação com os cientistas nos momentos de refeição ou para ir ao banheiro mostra como a estimulação do cérebro é fundamental;
    Eles utilizaram três métodos para avaliarem o experimento, um oral, outros feitos antes e depois do isolamento e uma gravação sobre a existência de seres sobrenaturais, o que depois demonstrou que eles tinham uma tendência a acreditar. Enfim, esse texto mostra como a monotonia pode afetar a sanidade e o desenvolvimento cerebral, algo importante para questionarmos talvez a funcionalidade das solitárias em presídios.
    O texto 4 “O novo sentido do tato” refere-se a como as novas tecnologias estão buscando explorar mais o sentido do tato, um sentido que não tinha muito estudos ao seu respeito, muitas vezes era deixado de lado. Utilizaram do experimento conhecido como "coelho cutâneo" e criaram um macacão destinado primeiramente à pilotos, que através de impulsos e vibrações na pele enviavam alguma mensagem que os pilotos naturalmente e com mais agilidade correspondiam. A reação às vibrações eram automáticas, e ajudavam quando perdiam a noção espacial a estivem em meio à turbulências. Interessante que essa tecnologia, poderá se estender por diversas áreas e principalmente as pessoas com deficiência. Esse texto lembou-me como os surdocegos utilizam do tato para aprender a falar e ouvir, seja por ditar a palavra na mão o por sentir as vibrações das cordas vocais das outras pessoas.

    Abaixo um link sobre a surdocegueira e as solitárias em penitenciarias:
    http://www.olhosdaalma.com.br/saibamais.php?id=67
    http://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/202

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  32. Mariana Rocha Soares 13/0125474- Monitora Flávia

    Os textos são, de fato, muito interessantes e trouxeram uma discussão bastante relevante. É curioso como algo que vem sendo estudado desde 1951 repercute de maneira tão clara nos dias de hoje. Existe algo mais atual do que o tédio? Parece que este tem se tornado cada vez mais presente na atual sociedade. Através do texto “A patologia do tédio” pude entender como nossas percepções estão diretamente ligadas a essa sensação de tédio. Não obstante, o texto “o novo sentido do tato” abriu os meus olhos em relação à importância desse sentido tão extraordinário, que antes eu nem imaginava ser capaz de fazer tamanhas atividades.
    O que mais me chamou a atenção no texto “A patologia do tédio” foi o experimento feito por Hebb, que contou com a ajuda de estudantes de colégio que eram submetidos ao isolamento e tinham suas percepções sensoriais privadas. Embora seja um experimento muito interessante e tenha chegado a conclusões bastante oportunas e importantes, acredito que há diferentes abordagens que levam ao mesmo resultado, portanto no que diz respeito aos dados empíricos que o texto apresenta eu defenderia a utilização menos extremista do que relatada no texto, uma vez que o tédio está presente nas mínimas situações, como por exemplo, quando uma pessoa está lendo um livro e de repente, sente-se entediada pela leitura.

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  33. Nathália Melo - 11/0151101 - Monitora: Isabela
    O texto " A patologia do tédio" me fez lembrar o texto sobre os monges budistas. Certamente se a mesma experiência tivesse sido feita com eles os resultados seriam completamente diferentes por conta de suas habilidades com a meditação.
    Uma outra reflexão possível com o texto é pensar na realidade de um hospital psiquiátrico. Não conheço e nem nunca fui em um. Mas a impressão que tenho é que não é muito diferente de um hospital psiquiátrico que vemos na TV. Pensar que um ser humano fica enclausurado e medicado para não receber estímulos me faz pensar que não há muita eficácia nesse tipo de tratamento. Não sou da área e posso estar completamente enganada mas não acredito muito nesse tipo de medicação e tratamento que tem por finalidade dopar o paciente.
    Já com o texto "O novo sentido do tato" me identificação foi quanto a possibilidade de um novo recurso para os deficientes visuais. Até mesmo o recurso utilizado para o carro foi de relevância. Porém, pensando em proporções maiores, o uso indiscriminado do macacão pode causar um agravamento do que a sociedade moderna já começa a viver: a dificuldade de se relacionar com o outro.

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  34. continuação Desirée Duarte Lopes de Oliveira- monitora Flávia

    O novo sentido do tato

    Ambos os texto estão relacionados. Se por um lado o primeiro fala sobre a não estimulação sensorial, este fala justamente sobre os sentidos, com foco no tato.
    Os texto começa com o experimento que ficou conhecido com coelho cutâneo, onde foi constatada a importância do tato pois tem um enorme ponto de estimulação: a pele que é o maior órgão do corpo humano. Ao longo de algumas pesquisas surgiu o macacão táctil que é uma roupa que estimula o tato com jatos de ar, o macacão está voltado para fins militares, para a orientação de pilotos e assim evitar acidentes por desorientação. Mas a tecnologia do macacão implica na utilização em princípio em outras áreas.

    O texto chocou de certa forma a minha concepção de que determinados estímulos só possam ser percebidos por alguns sentidos específicos do corpo ( uma visão de que os sentidos trabalham de forma separada quando na verdade os sentidos trabalham em conjunto e também uma supervalorização da visão e audição em detrimento dos demais).Por exemplo, tinha em mente que uma pessoa deficiente auditiva não poderia ter a percepção de uma música se o problema não fosse corrigido, mas o texto desconstrói isso ao apresentar a ideia de audição tátil que seria possível em princípio.

    De acordo com o texto, o tato tem se revelado um sentido que pode ajudar bastante pessoas com deficiência visual ou auditiva. Pode vir a ser um alternativa à certas intervenções, é claro que nenhum sentido substitui o outro, mas trata-se de alternativas.

    Há um ótimo documentário que está relacionado às ideias desse texto chamado "Borboletas de Zargosk" (BBC 1992) sobre uma escola na Rússia que justamente estimula crianças deficientes através de outros sentidos. Por exemplo crianças cegas e surdas podem se comunicar por sinais emitidos e recebidos na mão. Outras são apresentadas às vibrações que a fala produz por meio de aparelhos. São exemplos de como os sentidos como o tato podem ajudar as pessoas.
    Link do documentário:https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE

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  35. Renata Visoná Barbosa 11/0019903 - Monitora Isabela

    Os dois textos lidam de forma surpreendente com o que a gente entende por sentidos e, principalmente, por tato. Os sentido são continuamente utilizados e por isso muitas vezes não pensamos em um uso alternativo ou como eles são essenciais até mesmo para a nossa sanidade.
    [A PATOLOGIA DO TÉDIO]
    No texto a Patologia do Tédio, estudantes universitários (mediante pagamento de vinte dólares) são submetidos a um experimento que trata-se de passar 24 horas por dia em um quarto pequeno privado de todos os sentidos. Luvas são colocadas, os punhos estão envoltos de papelão, óculos que deixam as imagens difusas são utilizados e uma espuma para isolamento acústico também. O que chama bastante atenção é o fato de, depois de algum tempo tentando pensar em algo lúcido sem sucesso, a mente cria alucinações visuais/auditivas para tentar prover estímulos. Além disso, a capacidade cognitiva dos indivíduos foi bem reduzida se comparada a outros em situações convencionais submetidos aos mesmos testes. Mesmo depois do fim do experimento, ao retornar ao pequeno quarto, os participantes do experimento viram objetos de forma dinâmica e em escala distorcida.
    O que mais me chamou atenção no texto foi o fato dos participantes tentarem estabelecer incansavelmente uma conversa quando de deparavam com a pessoa que lhes entregava a refeição. Isso mostra que o ser humano procura estímulos de todas as formas e que definitivamente não está preparado para a solidão.
    Mas o tédio não existe somente mediante isolamento: ele diz respeito a atividades repetitivas. Após certo tempo executando tarefas monótonas a mente simplesmente para de responder aos estímulos.Isso se torna extremamente perigoso no caso de um piloto, um controlador de voo, um caminhoneiro, um funcionário de linha de montagem etc. Algumas indústrias procuram oferecer treinamento diversificado para seus funcionários para as funções sejam trocadas periodicamente.A sala de aula também pode ser considerada um ambiente deste tipo: a maioria das aulas segue o mesmo padrão e a duração das aulas é muito extensa e assim muita informação é perdida.


    [O NOVO SENTIDO DO TATO]
    “O Novo Sentido do Tato” confronta o senso comum de destacar um sentido em detrimento de outros. Atualmente muito se pesquisa acerca da visão e da audição. Os demais sentidos, especialmente o tato, ficam minimizados em ambiente de pesquisa. O macacão tátil pode ser o começo de uma mudança em relação a este cenário.
    O macacão é pneumático e provoca ilusões como as do coelho cutâneo: pontos de pressão são exercidos na pele por sensores em determinado intervalo de tempo e o cérebro entende aquele estímulo como uma coisa contínua, como se algo caminhasse na pele. Sua aplicação se faz interessante, principalmente, para auxiliar deficientes. Indústrias como a Honda e a Nissan também estão investindo para que os sensores sejam acoplados em cintos de segurança e assentos de carros e caminhões. Na minha opinião um uso “doméstico” da tecnologia citada é um exagero. Imagino que a adaptação em relação á interação humano-sensor não seja algo trivial e que para um motorista convencional(que não transporta cargas e nem é exposto de maneira incansável á vias, estradas) o uso não é necessário. Não precisamos delegar esta atividade de simplesmente nos manter atentos e focados caso nosso ambiente seja favorável.

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  36. Lucas de Azevedo Levino – 10/0056903


    A Patologia do tédio
    O texto se baseia em uma pesquisa para analisar o comportamento de pessoas quando expostas a lugares monótonos e com seus sentidos privados por um período longo. Eles ficaram em cubículo que continha apenas uma cama e eles tinham que ficar nele durante 24 horas dia, podendo sair somente para ir ao banheiro e fazer refeições. Os voluntários para o experimento recebiam 20 dólares por dia. Alguns testes foram realizados durante a estadia dele nesse cubículo justamente para verificar a reação de cada um, onde a ideia era verificar ao longo do dia os seus comportamento quanto as atividades sensoriais e mentais, cujo resultado se mostrou que ao longo do experimento os voluntários tiveram uma resposta negativa com o passar do dia.
    A análise que se pode ser feita e a conclusão que os pesquisadores chegaram foi que este declínio no desempenho dos voluntário se deve ao fato deles estarem em um ambiente monótono e muito tediosos. Em um dos testes realizados com os voluntário foi a exposição auditiva de uma palestra sobre assuntos sobrenaturais e que findando ela os voluntários passavam a ter medo almas e diziam que viam e ouviam fantasmas. Muitos relatavam que no inicio do experimento tinha pensamentos concretos e pensavam na vidas deles e que ao passar do dia esses pensamentos iam ficando mais escassos e chegava uma hora que não tinha mais o que pensar, a mente ficava vazia.
    De acordo com Heron, a situação em que foram submetidos os voluntários onde ficavam isolados e sem nenhum estimulo, faziam com que tivessem uma mudança nos seus pensamento, ou no que eles iriam pensar. O que mais chamou atenção foram as alucinações que os voluntários possuíam após muito tempo de experimento, no inicio ele viam formas geométricas porém iam se transformando em coisas mais robustas.
    Vemos com isso que nossos estímulos sensoriais são muito importante para que tenhamos uma atividade normal bem como o funcionamento normal do cérebro.


    O novo sentido do tato

    Este texto demonstra e evidencia o quão é importante o sentido do tato, pois este é muito pouco explorado e estudado, que juntamente com a tecnologia se elabora alternativas que auxiliam nossas vidas e nos salva quando em situações de desespero e não temos o controle dos nossos outros sentidos.
    O macacão tátil foi desenvolvido com intuito de auxiliar os pilotos quanto as reações diversas que com o passar do tempo os sentidos ficam debilitados e já não possuem os mesmos resultados com o passar do tempo. Através de vibrações na pele feito por tecnologias espalhadas no macacão pudesse assessorar os pilotos quanto a atividades realizadas no avião tornando as respostas do piloto quase que instintivamente pela vibrações do macacão.

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  37. Stephanne Aguiar - 12/0022389

    Os dois textos se assemelham ao discutir a importância dos estímulos sensórias, sendo que o novo sentido do tato, vai focar mais na importância do tato, um sentido que antes não era muito valorizado e nem pesquisado. Mas os autores desatacam a importância desse sentido a partir de experiências com tatores pneumáticos, recurso de grande importância para pessoas com deficiência visual, já que pra elas o tato é um sentido onde a demanda neuronal é maior devido ao estimulo. O texto a patologia do tédio vai focar mais na importância dos estímulos sensoriais, o que me lembra muito várias aulas do meu curso. Onde aprendemos como esses estímulos são importantes para o desenvolvimento humano. E a falta desses estímulos como citados no texto podem causar alucinações. É difícil pensar em qual sentido é mais importante, pois cada um tem a sua relevância. Eu sinceramente não me imaginaria sem algum deles. O que torna mais importante ainda os estudos sobre os sentidos, visto que o quando há alguma deficiência e a inibição de algum, há grande importância em entender como o corpo reage para suprir a necessidade do sentido. A patologia do tédio me chamou bastante atenção devido essa inibição de estímulos, e o processo fisiológico e comportamental do ser humano. Eu sinceramente acho bastante arriscado submeter pessoas a esses tipos de testes, acho que podem haver prejuízos psicológicos, mas ao mesmo tempo há uma grande importância nesses tipos de estudos, visto que mostra a importância dos estímulos sensoriais, sendo de grande relevância à pessoas com deficiências, seja elas sensoriais, motoras, ou intelectuais. Pois percebe-se que quando há estimulo o desenvolvimento da pessoa, mesmo que com algum tipo de atraso se desenvolve melhor do que aquelas tem são inibidas de estímulos.

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  38. Para a avaliação e análise do sistema sensorial humano foram criados experimentos voltados para a análise do ser humano em condições de privação de sentidos, esse experimentos consistiram em uma série de objetos direcionados a inibir o tato, olfato, paladar, audição e visão. A partir desse estudo foram retiradas uma série de dados e informações importantes, dentre elas avaliações a respeito da capacidade cognitiva, da existência ou não de alucinações visuais ou auditivas entre outras questões correspondentes a partir de testes antes, durante e depois do processo de restrição sensorial.
    Os dados evidenciaram uma série de conseqüências importantes de serem retratadas. A primeira dessas evidências corresponde, as ondas cerebrais que se estabilizaram em alfa e delta. Um segundo traço comportamental corresponde aos traços de alucinações visuais e auditivas presentes na maioria dos sujeitos.
    Outro ponto tratado no texto corresponde ao tédio, a ausência de ambientes que produzam variações de estímulos sensoriais gera um efeito de restrição de sentido e com isso tende a levar a conseqüências similares as obtidas nos experimentos retratados no parágrafo anterior.
    Um ponto adicional, deve ser colocado nessa disputa, esse ponto corresponde a uma rápida digressão dos sentidos para a Ioga. mais especificamente ioga de patanjali ), nesta sistematização que tende a levar a estados de consciência cada vez mais elevados como objetivo final do próprio método existe uma etapa terminologicamente classificada como Pratyahara que se baseia essencialmente na cessação de sentidos com o intuito de restrição de pensamentos, abrindo um paralelo a restrição de pensamentos ou vazio mental, foi uma das conseqüências encontradas experimentalmente pelos participantes levando a reações emocionais de medo ou estranhamento. Em última análise, qualquer fenômeno é construtivo e interpretativo com várias concepções, finalidades e modo de uso e a restrição dos sentidos não é uma exceção
    Seguindo pela temática sensorial, o outro texto trata sobre o sentido do tato que é estudado e explorado. Esse estudo começou com um experimento em que foram dispostos no curso do braço estimuladores com intervalos de posicionamento espacial equivalentes, sendo mais específico, um estimulador ficou logo acima do pulso o segundo estimulador ficou na posição mediana do antebraço e por fim o último estimulador ficou um pouco antes do cotovelo. Tais tatores foram erroneamente programados para estimularem cinco vezes em pequenos intervalos de tempo cada zona ao invés de uma única vez ( em virtude de questões da natureza da pele que não se adapta a elevada densidade, existe a necessidade de se estabelecer separações equivalentes de espaço entre os fatores ). Esse erro gerou uma compreensão sensorial equivocada, ao invés de se perceber estímulos sensoriais associadas ao local de contato com a pele foi percebido pelo sujeito um estímulo progressivo que se extendia por toda a região do antebraço mesmo em regiões em que não havia um contato direto com o instrumento. Esse efeito ressaltou a importância do tato e do seu estudo como meio para se compreender informações simples e complexas.
    O conteúdo do texto, após essa explicação inicial prossegue perante diversos exemplos de utilização de estímulos sensoriais vinculados ao tato. Através de uma parte mecânica corresponde a túbulos percorridos por jatos de ar que geram estímulos utilizados para a compreensão e operacionalização de informações complexas seja na pilotagem de aviões ou até mesmo na direção de caminhões.
    Sintetizando, os sentidos são os meios para se compreender toda a realidade fenomenológica existente no mundo empírico, existente nos objetos, seja em questões profissionais e pragmáticas, ou mesmo na busca da compreensão dos processos mentais.


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  39. O texto A patologia do tédio relata um experimento realizado por Hebb com alguns jovens que ficam deitados 24 hrs por dia, fazendo pausa somente para comer e suas necessidades, estavam blindados de todas as formas de percepção, com relação ao tato, audição e visão, isso fazia com que eles impedissem o funcionamento do cérebro. Isso ocorre pois o correto e total funcionamento do cérebro depende da retina que só entaipada por meio de percepções. Faz sentido quando estamos no tédio na rotina sentirmos nessecidade vê pessoas, e lugares diferentes. Inclusive os jovens relataram que não conseguiram pensar em muitas coisas e quando pensavam em algo não conseguiam se concentrar nesse mesmo pensamento por muito tempo, isso se relaciona com o texto da mente budista sobre a técnica de meditação de Osher " o estado aberto", que fala justamente da dificuldade de se concentrar em algo por muito tempo.
    O segundo texto O novo sentido do Tato, está totalmente ligado ao primeiro onde é relatado os benefícios do tato. O principal estimulante do tato é a pele, mais precisamente a derme, ela transmite ao cérebro sensações de terminações nervosas através do toque. E outros organizadas em forma de corpúsculos ( células espec que estão em contato com terminações nervorsas), corpúsculos sao divididos entre térmicas onde distiguem o calor e o frio.
    As partes do nosso corpo mais sensíveis ao toque são as mãos, dedos dos pés, língua,rosto e órgãos genitais.
    Relacionando os dois textos conclui-se que o tato poderia evitar a monotonia, ativando assim como visto a retina e proporcionando assim o correto funcionamento do cérebro.

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