E aí galera, tudo bem?
Bom, hoje iremos falar de algo muito peculiar em nosso cotidiano e que eu e você, praticamos, até sem perceber! MAS O QUE SERÁ? É algo simples, que se chama ATRIBUIÇÕES! ATRIBUIR DE ATRIBUIR MESMO? Sim, é o que chamamos de Teoria Implícita da personalidade, ou seja atribuímos certas características à pessoas que apresentarem certos traços e comportamentos. EXEMPLO: Muitas vezes imaginamos que pessoas com certos óculos, chamados “julietes” e certas roupas características de “malandro” como bermudas e mizuno, são características de um criminoso, ou seja: FOGE QUE ELE VAI TE ROUBAR! Esse é um exemplo clássico de como percebemos as pessoas a nossa volta, ou vai dizer que você nunca julgou alguém como perigoso e/ou vulgar por vestir certa roupa?
Esse vídeo mostra um pouco dos
julgamentos que muitos de nós realizamos, como “skate é modinha”, “rosa é coisa
de menina, que gay”, ou mesmo quando tentamos enquadrar as pessoas dentro de
algum “estilo”.
Entretanto,
esses fenômenos podem gerar o preconceito e além disso, os estereótipos. MAS O QUE SÃO ESTEREÓTIPOS? Em uma definição simples, do dicionário,
Estereótipo são generalizações que
as pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros. Estereótipo
significa impressão sólida, e pode ser sobre a aparência, roupas, comportamento, cultura etc.
Ou seja, são as crenças que temos a respeito
de algum grupo. Quando somos citados lá fora como país das “mulheres gostosas”
ou país “das bundas”, “das putas”, quando julgamos as culturas orientais como “macumbeiras”,
quando dizemos que os países islamitas são “ultrapassados”, estamos criando
estereótipos. Isso é muito sério, pois, as pessoas NÃO
PODEM SER ROTULADAS! SIM, MAIS UMA VEZ ESSA IDEIA. Não é só
enquadrar certas pessoas que tem características x em um grupo y, existem
contextos distintos relacionados a cada uma delas.
O exemplo mais comum e recorrente na
nossa sociedade é dos negros. Muitas pessoas acreditavam (E ACREDITAM) que ser negro é sinônimo de ser inferior, pobre, feio
e criminoso. ISSO É MUITO SÉRIO!
Fiquei chocada ao ver o vídeo abaixo, onde crianças NEGRAS caracterizam duas
bonecas, uma branca e uma negra, chegando a dizer que a boneca mal é a negra!
Mas além disso, ao atribuir, sempre
tendemos a definir a ação dos outros à fatores internos e as nossas à fatores
externos. ESPERA, MAS O
QUE SIGNIFICA ISSO? Vamos aos
exemplos: quando alguém bate o carro, as pessoas tendem a dizer que a pessoa
não foi atenciosa, que ela não tem coordenação motora e afins, enquanto que se
fosse com elas próprias, diriam que foi o outro carro que entrou na frente e
que foi qualquer coisa diferente delas. Isso é o que chamamos de TENDENCIOSIDADE AUTO-SERVIDORA. Isso
também ocorreu na história, quando a URSS atacou a Hungria, os seus aliados
disseram que foi uma tática defensiva e os inimigos, atribuíram a URSS, o
título de nação perigosa.
Agora, outro ponto legal...COMO INFLUENCIAMOS AS PESSOAS? Segundo
French e Raven, por intermédio de 6 poderes: o coercitivo (agressão), o de
recompensa (se você fize, ganha algo), de referência (usar terceiros para
convencer o influenciado), de conhecimento (mostrar a importância de obedecer),
o legítimo (mostrar a legitimidade do influenciador) e o poder de informação
(fazer a pessoa entender a situação para que ela se deixe influenciar). Esse
último, é o melhor de todos, por não ter um efeito temporário e por fazer a
pessoa conhecer a situação. Além disso, existem outras formas de influenciar,
que aliás é muito interessante, e fazemos bastante. Observem o diálogo:
-Mariana, você deve parar de ficar fora de
casa o dia todo, você não está dando atenção devida aos seus pais!
-
Que isso, Sheila, eu dou atenção a eles e muita!
-É
talvez eu esteja enganada, você é muito atenciosa...
-É,
mas nem tanto, acho que às vezes falto nos momentos mais importantes.
-Que
nada, deve ser impressão, seus pais sabem se cuidar!
-Bem, acho que não, um dia desses minha mãe
caiu e eu não estava lá, talvez se eu não saísse tanto, poderia ter evitado.
Observem que o objetivo inicial do
influenciador (SHEILA) se concretizou depois, na fala de Mariana (INFLUENCIADA).
Este é um exemplo clássico de influência
por dissonância cognitiva.
Agora,
em nossa sociedade, convivemos com pessoas
bem distintas de nós, que possuem atitudes
sociais diferentes, ou seja gostam ou não gostam de algo. Sendo esse algo,
partidos políticos, times, cor e qualquer outra coisa que se possa imaginar.
Segundo teorias da psicologia social, as pessoas criam essas atitudes sociais
pela relação entre um componente afetivo, cognitivo e comportamental. Ou seja,
se eu sou Flamenguista (eu sou mesmo), eu uso meu cognitivo para justificar
esse amor e me comporto de maneira que se falarem do meu time, eu não irei
gostar. Todavia, nem todos possuem essa mesma relação, muitas pessoas dizem ser
socialistas, justificam isso, mas se comportam de maneira contrária.
E por fim, podemos perceber em nossa
sociedade que muitas pessoas são agressivas e outras, manifestam o altruísmo. Mas por quê? Segundo a psicologia, a
razão de atos agressivos está na aprendizagem recebida e fatores inerentes à
situação, bem como problemas psicológicos e fatores externos (álcool, crime). E
a raiz da ajuda vem da própria situação. VOCÊ
JÁ PERCEBEU QUE AS PESSOAS AJUDAM MAIS QUANDO ESTÃO SOZINHAS? É sério, é
porque quando há muita gente a responsabilidade pode ser jogada de mão em mão
dificultado a atitude, já quando a pessoa está sozinha e só ela pode ajudar, aí
sim vemos um simples gesto de altruísmo.
O que tudo isso nos reflete é à nossa REALIDADE, mesmo que CRUEL. Convivemos e praticamos tais
coisas todos os dias e esse é exatamente o papel da psicologia social: analisar
o cotidiano, o real. Mas esse real nos traz uma reflexão muito profunda acerca
de como percebemos o outro, de como é tão mais simples rotular as pessoas do
que levar em conta a subjetividade de cada uma. Até quando as pessoas não vão
entender que SOMOS DIFERENTES
E QUE NÃO PODEMOS SER ROTULADOS?
Fica a reflexão.
Referência: Rodrigues, A. (1992) Psicologia social para
principiantes: estudo da interação humana. Rio de
Janeiro: Vozes.
Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela
ResponderExcluirFazemos atribuições em nossas relações interpessoais, até mesmo sem ver, tendemos a atribuir nossas ações e dos outros a fatores internos e externos, e é sobre isso que o texto 12 trata. Para o pesquisador Keley quando procuramos explicação para um comportamento, avaliamos dois fatores: consistência, clareza ou nitidez. Seja como forem avaliados esses fatores, sempre estaremos em busca de um dos dois. O texto também fala de como nós estamos suscetíveis a erros de interpretação e estamos sempre procurando a causa das coisas.
Sobre influência social o texto dá o exemplo de um pai e de um filho, no qual o pai tem "poder" sobre o filho, e ele fala de como é preciso estabelecer uma relação de legitimidade com o influenciado. Por exemplo, se um médico disse que um remédio é bom, certamente as pessoas escutam a ele, mas se fosse uma pessoa qualquer dizendo isso, não necessariamente as pessoas acreditariam, e quanto maior a mudança desejada em alguém mais eficaz será a persuasão. O autor trata até mesmo de equilíbrio, quando os fatos não correspondem com nossa fleuma, tendemos a distorcê-lo.
Já sobre agressão, ele diz que a agressão, seja ela física ou moral, que uma pessoa comete, deve ser atribuída à causalidade dela. A psicologia acredita que a criação que alguém teve na infância influencia no fato de uma pessoa ser agressiva ou não.
O texto "bate de frente" com essa questão de como o ser humano depende muito do comportamento social, das atitudes sociais que até ele próprio tem em relação à sociedade, e de como ele é instigado e tende a julgar algo mesmo antes de conhecer, baseado apenas nas vivências que ele teve, ele prova essa "tese" que ele defende através das pesquisas feitas e apresentadas ao decorrer do texto, como por exemplo quando um pesquisador diz: "Podemos predizer o comportamento de uma pessoa, através de suas atitudes". O foco do texto não deve estar na forma que ele defende o assunto, que não é por meio de pesquisas muito elaboradas como nos textos anteriores, só que é por meio de pesquisas e argumentos de pesquisadores, mas deve estar em como ele realmente defende que o comportamento social altera as relações interpessoais, e em como essas relações interpessoais alteram o convívio em sociedade.
Que existe um pré-julgamento por meio das pessoas em relação a um comportamento de alguém, ou uma atitude isso é fato, o próprio autor do texto cita: "Organizamos o mundo em que vivemos adotando posições pré ou contra", e antes mesmo de ler este texto, eu já tinha notado em como a interpretação que as pessoas tem de tudo que acontece, seja ela errada ou certa, principalmente do comportamento de outras pessoas, altera a forma como elas convivem, como elas enxergam as pessoas, e como elas lidam com cada tipo de pessoa, isso é provado através de muitas relações que já acabaram, ou até mesmo começaram a partir de um pré-julgamento.
Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela
ResponderExcluirNão é de hoje, que em conversas, procuramos saber a intenção da pessoa. Por exemplo, se uma pessoa dá esmola a um mendigo, ficamos perguntando “por que ele está fazendo isso? Será que é por caridade mesmo?” entre outras diversas perguntas. Não é raro termos uma teoria implícita de personalidade, onde pessoas terão comportamentos compatíveis com sua personalidade. A teoria de personalidade sobre determinados grupos, tem-se o nome de estereótipos, como por exemplo aqui no Brasil, os nordestinos, os cariocas, etc. estereótipos são nada mais nada menos, que a generalização de observações individuais para todo o grupo a que pertence a pessoa que foi observada. E quando os estereótipos estão ligados a características negativas, dá-se o nome de preconceito. A linguagem corporal tem sua função no processo de interação social, mas nossas impressões sobre os outros a partir delas, é equivocada. Vai bem mais além que isso, as impressões sobre os outros (percepções sociais) se formam através de processos bem mais complexos. Temos o exemplo do psicólogo social, que num julgamento ele pode alertar o júri acerca da complexidade do processo de percepção. Muitas vezes a pessoa já tem um pré-conceito sobre o julgado, e pode deixar isso interferir em seu julgamento, por isso o psicólogo social é importante. Podemos ter erros de atribuições, ou seja, erro fundamental de atribuição, que significa que quando julgamos as ações de outra pessoa, tendemos a descartar possíveis fatores externos capazes de produzir o comportamento observado e focalizamos apenas as disposições internas da pessoa que as emitiu. Outra coisa importante que fazemos, é a tendenciosidade auto-servidora, ou seja, tendência de fazermos atribuições que nos protejam que sirvam ao nosso ego; isso se dá pela avaliação de três fatores: liberdade na emissão do comportamento, o comportamento não é uma conseqüência comum a várias causas, o comportamento não é um comportamento desejado socialmente.
O que leva uma pessoa a um comportamento agressivo? Uma definição aceitável de agressão é qualquer comportamento cuja finalidade é causar dano a outra pessoa. Qualquer pessoa pode sofrer “crimes de obediência” que se caracteriza por serem atos condenáveis ordenados por superiores, por exemplo, saldados que matam em guerras. Não quer dizer que eles sejam ruins, mas estão ali cumprido ordens de superiores. O fator de aprendizagem funciona como responsável pela formação de uma personalidade mais ou menos agressiva, como por exemplo, a educação de pais para filhos. Quanto mais bondosos e calmos, menos agressivos os filhos serão, e vice-versa. Há também fatores externos que podem influenciar o desenvolvimento agressivo ou não de uma criança, como filmes de violência ou presença de objetos agressivos. O que é ser altruísta? Considera-se altruístico qualquer comportamento cuja finalidade seja causar bem a outra pessoa sem expectativa de retribuição. Por exemplo, se ouvia gritos de uma garota sendo assassinada, mas ninguém tomou posição de ligar para policia ou ir a defesa dela. Isso é um fenômeno chamado de difusão de responsabilidade, onde a presença de várias pessoas possibilidade uma insegurança para se tomar uma atitude, ou se espera que o outro a tome e você não precise agir.
Nas nossas interações sociais, há uma tendência de procurar conhecer as características pessoais de cada individuo de acordo com seu comportamento. E muitas vezes temos julgamentos errados, atribuições erradas. Esses erros são caudados por tendeciosidades cognitivas, por atalhos utilizados para interferências, pelo fato de tendermos a ter uma teoria implícita de personalidade que nos faz agrupar certos traços de personalidade e daí interferir outros, uma vez tenha,os percebido a existência de alguns deles na pessoa que interagimos. A psicologia social nos ensina a minimizar tais erros, através da conscientização da existência dessas tendências e através de recomendações para atribuições válidas.
Marcele de Fátima – 11/0130626 – Monitora: Flávia
ResponderExcluirO texto é dividido em quatro capítulos, vou começar pelo tópico que nos pergunta: como conhecemos as pessoas com as quais interagimos?
A teoria implícita de personalidade em que uma pessoa ao perceber traços centrais de um indivíduo elabora uma representação do que seria essa pessoa como um todo a partir de algum traço. Como os estereótipos, acabamos rotulando as pessoas a partir de um pré-julgamento (como a exemplo de que toda loira é burra).
Estudiosos como Fritz Heider afirmam que no fenômeno da atribuição é muito comum o erro fundamental da atribuição, que julgamos o erro dos outros descartando um possível fator externo (pressão social, características da situação...) e quando julgamos as nossas ações fazemos atribuições a fatores externos, pois os seres humanos tendem a fazer atribuições que os protejam.
Assim ao perceber algum traço tendemos a enquadrar uma pessoa em uma categoria e muitas vezes cometemos erros de atribuição e de julgamento. Podemos perceber pela a imagem que criamos uma ideia de que os todos os africanos passam fome, que os americanos só pensam neles, que todo nordestino é pobre e analfabeto e todo baiano é preguiçoso. Isso são estereótipos criados pela sociedade que nem sempre são crenças verdadeiras.
Logo, é afirmado no texto e eu concordo plenamente que, nós fazemos a maioria das atribuições baseadas no que queremos ver, ou seja, elas são afetadas por erros e nossas tendências.
Passando para o tópico seguinte, o que nos mostra como influenciamos as pessoas ou somos por elas influenciados. É dito que estamos constantemente tentando mudar o comportamento alheio, e é extremamente verdade a meu ver. Quando meu namorado faz algo que julgo errado eu tento uma intervenção de que aquilo não está certo e que deveria ser feito de outra forma, ou seja, estou tentando influenciar a pessoa a fazer o que eu julgo certo. E nós temos a influência social, que todos sabemos que cada sociedade tem uma e por isso cada povo tem características marcantes diferentes uns dos outros.
Na base de toda influência está o poder, pois o poder caracteriza uma influência potencial, ou seja, com aquele poder aquela pessoa tem o potencial de provavelmente influenciar a pessoa que ela tem poder sobre. Nessa questão de poder, nós temos vários tipos: o poder de coerção, de recompensa, de referência, de conhecimento, legítimo e de informação. Cada poder funciona de uma forma, o de coerção é quando uma pessoa tenta coagir a outra de alguma forma; já o de recompensa se dá algo para a pessoa agir de tal forma; de referência é quando a pessoa que detêm poder sobre a outra é visto como referência a ser seguida; de conhecimento que é quando a pessoa tem mais conhecimento daquilo que você, logo você a obedece; legítimo é aquele dito como autoridade, e nos é passado sua legitimidade nossa vida toda; e por fim o poder de informação, o qual é o que se utiliza da informação sobre tal tema para convencimento. Os poderes de coerção e de recompensa são pouco eficazes, pois a pessoa coagida só fara aquilo na frente do detentor do poder e o da recompensa só agirá assim frente à recompensa, não há aprendizado. Acho que ao ver dos psicólogos também, o melhor poder é o de informação, pois lhes é passado à informação pelo detentor do poder, e a pessoa tira suas próprias conclusões dessas informações, ou seja, ela aprende o que é melhor e age da forma que ela julgou mais coerente com as informações.
Há também formas de persuasão, são elas o princípio do contraste (ex: você quer 10 reais, pede 1000 e a pessoa nega dizendo ser muito, então pede 10, que perto de 1000 é muito pouco e a pessoa lhe dá, você estabeleceu um contraste para conseguir o que queria), a regra da reciprocidade (você fez X pela pessoa, logo ela lhe fará Y porque você fez X por ela e ela deve isso a você) e a comprovação social (usa da pressão social, ou seja, nos adequamos aos outros, pois não gostamos de ser diferentes, então os outros estão conosco fazendo isso, logo posso fazer).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirContinuando...
ResponderExcluirMudando de tópico e indo para as atitudes sociais, os nossos sentimentos prós e contra objetos sociais. Atitude inclui elementos: a existência se um sentimento pro ou contra a existência de uma estrutura cognitiva relativamente duradoura e a maneira como nos comportamos, e esses elementos se influenciam.
Nem sempre as atitudes vão ser compatíveis com o comportamento, mas a atitude instiga o comportamento; a exemplo um cara de atitudes socialistas, mas possui uma serie de comportamento capitalistas.
A mudança de atitude é uma mudança interna do indivíduo, e não por que ele esta sendo ameaçado a se comportar de tal forma. Alguns fatores influenciam a essa mudança de atitude, a exemplo está a credibilidade do persuasor, é mais fácil nos impactarmos em relação a algo quando algum especialista diz que aquilo não faz bem do que um leigo. A ordem de apresentação dos argumentos, quantidade de mudança entre outros.
O que compreendi é que, para conseguirmos mudar de atitude é preciso que nós mesmos criemos razões nossas para mudar de atitude. Por exemplo, digamos que eu uso drogas. Minha família quer que eu pare de usar e me falam os males e etc, não me convencem, não crio minhas próprias razões para parar. Posso até parar por um tempo para agradá-los ou para eles pararem de encher o saco, mas depois de um tempo posso voltar, porque não formulei isso na minha cabeça, aquilo não é meu. Não sou eu quem quer mudar de atitude, estão querendo que eu mude, e eu só irei mudar de atitude verdadeiramente quando eu fizer essa vontade de mudança pessoal, ou seja, essa vontade seja verdadeiramente minha, eu veja motivos para tal mudança, se não haverá mudança concreta.
O último tópico é a pergunta: Por que somos agressivos e quando ajudamos os outros?
Para o autor agressão é qualquer comportamento cuja finalidade é causar dano ao outro e que seja de ato intencional, pois muitas vezes ocorre por causalidade impessoal e dessa forma o ato não a considerado agressivo.
O comportamento agressivo é resultante de várias causas sejam psicológicos, neurológicos, sociológicos ambientais... E é nessa parte do texto que eu discordo com o autor, para mim agressão é todo comportamento em que causamos o dano tanto ao próximo quanto a nos mesmos, com intenções ou sem intenções. Isso nos leva ao estudo de Milgram, que foi o texto de semana passada, onde as pessoas davam supostos choques numa pessoa por erros cometidos por ela. A intenção ali ela corrigir, a meu ver, não causar danos ao outro, mas acredito a agressão aconteceu.
Enfim, se refletirmos sobre tudo que o texto disse, talvez nos tornemos pessoas mais dispostas a ajudar os outros, a entender e aceitar os outros, e se precisarmos influenciar alguém para o bem, já sabemos os melhores caminhos. Melhorarmos como pessoa é fundamental, e a meu ver o texto me ajudou a ver alguns erros meus e tentar consertá-los. Espero que quem o ler também pense assim. Logo, esse texto é de suma importância, pois além de ter um grande valor, nos ajuda a melhorar como seres humanos.
Vitor Akira 14/0165355 --------- Monitora Flávia
ResponderExcluirO texto tem várias perspectivas de como nos julgamos as pessoas e exemplos que condizem com situações que ocorrem diariamente com as pessoas em geral e com nós mesmos. A ideia de como conhecemos os indivíduos ao nosso redor e como nós interagimos com eles é uma forma de perceber como nós constantemente classificamos e damos “rótulos” a eles. Muitas vezes, a primeira impressão é uma forte forma das pessoas criarem especulações e definições de como a pessoa seja. Dessa forma, a definição que adicionamos a pessoa pode levar a acreditar que devemos aplicar alguns conceitos apresentados no texto como, por exemplo, o princípio do contraste. O princípio do contraste é uma tentativa de fazer com que a pessoa acredite que o erro que ela cometeu é muito mais grave do que o ocorrido, fazendo com que ela se arrependa e não tente mais reproduzir seu erro de novo.
O preconceito e a descriminação são outros dois pontos que o texto apresenta. É uma clara evidência de como as pessoas são facilmente classificadas e rotuladas apenas pela aparência. Dependendo da cor da pele e o que vestem, as pessoas dão classificações que podem não condizer com que a pessoa é. Isso é injusto, pois a pessoa tem seus costumes e jeitos que podem se opor as suas concepções de como ela age, pensa e interage. Isso tudo está relacionado à ideia de fatores externos (que no caso seria uma forma de rotular a pessoa de acordo com o contexto social e econômico que ela está inserida) e fatores internos (são os sentimentos e o que a pessoa realmente é).
Uma forma de analisarmos as pessoas quanto as suas posições frente a ideias e sentimentos relacionados à sociedade é analisar suas atitudes sociais. As atitudes sociais são as concepções prós e contra diante de objetivos sociais, ou seja, tudo que está inserido no meio social, têm-se ideias tanto negativas quanto positivas. Porém, apenas um pensamento vai prevalecer e induzirá o indivíduo a uma específica atitude social.
A forma como rotulamos e classificamos as pessoas, portanto, está presente em nossa sociedade e podemos observar casos diariamente. Inevitavelmente, pode ocorrer com nós mesmos contra nossa vontade, mas a ideia que devemos ter em mente é de manter a subjetividade das pessoas e não rotula-las.
Link que apresente a teoria da personalidade:
Excluirhttp://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=131
Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
ResponderExcluirMonitora: Flávia Batista
O texto 12, assim como outros textos estudados ao longo da disciplina, possui em sua maior parte um caráter informacional, porém se destaca no sentido da grande variedade de conceitos que expõe ao leitor. Aborda conceitos, alguns já citados pela blogueira, como: atribuições, esteriótipo, preconceito, conceitos de poder, meios de exercício do poder, agressividade e tipos de fatores. Apesar da quantidade de informações, podemos subdividi-las em duas categorias: os conceitos relacionados á influência que é exercida sobre nossa percepção e interpretação, e os conceitos que podemos exercer. Conceitos como atribuição e preconceito fazem parte da primeira categoria, e o conceito de agressão, e de certa forma influência, fazem parte da segunda categoria.
Entretanto, a idéia de que o objetivo do texto é de estudar cada conceito de maneira individual é errônea e deve ser descartada. Várias relações são feitas durante o texto, como por exemplo quando fazemos atribuições relacionadas aos fatores externos do indivíduo, acabamos muitas vezes por gerar um preconceito e até um esteriótipo, e quando outras pessoas fazem algo de errado atribuímos a culpa á fatores internos, mas quando cometemos algo de errado sempre atribuímos a culpa á fatores externos, tentando disseminar a culpa de nós. O texto faz ainda uma relação com o experimento de Milgram, quando o suposto orientador exerce poder de conhecimento/legítimo sobre o indivíduo, levando-o assim á cometer a "agressão", mesmo que indireta, ao outro indivíduo. Pode-se dizer que, além do caráter informativo, o texto possui ainda uma certa moral por trás, a moral de que os conceitos apresentados possuem sim uma relação entre si, e nega a idéia de que cada conceito é isolado.
Todos nós geramos atribuições, de certa forma, quando nos deparamos com fatores externos. Quem nunca passou pela experiência de gerar um preconceito sobre alguém, e logo depois que conheceu essa pessoa, passou á ter uma idéia totalmente diferente sobre ela? Um fato engraçado é de que geralmente as amizades de longa data que fazemos geralmente inicia-se dessa mesma forma, então até quando carregaremos esses preconceitos? Outro exemplo cotidiano é quando uma criança vai á escola, e sobre ela é exercida um poder de influência e conhecimento, ou ainda quando um político faz uma campanha absurdamente insana para ser eleito, porém consegue devido á influência de legitimidade que consegue exercer em indivíduos ingênuos.
As influências não servem de nada sem nosso senso crítico, idéia que também é promovida durante a leitura do texto e que, juntamente com a idéia de como é gerado o preconceito, são as duas relações principais que, para mim, o texto destaca, e também são as duas relações mais importantes que o texto estabelece, pelo fato de serem simples na teoria mas difíceis na prática. As práticas de idéias como essas carecem em nossa sociedade, e podem fazer toda a diferença quando perfeitamente aplicadas, aumentando a tolerância em relação aos fatores externos e diminuindo a tolerância em relação á um poder autoritário sádico.
Artigo científico que se aprofunda nos conceitos de poder e influência:
http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/facefpesquisa/article/view/41/107
Vídeo acerca dos conceitos da primeira categoria do texto, diferenciando cada um deles:
https://www.youtube.com/watch?v=7m-yuzFljpc
Fernanda da Rocha Medeiros – 13/0109924 – Monitora Flavia
ResponderExcluirNo texto pode-se ter grande entendimento e reflexão sobre o que pensamos do outro, baseando-nos das nossas vivências anteriores, mas será que isso é bom ou ruim? Acredito que pelo olhar humanista de Rogers, que é abordado em uma das postagens anteriores nesse blog, é ruim. Você julgar ou submeter às atitudes das outras pessoas pelo seu olhar, sem perceber o olhar do outro sobre aquilo. Realmente, sem compreender o outro. Isso me faz lembrar aquela frase: “Quem aconselha amigo é.” Será mesmo?
Mas voltando ao texto, em todo seu decorrer são colocados diálogos fictícios para melhor compreensão de cada capítulo, e muitos desses diálogos vivemos diariamente. No primeiro desses, uma pessoa coloca defeitos e a outra sugere que seja por causa do seu preconceito. O que o autor reforça: não é porque tivemos uma experiência ruim com um francês, que todos os franceses também serão. Também relacionamos em expressões faciais e gestos corporais, fazendo uma linguagem do corpo onde tem função nesse processo de interpretação.
É explicado que o processo de percepção social tem várias etapas: Sentidos em bom estado e Registrar o comportamento da pessoa, que daí irá surgir nossa interesses sobre as outras pessoas, os preconceitos, os estereótipos, etc.
É dada grande importância ao psicólogo social, o mesmo é chamado em tribunais, a fim de explicar as possibilidades de erro no julgamento por parte de testemunhas, onde fatores podem distorcer o ocorrido. O exemplo dado é uma pessoa que tem preconceito por pessoas negras, onde a mesma é assaltada, e ao descrever o criminoso, descreve uma pessoa negra sendo que é uma branca.
Neste ponto do texto é dado um conceito, o de Atribuições. Ele diz que atribuímos nossas ações e a dos outros a fatores internos e externos. Mas o que isso quer dizer? Por exemplo, se uma pessoa deixa um prato cair falaremos que ela é uma pessoa desastrada (outros com fatores internos) e quando deixamos cair um prato falamos que ele escorregou (nossas ações a fatores externos). Chamamos isso de Erro fundamental de atribuição.
A Tendenciosidade auto servidora é a tendência a fazer atribuições que nos protejam que aumentem o ego. Por exemplo, quando você realiza uma atividade e ela tem um êxito diante dos outros, você acredita que é uma qualidade sua. Se essa mesma atividade tem um fracasso, a culpa será colocada sempre em algo ou alguém.
Existem três fatores que nos deixam mais confiantes: 1) Liberdade na emissão do comportamento. 2) O comportamento não é uma consequência comum de várias causas. 3) O comportamento não é um comportamento muito desejado socialmente. Se a pessoa consegue realizar esses três fatores, ela consegue passar certa confiabilidade no que está falando ou fazendo.
No segundo capítulo, diz sobre como influenciamos as pessoas e como elas nos influenciam. Tentamos a todo o momento mudar o comportamento das outras pessoas para aquilo que consideramos correto. Isso é chamado pela psicologia de Influência social. Ainda dentro deste, diversas coisas podem influenciar no comportamento da pessoa, porem são citados alguns meio de conseguir isso com o poder de coerção, de recompensa, de referência, conhecimento, legítimo e informação. Em dois destes, na maioria a maioria das pessoas só realizam a atividade “correta” com a presença do mentor, de quem os ensinou isso a eles. Em outros três desses citados, não é necessária a presença do mentor e em um deles ocorre a geração de reconhecimento do que é certo ou errado.
(continua)
(continuação)
ExcluirIsso se torna um pouco perigoso, você não acha? Fazer com que outra pessoa acredite naquilo que você quer. Mas passamos por isso em nossa sociedade a todo o momento. Isso me faz lembrar o que já foi abordado no blog, em alguma das postagens anteriores. De fazer com que a pessoa acredite que o que ela está fazendo é certo, de fazer a outra acreditar na sua crença. Como na época dos nazistas, quantos foram influenciados a matar achando que o outro era errado?
Na ultima parte do texto é abordada um pouco da agressividade, questionando o porque somos tão agressivos com os outros, o que é uma atitude cuja a finalidade é causar o dano. Nessa parte é dado aquele exemplo do estudo que discutimos anteriormente, do Milgram, denominado de crimes de obediência.
Mas qual a origem desse comportamento? Talvez ele seja resultado de diversas causas e também de um processo de aprendizagem. Albert Bandura diz que objetos agressivos como pistolas, deixam as pessoas mais agressivas. Eu já discordo um pouco disso, acredito que a agressividade vem de um conjunto de fatores para tal.
Para finalizar, acho que muito desse texto se relaciona com o estudo que utiliza o eletrochoque de Milgram e com o Centro de Valorização da Vida (CVV), mas por quê? Porque no estudo de Milgram vemos o quanto podemos influenciar as pessoas para praticarem um ato ruim, de acordo com elas mesmas. E com o CVV, pois ele é um Centro de ajuda que realiza atendimentos com base na ideia humanista de Rogers, a ideia de deixar o indivíduo encontrar onde está o erro ou onde está errando, sozinho, e sem julga-lo, deixando de lado suas próprias experiências.
Textos interessantes:
D'AVILA, Patrícia. Prevenção do suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do Centro de Valorização da vida (CVV) no município de Porto Alegre. (2011).
Stanley Milgram e a Obediência à Autoridade;
Priscila Taís de O. Morais- 11/0136659
ResponderExcluirMonitor: Túlio
Os dois textos abordam acerca de questões muito presentes na nossa interação social, que são os estereótipos e as influências sociais.
Os estereótipos, de acordo com o primeiro texto, são atribuições dadas por meio de determinados traços aos membros de certo grupo e que quando são integrados por aspectos negativos, dá-se o nome de preconceito, e junto dele vem os julgamentos, os rótulos, etc, que envolve todo um contexto psicossocial até chegar nessas atribuições, que muitas vezes, ocorrem sobre forma pejorativa e preconceituosa sobre o outro. Um exemplo bem específico demonstrado pelo texto é de que se uma pessoa preconceituosa contra negros for assaltada, provavelmente perceba que o assaltante é um adolescente negro, embora seja branco. Como o texto bem diz, essa situação assim como outras, é fruto da percepção social, a qual devemos tomar certa cautela, porque é a partir dela que formulamos um conceito e o determinamos sobre o comportamento muito comumente tomado apenas pela aparência de determinadas pessoas, e aí é que se encontra o perigo, também chamada de erro fundamental de atribuição, caracterizada pelo julgamento de ações das outras pessoas associado á fatores internos nossos, como preconceitos, interesses, valores, geralmente este associado de forma negativa. E isso é muito comum em nossa sociedade, de como um quer ser sempre melhor que o outro, e para isso faz uso de atribuições de modo que seja ou se sinta superior ao outro.
Com relação ás influências sociais, discutidas no segundo texto, uma coisa bem colocada e que me chamou a atenção, foi á inferência de que como tentamos mudar continuamente o comportamento do outro de acordo com as nossas vontades, e assim somos alvos também da mesma influência. E a base de toda influência está o poder. Uma pessoa só consegue induzir a outra por meio do poder que ela exerce sobre a mesma. E esse poder, tem suas várias formas, podendo ser coercivo, de recompensa, legítimo, de informação, de conhecimento ou de referência, todos eles, conscientemente ou inconscientemente, de cunho influenciador de uma pessoa sobre as vontades, decisões de outra. E isso também é uma característica muito comum no nosso meio social. As opiniões, pensamentos diferentes de uma pessoa acerca de determinado assunto são reprimidas por outra. É difícil conviver com a divergência.
Os dois textos refletem no que vivemos hoje, o individualismo. As diferenças não são passivamente aceitas em um contexto onde, devido principalmente ao capitalismo, há disputas de poder, status, posição social, e muitas classificações entre as pessoas e populações diversas. Os indivíduos buscam incessantemente em ser melhor que o outro, e para isso usa desses dois equipamentos abordados aqui, além de outros.
Samille - 10/0123112
ResponderExcluirMonitora Carine
Ao início do texto desde post, várias definições foram esclarecidas de forma muito cuidadosa, como por exemplo o que são estereótipos, preconceitos, esquemas sociais, esquemas de papeis. Se torna normal para o ser humano generalizar observações pessoais e categoriza-las.
De fato, analisar a expressão corporal nos ajuda a compreender um pouco melhor uma pessoa. Mas as verdadeiras impressões sobre as outras pessoas são processos bem mais complexos.
Não conhecia muito sobre a função do psicólogo social, mas com os textos apresentados em sala de aula pude entender um pouco melhor sobre o assunto. Um comentário feito no texto 12, me fez pensar na grande importância do psicólogo social em problemas de testemunha ocular. De acordo com os conceitos generalizados que criamos, os resultados dos testes de testemunha ocular podem ter grandes consequências. Com isso, se observa uma tendenciosidade de nossos julgamentos.
Achei intrigante como o ser humano tende a julgar a sim mesmo levando mais em consideração os valores internos e quanto aos outros, os valores externos. O que nos revela um tendenciosidade auto-servidora, onde procuramos atribuições que possam nos proteger. Desse modo, estamos amplificando o erro fundamental de atribuição, ou seja, atribuindo valores internos quando na verdade são externos.
Para o psicólogo chamado Kelley, existem três fatores quando analisamos razões para o comportamento das pessoas: o consenso, consistência e clareza. Quando esses fatores são considerados altos, o comportamento costuma ser atribuído por causas externas (como o exemplo da piada feita no texto).
A influência social tem grande domínio sobre nosso comportamento, podendo gerar mudanças. Algumas formas de influência foram comentadas no texto e muito me chamou a atenção. Como o princípio de contraste (sempre colocando uma situação pior antes de contar a informação de interesse), regra da reciprocidade (segundo os ingleses, se eles te convidam para jantar na casa deles, seria mal-educado se você não fizesse o mesmo), comprovação social (a famosa pressão social).
Outra situação que pude compreender com a leitura foi que gesto solidários, altruístas não são muito comuns quando em público. Eu mesma, pude passar por uma experiência nessa situação e quando agi de forma diferente fui questionada sobre minha atitude de ajudar.
No entanto, a influência também pode server ao nosso favor, como o exemplo da mãe que queria que o filho tomasse o remédio ou um caso semelhante com um amigo. Existem alguns tipos de poderes de persuasão e o que deve ser mais utilizado é o poder da informação, pois é através da informação que teremos maior consciência dos atos. Devo confessar que é um tipo de manipulação que deve ser usada com cuidado.
Para finalizar, se foi falado sobre a agressão e como os fatores de um ato agressivo não está ligado à situação em sim. Mas sim, ligados aos fatores de criação, problemas psicológicos, presença de objetos agressivos, filmes e brincadeiras agressivas.
Alguns vídeos abaixam nos mostra um pouco sobre como nossa percepção de julgamento pode mudar de acordo não só com a idade mais também com a situação:
https://www.youtube.com/watch?v=GOCUH7TxHRI [Rebecca Saxe: Como o cérebro faz julgamentos morais – 16:51]
https://www.youtube.com/watch?v=RekIsfOkZC8 [Propaganda polêmica da HOPE que mostra a mulher como um objeto sexual e que de acordo com sua roupa o comportamento de um homem será diferente – 0:17]
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ResponderExcluirNathália Sousa de Lima – 15/0019246
ResponderExcluirMonitora: Carine
Preconceito. É uma palavra que assusta e até mesmo causa repulsa, mas é um conceito que está mais presente na nossa vida do que imaginamos. Nesse texto percebe-se que inevitavelmente todos estamos cheios de pré-conceitos: judeus são conquistadores e mesquinhos, negros são ruins e ladrões, mulheres são ingênuas e incapazes, homens são grossos e sempre têm que estar firmes e mantendo a casa. Somos até mesmo capazes de sermos roubados por um menino branco de classe média-alta e quando indagados a respeito dessa situação sermos enganados por nossa própria mente e acreditarmos que foi um homem negro, se tivermos algum tipo de conceito ruim a respeito desse tipo de pessoa.
Nossa mente costuma ser conduzida pelos meios e experiências nos quais estamos inseridos e temos uma tendência incrível de nos mantermos como vítimas e apontarmos o outro como culpado. Uma situação em que o prato é derrubado por um colega, provavelmente ele é distraído, não estava prestando a mínima atenção, mas se essa mesma situação ocorre consigo possivelmente o culpado será o meio externo, alguém esbarrou em você, tinha uma pedra e você tropeçou nela. É quase como algum tipo de defesa que na maioria das vezes nem é percebida.
Além de meios e experiências, as outras pessoas com quem convivemos são grandes influenciadores em nossas vidas, os pais são essas primeiras pessoas. Existem relações em que se você não agir certo será punido (método coercitivo), se agir bem será recompensado (método da recompensa), se for influenciado por um ídolo ou alguém que obtém muito do seu respeito (método da referência), se for levado a acreditar que aquele método é o melhor porque aquela pessoa possui um diploma, por exemplo, e com certeza é um perito naquele assunto (método de conhecimento), ser influenciado e levado a acreditar que aquela atitude é melhor porque aquela pessoa foi eleita por um grande número de pessoas e por isso é legítimo (método de legitimidade) – nesse ainda pode ser citado um exemplo contrário disso, falando do momento político em que o nosso país vive, a Presidenta eleita por vários, acaba por perdendo sua credibilidade e legitimidade porque não passa mais tanta credibilidade a seus eleitores -, e o último em que lhe é apresentado informações e aquele que costuma ser mais útil porque tem maior durabilidade (método da informação).
Quando se trata de influenciar temos que ser bastante cuidados para não passarmos de influenciadores para manipuladores. Todo o estudo referente a esses comportamentos é bastante interessante, mas quando cai em mãos erradas pode significar uma longa data de destruição em massa de vidas, culturas e principalmente de respeito e nesse caso podemos citar a Alemanha Nazista de Hitler que passou de influenciada a manipulada por uma única pessoa e aqui o cuidado deve ser redobrado quando se trata da ética, vimos no texto passado que é muito fácil não percebermos o quão cruel um experimento simples pode ser.
Existe também uma técnica que se trata de afirmar justamente o contrário de como a pessoa age para que ela de repente tenha um estalo de como na verdade todas as suas atitudes para consigo ou com as outras pessoas estão disfuncionais, por exemplo dizendo que sua saúde anda ótima para que ela pense por um instante e veja que talvez deva se consultar com um médico.
Dessa mesma forma podemos notar que o comportamento humano pode ser um tanto quanto curioso. Ficamos agressivos ao vermos alguém que nos diz que não estamos certos e que afirma algo que definitivamente não somos e não nos manifestamos ao ver alguém caído no chão e que precisa de ajuda porque temos muito medo de não sermos aceitos pelos outros. O ser humano é um ser sociável, um ser que precisa de aceitação, de compreensão para ser feliz e quando sua ideia não condiz com a dos outros ele acaba se silenciando e com isso todos os outros vão se calando até parecer que ninguém tem nenhuma ideia diferente – essa teoria é chamada de espiral do silêncio.
Continuação:
ResponderExcluirAcho que no fim o que se pode tirar disso é que nós não precisamos ser catalogados com um gene que determina quem somos, como no texto do determinismo, e mesmo que os lugares, os convívios influenciem na nossa vida eles não precisam ser determinantes. Mesmo que sejamos apenas uma pessoa, temos mais de uma função: pai, professor, pastor, voluntário e no fim nenhuma dessas características define por si só quem somos.
Links:
http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2014/10/video-feminista-com-meninas-vestidas-de-princesas-e-muitos-palavroes-faz-sucesso-na-internet.html
O vídeo quebra a ideia de que mulheres devem se comportar como princesinhas, mesmo que tenha sido criticado por serem crianças falando palavrão te faz repensar um pouco nas características que somos levados a acreditar serem as corretas.
https://youtu.be/UrvaSqN76h4
Esse mostra que ainda podemos ajudar, sermos altruístas e ainda assim passar uma imagem boa, não só para a sociedade, mas para nós mesmos
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ResponderExcluirLucas Willian de Oliveira Rosa – 120017024 Monitora Isabela.
ResponderExcluirA meu ver o texto aborda a maneira como enxergamos os outros, ou seja, nossas concepções acerca das pessoas e como lhe atribuímos características e, por consequência disso, surgem os estereótipos. Essa é uma questão bastante complicada, pois, não é algo diariamente discutido, na verdade, essas atitudes passam muito despercebidas no nosso dia a dia. Mas existe uma área exclusiva que se preocupou em estudar este assunto, a qual busca entender, principalmente, como ocorrem as mais diversas relações humanas no cotidiano. Tal área chama-se psicologia social, que baseia-se nos estudos científicos dos processos psicológicos que determinam o funcionamento da sociedade e como a mesma influencia na interação social.
O texto também traz a questão das atribuições embasada na Teoria Implícita da Personalidade. De acordo com essa teoria, quando encontramos com alguém, geralmente lhe atribuímos alguma característica, devido algum traço marcante que nos chamou atenção ou algo que nos afetou/ impactou, pode ser desde a sua vestimenta ou até o modo como fala ou seu jeito de andar. Isso significa que as pessoas são facilmente vulneráveis a julgar alguém rapidamente, estabelecendo estereótipos, o que se traduz por uma generalização precoce.
No texto, Fritz Heider traz outra observação importante: as pessoas costumam atribuir suas causas de ações ou de outras pessoas à fatores externos ou internos, respectivamente. Um exemplo disso é quando fazemos algo errado, costumamos atribuir a culpa daquilo que aconteceu à outras pessoas ou objetos, já quando os outros fazem algo errado, a culpa é deles mesmos, ou seja, existe sempre uma busca pela defesa do nosso próprio ego.
Outro ponto interessante no texto é a apresentação das formas que temos de influenciar e exercer poder sobre os outros, são elas: coercitivo (da agressão, violência), recompensa (querer algo por algo em troca), referência (usar outros como base para convencer o influenciado), conhecimento (convencer através da razão), legítimo (destacar a legitimidade de quem busca influenciar), informação (fazer com que o influenciado entenda a situação antes de convencê-lo de algo)
Diante disso, o texto retrata como as pessoas possuem poder na sociedade e a maneira que as pressões sociais estão presentes em nossas vidas, lembrando que não devemos valorizar os estereótipos e que todos somos diferentes, cada um com sua história de vida e sua formação psicológica e social.
Segue abaixo um vídeo bastante interessante explicando o que é estereótipo para aqueles que tem o interesse de saber um pouquinho mais a respeito:
https://www.youtube.com/watch?v=Pa0qk60Sv78
Mariana Rocha Soares 13/0125474 Monitora:Flávia
ResponderExcluirO texto atual faz uma análise do comportamento das pessoas, demonstrando suas reações no momento em que se conhecem e como estão suscetíveis a rotular o próximo, atribuindo-lhe estereótipos que muitas vezes são “quebrados” quando essas pessoas tem a oportunidade de conhecer melhor aquele a quem ela julga.
Para exemplificar tal fato, o texto abrange um diálogo entre duas amigas. Uma delas acredita que tem um rapaz a paquerando apenas porque ele a trata com atenção e educação, entretanto, a outra amiga, que o conhece melhor, explicou que sua intuição estava errada, pois o menino sempre age dessa maneira com todas as pessoas.
Esse exemplo nos demonstra que as pessoas tem o costume de julgar as outras e criar rótulos antes de conhecer. Infelizmente, um exemplo disso acontece com as pessoas negras, que são normalmente taxadas como inferiores. Quando se vê, por exemplo, uma mulher negra andando na rua com uma criança de colo, logo as pessoas assimilam que ela deva ser a empregada... É uma triste realidade mas que representa como as pessoas precisam melhorar em relação às suas percepções em relação ao outro.
Em seguida, o texto fala sobre a maneira como influenciamos os outros e como somos influenciados. Para demonstrar tal situação, o texto apresenta um diálogo em que a mãe expõe as diversas maneiras que ela já tentou influenciar seu filho para que ele tomasse o remédio corretamente.
As pessoas estão constantemente tentando influenciar os outros. Os psicólogos sociais chamam isso de influência social. E isso tem 6 bases do poder, que são: poder da coerção, poder da recompensa, poder da referência, poder do conhecimento, poder do legítimo e poder da informação. De acordo com os psicólogos, quando você quer que alguém faça algo você usa um desses poderes, ou mais, para conseguir o que quer. No caso da mãe que estava tentando dar remédio para o seu filho, podemos dizer que a mãe utilizou o poder de recompensa como forma de influenciar seu filho, pois chegou a dar-lhe chocolate para cada vez que ele tomasse o remédio.
Deixo a seguir um lindo vídeo, que eu particularmente amo, que mostra como as pessoas tem a mania de olhar de maneira errada até para si mesmas:
https://www.youtube.com/watch?v=litXW91UauE
Ariel M. Maia - 14/0130969 - Monitora: Isabela
ResponderExcluirO texto 12, como visto no comentário da blogueira, possui muito conteúdo, mas todos os tópicos citados nele podem ser correlacionados. Começando com o segundo tópico do texto, sobre a influência, é interessante relacionar o tema com o experimento sobre a obediência, lido anteriormente. A principal crítica contra o experimento era sobre uma das formas de influência que o texto 12 fala, a influência legítima, onde do ponto de vista da pessoa, uma outra possui um poder que é dela de forma legítima, sem dúvidas quanto a isso. Tanto que a crítica era que os objetos de estudo não tinham motivo para desconfiar das instruções dadas pelo doutor de jaleco, com a visão que ele devia saber o que estava fazendo, e portando não havia por quê questionar as ordens recebidas.
Seguindo adiente no texto, chegamos no capítulo que trata da atitude social. Como a blogueira explicou, é basicamente se gostamos ou não de algo, é importante a relacionar esse tema com o início do texto que trata sobre rótulos e julgamentos. Isso porque, quando gostamos ou não de algo, isso automatticamente quer dizer que a rotulamos. E, de acordo com o texto, o ser humano distorce ou interpreta os fatos e ambiente ao seu redor de modo a sempre justificar o rótulo escolhido. Por exemplo, se dizemos que não gostamos de algúem, por mais que essa pessoa aparente ser legal, buscamos fatos e justificativas externas (do ambiente) e internas (deduzimos segundas intenções atrás dos atos da pessoa) para sustentar essa visão negativa. Essa nossa disposição em rotular é de certa forma justificada, pois se pensarmos de modo primitivo, quando alguém passa por uma experiência negativa, é interessante que o cérebro se lembre de certos objetos e pessoas presentes nessa má experiência, de modo que no futuro, quando um daqueles eleementos for persenciado novamente, possamos evitar que a situação se repita.
O problema desse pré-julgamento é que ele não é 100% eficaz, o que se prova quando anlisamos esterótipos: obviamente eles apareceram após um certo padrão ser observado, msa como todo padrão, existem exceções. Por isso não podemos basear nosso comportamento apenas nesses rótulos, já que todos somos diferentes, e sempre haverá um grupo que não se enquadra em seu pré-conceito, e podemos perder grandes oportunidades ou ferir outros por causa dessa forma de ignorânca.
Allisson Barros - 12/0055619 - Monitor Rodrigo
ResponderExcluirO texto dessa semana aborda os conceitos da psicologia social.
Por ser um assunto que gosto, o texto me agradou bastante.
A psicologia social é o ramo da psicologia que estuda como e porque agimos de formas diferentes quando em grupos diferentes. Ela estuda a influência que o grupo social no qual estamos participando no momento tem em nosso modo de agir.
O texto procura citar e exemplificar alguns conceitos básicos da psicologia social e achei muito interessante a forma que é utilizado para explicar tais conceitos. São utilizados diálogos que mostram que o comportamento das pessoas muda de acordo com quem estão falando e de quem estão falando. Em alguns momentos, uma pessoa A fala mal outra pessoa B, mas é lembrada pela pessoa B de que já agiu da mesma forma.
Por que agimos de forma contrária à nossas crenças?
Na verdade, existem algumas ‘técnicas’ que nos permitem realizar essas ações. Podemos pensar em algo mais grave e nos contentar em realizar aquilo que já achamos ruim, mas nem tão ruim assim. Também aquele pensamento de que se alguém pode, eu também posso. Essas são as duas explicações que mais me chamam a atenção, porque voltando um pouco no tempo, percebo que já utilizei delas.
Quem nunca, quando criança, recebeu uma nota ruim e para justificá-la aos pais, disse que a turma inteira também havia ido mal? Isto é a reciprocidade, ou seja, se eles foram mal, porque eu também não posso?
Quem nunca falou mal de alguém por agir de tal forma, mas, ao tomar a mesma decisão, arrumou desculpas que fizessem a escolha da outra pessoa parecer muito pior do que a sua?
E você, quais ações já tomou, que após elas teve que justificá-las para não sentir mal consigo mesmo?
A psicologia social estuda essas maneiras de justificar ações contraditórias às nossas crenças e este estudo é muito interessante. Este foi o melhor texto do curso até o momento, recomendo fortemente a sua leitura.
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ResponderExcluirTalita Lima dos Santos - Matricula: 10/0124241 - Monitora: Gabriela.
ResponderExcluirUm texto com momentos interessantes, mas com pontos muito confusos e em certa medida contraditórios.
Como conhecemos a pessoas com as quais interagimos¿ Essa é uma indagação que marca o inicio do texto 12, e que possivelmente a maioria já deve ter uma resposta pronta. Acredito que existam graus de conhecimento sobre uma determinada pessoa, podemos conhecê-la em maior o menor grau e por diversos motivos. Se formos mais próximos ou mais intimas, podemos conhecer pontos que outra pessoa que não tem esse convívio possivelmente não conhece. Isso tudo parece muito obvio, mas ao ler o texto senti uma complexidade em tratar desse argumento.
Entretanto, a ideia de que o objetivo do texto é de estudar cada conceito de maneira individual é errônea e deve ser em minha opinião descartada. Realmente nos não conhecemos plenamente uma pessoa que achamos que conhecemos bem e costumamos nos surpreender. Normalmente fazemos nosso julgamento do caráter da pessoa pelo fenótipo. É normal em um primeiro momento quando ainda não conhecemos nada sobre a pessoa, além disso, isto é, da informação visual que estamos tendo. Mas a questão é quando mesmo conhecendo melhor uma pessoa, não queremos mudar o que ficou da primeira impressão equivocada. Normalmente as pessoas quando veem um jovem do sexo masculino, especialmente se for moreno, andando sem camisa na rua etc. logo julgam que é um bandido passam distante, mas o pior não é isso. O pior é quando elas realmente saem dizendo que se trata de um malandro baseando-se apenas na aparência do individuo.
Ainda sobre o texto, os diálogos no inicio da leitura acabam por influenciar o individuo que faz a leitura de que a pessoa que está falando “mal” de uma determinada pessoa está agindo de maneira negativa. Acredito que o pré-julgamento também é uma forma de proteção, e se a moça que está falando mal estiver certa sobre a pessoa¿ Essa maneira de relacionar os diálogos com as teorias me incomodou bastante, não sei se era proposital essa reação, mas mesmo sendo acabam por deixar as ideias do texto não muito claras.
Outro ponto do texto está relacionado às influências. Estamos constantemente tentando influenciar os outros, os psicólogos dão o nome de influencia social, e apresenta 6 bases do poder, que são: o poder da coerção, poder da recompensa, poder da referência, poder do conhecimento, poder do legitimo e poder da informação. De acordo com os psicólogos quando os indivíduos estão interessados em favores de outra pessoa ele usa um desses poderes, ou mais, para conseguir o que deseja.
O texto também se refere às questões dos estereótipos e como a sociedade permanece enraizada em certos costumes preconceituosos. Apesar de não concordar sucintamente com o texto acredito que esse processo de questionamento que essa pesquisa nos apresenta nos instiga a perceber nosso próprio posicionamento frente a determinados acontecimentos, um exercício que no meu perceber parece importante e interessantíssimo.
Maria Eloisa 130124958 monitor: Rodrigo
ResponderExcluirO texto me fez refletir sobre o ato de julgar as pessoas, eu sou muito de julgar pela roupa, maneira de falar, de andar enfim detalhes mínimos me faz criar um esteriótipo de uma determinada pessoa. Exemplo comum é esta no ônibus eentra um cara usando roupas coloridas e tênis colorido, logo todos ficam apresivos achando que o rapaz irá realizar um assalto. Sendo que todos têm sua
Própria característica, sua própria maneira de se expressar e não seguir o padrão imposto pela sociedade.
O texto também trás o fato de como as pessoas são facilmente influenciadas seja por palavras do outro ou atitudes.
O estudo da psicologia social de justificar essas formas contraditórias das pessoas agitem é muito interessante porque nós faz refletir bastante sobre muitas atitudes tomadas.
Pollyane Crispim dos S. Ribeiro- 140159126
ResponderExcluirMais um texto que vem falar a respeito da tendência do ser humano de querer rotular, classificar e justificar os comportamentos de cada um. Muitas vezes essa "mania", que passa até despercebida pode vir carregada de preconceitos e julgamentos, levando- nos a nos prender somente a estereótipos e não ver uma situação em toda a sua totalidade, quando, por exemplo, vemos uma pessoa com um certo tipo de roupa e já a pré- julgamos como sendo um marginal.
O texto também traz a questão de como pessoa e situações podem nos influenciar, dividindo em seis tipos: o poder da coerção( que ocorre qundo se utilizam ameaças para conseguir o que deseja),poder da recompensa( que ao contrário da coerção, se oferece benefícios ao invés de punições), poder de referência( quando se faz algo por gostar de uma pessoa e ela lhe parecer uma referência positiva), poder legítimo( que ocorre com base no reconhecimento, admiração à alguém), poder do conhecimento( quando utilizo de conhecimentos técnicos, como o médico faz para convencer um paciente sobre a necessidade de fazer exames, por exemplo), e o poder da informação, um dos mais importantes( que ocorre quando utilizo o que sei, e as informações a ,eu redor para conquistar o que desejo, ou seja, ajo racionalmente para conquistar a confiança).
Outro importante conceito tratado é o da tendência auto- servidora, em que tendemos a justificar nossos erros por fatores externos e os erros alheios por fatores internos, por exemplo, quando deixamos um objeto cair, podemos justificar que alguém nos empurrou ou que o objeto estav no local errado. Já se ocorresse a mesma coisa com outra pessoa, provavelmente diriamos que ela foi desatenta e distraída, ou seja, no fundo queremos dizer que nossas falhas são compreensíveis e aceitáveis, mas as dos outros, nem sempre.
Diante de tantas dificuldades em não " bombardear" o outro com nossos pré- conceitos e estereótipos, devemos sempre nos policiar em relação a isso e respeitar quem está ao nosso redor, independente de sua cor, religião, roupa, ou qualquer outro fator.
Vinícius Alves 10/0131506 - Monitora Isabela
ResponderExcluirExistem formas com as quais nós, como seres lógicos, desenvolvemos conclusões a partir de indícios. Acabou de trovejar, logo irá chover; há uma barbatana pra cima na beira do mar, devem ser tubarões; essa semente deu uma bela tomateira, as outras também vão crescer. Nenhuma dessas conclusões é certeira, mas ainda assim podemos atribuir a elas boa parte de nossa sobrevivência e desenvolvimento como espécie. Talvez, e é um grande talvez, nossas cognições trabalhem da mesma forma se tratando de interações sociais. Talvez esterótipos e preconceitos tenham sido uma excelente forma de proteger as tribos primitivas de contatos com outras culturas radicalmente diferentes e potencialmente nocivas para a comunidade. Mas é claro, depois que as "tribos" se deslocaram para o lugar urbano esse comportamento ficou altamente desatualizado. A comunidade ficou grande demais.
Ainda assim, vemos Carlinhos e Manuela andando muito rápido porque um homem de capuz corre veloz na direção deles. Nessa hora Carlinhos e Manuela esquecem que estão numa calçada e está chovendo. Natural eles considerarem que estão em perigo de assalto. "Por que este homem suspeito anda tão rápido atrás de nós? Obviamente tem más intenções". Se fizéssemos a mesma pergunta ao encapuzado ele não responderia nada. Só continuaria andando porque está bem frio. Entramos no conceito de Tendenciosidade Auto-Servidora. Ora, as ações das outras pessoas têm razões óbvias: São más, ruins, desajeitadas, interesseiras, incompetentes. A culpa é delas. Pois bem, para mim naturalmente eu estou num dia ruim, muita coisa na cabeça, minha irmã acha que está grávida, meus pés chatos me impediram de virar paraquedista, aquele senhor tendo um ataque cardíaco obviamente será ajudado por alguém, não sou o único médico do mundo.
O senhor cardíaco morreu. Pois é, o altruísmo se difundiu tanto que acabou o inocente a ir para a luz. Se o médico estivesse sozinho talvez ele ainda estivesse vivo. Ou talvez a viuva lhe desse 500 reais e o convencesse a salvar seu marido. Bem...
Lembrando das formas de convencimento é claaaro que todo mundo lembrou do experimento de Milgram. Obviamente, afinal o próprio autor mencionou isso no texto, mas vamos à questão: Os objetos do experimento foram influenciados de que forma? Para mim a influência veio do conhecimento do pesquisador e um tiquinho assim de uma coerção facilitada pela situação em si. Abre-se uma polêmica sobre a ética de estudar tais técnicas de influência. Para os pesquisadores eles são fabricantes de martelos de construção. É escolha do dono do martelo usá-lo para quebrar a televisão do vizinho, mas o ato de fabricar o martelo não tem nada demais. Usa-se o martelo para construir casas. Afinal nós aqui a estraçalhar a televisão do vizinho estamos, bem, a proteger nossa comunidade. Gente com televisão não pode ser de boa índole e cuidado! Trovejou! Daqui a pouco vai chover.
Dayla Vieira. 150033079 Monitor: Túlio
ResponderExcluircontinuação...
3- Comprovação social: as atitudes que você toma mudam dependendo se você está sozinho ou na presença de outros.
Talvez já tenha se perguntado o que é atitude. Bem atitude é definida como sentimento pró ou contra um objeto social.
As atitudes são movidas pelo componente afetivo, sentimento pró ou contra; pelo componente cognitivo: o que a pessoa pensa sobre o objeto; componente comportamental: como a pessoa responde ao objeto, normalmente há uma coerência entre os três componentes.
As atitudes são instigadoras de comportamentos, mas não são determinantes. Podemos ter uma atitude em relação a algo, mas isso não necessariamente significa que agiremos conforme. Segundo a teoria do equilíbrio de Heider, nossas atitudes e processos cognitivos influenciam-se mutuamente. As atitudes são formadas por:
1- Processos tradicionais;
2- Busca da coerência entre o cognitivo, afeto e comportamento;
3- Identificação com grupos de influência positiva;
4- Personalidade;
5- Exame racional do custo benefício.
Bem, nossas atitudes não são as mesmas durante toda a vida, mas o que nos faz mudar de atitude? Para um grupo de Yale a mudança de atitude parte do poder de persuasão do persuasor. Para Festinger a mudança é efetiva quando o indivíduo cria suas próprias razões.
Mas porque muitas vezes nossas atitudes nos levam a um comportamento agressivo ou a ajudar outra pessoa? O que é agressão? Agressão é causar dano intencional (causa pessoal) ou não intencional (causa impessoal) a alguém. Nos primeiros estudos a agressividade era vista como extinto, mas hoje é vista como consequência de diversos fatores, como: neurológicos, sociais, psicológicos. Os processos tradicionais de aprendizagem tendem a gerar pessoas mais violentas. Crianças que presenciam cenas de violência tendem a ser mais violentas. No experimento de Milgram é possível ver como é possível influenciar uma pessoa através do poder legítimo, levando a pessoa a não sentir-se responsável por seus atos, transferindo a responsabilidade para o influenciador.
Luscélia P Castro - 140026860
ResponderExcluirMonitora: Flávia
O texto 12 apresenta algumas vertentes distintas, mas pelo que pude perceber a ideia central do texto e mostrar a nossa relação com o outro, desde a percepção, interação até como influenciamos e somos influenciados. Irei destacar alguns destes aspectos que mais me despertaram interesse.
A nossa forma de perceber o outro pode ser muitas vezes arbitrária, a primeira impressão geralmente é focada só no externo àquele individuo sua estética. Dificilmente ao apenas visualizar uma pessoa, levamos em consideração sua subjetividade, então a rotulamos. Mas por que essa necessidade de separar as pessoas segundo caixinhas e diminuí-las a meras características físicas? Acredito que nossa tendência de categorizar as pessoas esteja muito ligada a nossa própria identidade, afinal, nós nos percebemos na diferença do outro, 'eu não sou o que ele é'. E também por ser muito mais fácil propagar certos (pre)conceitos quando se considera o alvo apenas uma categoria, alguém que necessariamente seguirá aquilo que espera-se dessa categoria, e não um ser humano cheio de complexidade e subjetividade.
No primeiro vídeo, dessa postagem o rapaz fala algo interessante "Devemos aprender a lidar com os julgamentos" (ou algo assim), ao mesmo passo que julgamos também somos julgados a todo momento. Me pergunto se esse nosso julgamento instantâneo é natural ou uma construção, mas a rotulação não é. Devemos sempre estar abertos à essa desconstrução desse prévio e sempre esperar o que de melhor aquele individuo terá. E é por não haver essa abertura que vemos hoje ainda pessoas intolerantes e ignorantes oprimindo outras sem ao menos conhecer.
A tendenciosidade auto-servidora foi outro ponto que me atentei, pois nunca tinha reparado na minha experiência cotidiana como isso é frequente. Essa capacidade de transformar a realidade dependendo do seu ponto de vista, e como quando vamos analisar o outro sempre o julgamos pelo interno, o problema está nele, e quanto a nós mesmos o problema é externo, a culpa sempre é dos outros. Fica claro (geralmente), por exemplo, quando vai se referir ao ex namorado(a), ele é o culpado de todo ruim que existe no mundo, porém, no inicio do namoro era a melhor pessoa.
Outro ponto que eu gostaria de tocar é o que ele aborda no capitulo 'Como influenciamos as pessoas ou somos por elas influenciados?' a respeito dos poderes. Os poderes de influência citados não são difíceis de visualizar em nossa sociedade, o poder de coerção e recompensa são muitas vezes encontrados nas relações familiares, pais e filhos e na relação educacional, nesse poder o influenciado só agirá como o influenciador deseja, quando estiver em sua presença. Já o de referência, o influenciado pode agir daquela forma tendo ou não o interesse do influenciador e continuará agindo dessa forma mesmo em sua ausência, assim como os poderes legítimos e de conhecimento. No legítimo, acredito eu estar o Nazismo por exemplo, que mesmo na ausência do ditador os soldados continuavam perpetuando seus interesses, e o de conhecimento ou informação, e que mesmo que o influenciador mude sua posição, poderá o influenciado seguir a informação inicial independentemente.
Mídia, estereótipo e exercícios de poder :http://www.compolitica.org/home/wp-content/uploads/2011/03/Fl%C3%A1via-Biroli.pdf
Kauane 120034620 - Carine
ResponderExcluirCara blogueira, confesso que achei ótimos os exemplos que você usou em seu post, até porque tive um pouco de dificuldade de assimilar todas as informações que o texto traz.
Bom, a sociedade em que vivemos está sempre julgando, uma pessoa, situação, e buscando a justificativa para tais julgamentos. O texto chama isso de teoria implícita da personalidade, que pode ser definido como atribuir características, e esta se engloba na psicologia social do preconceito, porque é atribuindo algo sobre as pessoas que a julgamos e assim que surge o preconceito, algo tão forte atualmente, com os negros, homossexuais, ou qualquer pessoa ou grupos que possua características diferentes. Nós também criamos auto esquemas, que seriam crenças que temos sobre nós mesmos. Estas atribuições muitas vezes se dão através de interpretação das linguagens corporais. Sendo que para formarmos um conceito a respeito do outro primeiramente devemos ser atingidos através dos sentidos pelo comportamento do outro, em seguida associar isto a nossa bagagem psicologia e assim formaremos as atribuições.
Fritz traz ainda que somos influenciados por fatores externos e internos, sendo que quando se trata de atribuir sobre nos mesmos consideramos apenas as disposições internas, e isto é denominado erro fundamental de atribuição. Como você bem exemplificou, quando algo está errado atribuímos a culpa a fatores externos, chamando isto de tendenciosidade auto servidora, pois buscamos sempre formas de nos inocentar.
Kelly traz também no texto algumas definições a respeito do comportamento do individuo. Segundo ele, consenso é quando as pessoas agem de forma idêntica frente ao outro; consistência é quando reage da mesma forma a um estimulo ou evento; clareza é quando se pode ou não agir da mesma forma a estímulos diferentes; heurística é quando segue regras simples e rápidas; e por fim a tendenciosidade que são os erros e distorções. Em cima disto, fico mais fácil compreender o porquê de tantas atribuições e de forma as fazemos, como no caso de culpar o outro por conta de guerras, catástrofes, preconceitos, e sendo assim influenciados por estereótipos sociais.
Como você já detalhou, Frech e Raven traz seis formas de influencia social, não irei descrevê-las pois você já explicou em seu post, porém o que achei mais interessante é a capacidade que temos de intervir no outro, sendo esta interferência temporária ou permanente, e mais ainda, se entendermos este tipo de poder podermos saber qual melhor se aplica a determinada situação. Estas formas de influência podem ser associadas aos estudos do cérebro e da mente abordados nos textos anteriores, pois ai tentar e modificar o outro você interfere em seu pensar, agir e consequentemente no seu cérebro e mente.
Algo ainda interessante trago pelo texto foram as teorias psicossociais, onde a teoria de dissonância cognitiva é a mais interessante, pois utilizamos dele para conseguir o que desejamos como você exemplificou. Cialdini traz ainda que buscamos justificar nossas ações com atos de menor gravidade utilizando formas de persuasão para que o outro acredite.
Algo que ainda acho importante ressaltar e que você não trouxe no post é a relação entre cognitivo, afetivo e comportamento, pois isto permite que seja possível predizer o comportamento, ou seja, por exemplo, se uma pessoa é capitalista, iremos predizer algumas atitudes desta pessoa. E se seu afeto, ou cognitivo mudam, seu comportamento pode ou não ser influenciado por esta mudança.
Por fim, o texto traz o ato agressivo pode ou não ser intencional, sendo classificado como agressivo algo que foi aprendido, porém os crimes de obediência como nos casos de guerra não considerados como atos agressivos. E ainda o comportamento altruísta que é quando se causa bem ao outro sem esperar retribuição.
Para concluir esta postagem trago que o comportamento humano é influenciado por fatores situacionais, e ainda que todos nós estamos sujeitos a estas alterações e atribuições, pois influenciamos e somos influenciados todos os dias.
Desirée 140059458- monitora Flávia
ResponderExcluirO texto trata sobre as relações sociais em alguns aspectos. A base da influência social é o poder também chamado de influência potencial. Esta base é definida como aquilo que está por baixo da influência potencial, e que, portanto, permite que a influência se materialize. Segundo os psicólogos Raven e French existem 6 bases de poder: o da coerção, da recompensa, de referência, o de conhecimento, e o poder legítimo. Nos dois primeiros a pessoa influenciada não internaliza os conceitos, apenas adota determinadas posturas ou por medo de represálias ou visando alguma recompensa.
Ao longo do texto outras formas de influência são explicadas e exemplificadas como: Situação de dissonância, neste caso é somos motivados a eliminar ou, pelo menos, a reduzir a dissonância entre situações opostas, incompatíveis.; Há o princípio do contraste onde se exagera um erro cometido e depois conta-se a verdade para que o erro pareça menor e a pessoa não brigue; A regra da reciprocidade que diz respeito ao fato de que se fazemos algo para ajudar uma pessoa, depois ela se sente impelida a nos ajudar; E por último a Comprovação onde dizemos que outras pessoas concordam conosco para influenciar uma pessoa a concordar também ( geralmente não gostamos de nos sentir diferentes dos outros).
Ao ler o texto pode-se ter a impressão de estar lendo um “manual” de como influenciar as pessoas, mas o texto claramente choca com essa ideia ao estabelecer que à psicologia cabe conhecer as relações sociais, a aplicação desse conhecimento é de responsabilidade de quem o aplica. Eu faria apenas uma ressalva: muitos recursos são criados pelo ser humano sob o pretexto de se estar estudado, fazendo ciência, etc, e que o uso do novo mecanismo é de responsabilidade de quem o aplica, mas o criador também tem certa responsabilidade por ter criado, pelo menos de um lado ético.
Quanto à questão que a blogueira ressalta sobre o julgamento, eu concordo com as idéias levantadas, mas também eu diria que se trata de uma questão bem complexa, cultural: vivemos em uma cultura de classificação e isso acaba gerando estereótipos e até mesmo preconceitos.
Ao ler a última parte do texto sobre a agressividade eu diria que ela vai além dos filmes onde vemos bastante violência, esta no dia-a-dia das pessoas, então dizer que as crianças são violentas pro causa dos filmes seria uma simplificação, como citado no texto pode ser que se a criança assista a um filme e uma pessoa diga que aquele comportamento é errado e ela entenda. Nesta parte lembrei muito do texto anterior sobre o experimento do professor Milgram com relação aos crimes de obediência. Neste experimento é possível perceber que além de obediência há a influência (um jaleco branco é bastante intimidador, “se o cara do jaleco branco diz, ele deve saber mais do que eu”, por exemplo). Com relação ao que o texto propõe sobre ajudarmos quando estamos sozinhos, mas em grupo jogamos a responsabilidade para os outros, ou agimos como o grupo me lembrou de outro experimento, o da prisão de Stanford do professor Zimbardo, onde foram verificadas questões como a desindividualização ao se estar em grupo, a perca de certos valores individuais em favor do objetivo do grupo. Segue abaixo um texto muito interessante que contém as considerações do psicólogo Philip Zimbardo sobre comportamento social.
LINK:https://www.ted.com/talks/philip_zimbardo_on_the_psychology_of_evil/transcript?language=pt-br
Lucas de Azevedo Levino - 10/0056903
ResponderExcluirMonitor: Rodrigo
O texto “Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana”, no capítulo 2 fala sobre como temos teorias implícitas de personalidade para encaixar comportamentos em e relacioná-los com outros comportamentos ou estereótipos, para assim podermos entender as intenções subjacentes às ações dos outros indivíduos; até para entendermos a nós mesmos, existem os auto-esquemas.
Vários psicólogos sociais têm procurado explicitar elementos que mostram como nossas inferências sobre o mundo ao nosso redor podem ser mais verossímeis. De acordo com Jones e Davis, existem 3 fatores que fazem com que nós nos sintamos mais confiantes quanto às atribuições feitas: a liberdade na emissão do comportamento; esse comportamento é típico de uma configuração interna da pessoa e não é necessariamente um comportamento que seja prescrito por uma norma social.
O próximo capítulo trata de influência social mudança de comportamento e poder e para influenciar o comportamento de alguém, é necessário que se tenha bases de poder, recursos. French e Raven identificam algumas dessas bases do poder: poder de coerção , poder de recompensa e poder de referência, poder de conhecimento, poder legítimo e poder de informação . As duas primeiras bases (coerção e recompensa) são menos eficientes pelo fato de que o receptor não internalizará o comportamento.
Já o capítulo 4 se concentra em nossas atitudes com relação aos objetos sociais e situações que nos cercam. Apesar das várias definições acerca do conceito de atitude, a maioria entra em consenso quanto a alguns elementos: a existência de um sentimento pró ou contra e a existência de uma estrutura cognitiva duradoura. Também se destaca a presença de três fatores intimamente interligados, nas atitudes: um componente afetivo; um componente cognitivo; e um componente comportamental .
Por fim, o capítulo 8 fala da capacidade que temos de agredir os outros e da questão de prestar ajuda. É importante discernir se tal comportamento foi intencional ou se foi devido a fatores externos, não controlados pelo agente. Em se tratando de comportamento intencional, então o ato pode ser classificado como agressão; caso contrário, não.
Um ponto que chama a atenção da psicologia social é o que se chama de crimes de obediência: quando as pessoas cometem atos em cumprimento a ordens de superiores . O poder legítimo pode fazer com que a pessoa que é influenciada por esse tipo de poder não se sinta responsável por seus atos, acreditando que toda a responsabilidade transfere-se para quem emitiu a ordem.
A última parte do capítulo é acerca do comportamento altruísta . Aqui também se aplicam as noções de causalidade como a aprendizagem e fatores situacionais. No entanto, observa-se um fenômeno chamado de difusão da responsabilidade, ocorrendo quando há várias pessoas no local: um grupo de indivíduos, ao visualizar alguém precisando de ajuda, tem uma tendência menor a tomar uma atitude do que se cada um dos membros do grupo estivesse sozinho, na mesma situação isso porque se tende a pensar que os outros vão tomar a iniciativa, que alguém fará algo primeiro para ajudar.
Achei os procedimentos de influência muito curiosos, em especial o uso da dissonância interna, uma vez que eu concordo com a ideia de que fazer o receptor criar suas próprias razões para mudar de comportamento é muito mais efetivo. Também achei muito verdadeiro a apresentação de elementos como a tendenciosidade auto-servidora e a heurística, que realmente são perceptíveis em nosso dia-a-dia. Porém tenho algumas dúvidas sobre a aplicabilidade de algumas técnicas, como as de influência, apresentadas pelos textos: afinal, se nós muitas vezes não nos entendemos, é mais difícil ainda tentar prever como o outro indivíduo irá se comportar. Ele tem uma gama de ações e pensamentos à sua disposição, que não necessariamente serão racionais, e ainda existem fatores como a personalidade do sujeito.
Rodolfo Fernandes Bianchi Fava 13/0036757 Monitora: Flávia
ResponderExcluirO texto “Como conhecemos as pessoas com as quais interagimos?” discute as relações interpessoais quanto às atribuições e relações de poder entre elas. Somos apresentados aos conceitos de “tendenciosidade auto-servidora”, “percepção social”, “Erro fundamental de atribuição”, “Influência social”, “6 bases de poder”, “Reatância psicológica” e “Teoria da dissonância cognitiva”.
A Tendenciosidade Servidora consiste no ato de fazer atribuições que “nos protejam, sirvam ao nosso ego, nos façam parecer bem aos nossos olhos e aos dos outros”, segundo o texto. Essa tendência provém de 3 fatores: Liberdade em emissão de comportamento; Comportamento da pessoa que julga é determinado pela disposição interna da pessoa, não a várias causas; O Comportamento não segue uma norma social. Não concordo com a última parte pois o comportamento é, em certas circunstâncias, determinado por normas sociais: como parar no sinal vermelho ou ceder o lugar no ônibus à uma senhora idosa.
A Percepção social, ou percepção de outra pessoa, depende, antes de tudo, do pleno funcionamento das capacidades cognitivas e dos sentidos. Só então, essa percepção estará sujeita aos moldes dos interesses, preconceitos, estereótipos e valores de determinada pessoa.
Já o Erro Fundamental de Atribuição dialoga muito bem com a Tendenciosidade a qual me referi, pois implica, ao sujeito que pratica as atribuições, que os erros alheios são resultado de fatores exclusivamente internos e os erros próprios, de fatores exclusivamente externos. Isto é, se uma pessoa bate o carro no trânsito, muitas pessoas dirão que foi por falta de atenção/cuidado/competência, enquanto se fossemos alguns de nós, provavelmente nos justificaríamos dizendo que a pista estava molhada, ou que um animal entrou na frente do veículo. Dessa forma, conseguimos servir ao nosso ego dizendo a nós mesmos que somos excelentes condutores, e nunca bateríamos o carro se não fosse por algum fator extraordinário.
A Influência Social, por sua vez, diz respeito a como nós, ao invés de nos interagir com uma pessoa de uma maneira destrutiva( lhes atribuindo defeitos ou algo do gênero), conseguimos induzir uma pessoa a ter um determinado comportamento em uma situação (quem não gostaria de fazer isso?). Essa influência só pode se materializar se o agente da influência exerce algum poder sobre a outra pessoa, e o texto chega e descrever 6 formas de poder (vai anotando!): Poder da coerção, que implica em punir a pessoa caso ela não faça alguma coisa que foi pedida à ela; Poder de referência, o poder que aquele garoto do fundão da sala tinha de levar todo mundo pro “mal caminho”, isto é, um poder baseado no carisma; Poder de Recompensa, quem nunca ouviu falar que Papai Noel só dá presente pra criança que se comporta?; Poder do conhecimento, que se baseia na exclusividade da informação, que é a maneira através da qual o médico consegue fazer seus pacientes seguirem determinada prescrição, pois ele entende do corpo humano melhor que ninguém; Poder legítimo, que seria aquele reconhecido por lei/profissão; Poder da Informação, adquirido uma vez que se convence alguém por argumentos.
A Reatância Psicológica, teoria desenvolvida por Jack Brehm, estabelece que todas as vezes que sentimos nossa liberdade ameaçada por outro indivíduo, sentimos um impulso de reestabelecê-la, e ao fazermos isso estamos na verdade nos comportando da maneira desejada pela pessoa que nos “ameçou” (olha só!). O livro e a postagem no blog exemplificam essa teoria, em que uma pessoa se vale dessa teoria para levar outra a certo comportamento de maneira sutil e indireta, como dizer a outra pessoa que ela cuidava muito bem dos pais dela, quando na verdade a pessoa não o fazia, levando-a a atentar para esse fato e buscar mudar sua atitude (uau!).
Por último, a Teoria da Dissonância Congnitiva”, de Leon Festinger, definida no texto assim: “Todas as vezes que contemplamos dois pensamentos que não se harmonizam, sentimos uma tendência de harmonizá-los”.
Nathália Melo - 11/0151101
ResponderExcluirMonitora: Isabella
O esse texto sobre psicologia social me fez lembrar um pouco o texto sobre determinismo. O pré-julgamento é feito baseado em determinismos da cabeça de cada pessoa. Um ótimo exemplo disso é o que a nossa blogueira comentou em relação aos negros. Vivemos em uma sociedade que é preconceituosa mas que muitas vezes não percebemos. Por exemplo, se estamos andando em uma rua à noite e nessa rua tem um jovem branco de roupas largas e boné de aba reta, a tendência é que se pense que é apenas um jovem querendo mostrar o estilo da sua idade. Contudo, se temos um jovem negro com as mesmas vestimentas tende-se a pensar que seja um bandido ou alguém que apresente risco. O mesmo acontece nos casos de mendigos, de transeuntes aleatórios na rua.
Assim como a blogueira cita em seu post, a atribuição é um ponto muito interessante do texto. "tendemos à atribuir fatores internos quando julgamos o outro e à atribuir fatores externos quando julgamos a nós mesmos". Não acredito que isso seja uma verdade absoluta. As vezes fazemos o caminho inverso. Mas na maioria das vezes é realmente esse o caminho percorrido. Na minha opinião, isso ocorre pois o ser humano tem dificuldades em lidar com suas próprias falhas e defeitos e por isso atribui fatores externos ao que na verdade é um fator interno.
O texto é de fácil leitura e o mais importante é que as teorias e conceitos apresentados têm como base os exemplos cotidianos previamente citados. Dessa forma, a exemplificação clareia as ideias que são posteriormente mostradas.
Naira Carolina mat/11/0149351 monitor Rodrigo
ResponderExcluirO texto descreve como se da os comportamentos sociais , como nós nos somos influenciados pelo meio em que vivemos e como nosso comportamento se da muitas vezes pelos os estereótipos e preconceitos que somos induzidos a ter , o textos aborda sobre a psicologia social . No decorrer do texto o autor coloca que somos acostumados a internalizar nossos erros e externalizar os erros dos outros, a qual quando temos esse tipo de comportamento é para que possamos fazer atribuições que nos proteja que nos faça ficar bem com ao olhos dos outros , comportamentos esses que se denomina de tendência auto –servidora .
Jones e Davis afirmam que existem três fatores que nos levam a ser confiantes á nossas atribuições , são eles
• Liberdade na emissão dos comportamentos
• Comportamento não é uma consequência comum a várias causas
• Comportamento não é muito desejado socialmente
Para Kelly há três razões que para o comportamento de uma pessoa, saber consistência clareza ou nitidez.
No capitulo 3 discorre sobre ai influencia social ,, como podemos influenciar uma pessoa a fazer algo .Atenta sobre a influencia de uma pessoa com o poder aquisitivo maior sobre uma outra que tem menos , como o poder faz com que consigamos o esperado de qualquer pessoa .
Chamou-me bastante atenção esses textos, pois me fez refletir sobre muitos comportamentos que temos no nosso cotidiano e não nos damos conta o quanto muitas vezes apenas reproduzimos estereótipos preconceitos que muitas não agimos por conta própria , e sim por uma mera reprodução conceitual daqueles que nos rodeiam , o texto trás um teor reflexivo para que possamos nos policiar nas nossas atitude e para percebemos que precisamos construir nossos conceitos críticos.
Naira Carolina mat/11/0149351 monitor Rodrigo
ResponderExcluirO texto descreve como se da os comportamentos sociais , como nós nos somos influenciados pelo meio em que vivemos e como nosso comportamento se da muitas vezes pelos os estereótipos e preconceitos que somos induzidos a ter , o textos aborda sobre a psicologia social . No decorrer do texto o autor coloca que somos acostumados a internalizar nossos erros e externalizar os erros dos outros, a qual quando temos esse tipo de comportamento é para que possamos fazer atribuições que nos proteja que nos faça ficar bem com ao olhos dos outros , comportamentos esses que se denomina de tendência auto –servidora .
Jones e Davis afirmam que existem três fatores que nos levam a ser confiantes á nossas atribuições , são eles
• Liberdade na emissão dos comportamentos
• Comportamento não é uma consequência comum a várias causas
• Comportamento não é muito desejado socialmente
Para Kelly há três razões que para o comportamento de uma pessoa, saber consistência clareza ou nitidez.
No capitulo 3 discorre sobre ai influencia social ,, como podemos influenciar uma pessoa a fazer algo .Atenta sobre a influencia de uma pessoa com o poder aquisitivo maior sobre uma outra que tem menos , como o poder faz com que consigamos o esperado de qualquer pessoa .
Chamou-me bastante atenção esses textos, pois me fez refletir sobre muitos comportamentos que temos no nosso cotidiano e não nos damos conta o quanto muitas vezes apenas reproduzimos estereótipos preconceitos que muitas não agimos por conta própria , e sim por uma mera reprodução conceitual daqueles que nos rodeiam , o texto trás um teor reflexivo para que possamos nos policiar nas nossas atitude e para percebemos que precisamos construir nossos conceitos críticos.
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ResponderExcluirO ser humano utiliza de teorias implícitas de reconhecimento, classificação e resguardo de expectativas. Os esquemas sociais a partir de generalizações de condutas individuais ( esteriótipos ). Ou de esteriótipos exclusivamente negativos ( preconceitos). Um outro ponto abordado é o poder ou influencia sobre padrões comportamentais alheios que pode ser de várias espécies sendo eles : o poder referencial o qual corresponde ao valor simbólico conferido a um ídolo ou aos pais. A legitimidade derivada de eleições ou outros processos de consenso convencional. A punição e recompensa utilizada pelo estado através de multas, prisões ou estímulos fiscais. A informação que seria os profissionais técnicos como o medico ou advogado. A mais efetiva na modificação de condutas corresponde ao poder das razoes próprias que influencia a partir de um convencimento argumentativo racional, esta é a mais duradoura forma de internalização ( introjeção de padrões comportamentais básicos a título de mudança comportamental ). A educação é a nível de modificação comportamental a melhor opção ou escolha.
ResponderExcluirAo retornar para a análise do texto, existe um sistema lógico que explica toda a dinâmica da teoria implícita. A causalidade interna ( seriam disposições emocionais do indivíduo no plano psicológico ), já a causalidade externa seriam influencias ambientais que levaram o indivíduo apresentar um comportamento específico ). Quando em termos gerais o indivíduo comete um erro, ele tende a atribuir o comportamento a causalidades externas. Quando é o outro, há uma associação dos padrões comportamentais a causalidade interna. Existem meios para se verificar até que ponto a conduta derivou de padrões emocionais internos ou não. A liberdade de ação, inexistência a rede de causalidade de variáveis empíricas que pode ter conduzido o indivíduo a tal feito e a contra - normatividade que seria o fato de o ato está contra a norma e por isso não ser uma tentativa de agradar o grupo ou seguir regras. Uma outra teoria se baseia nos conceitos de consistência ( repetir o padrão em situações distintas ), consenso ( maior numero de pessoas repetindo o padrão ) e nitidez ( padrão ocorrer em relação a um estímulo específico ), quanto maior os três conceitos anteriores mais o padrão comportamental deriva das propriedades do objeto o inverso se mostra válido. A base desse raciocínio é compreender até que ponto um comportamento é produzido pelas propriedades do objeto ou pelo sujeito e suas disposições internas.
Um último ponto seria o debate sobre a agressão encarada como um dano concreto derivado de uma liberdade de escolha ( escapa de um conflito teórico com os crimes de obediência ). A noção de agressão e o estudo do comportamento agressivo e do potencial agressivo através de instrumentos psicométricos como tabelas, gráficos e questionários viabiliza mudanças ambientais que tendem estimular ou inibir comportamentos agressivos e auxiliar outras áreas do conhecimento como a criminologia.
Esse texto em termos gerais demonstra que a psicologia em termos epistemológicos extrai do contexto social, isto é do senso comum fenomenologias variadas, estabelece um processo de compreensão, descrição, classificação e sistematização. Esse método refina e aprofunda todo o conhecimento em modelos teóricos só que, em termos gerais, é utilizado a titulo de alterações de ambiente e não como meio de reestruturação cognitiva individual ou uma modificação interna. Apenas poucas abordagens psicológicas como a terapia comportamental cognitiva e a hipnose clinica, atuam com estratégias clinicas mais diretas e eficazes na modificação de padrões comportamentais, mentais e emocionais. O ocidente como gênero e as suas áreas do conhecimento como espécie tendem a enfocar o coletivo ou social e esquecer do indivíduo.
Yashmin Barbosa Rossy 10/127827
ResponderExcluirO texto aborda a interação humana, como conhecemos as pessoas e como interagimos com elas. Quando conhecemos uma pessoa, tendemos a categorizá-la e isto é a teoria implícita da personalidade. Tendemos também a criar grupos que definam que pessoas pertencentes a estes terão características parecidas e segundo os psicólogos, isto é chamado de estereótipo. Fritz Heider aponta a teoria da atribuição, em que em que as pessoas culpam fatores internos das outras pessoas quando estas agem de forma errada e quando o próprio indivíduo age de forma errada, ele tende a culpar fatores externos. No que se refere à infuência, French e Raven categorizam alguns tipos de poder que seriam a base da influência, seriam estes, o poder coercitivo, de recompensa, de referência, de conhecimento, o legítimo e o de informação. Segundo o texto, nossas atitudes sociais são o resultado dos componentes afetivo, cognitivo e comportamental e são instigadoras de comportamento, logo, para que possamos influenciar o outro é necessária uma mudança de atitude. No que concerne à agressão, esta pode ser definida como qualquer comportamento cuja finalidade é causar dano ao outro, isto é, parte da intenção. São atribuídas várias causas ao comportamento agressivo, como fatores psicológicos, neurológicos, sociais, entre outros. Em relação ao comportamento altruísta, o texto coloca que o que mais influencia esse comportamento são fatores situacionais e que tendemos a ajudar mais uma pessoa quando estamos sozinhos com ela do que quando estamos em grupo, porque em grupo ocorre a chamada difusão de responsabilidade. Acredito que, no texto, o leitor não deve perder o foco de que em muitas ações, intenções ou comportamentos os fatores situacionais exercem grande influência, porque ao perder o foco desse componente o leitor pode incorrer, frequentemente, em estereótipos sobre o comportamento de um indivíduo. O texto também bate de frente com o texto que lemos sobre Milgram porque em crimes de obediência também há agressão. Seria muito fácil pra determinada pessoa livrar-se das consequências de sua atitude se alegasse por exemplo, que não tinha a intenção de agredir e só agiu dessa forma porque alguém ordenou.
Monitora Gabriela
ResponderExcluirmonitora gabriela 150014040
ResponderExcluirO que entendi do texto eh que, nos julgamos muito as pessoas pelo o que elas sao.. se uma pessoa aparece de tatuagem, de piercing.. ja olha e fala nossaaa eh funkeiro ou malandrinho, fuma e talls.. pois se vc nao faz isso vc acha errado que aquela pessoa seja do jeito q eh, onde entra o racismo, lembro de q uma vez um professor meu falou.. esta uma amiga dele na rua e de um lado vinha um negro e na aarada so tinha ela e um branco ai ela ficou com medo do negro e foi para perto do homem branco e no final o branco tentou asslatr o negro e a mulher.. e ai.. ate onde vamos com tudo isso ne...
O texto também trás o fato de como as pessoas são facilmente influenciadas seja por palavras do outro ou atitudes.
O estudo da psicologia social de justificar essas formas contraditórias das pessoas agitem é muito interessante porque nós faz refletir bastante sobre muitas atitudes tomadas.
monitora gabriela 150014040
ResponderExcluirO que entendi do texto eh que, nos julgamos muito as pessoas pelo o que elas sao.. se uma pessoa aparece de tatuagem, de piercing.. ja olha e fala nossaaa eh funkeiro ou malandrinho, fuma e talls.. pois se vc nao faz isso vc acha errado que aquela pessoa seja do jeito q eh, onde entra o racismo, lembro de q uma vez um professor meu falou.. esta uma amiga dele na rua e de um lado vinha um negro e na aarada so tinha ela e um branco ai ela ficou com medo do negro e foi para perto do homem branco e no final o branco tentou asslatr o negro e a mulher.. e ai.. ate onde vamos com tudo isso ne...
O texto também trás o fato de como as pessoas são facilmente influenciadas seja por palavras do outro ou atitudes.
O estudo da psicologia social de justificar essas formas contraditórias das pessoas agitem é muito interessante porque nós faz refletir bastante sobre muitas atitudes tomadas.