sábado, 2 de maio de 2015

                 A comparação como método de ensino:
                              Os rótulos da educação



                   Olá galera, tudo bem?
        Hoje irei falar de algo muito importante que eu e você vivenciamos todos os dias e muitas vezes, nunca pensamos a respeito. É óbvio que todo mundo já teve contato com a escola uma vez na vida, já estudou, se formou e foi a faculdade. E em todos esses momentos você e eu fomos avaliados pelo ensino tradicional baseado em uma curva. O QUÊ? UMA CURVA? Sim, uma curva chamada de distribuição normal ou gaussiana, que é mais ou menos assim:
                            

"O gráfico mostra uma distribuição normal rigorosamente simétrica. No centro da distribuição, coincidem média, mediana e moda. Uma curva de distribuição normal (ou Curva de Gauss) tem como característica englobar 99,73% das ocorrências no intervalo compreendido entre a média e ± 3 desvios padrão, conforme detalhado no mesmo gráfico".


Como vocês podem ver, a curva de distribuição normal concentra 99,73% das frequências, que no caso vamos considerar como notas. Ou seja, você tem a sua nota final de uma disciplina x colocada nessa distribuição e após todas as notas dos outros alunos serem colocadas também, você é avaliado em comparação com a média dessas notas. OK, MAS ONDE ESTÁ A PARTE RUIM? Essa é a parte ruim meus amigos, esse método baseado em “norma” esconde a verdadeira realidade. Por exemplo, ele não garante que quem esteja acima de média realmente aprendeu algo, além de analisar só um tópico da matéria! Ou seja, não há preocupação com a aprendizagem, não há interesse em saber se realmente o aluno aprendeu, se ele tá na MÉDIA ele é um aluno MEDIANO, se ele está acima dela ele é um aluno BOM. Agora, você não se assustaria se eu te dissesse que a sua vida inteira, assim como a minha, fomos avaliados assim e eu, particularmente, continuo sendo.

Agora pense comigo, que relação há entre esse método e o determinismo? SIMPLESMENTE TUDO! O método da distribuição normal, reduz as pessoas à notas, à gráficos, sem levar em conta suas individualidades e subjetividades. Além disso ela utiliza rótulos para classificar os alunos: BOM, MÉDIO E RUIM. Mas será que não existe algum outro método que possa levar em conta a VARIÂNCIA do ser humano meu Deus? Existe sim e não é só um. O método baseado em critérios abrange todas as partes da matéria e o aluno não é avaliado em comparação aos outros, mas sim em relação aos objetivos previamente estabelecidos. Algo essencial nesse critério é a não estipulação de tempo, tendo em vista que cada um tem o seu, bem como a utilização de materiais instrutivos e bem elaborados.

Esse método foi testado em uma escola pelo Departamento de Ensino e Ciência da UNESCO em uma escola, onde as crianças foram avaliados em física sem a estipulação temporal e com materiais de boa qualidade. Os resultados foram surpreendentes: AO INVÉS DE UMA CURVA DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL, OS PESQUISADORES ENCONTRARAM UMA CURVA DE CONCENTRAÇÃO ENTRE AS NOTAS 9 E 10! Será então o tempo o problema dos métodos educativos tradicionais? Com certeza, estipular um tempo único para todos é não leva em conta a diferença entre os alunos, alterando seus desempenhos. Isso mede quem aprende mais dentro de um tempo e não quem realmente aprendeu sobre o assunto.
 
Esse vídeo apesar de não ser o melhor exemplo, mostra como a professora leva em conta a variância dos alunos, falando na mesma linguagem que eles.

No segundo texto lido, este último método baseado em critério foi testado. Alunos de odontologia fizeram um teste de limpeza bucal com alunos de um curso profissionalizantes, onde a técnica programada e individualizada foi utilizada. As características essenciais desta técnica é a possibilidade do aluno seguir seu ritmo próprio, exigência de resposta ativa e de feedback dos alunos e a aprendizagem dividida em unidades. Os resultados foram MUITOS ALUNOS APROVADOS E MUITAS NOTAS BOAS. Além disso eles conseguiram fazer com que 63,3% dos pacientes tivessem seus índices de limpeza bucal aumentados, além deles terem executado todos os procedimentos explicados pelos odontólogos.
  Para deixar mais claro, não existe só o método de critério que é bom, existe diversos outros que levam em conta a individualidade dos alunos, como o método montessoriano, explanado no vídeo abaixo.
 
Método Montessoriano


Será que ainda há dúvida sobre o método de critério? Por que insistir em comparar cada um aos outros ao invés de ressaltar a variância dos indivíduos? As escola tem tantas opções de métodos, por que não melhorar? Talvez, como eu, você nunca tenha pensado nisso, nessa triste realidade do ensino tradicional, onde a comparação é o critério de aprendizagem. 
                 









Referência: Dib, C.Z. (2002) Afinal, o que você efetivamente mede quando sua avaliação é referenciada pela distribuição normal? Boletim informativo do instituto de Física da USP. http://www.if.usp.br/bifusp/bifold/bif0218.html; Moraes, A. B. A. ; Vieira, R. C. ; Valvano, M. . (1981) Aplicação de um curso programado e individualizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, 35, 498-508.

45 comentários:

  1. Kauane - 120034620 Mon. Clarice
    Cara blogueira, estes dois textos me fizeram refletir bastante sobre toda minha vida educacional, a partir disso passei a questionar a metodologia dos sistemas de ensino e ainda da graduação dos professores, os quais o instruem a utilizar tal método de avaliação. No primeiro texto são abordados dois tipos de métodos: a avaliação evidenciada por norma e a por critério. A primeira mede-se escores dos alunos baseados em apenas um tópico da matéria, e este número é comparado com todos os outros alunos para que assim possa-se identificar se este está acima, abaixo ou na média. Além disso, estes resultados são expressos em um gráfico chamado de curva gaussiana, o qual representa o desempenho do aluno perante todo o grupo. Ainda assim, este método consegue se mostrar pior por não avaliar a real aprendizagem do aluno para com o matéria, ou seja, o aprendizado do conteúdo ministrado, o qual deveria ser o principal objetivo a se desejar não necessariamente é alcançado, e menos ainda considerado por quem avalia. Ao ler sobre este modelo mudei de opinião sobre o que havia escrito no texto do determinismo, pois ao tentar entender o ser humano, somos reduzidos a meros escores e com isso o estudo do funcionamento do nosso cérebro se torna desnecessário, pois do que adianta tentar entender o funcionamento do cérebro e as causas de diversas atitudes do indivíduo se não se considera a real necessidade da aprendizagem. Com intuito de ressaltar as desvantagens deste método, são sugeridos outros que contradizem a necessidade do uso deste baseado em normas. Foi realizada uma pesquisa na UNESCO com auxilio de outras instituições, onde se utilizou com alunos de física material auto instrutivo e liberou-se o parâmetro tempo, tendo como avaliação para este processo a concentração de todos os resultados e em seguida delimitados escores para a curva gaussiana, e para surpresa de muitos os resultados foram muito satisfatórios, nos fazendo refletir que a mudança é necessária também na forma de ensinar, pois o tempo e o material oferecido são fatores que influenciaram diretamente no processo de aprendizagem. O texto se contradiz neste momento ao criticar a aprendizagem referenciada por norma e também ao apoia-la quando afirma que com variações dos conjuntos de fatores, é possível por meio da curva obter resultados satisfatórios. Não concordo com tal reflexão, pois mesmo com essa mudança, o individuo continua a ser reduzido a números e mostrando uma necessidade de comparação entre um ser humano e outro, gerando assim características de competição entre os alunos.
    Como abordagem alternativa a esta se pode utilizar a citada anteriormente que é a referenciada por critérios, onde estipulados critérios avaliam o conhecimento do aluno, é necessário aprender e passar em um destes para seguir para o próximo, e dessa forma verifica-se o aprendizado em cada tópico. Esta abordagem foca em todo o conteúdo da matéria e apenas no aprendizado individual, sem necessidade de comparação. Baseando-se nesta nova abordagem, o texto seguinte utiliza o Programa individualizado, o qual possui quatro aspectos que caracterizam este modelo, seriam eles: “possibilidade do aluno seguir um ritmo próprio; exigência de resposta ativa; apresentação de feedback imediato; e pequenos passos (aprendizado gradual e continuo)”. Através do seguimento destes tópicos, foi realizada uma pesquisa no curso de odontologia onde os avaliados mostraram resultados positivos em seus atendimentos, mostrando aprendizado e melhor relacionamento com paciente.
    Algo que me chamou atenção e acho importante ressaltar é que esta abordagem utilizada foi desenvolvida na UNB e pude perceber uma grande associação entre este modo de avaliar e a metodologia desta matéria. Não sei se a associação vem do fato da abordagem ter surgido no departamento de Psicologia, porém a considero bastante enriquecedora e venho aprendendo muito mais com este modelo. Dessa forma, concluo este post enfatizando na necessidade de divulgação de novas abordagens.

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  2. Aldenôra Simões Cavalcanti 12/0048949 Monitora: Gabriela

    Todos os professores têm que avaliar seus alunos. Mas, será que ao fazê-lo eles medem realmente aquilo que querem avaliar? Ou pensam estar avaliando? A avaliação tem que ser referenciada por critério ou referenciada por norma. A referenciada por norma é a mais usada, e é feita pelo acompanhamento do desempenho de um grupo de alunos, onde a nota obtida pelo aluno deve ser menor, maior ou igual a média do grupo. O objetivo dessa abordagem não foca realmente em que o aluno aprendeu, e sim no seu desempenho em relação ao grupo. Os alunos que alcançam a media são considerados os alunos “normais”. Essa abordagem também estimula a competição do aluno para tirar a melhor nota, visto que a matéria abordada não é todo conteúdo, e sim algumas referências. Foi feita uma pesquisa na USP, onde utilizou-se material auto-instrutivo interativo de elevada qualidade e liberação do tempo limite para realização da prova. Viu-se que os alunos atingiram 90% de boas notas, saindo assim da “normalidade gaussiana”. O texto 9 fugiu do tema quando o autor falou de fatores que favorecem a aprendizagem presentes no processo educativo onde teria maior probabilidade de ter notas altas se esses fatores fossem cumpridos.
    Achei interessante a posição de Romiszowski, que disse “estamos medindo é quem pode aprender mais em um determinado tempo; estamos realmente avaliando a habilidade do estudante de aprender um determinado assunto (nesse tempo), ao invés de avaliar o que foi aprendido sobre o assunto”. Uma abordagem alternativa que vem ganhando terreno, é a referenciada por critérios. Essa abordagem visa estabelecer critérios de aprendizagem estabelecidos previamente, abrangendo toda a matéria, indicando, de forma facilitada o que se espera do aluno no final do processo ensino-aprendizagem, logo, se o aluno tiver final positivo (atingir todos os critérios pré-estabelecidos) ele será liberado para passar, e vice-versa.

    No texto 10 foi feito uma experiência onde os alunos da ondotologia, juntamente com o curso de graduação de psicologia, mudariam o método de ensino. Os aspectos principais que caracterizaram o Curso Programado Individualizado são: possibilidade de o aluno seguir seu próprio ritmo; exigência de resposta ativa; apresentação de feed-back imediato; pequenos passos. Foram feitos vários testes, onde todos os pré-requisitos citados acima foram cumpridos. No final os alunos conseguiram obter notas boas sem falar na melhoras do atendimento, onde os pacientes conseguiram aumentar sua higiene bucal, aumentando o índice de prevenção de doenças bucais. Ao meu ver, o fato de os alunos terem seu tempo para bater meta, os deixam mais calmas e com bom humor, o que melhora em 100% seu atendimento com o paciente, deixando o próprio paciente satisfeito e convicto de seguir as orientações propostas pelo profissional (aluno); sem falar na criação de objetivos e responsabilidade pelo aluno em cumprir com sua meta. Por ser um artigo cientifico, não teve fuga de tema, o texto foi bem direto, e para mim particularmente, de fácil entendimento.
    Ambos os textos mostram o quão eficiente o método de aprendizagem de referencia por critério é bom e eficiente para todos que o praticam, acho que deveria ser levada em consideração a substituição da aprendizagem por norma pelo de critério para maior bem estar geral, já que o método tradicional de ensino as vezes não ensina realmente, apenas faz o aluno competir para apenas obter boa nota, e não o aprendizado em si. E mesmo que essa mudança demore e seja difícil pelo fato de não estarmos acostumados desde cedo a esse método alternativo, a tentativa é bem válida.

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  3. Daniela Caldeira 12/0075377
    Monitora: Isabela

    O primeiro texto da semana, que mais me chocou e abriu os olhos até agora, trata de métodos de avaliação escolar de aprendizagem, que como a maioria de nós deve desconfiar, a curva de gauss é a mais usada. Uma curva de Gauss (este nome se deve à suposição que o cientista Gauss tenha sido a primeira pessoa a fazer uso de suas propriedades) é um gráfico em forma de sino, que demonstra por meio de figura uma distribuição normal, esperada de um determinado conjunto de dados, no caso deste texto, das notas dos alunos, entendidas como seus desempenhos.
    Este texto nos faz refletir sobre o que será que realmente se avalia quando se utiliza o método da curva de Gauss, que pressupõe um método de ensino determinista, que impõe ao aluno um tempo determinado para apreensão do conteúdo, que acaba priorizando a rapidez, e não realmente a internalização completa e satisfatório dos conhecimentos a serem trabalhados. Com essa reflexão devemos pensar e ponderar, como possíveis futuros professores, o que pretendemos medir e avaliar quando estivermos em sala de aula, o que vamos priorizar para alcançarmos o melhor aprendizado e bem-estar de nossos alunos.
    O texto me fez pensar bastante sobre minha própria trajetória escolar, e como é pesado, ruim, quando se compara o aprendizado das pessoas, esperando que se tenha uma média, e que tal média deve ser no mínimo atingida por todos, ou melhor, na curva de Gauss espera-se que uma quantidade de alunos não atinja essa média, e quando todos atingem, pressupõe-se que algo está errado, e tal pensamento foi o que mais me chocou no texto, ou seja, se eu, professor, consegui transmitir e o aluno conseguiu apreender de maneira satisfatório o que eu me propus a mediar, há algo errado. Como assim? Não faz o menor sentido pra mim. A visão de aprendizagem se apresenta totalmente equivocada, em que fica parecendo que a educação não quer educar, quer apenas aprovar alguns e excluir outros, como se isso fosse o normal, esperado e certo.
    Outro aspecto preocupante na curva de Gauss é a unificação do tempo, que as vezes não é suficiente para determinadas pessoas, que tem um ritmo mais lento, o que é normal, tal pessoa não é menos nem mais inteligente por isso, é apenas uma característica pessoal que deveria ser respeitada e acolhida nos métodos de ensino e de avaliações.
    Em contraponto a tal concepção, o texto propõe a avaliação por critério, que consiste em
    Creio que a principal quebra de paradigma - que até agora ainda está me pasmando, por eu ter crescido com tal concepção e até tê-la normalizado - é a mudança de pensamento em relação à avaliação, que devia ter mais influências rogerianas, no sentido de enxergar o aluno como centro do processo, decididor de seu ritmo, e não apenas um seguidor de regras que muitas vezes não se adéquam às suas necessidades.
    Ademais, achei o texto bastante didática, de simples compreensão, e com uma visão aberta e flexível da realidade, pois não nega absolutamente a curva de Gauss, apenas chama ao que se pensa medir e o que realmente se está medindo.

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  5. Continuação...

    Daniela Caldeira 12/0075377
    Monitora: Isabela

    O segundo texto refere-se a aplicação de um método inovador de ensino em um curso da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, que visava propor um plano de ensino, acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos do quinto semestre em realizar um curso informativo sobre a placa dental em seus pacientes. Tal método de ensino é individualizado, ou seja, o aluno tem o tempo que precisar para atingir seus objetivos, adequando as suas necessidades, e os professores atuam como mentores de aprendizagem de deus alunos.
    Os procedimentos realizados para tal tarefa foram:
    - leitura de um texto que descrevia as características principais de um Curso Programado Individualizado e que informava sobre as atividades e avaliações às quais estariam submetidos;
    - avaliação inicial, que desejava identificar quais habilidades necessárias para o Curso já eram apresentadas pelos alunos, de forma que cada um fosse atendido individualmente quanto aos passos que deveriam realizar.
    O Curso era composto por 17 passos, sendo que os sujeitos eram avaliados mediante avaliações escritas (passos 1 ao 12) e mediante apresentação de registros do produto do comportamento que o objetivo daquele passo determinava (passos 13 ao 17). Os alunos também teriam direito a atendimentos com monitores ou professores, além de Avaliações Complementares e Consulta ao Professor, caso existissem dificuldades na primeira avaliação (Avaliação de Aquisição).
    O número de atendimentos foi maior nos passos 14 e 16, uma vez que os alunos tinham 2 atividades a serem realizadas em cada um deles. O número de alunos atendidos foi maior no 3º, 5º e 8º dias de atendimento.
    Em seguida, comparou-se as respostas corretas de todos os alunos na Avaliação do Repertório de Entrada (a avaliação inicial) com os resultados obtidos na Avaliação de Aquisição nos passos de 1 a 12. Em todos os passos, a porcentagem de respostas corretas dos alunos eram muito maiores na Avaliação de Aquisição (92 a 100% de acertos) do que na Avaliação do Repertório de Entrada (0 a 41%). Isso mostra que, ao realizarem os passos propostos pelo Curso, o desempenho dos sujeitos aumentou muito.
    Como exposto acima, fica evidente a eficácia de tal método, e que não é preciso que se fique preso somente a uma visão de avaliação, o que pode, esperançosamente, abrir a mente de nossos educadores à outras realidades e possibilidades. Com esse texto fica claro também a quebra de um paradigma determinista, em que todos os alunos supostamente devem seguir um padrão de aprendizagem que restringe o tempo de assimilação e causa bastante angústia e desestimulação em seus alunos.
    Gostei bastante desse texto por ser uma exemplificação do primeiro, mostrando na prática que é possível uma aplicação de um método mais humanista, realmente interessado em ajudar na formação nos indivíduos, e não em apenas em satisfazer um gráfico aleatório, e que, na realidade, não mede conhecimento de ninguém!!

    Como complemento, anexo um vídeo, que não trata exatamente da avaliação, mas mostra a realidade da nossa educação atualmente, em não é o método de ensino que se adéqua ao aluno, mas infelizmente, ocorre o contrário.
    https://www.youtube.com/watch?v=P5LRa8P6-Qk

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  6. Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela

    Os textos 9 e 10 falam sobres os métodos de ensino e de avaliação. Ao decorrer do texto, o autor fala sobre como as instituições de ensino estão preocupadas com números, e não com a qualidade do conteúdo que está sendo passado, e não em como aquilo que está sendo passado pode afetar certos tipos de alunos, e não em como o que está sendo passado não está sendo cobrado da maneira correta.

    O texto 9 fala sobre a preocupação que as instituições tem em avaliar qual foi o desempenho de um aluno em relação ao grupo, e não em avaliar o que o aluno de fato aprendeu. O método de ensino é representado por uma curva gaussiana, e alguns alunos conseguem atingir a meta, mas outros não, então o texto trata como essas instituições classificam por meio dessa curva quem são os "melhores" e quem são os "piores".

    O texto me marcou de uma maneira muito positiva, pois ele "bate de frente" justamente com o método de ensino que é o mais comum e utilizado, dizendo que esse método não necessariamente diz que um aluno sabe ou não sabe alguma parte do conhecimento que foi passado, pois ele não considera a individualidade de cada aluno como ser humano mesmo. E ele prova isso ao longo do texto por meio da pesquisa, quando foi feita uma avaliação que considerou que cada aluno apreende, aprende e recebe cada conteúdo de uma maneira, e cada um em seu tempo, as notas variaram apenas entre 9 e 10, ou seja, o método utilizado para provar que a forma como os alunos hoje em dia são avaliados é ultrapassada, realmente funcionou e atestou isso. O método de avaliação interfere no desempenho, pois o aluno recebe algum tipo de conhecimento, e aprende isso, já pensando em quanto tempo ele terá para isso, e qual será a forma mais rápida e mais útil de ele obter uma nota maior, a preocupação não é em aprender alguma matéria, em obter algum tipo de conhecimento que se torne relevante daqui a algum tempo, e sim em obter um desempenho melhor em relação ao resto das pessoas. Isso tudo sem deixar de lado que para obter-se um novo método de avaliação, precisa obter-se um novo método de ensino.

    O segundo texto (texto 10) mostra o lado mais experimental de tudo isso, mostrando o passo a passo de uma pesquisa feita com 79 alunos do 5° semestre de Odontologia, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Cada aluno foi atendido individualmente, eles tinham três oportunidades para atingir o critério de aprovação, então pode se perceber a preocupação que a pesquisa desse novo método de ensino teve em garantir que cada aluno atingisse o objetivo, essa técnica introduzida levou em conta as particularidades dos alunos, deixando eles mais à vontade na hora de fazer uma avaliação escrita. Isso atestou que o novo métodos pode sim fazer a diferença, no momento em que os pacientes atendidos por esses odontologistas sentiram a diferença no tratamento, e logo combateram melhor a placa dental. O efeito dessa nova pesquisa afetou positivamente não só os estudantes, como também os pacientes.

    O leitor do texto deve desconsiderar que o autor do texto está apenas fazendo uma crítica ao método de ensino mais utilizado, ele vai muito além disso, ele mostra por meio das suas palavras, e por meio da pesquisa que é possível sim existir um método de ensino e de avaliação, que mais englobe as pessoas do que tente fazê-las não atingir o objetivo, e tente separar elas entre "boas" e "ruins".

    (CONTINUA..)

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  7. Ana Luisa Araujo Moura - 15/0005199 - Monitora Gabriela

    (CONTINUAÇÃO)

    O que o texto tem de mais interessante é que ele desperta o olhar crítico para esse método de ensino que é o mais utilizado, recentemente vi uma reportagem que historiadores dizem que parece que tudo no decorrer da história mudou, evoluiu, exceto o método como se ensina e passa o conhecimento, esse continua arcaico e ultrapassado. Deve-se olhar com mais cuidado para a situação da educação como um todo, e lembrar que sempre existe uma saída, sempre existe uma maneira de melhorar, e o autor do texto contesta isso, devemos considerar sim a individualidade de cada pessoa, e que cada pessoa recebe o conhecimento de uma maneira, isso é algo que realmente não pode mais ser ignorado.

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  8. Lucas de Azevedo Levino - 10/0056903
    Monitor: Rodrigo

    Texto 9
    Ao se utilizar a curva Normal para avaliar o desempenho dos alunos pelo professor, este está realizando uma comparação da média dos alunos entre os próprios aluno. Fazer isto não é um problema, mas o autor do texto questiona que esta forma de avaliar, os docentes não conseguirão detectar se o aluno realmente aprendeu diante dos critérios pré determinados distribuídos por módulos, mais sim a velocidade com que estes alunos tem em absorver o conteúdo. Por outro lado, este o indicado pelo autor, seria a avaliação do desempenho do aluno através de critérios, onde cada aluno seria individualmente avaliado e sua nota seria de acordo com que ele mostrou sobre o conteúdo passado a ele.
    Realizada uma pesquisa com alunos na qual ele foram submetidos a vários experimentos e o fator tempo para a avaliação deles foi desconsiderado. Com isso os resultados foram muito satisfatórios uma vez que a avaliação neste ponto foi no que o aluno aprendeu e não a velocidade de que ele aprendeu o conteúdo.
    O autor evidência que a curva de Gauss não é uma avaliação de desempenho satisfatória e que uma avaliação por critérios seria muito mais bem vista. Expondo minha opinião vejo que a curva de Gauss protege o aluno quando o docente não tem a capacidade de expor o conteúdo de uma maneira em que todos absorvam, avaliando sempre a média da turma evitando problema nas qual o professor cobre algo em que ele foi incapaz de repassar ao alunos ou ele não foi condizente com o ensino.

    Referências:
    Curva Normal: - qual é o seu “significado”? by Julian Simon
    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCcQFjABahUKEwjYl-2LxKTIAhUCkx4KHawcBqA&url=http%3A%2F%2Fdv.ict.unesp.br%2Fivan%2Fdownloads%2FAulas%2520em%2520Word*Curva_Normal_-_Qual_e_o_seu_significado_by_Julian_Simon.doc&usg=AFQjCNFy8KDwSclC2dxytKHz4y97XuXbmQ&bvm=bv.104317490,d.dmo
    Afinal, o que você efetivamente mede quando sua avaliação é referenciada pela distribuição normal?
    http://vps.fmvz.usp.br/labmas/wp-content/uploads/2014/05/Distribui%C3%A7%C3%A3o-Normal.pdf

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  9. Marcele de Fátima - 11/0130626 - Monitora: Flávia

    Já parou para pensar no modo como nós estudantes somos avaliados? De fato as notas que recebemos equivalem ao esforço que temos ao longo do semestre/ bimestre/ ano? Acredito que não. Não que concorde com a ideia de abolir os controles das notas, mas acredito que o sistema atual ainda se encontra extremamente mecânico e por isso fora da realidade atual.
    Qual estudante nunca se sentiu prejudicado por um grupo? Qual professor nunca passou por uma situação em que sabia que o aluno possuía domínio sobre o conteúdo, mas por nervosismo durante a prova ao não alcançar à média, teve que reprová-lo? Pois é caro leitor, reflita sobre isso.
    O primeiro texto fala justamente sobre este método, o qual se utiliza a Curva de Gauss usada pelos professores e baseada na média dos alunos. Ela é um gráfico feito com todas as notas de uma turma, calculando assim uma média de notas. Desse jeito o aluno não é avaliado individualmente e sim como uma turma em si. Não dizemos “fulano foi bem” e sim “a turma foi bem”. O resultado será uma pequena parcela com notas baixas e altas, e a grande maioria terá notas médias. O que é interessante pensar, é que esse método não avalia o nível de aprendizagem, ele apenas mede o desempenho dos alunos em relação aos seus colegas em um determinado tempo.
    Por essas e outras situações a eficiência do ensino tradicional, onde o professor é o supremo detentor do conhecimento e os alunos meros ouvintes têm sido questionados e novas técnicas de aprendizado vêm surgindo sistematicamente durante os anos. No mesmo texto fala uma técnica que um professor fez, deu aos alunos um material instrucional de qualidade e depois eles tiveram bastante tempo para lerem e exercerem as atividades propostas. No final as notas não seguiram a curva normal, a maioria tirou notas altas. Conclusão: os alunos tiveram o mesmo tempo para realizar suas atividades, cada teve sua particularidade e seu próprio tempo para aprender o conteúdo e mostrar tudo aquilo que sabia.
    O segundo texto acaba seguindo a mesma ideia do exemplo do primeiro texto. Ocorreu em uma Faculdade de Odontologia de Piracicaba com os alunos do quinto semestre. Foi um curso que eles tiveram e o conteúdo foi dividido em 5 módulos que ao todo continha 17 passos. Só podia avançar para o próximo passo se tivesse conseguido 100% de rendimento no anterior e eles tinham o seu próprio tempo de se realizar as tarefas.
    A possibilidade de o aluno seguir o seu ritmo próprio, pode ser difícil de aceitar no primeiro contato, mas diferente do que se pensa no curso, existe um suporte para que a aprendizagem seja de fato a melhor possível, como por exemplo, o uso do feedback, a divisão do conteúdo em partes pequenas e a disponibilidade de horário para consulta maiores e mais flexíveis.
    Quando se estende o tempo, nota-se que a maioria dos alunos tem notas maiores e não a média como antes no sistema tradicional. Tudo leva a crer que o tempo é um fator importantíssimo quando se trata de métodos de aprendizagem.
    Pra mim esse é o estilo de método que deve ser utilizado, os resultados são muito mais satisfatórios e a aprendizagem se tornar algo mais fácil de acontecer. E em sua opinião, o modo como está hoje tá bom ou temos que investir cada vez mais para tornar cada vez melhor?

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  10. Lucas de Azevedo Levino – 10/0056903
    Monitor: Rodrigo
    Texto 10.
    O psicólogo americano Carl Rogers desenvolveu um método chamado “Abordagem Centrada na Pessoa”, essa abordagem tem o enfoque na pessoa e não no avaliador e segue vários conceitos. Esse método segue conceitos que dizem que há um tendência da personalidade humana ao bem estar, ao desenvolvimento das suas potencialidades. Ou seja, o indivíduo tem recursos e autonomia para alterar suas atitudes. Além disso, essa abordagem também diz que a forma em que se dá o processo de comunicação entre os indivíduos também é importante para que haja um crescimento pessoal. Aceitar as opiniões individuais, se colocar no lugar do outro, ser autêntico na relação leva aos participantes do processo de comunicação à aceitaram a si mesmos, descobrir seus objetivos e traçar metas realistas para alcançá-los.
    No texto foi relatado um experimento com alunos de Odontologia, este experimento consistia em dividir o estudo em módulos onde cada módulo continha 17 passos, o aluno só poderia avançar para o próximo passo caso obtivesse um rendimento de 100% e também o aluno tinha seu próprio tempo marcando as avaliações quando se achasse capaz de realizar apto. A forma de avaliação utilizada nesse experimento foi referenciada por critério, em que os critérios de aprendizagem são estabelecidos previamente, e o desempenho final do aluno é comparado com o que foi anteriormente estabelecido.
    Foi constatado um desempenho elevado dos alunos do curso. Durante esse "experimento" o fator tempo ficou a critério de cada aluno, sendo que cada um tinha seu tempo para executar as tarefas. Verificou-se também que poucos alunos tiveram que repetir os passos e unidades, e que poucos tiveram que chegar ao nível de tirar duvidas com o professor, em vez de com os monitores. Então o fator material adequado combinado com o parâmetro tempo flexível foram essenciais e necessário para verificar um desempenho elevado dos alunos e na verificação do aprendizado dos critérios preestabelecidos da matéria.
    Esse é o estilo de método que deve ser utilizado, os resultados são muito mais satisfatórios e a aprendizagem se tornar algo mais fácil de acontecer pois cada aluno constrói seu próprio conteúdo e se sente mais capaz.

    Referência:
    Capelo, F.M. (2010) Aprendizagem Centrada na Pessoa: Contribuição para a compreensão do modelo educativo proposto por Carl Rogers Revista de Estudos Rogerianos, A Pessoa como Centro, no. 5.

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  11. Fernanda da Rocha Medeiros - 13/0109924 – Monitora Flávia

    Como dito pela blogueira e que concordo plenamente, esse método tipo norma de avaliação é ruim, pois faz a comparação de um indivíduo com o restante dos alunos, não vendo o que realmente foi aprendido pelo aluno e sim o que o professor acha que deveria ter sido aprendizado.

    Em geral, na universidade convivo com esse método avaliativo, o qual gera uma “competição” entre os alunos sem observar o que cada aluno, com sua individualidade e forma de aprendizado terria absorvido daquele conteúdo.

    Existem alguns métodos de avaliação que visam a individualidade de cada um, um desses métodos foi citado no texto, o qual foi citado pela blogueira. Que seria o método com criação de metas e objetivos pré estabelecidos da disciplina, onde respeita o tempo individual do aluno para realizar certa atividade. E essa metodologia destruiu aquele conceito da curva gaussiana, pois ao respeitar o tempo do aluno, o aprendizado deste foi maior, o qual foi excelente em todos os indivíduos com desempenho entre 9 e10. Desta forma penso que seria melhor ver o aluno em sua individualidade e sem comparações, mesmo que seja uma atividade de difícil execução, mas com melhor aprendizado do aluno.

    Algumas páginas que encontrei na internet reforçam ainda tamanha dificuldade da utilização e avaliação baseada na curva de Gauss, onde condenam a utilização desta pois não visa a individualidade do aluno, deixarem ao fim os links para quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto. Finalizando minha opinião sobre o texto 1, acredito que mesmo sendo de mais difícil execução, o método de olhar individual deveria ser aplicado, pois a aprendizagem será muito maior.

    No segundo texto é reforçada ainda mais a opinião que escrevi acima.

    Foi realizada uma atividade com alunos do curso de Odontologia, dividiram-se as atividades em algumas partes e os alunos ficaram a vontade para realizar as atividades determinadas de acordo com o seu tempo pessoal. Os resultados só confirmam ainda mais esta idéia, pouco alunos procuraram monitoria e para refazer a prova, pois não lhe era cobrado nada, faziam tudo ao seu tempo. E mesmo pedindo pouca monitoria, o desemprenho dos alunos foi superior. Ainda assim reforçando ainda mais a importância de mudar o método avaliativo usado pela grande maioria.

    A ideia de deixar o aluno com o tempo que quiser para realizar suas tarefas, para mim, é um pouco contraditória, pois atualmente vejo que é necessária a imposição de metas ou objetivos para realização de uma atividade. Neste caso, a imposição de datas para entrega ou realização de trabalhos, em alguns casos é melhor para o aprendizado do indivíduo. Isso vai depender de cada um.

    E qual a sua posição sobre isso? Após a leitura de todos os comentários acima sobre o texto, pode-se concluir que é necessária a mudança do método de avaliação de aprendizagem?

    Links:

    http://cairegestaoempresarial.blogspot.com.br/2014/05/a-curva-normal-pode-nao-representar-o.html?m=1

    http://www.compensationcafe.com/2014/04/ding-dong-the-wicked-bell-curve-is-dead.html

    https://educar.wordpress.com/2011/08/11/porque-atropelam-tanto-a-curva-de-gauss/

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  12. Luiz Felipe Vilela - 11/0016262

    A curva normal é apenas uma de várias das chamadas funções de distribuição de probabilidades. Concordo com a blogueira que a curva representa algo numérico e não deve ser levada em consideração para avaliar o quão bom o aprendizado, mas sim o resultado. Ao utilizarmos a probabilidade e a estatística em um desempenho em provas de um turma ou de um vestibular, incrivelmente as notas se aproximam da curva gaussiana. Assim, o ponto principal é a aplicabilidade: as premissas para usar a curva no ensino por exemplo devem ser vistas sob o olhar correto. Discordo em dizer que a curva reduz as pessoas a notas, mas sim mostra uma face não tão clara sob o desempenho. Se o aluno realmente aprendeu, cabe ao docente uma avaliação condizente para que o desempenho extraído dela tenha um melhor significado. Independentemente de qualquer modelagem de distribuições de probabilidades. Quando se trata de um grande grupo, infelizmente a mensuração é necessária, seja ela de qual modo for.

    Para o texto 2 prova-se que a abordagem individual teve resultados positivos para o aprendizado dos alunos. Mas alguém fez uma análise de todos os alunos para verificar se esse ganho seguiu uma curva normal? O artigo é um contraponto ao já discutido aprendizado versus desempenho do texto um. Dois dos pontos para se destacar é o melhor uso da variável tempo e do atendimento mais regular aos aluno. O atendimento mais regular tem consequência positivas obvias no aprendizado do aluno, mas a variável tempo inclui o aumento da disciplina do aluno, que deve ter claro qual a meta a ser alcançada.

    Respondendo o questionamento da blogueira, não há tantas dúvidas sobre critérios de avaliação. Se tratando se ensino, é aí que a entra a figura subjetiva e de ajuste para estar análise: o professor. Minha concepção não mudou como texto. O uso da curva gaussiana deve ser usada como ferramenta, e após uma análise cuidadosa pode (ou não pode) ser extrapolada como regra. Aliás, não pude deixar de notar que o texto 1 foi extremamente prolixo para provar seu ponto.

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  14. Priscila Taís- 11/0136659
    Monitor: Túlio

    Muito boa a colocação da blogueira com relação aos textos, e exemplificação de outros métodos, como foi o do método montessoriano trazido no vídeo, que se adotado pelas escolas, talvez seria uma ótima solução para o déficit na aprendizagem.
    Concordo plenamente que avaliar uma turma de alunos, sem levar em consideração a individualidade e dificuldade de cada um, como feito pela curva gaussiana, ressaltada no primeiro texto, não é uma boa prática visto que reduz e qualifica de uma forma ou de outra o aluno como bom ou ruim, ou mediano.
    E mais, se um aluno teve um bom desempenho durante todo o seu processo acadêmico, por sua nota ser comparada com a da turma, o mesmo pode ser prejudicado e não passar de série, se caso a turma não obter o mesmo resultado. Portanto, é difícil avaliar individualmente a cada um assim.
    O primeiro texto também fala sobre uma pesquisa educacional que foi feita com alguns alunos, só que contrariamente ao método da avaliação referenciada por norma, respeitou-se o tempo, ritmo, dificuldades e particularidades de cada um, avaliando-os de uma outra forma, e os resultados ao final foram os mais supreendentes possíveis, todos conseguiram ficar entre o resultado de desempenho no intervalo de 9 a 10. E isso é bastante importante, principalmente no sistema educacional que vivemos hoje, não há dinâmica nem métodos diferenciais e atraentes para o ensino-aprendizagem. O comodismo e a forma de ensinar automática para o aluno, muitas vezes, concentrados em falas do professor e leituras de livros, é algo que fica maçante para os alunos.
    O segundo texto remete basicamente a idéia do primeiro texto, principalmente no tocante á respeitar-se o tempo de cada um, podendo-se assim obter ótimos resultados, como foi para os alunos do curso profissionalizante, no caso.
    Oferecer muitas alternativas, a incluir ambientes fora as “quatro paredes” de uma sala de aula, muda não somente o processo ensino-aprendizagem, mas também o método de avaliação dos professores, porque amplia a visão sobre seus alunos, dando maior importância de fato ao que cada um aprendeu e que poderá levar para a vida inteira, e não o que aprendeu em um tempo determinado e estabelecido, o que até mesmo poderá ser irrelevante para eles no futuro com base no contexto educacional e metodológico de ensino, a depender deles, podem sofrer pressão, frustração e desmotivação.

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  15. Monitora: Isabela
    15/0014040

    O modo como somos avaliados é "injusto" pois o sistema está muito fora da realidade. Quantos não são os estudantes que se prejudicam com um grupo,eu por exemplo já fui prejudicada, pois tem uns que fazem e outros que não...
    Como citado no primeiro texto da curva total, os professores avaliam a turma geral e não individualmente, não tem como dizer ciclani é bom em matemática e ciclano ruim mas sim... a turma é Boa em matemática ou virse versa. Como esta no texto houve um teste na matéria de física onde os alunos receberam alguns métodos a serem cumpridos e ali foi mostrado a "razão" do problema pois a curva não ficou normal, houve uma variância.
    sobre o segundo texto concordo com a autora, temos que ter uma educação de qualidade, não existe só um critério de avalição, tem tantos, pode se criar um método também... mas sobre o método montessoriano eu achei muito bacana, inclusive eu quando pequena aprendi assim... quando eu frequentava as escolinhas (Jardim 1,2,3)

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  16. Monitora: Isabela
    15/0014040

    O modo como somos avaliados é "injusto" pois o sistema está muito fora da realidade. Quantos não são os estudantes que se prejudicam com um grupo,eu por exemplo já fui prejudicada, pois tem uns que fazem e outros que não...
    Como citado no primeiro texto da curva total, os professores avaliam a turma geral e não individualmente, não tem como dizer ciclani é bom em matemática e ciclano ruim mas sim... a turma é Boa em matemática ou virse versa. Como esta no texto houve um teste na matéria de física onde os alunos receberam alguns métodos a serem cumpridos e ali foi mostrado a "razão" do problema pois a curva não ficou normal, houve uma variância.
    sobre o segundo texto concordo com a autora, temos que ter uma educação de qualidade, não existe só um critério de avalição, tem tantos, pode se criar um método também... mas sobre o método montessoriano eu achei muito bacana, inclusive eu quando pequena aprendi assim... quando eu frequentava as escolinhas (Jardim 1,2,3)

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  17. Monitora: Isabela
    15/0014040

    O modo como somos avaliados é "injusto" pois o sistema está muito fora da realidade. Quantos não são os estudantes que se prejudicam com um grupo,eu por exemplo já fui prejudicada, pois tem uns que fazem e outros que não...
    Como citado no primeiro texto da curva total, os professores avaliam a turma geral e não individualmente, não tem como dizer ciclani é bom em matemática e ciclano ruim mas sim... a turma é Boa em matemática ou virse versa. Como esta no texto houve um teste na matéria de física onde os alunos receberam alguns métodos a serem cumpridos e ali foi mostrado a "razão" do problema pois a curva não ficou normal, houve uma variância.
    sobre o segundo texto concordo com a autora, temos que ter uma educação de qualidade, não existe só um critério de avalição, tem tantos, pode se criar um método também... mas sobre o método montessoriano eu achei muito bacana, inclusive eu quando pequena aprendi assim... quando eu frequentava as escolinhas (Jardim 1,2,3)

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  18. Pollyane Crispim dos S. Ribeiro- 140159126

    O texto a respeito da curva normal mostra mais uma vez a necessidade que se têm em nossa sociedade de seguir um padrão e de classificar as pessoas entre ruins(À esquerda da curva normal), razoáveis( região do meio da curva, que concentra a maior parte de indivíduos),e bons( região à direita da normal). Conceito este que já vem de textos anteriores, como o que fala do experimento de nove pessoas em clínicas psiquiátricas, onde o mais importante era fazer um diagnóstico, rotular a pessoa de acordo com os sintomas apresentados, sem importar quem fosse, e no texto do determinismo genético, onde também mostra- se a necessidade de classificar alguém ou até o que pode tornar- se apenas de acordo com os genes que possui.
    Todas essas ideias apresentadas até aqui nos levam a perceber o quanto é importante olhar para cada um de forma individual e respeitosa, e não para colocar cada pessoa em um grupo que a represente. O que é mostrada no texto, já que o autor mostra que quando não se limita o tempo para avaliar os alunos, o desenho da curva muda totalmente, e o número de alunos com êxito em provas e aprendizado chega a cerca de 90%, ou seja, todos podem ter um bom desempenho, mas cada um tem seu tempo de aprendizado, que deve ser respeitado. mas para os moldes da educação atuais, segue-se o padrão de que alguns tem que reprovar, alguns poucos se destacam e vão ter notas elevadas, e a grande maioria vai ter notas medianas. Se a curva fugir disso, ou é porque o professor é ruim ou muito " bonzinho".
    No exemplo dos estudantes de odontologia, em que eles passam por um treinamento de 17 estágios, é proposta uma forma de fugir desse padrão, dando mais autonomia aos alunos, que com o decorrer do processo chegam até a se sentirem mais seguros e procurarem menos o professor, e realizam as tarefas de acordo com seu próprio tempo, o que traz bons resultados e percebe- se uma grande melhora até nos hábitos de higiene bucal dos pacientes atendidos por eles.
    somos ensinados a continuar seguindo este padrão de curva normal e a sermos classificados, cabe aos educadores proporem novas alternativas que possam atender a todos e permitir que todos possam desenvolver sua potencialidades da melhor forma possível.

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  19. Miguel Zolet de Lima – 15/0154402 – monitora Flávia.
    Com a leitura dos dois textos pude confirmar ainda mais o que já achava sobre o método de ensino educacional atual, que é um método que não valoriza o aprendizado, não leva em conta que pessoas diferentes aprender de modos diferentes e não considera que o tempo de aprendizagem é diferente para cada uma das pessoas. O primeiro texto explicou que o método educacional atual trata os alunos de acordo com uma curva (gaussiana), analisando se eles estão dentro da média ou não, comparando uns aos outros. Enquanto o que deveria realmente ser observado é se os alunos estão aprendendo ou não. Além disso, o primeiro texto mostra uma outra forma de ensino, que consiste em considerar a diferença temporal que cada aluno tem para aprender. E, dando tempo o suficiente para cada um dos alunos (e não o mesmo tanto para todos), as notas mais altas, nove e dez, foram as mais frequentes.
    O fato das notas ficarem mais altas quando os alunos têm maior tempo para realizarem as tarefas mostra o quão antiquado é o sistema educacional atual. Como o modelo de educação de hoje em dia preza pela maior produção em menor tempo (tratando pessoas igual robôs), não há espaço para aqueles que necessitam de maior tempo para aprender. E, sim, valorizando aquele que aprende em menor tempo.
    Já o segundo texto é o resultado prático do experimento do primeiro, numa faculdade de odontologia de Piracicaba, de considerar o tempo que os alunos levam para aprender, e não somente dando um tempo padrão para todos eles aprenderem. E isso resultou num grande aumento de notas e de aprendizagem.
    Portanto, com os dois textos, fica claro que o sistema educacional não é benéfico para todos os alunos, já que muitos não aprendem da mesma forma e do mesmo tempo que as escolas mandam ele aprender. E, por não conseguirem aprender em tal período de tempo ou por aulas expositivas, são taxados de burros e incompetentes. Isso considerando apenas o método de ensino... se olharmos com calma o que também é ensinado, veremos que os conteúdos são de baixíssima utilidade para vida de uma pessoa. Já que, por exemplo, um aluno sai do ensino médio sabendo fazer vários tipos de contas matemáticas, mas não sabe como funciona o sistema eleitoral de seu país.

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  21. Samille - 10/0123112

    Já se é sabido que modo de avaliação precisa de reformas. O primeiro texto nos mostra dois modos de avaliação bastante distintos. O primeiro seria usando a distribuição normal, onde se faria uma comparação entre os estudantes e o segundo como uma avaliação de critérios. O uso da distribuição normal tem suas vantagens (como por exemplo, a competitividade gerada entre os alunos) e pode ser uma boa aproximação para determinadas amostras. Acredito que o grande problema, do modo que os professores avaliam, é sempre usar a aproximação da normal, quando na verdade podemos usar outra distribuição que melhor responde ao banco de dados (no caso, notas). Em turmas onde o número de estudantes é muito grande, a forma mais prática de se avaliar seria usando o instrumento estatístico da distribuição gaussiana.

    Lendo os textos pude perceber que o melhor modo de avaliação seria a por critério, pois não estaríamos avaliando o quanto um aluno pode aprender em um determinado tempo e nem estaríamos comparando o rendimento entre os alunos. Como mostra no segundo texto, a partir do momento que levamos em consideração cada indivíduo e o ritmo de cada um, a melhora das notas e do aprendizado são evidentes. Como foi visto, um experimento foi realizado com os alunos de odontologia onde a variável tempo não seria completamente limitada. E a forma de avaliação era diferente, pois existiam várias fases ‘de aprendizagem’ e em cada fase existiam 4 avaliações. Os resultados geraram uma concentração de notas boas. Mas para deixar o experimento mais completo, foi realizado ainda uma avaliação de resultados dos pacientes, provando que os estudantes haviam de fato aprendido o conteúdo e colocado em prática. Boa parte dos pacientes tiveram melhoras na higiene bucal, outra parte se manteve e uma pequena parcela da amostra tiveram um decaimento na higiene bucal.

    Ao meu ver, o modo de ensino por critérios seria a melhor forma de se passar o conteúdo. No entanto, temos que ser realistas, não existe estrutura no ensino para tal forma de educação. A cada dia, as salas de aula ficam mais cheias e os professores são cobrados para cumprir prazos com a instituição, o que impossibilita uma atenção maior a cada estudante (não respeitando sua individualidade).

    A minha crítica em relação ao ensino é que muitas vezes o problema está na forma que o conhecimento é passado, o que acaba não gerando grande interesse dos alunos e com isso o baixo desenvolvimento de alguns. Como eliminar a variável tempo é considerada quase inviável, a reforma na educação deveria ser feita quanto à forma que as aulas são realizadas. Deveria existir uma maior interação entre os estudantes em sala de aula, o conteúdo deveria ser passado de forma didática.

    Em relação ao ensino médio, o que dá a entender é que não importa se os alunos estão aprendendo ou não, nem se existe um interesse em sala de aula. O que de fato importa, é a quantidade de estudantes aprovados em universidades boas. Mas será que é isso mesmo que devemos nos preocupar? Muitas vezes, o aluno estuda apenas para a prova e não para de fato aprender. Na pesquisa que realizei para escrever esse texto, pude encontrar testemunhos de educadores que conseguem enxergar a necessidade de mudança na educação. Mas essa mudança não começa só no ensino superior, e sim, desde criança.

    Apesar de não ser totalmente contra o uso da distribuição normal, admito que a educação precisa de melhoras. Mas devemos adequar para a nossa realidade e o que podemos fazer nessa situação.


    [Tragam a revolução no aprendizado – 20:57]
    https://www.youtube.com/watch?v=r9LelXa3U_I
    [Professores de ciência, tornem isso divertido – 11:20]
    https://www.youtube.com/watch?v=6OaIdwUdSxE

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  22. Renata Visoná Barbosa - 110019903 - Monitora Isabela

    O texto menciona as dificuldades advindas de um sistema que estabelece a curva normal não só como um parâmetro numérico de ajuste, mas como uma ideia enraizada. Aceitar que o desempenho de alunos siga uma curva normal é concordar que sempre haverá um percentil cuja nota é ruim e achar isso absolutamente natural. O ajuste numérico pela Gaussiana pode ser ainda pior: basta estar fora da média da turma. Isso não significa que os objetivos da disciplina não tinham sido alcançados e que o aluno não tenha aprendido. Um problema comum decorrente da quantidade de estudantes que precisa ter resultados ruins para manter a curva é o ajuste de avaliações. Por vezes o professor percebe um desempenho ruim ou muito bom(fora do esperado pela Gaussiana) por parte da turma e cria avaliações mais fáceis ou mais difíceis. Mas essa é a solução? Definitivamente não, até porque avaliações não conseguem mensurar muito bem o nosso aprendizado.
    Outra crítica apresentada pelo texto e pela blogueira diz respeito ao rítmo de aprendizado imposto ao se utilizar a curva normal. Claro que o ideal é que fosse possível entender e respeitar a individualidade de cada pessoa no processo de aprendizagem. Entretanto, creio que em larga escala isso se torna complicado. Precisamos e todos os dias cumprimos prazos. Não temos a gosto todo o tempo que achamos necessário para resolver problemas, sejam eles de cunho estudantil ou não. Isso não implica dizer que o ensino deve ser rígido e enlouquecedor. Implica dizer que há de se ponderar também a flexibilidade que desejamos.
    Já o texto 10 fala sobre um curso de 70 horas preparado para estudantes de odontologia. As avaliações eram realizadas quando o estudante quisesse e só era possível avançar o módulo caso o aluno atingisse pontuação máxima. De forma geral, os alunos se adaptaram bem e os resultados do curso foram muito satisfatórios. Muitos pacientes passaram a cuidar melhor da higiene bucal porque seguiram as orientações dos estudantes que fizeram o curso.
    Por fim, não dá pra concluir que um modelo de ensino é melhor ou pior que outro. Definir a escolha mais adequada depende mais do perfil do aluno e da finalidade o objeto de estudo.


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  23. Dayla V. Gusmão. Monitor: Túlio
    O texto “AFINAL, O QUE VOCÊ EFETIVAMENTE MEDE QUANDO SUA AVALIAÇÃO É REFERENCIADA PELA DISTRIBUIÇÃO NORMAL?”, questiona a utilização da curva de Gauss para a avaliação do aprendizado de estudantes. A curva de Gauss ou curva normal é tradicionalmente utilizada na educação, ela compara o desempenho do aluno com a média do grupo. Os resultados alcançados com essa curva são: uma grande quantidade de alunos com nota mediana, poucos alunos com notas inferiores e outros poucos com notas muito superiores. Portanto esse método não permite avaliar o que o aluno efetivamente aprendeu, permite apenas comparar seu desempenho com o do grupo. A curva de Gauss possibilita apenas a diferenciação dos alunos mais rápidos e alunos mais lentos quanto ao aprendizado. O texto também define dois tipos de avaliação: a referenciada por critério e a referenciada por norma (a tradicional da curva de Gauss). Mas o que seria essa avaliação referenciada por critério? É bem simples, na avaliação referenciada por critério são estabelecidos critérios de aprendizagem previamente estabelecidos que abranjam toda a matéria, algo que a avaliação referenciada por norma não consegue fazer. Ao final do módulo o resultado do aluno é comparado com os critérios estabelecidos. Ou seja, na avaliação por critério o docente estabelece as metas a serem alcançadas durante o curso, a aprovação do aluno depende de quantas metas ele alcançou.
    No texto é relatada uma experiência, na qual não irei me deter, que comprova os resultados da avaliação por critério. Algo bem interessante dessa experiência e desse tipo de avaliação é que o aluno tem o tempo que necessita para aprender, ou seja, não há um tempo limite. Ele apresenta seus resultados após ter compreendido o conteúdo. Nesse experimento os alunos recebiam apostilas auto instrutivas com todo o conteúdo, diminuindo a dependência do professor. O resultado? O desempenho dos estudantes ficou no intervalo entre 9 e 10.
    Já no texto 10, há a demonstração de uma experiência realizada na faculdade de odontologia de Piracicaba. Nessa experiência é utilizada a avaliação por critério. Os alunos foram apresentados ao cronograma do curso e o que deveriam cumprir em cada módulo, o artigo possui vários gráficos explicativos. Os alunos não tinham um tempo pré-estabelecido para a realização das atividades e nem um número fixo de pacientes a serem atendidos por dia. A avaliação dos alunos era validada a partir de atividades e provas e também da evolução do paciente. Os resultados, tanto dos alunos como do quadro de evolução dos pacientes, foi bastante alto. Os alunos submetidos ao programa alcançaram os objetivos propostos.
    Apesar dos bons resultados da avaliação por critério, é importante ressaltar alguns pontos. O primeiro deles é que há a necessidade de uma disciplina rígida por parte dos alunos, já que não há prazo para entrega das atividades ou realização das provas. O segundo ponto é a preocupação em manter a valorização do professor e o reconhecimento dele como atuante fundamental na formação do aluno, a avaliação por critério dá ao aluno ampla independência, reduzindo o papel do professor. É muito importante diminuir a dependência do professor por parte dos alunos, mas, não é por isso que seu papel e importância devam ser também diminuídos.

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  24. Nathália Sousa de Lima – 15/0019246 – Monitora Carine
    Esses dois textos mexeram um pouco com a minha cabeça. É difícil aceitar que desde que entramos na escola somos avaliados de forma não abrangente e é como se não pudéssemos alcançar o nível máximo do que cada um de nós pode dar.
    O primeiro texto basicamente é uma reflexão aos professores sobre esse método, chamado de método tradicional e as disfunções que ele vem trazendo para a educação. É um guia que mostra graficamente que com o método tradicional a porcentagem de aprendizado é bem menor do que em métodos de ensino individuas em que os alunos possuem do tempo que quiserem para estudar, ou seja, o tempo é determinado exclusivamente por eles e eles ainda possuem plataformas que são capazes de auxiliar no ensino.
    Já no segundo texto trata-se de uma disciplina numa faculdade de odontologia em que os alunos utilizam do método de ensino individual para aprenderem a instruir os pacientes a fazerem a limpeza dos dentes de forma correta. Aqui o que parece mais atraente além do tempo, que também fica a cargo dos estudantes, é que os testes podem ser refeitos várias vezes pelos alunos e após um número determinado se procura o professor e ele o orienta para que haja uma melhora. Após as análises dos testes e dos atendimentos observa-se, novamente em gráficos, que há uma melhora muito considerável se comparado ao método tradicional e observa-se que os cuidados com os dentes dos pacientes têm uma melhor continuidade no tratamento e cuidados com os dentes.
    O que se pode relacionar com os textos passados? Parece que estão sempre querendo catalogar-nos e nos obrigar a aceitar o que nos sugere que seja correto. O primeiro texto me lembra muito do texto que fala sobre determinismo principalmente na parte que se refere aos ratos: O rato que mata o camundongo que é inserido em sua gaiola mais rápido, é o mais agressivo, já o estudante que estuda mais rápido, é o que consegue passar numa matéria e teoricamente é o mais inteligente.
    É claro que são muitas raras as vezes em que nos pegamos em situações diferentes a que estamos acostumados e mesmo que eu deteste servir de exemplo, uma dessas situações aconteceu comigo quando, no ensino médio, tive uma professora de sociologia que era capaz de nos dar até 10 pontos de notas extras, caso apresentássemos comentários, falados ou escritos, que tivessem relação com o conteúdo. Aqui o tempo do aluno não é tão levado a sério, mas explora qualificações que podem existir em um, mas não em outro estudante.
    Na minha visão a principal falha do sistema que vivenciamos todos os dias, além de nas universidades, mas nas escolas é que somos todos avaliados da mesma forma, quando todos temos formas diferentes de aprender e inteligências diferentes, é como uma charge no facebook em que se avalia um elefante, um leão, uma girafa, uma coruja e outros animais de uma única forma, quando todos eles são tão diferentes e possuem seu próprio tempo para aprender. Parece que o próprio sistema se boicota porque são raros os profissionais que saem qualificados desse método de ensino.
    Além de tudo isso, pode-se citar também um exemplo bobo, mas que é bem consistente: o reforço. As pessoas aprendem melhor com uma atenção exclusiva, que vai frisar as suas dificuldades e trabalha-las. Assim como acontece, por exemplo, quando se aprende a tocar um instrumento, mesmo que os alunos façam a teoria musical junta, o aprendizado técnico e prático é dado de forma individual para que se obtenha o melhor de cada aluno.
    Recomendo a leitura de um texto bem simples e a visualização de uma pessoa que recebeu atendimento personalizado para tocar uma música simples:
    http://porvir.org/diferenciar-individualizar-personalizar-ensino/

    https://www.youtube.com/watch?v=xG29e-RiTro

    https://www.youtube.com/watch?v=OodSQDxJF8I

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  25. Desirée Duarte Lopes de Oliveira- 140059458- monitora Flávia


    O primeiro texto trata da avaliação tradicional que é muito comum com base na curva gaussiana (normal). Ao longo da exposição, o autor procura fazer uma crítica ao tipo tradicional de avaliação mencionando uma pesquisa feita com alunos que deveriam aprender um certo conteúdo de física sozinhos, mas com um material específico produzido pelos autores da pesquisa, o resultado foi bastante satisfatório e as notas se concentraram entre 9 e 10. O diferencial apontado foi, além de um material especializado, foi o tempo, no qual os alunos puderam aprender cada qual no seu tempo, sem pressão ou qualquer estipulação de tempo. O que cabe ressaltar no texto é que atual método com base em uma curva normal não mede o que se propõe, ou seja, a aprendizagem dos alunos, uma vez que é tudo comparação: os alunos ruins, os medianos, e os bons, e esse resultado é esperado (o tal do determinismo bem lembrado pela autora do blog)Será que quem tira zero em uma prova não sabe nada do conteúdo?E quem tirou 10 aprendeu tudo mesmo? O texto apresenta outro método que se mostrou eficiente levando em conta o tempo que cada aluno leva para aprender, mas existem muitos outros como o montessoriano citado pela autora do blog, o método Paulo Freire, o individualizado como foi o caso do segundo texto e outros que levam em conta as particularidades dos alunos que o método em questão deixa de lado. A meu ver a curva normal é puramente uma estatística, de fato mostra a distribuição das notas, mas não a aprendizagem a qual se propõe.

    Ao ler o texto é importante ter em mente que existem muitas outras formas de se avaliar um aluno, e que o tradicional é simplesmente o mais “fácil” e utilizado. O texto diz que o método se trata de “quem pode aprender mais em um determinado tempo” eu arriscaria dizer que se trata de quem decora mais em determinado tempo.

    Por outro lado a crítica do texto possui dimensões mais profundas do que apenas uma forma diferente de se ensinar e aprender: requer uma mudança cultural uma vez que a nossa cultura está em ressaltar o melhor aluno e premiá-lo por seus méritos e não que todos possam se sair bem. Por exemplo, quando se tem uma vaga de emprego procura-se um candidato que destaque o seu currículo em relação aos demais (que tire melhores notas). Um exemplo mais prático ainda seria o vestibular para o acesso à própria Unb, a última coisa que a prova mede é quem aprendeu mais, e sim quem sabe fazer a prova, quem erra menos, quem está mais treinado etc. Tudo isso implica na mudança de todo um sistema tradicional. Outra implicação é que nem todos os métodos são viáveis, o individual, por exemplo, seria difícil de implantar em uma universidade pela quantidade de alunos, mas novamente: existem muitos outros. Avaliar um aluno em relação ao grupo não é tão adequado para verificar a aprendizagem, pois aprender é um processo individual.

    O segundo texto descreve uma pesquisa sobre um método de aprendizagem individual, onde os estudantes de odontologia foram individualmente orientados, e cada um desenvolveu um programa específico para aprender. Em complemento ao texto 9 este é um exemplo de uma forma de aprender-ensinar onde são levadas em conta as particularidades dos alunos, com objetivos previamente estabelecidos, mas dentro de um programa que possibilite ao aluno realmente aprender, tirar suas dúvidas e finalmente atingir 100 % do objetivo da avaliação.

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  26. Thales Viana Labourdette Costa - 14/0163611
    Monitora: Flávia Batista

    O texto 9 traz uma reflexão que faz parte do cotidiano de todos nós, porém na maioria das vezes acaba por passar despercebida. Todos passamos por um ensino escolar, mas poucos de nós questionamos quanto a validade do mesmo. Como dito pela blogueira, o método brasileiro de ensino atual avalia apenas uma parcela do conteúdo ministrado, e não o conteúdo em sua totalidade, não garantindo que o aluno aprendeu. Ao longo do texto, podemos relacionar o processo de aprendizagem com a subjetividade do aluno, por meio de um teste realizado com vários estudantes que concluiu que todos os alunos possuem capacidade de aprender o conteúdo e de serem testados quanto á sua aprendizagem, diferindo apenas no tempo que cada aluno levou durante o processo para atingir resultados efetivos. No texto 10, apesar de ser um texto muito mais prático que teórico, pudemos observar este detalhe da individualidade na educação quando observamos que os resultados finais do teste também foram efetivos.

    Ambos os textos se correlacionam no sentido da análise de subjetividade, muitas vezes ignorada. Se nos textos anteriores, como no texto 7, vimos a análise de subjetividade aplicada á psiquiatria, ou do texto 8, em que a subjetividade era aplicada como forma de se opor as teorias do determinismo neurogenético, aqui vemos como a subjetividade é aplicada na educação, seno mais eficiente que o sistema de ensino atual.

    Os leitores dos textos devem ficar atentos á pequenos detalhes como Curvas de Gauss, tabelas e gráficos, pois o objetivo dos textos não é, essencialmente, fazer uma análise dos mesmos em si,mas sim apenas usá-los como ferramentas para justificar as idéias apresentadas nos textos. Pode-se, por fim, concluir que nenhum método que se aplica á um indivíduo irá ser eficiente se antes não se for analisado o contexto do indivíduo em si, tal como sua personalidade e seu convívio.

    Seguem aqui alguns links que pesquisei e achei relevantes para o tema abordado:

    Diferentes tipos de métodos de ensino no Brasil:
    http://www.capesesp.com.br/conheca-os-metodos-de-ensino-das-escolas

    Método personalizado de ensino nos EUA, inicialmente aplicado em 2013 e que pendura até os dias atuais:
    http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/04/nos-eua-escolas-apostam-no-ensino-personalizado-para-incluir-100-dos-alunos-na-faculdade.html

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  27. Lucas Willian de Oliveira Rosa – 120017024 Monitora Isabela.

    De acordo com a minha compreensão sobre os textos, percebi que ambos abordam a maneira como somos avaliados na escola. Tal avaliação é feita utilizando uma curva chamada de distribuição normal ou também conhecida como curva de Gauss. Esse método coloca as notas dos alunos em um gráfico e os classifica como dentro da média ou fora da média. Considera-se que todos os alunos que ficaram na média aprenderam o conteúdo ao contrário daqueles que ficaram abaixo dela.

    Embora o método de avaliação da curva normal demonstre resultados, eles não são 100% confiáveis, pois desconsidera os fatores individuais e subjetivos dos alunos, o que acarreta grande prejuízo, uma vez que, não é possível identificar se o aluno de fato aprendeu o conteúdo apenas analisando sua nota em relação a média do grupo. A partir disso surge a necessidade de se encontrar um método de avaliação mais justo, onde o caráter personológico do sujeito seja realmente levado em consideração, então surge o método de critérios.

    O método de critérios não compara um aluno com os outros, mas sim seu rendimento final com os objetivos previamente estabelecidos. Outro aspecto de grande importância é que esse método percebeu que não vale a pena impor um tempo específico para todos, pois cada pessoa tem seu próprio tempo para realizar suas atividades. Para se certificarem a eficácia do método de critérios, ele foi utilizado em uma escola, pelo Departamento de Ensino e Ciência da UNESCO, com os estudantes somente em física. Felizmente, ao final de sua aplicação o resultado foi maravilhoso, as notas dos alunos ficaram concentradas entre 9 e 10, demonstrando que o método de critérios é de fato eficiente

    Já no segundo texto, o método de critérios foi utilizado em um teste com os alunos de Odontologia de Piracicaba, que estavam sendo avaliados quanto suas habilidades de passar aos seus pacientes cuidados sobre a higiene bucal e alguns outros procedimentos. O teste foi feito conforme o tempo de cada aluno e mais uma vez o resultado foi bastante satisfatório, os alunos foram aprovados e tiveram boas notas, além de 63,3% dos pacientes terem seus índices de limpeza bucal aumentados.

    Para quem tem o interesse de conhecer um pouco mais sobre o que se trata a distribuição normal e como ela é feita, indico assistir o vídeo que segue abaixo:
    https://www.youtube.com/watch?v=ec9HWoY2kt8

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  28. Rodolfo Fernandes Bianchi Fava 13/0036757 Monitora: Flávia.
    Educação é, indiscutivelmente, o fator chave para o desenvolvimento de um país. No viés econômico , de acordo com a matéria http://www.cartacapital.com.br/educacao/brasil-e-60o-de-76-paises-em-ranking-de-educacao-8400.html , diz que caso o Brasil consiga escolarizar todos os jovens de 15 anos até 2030, o PIB iria crescer 16,1% pelos próximos 80 anos. No viés social, as consquistas decorrentes dessa melhora são tangíveis, como melhora nos índices de violência, da pobreza e qualidade de vida.
    Os dois textos indicados para leitura abordaem de maneira distinta o mesmo tema: Um método de ensino alternativo ao usado atualmente em grande escala por instituições de ensino no Brasil.
    O primeiro texto introduz conceitos como a curva Gaussiana, que define, a partir de uma interpretação pedagógica, que haverá uma distribuição tal dos desempenhos que, inevitavelmente, irá distinguir alunos bons dos médios e dos ruins, sendo o primeiro e o último constituídos por uma minoria, enquanto os alunos de desempenho mediano abrangem a maioria dos estudantes. Esse conceito da Gaussiana é a base do método tradicional, mais presente em exames seletivos como vestibulares e concursos (que necessitam desse método tradicional), mas também em universidades. O método, em sua essência, aceita que haverá pessoas que reprovarão, enquanto algumas excessões irão obter notas próximas da máxima.
    Pois então, isso permite a interpretação de que o foco desses exames é formar alunos medianos! E ainda, que não necessariamente tenham os alunos entendido 50 ou 60% do conteúdo, mas que simplesmente representam uma média estatística dentro da sala de aula, isto é, seu desempenho é avaliado comparativamente ao que outros alunos aprenderam! Não deveriam os alunos serem avaliados conforme os requisitos de aprendizado das disciplinas? É aceitável que, em instituições públicas de ensino (que nunca seja esquecido que são financidas com dinheiro de contribuintes), seja aceitável que a maioria dos alunos assimilem míseros 50% do conteúdo? Ou iremos aceitar que apenas 10% dos graduandos sejam competentes em suas capacidades?
    Felizmente, existem alternativas que já se mostraram efetivas por meio de experimentos em salas de aula. Em um deles, a UNESCO elaborou um esquema de ensino de física que era realizado da seguinte maneira: Foram utilizados materiais auto-didatas e de alta qualidade; Avaliações que abrangiam o conteúdo em sua plenitude foram realizadas; Respeitou-se o tempo de aprendizado particular de cada aluno, nas etapas de leitura, exercícios e experimentos. Conduzido pela USP por meio do trabalho conjunto dos departamentos de psicologia e física, o experimento mostrou resultados surpreendentes: As notas dos alunos não mais seguiam uma distribuição Gaussiana, mas sim, estavam todos concentrados entre 9 e 10, numa escala de 0 a 10!
    Em outro experimento, realizado pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba, realizou-se um processo semelhante, revelando resultados igualmente relevantes. Através de 17 exames que abrangiam tópicos bem definidos, obteve-se uma porcentagem variando de aproximadamente 75% até 100% na primeira tentativa de avaliação em todos os passos. Além dos resultados acadêmicos, foram medidos também o desempenho no atendimento de pacientes,em que 69,33% apresentaram aumento do índice de limpeza oral.
    A educação do Brasil, está, em todos os níveis, vivendo uma crise. Apesar das recentes melhoras no exame PISA (ver http://revistaeducacao.com.br/textos/151/os-segredos-da-finlandia-234672-1.asp ), a progressão do ensino apresenta elevadas taixa de evasão ainda no ensino médio (ver http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-06-29/apenas-22-dos-jovens-mais-pobres-completaram-o-ensino-medio-aos-19-anos.html ), por diversos fatores, mas entre eles, o desinteresse dos alunos, decorrente da não evolução do sistema educacional. O método de ensino proposto nesses dois textos poderiam mostrar-se como alternativas para alterar essa quadro.

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  29. Vitor Akira 14/0165355 -------- Monitora Flávia

    Pelo meu ver, cada um tem sua própria maneira de estudar. Não há o jeito certo de estudar, apenas o jeito que a pessoa acha mais confortável e fácil para se chegar ao aprendizado. Por exemplo, têm pessoas que estudam ouvindo música e outras que não conseguem. O texto consegue provar esses pontos à medida que deixa o aluno um pouco menos pressionado. Os pesquisadores fazem com que os alunos se sintam mais a vontade e confortáveis ao estudar, retirando o fator tempo dos alunos. Os resultados obtidos (de acordo com aquela ideia da curva gaussiana) são opostos ao que vemos no dia a dia de várias escolas. O rendimento dos alunos é de quase 95%, tendo a ideia de que o limitador tempo seja uma clara evidencia de prejudicar os alunos quanto ao aprendizado. O fator tempo é uma forma de testar a velocidade com que o aluno consegue absorver informações, e não testar o conhecimento em si. Porém, devo discordar com a blogueira quanto à aderência dessa ideia de retirar o fator tempo. Por mim, o fator tempo (pelo menos na faculdade) seria uma forma de preparar o profissional a ter um rendimento melhor quanto ao futuro trabalho que exercerá. Vejo que, em muitos empregos, devem-se solucionar problemas de forma rápida e eficiente e ter um grande rendimento na área em que atua. Por isso, acho necessário que seja imposto o limitador tempo para que tenhamos uma preparação melhor quando chegarmos ao mercado de trabalho. Por outro lado, não vejo problema algum introduzir essa ideia, em escolas, de deixar o aluno mais a vontade quanto ao método de estudo, a não ser que prolongue o tempo de permanecia nos ensinos (fundamental e médio).

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  30. Luscélia P Castro - 140026860
    Monitora: Flávia

    A primeira e, na minha opinião, maior dificuldade da avaliação é conseguir mensurar a dimensão do que foi aprendido por o estudante, até mesmo se a aprendizagem é algo mensurável. O professor conseguir determinar o quanto um aluno aprendeu, internalizou, é algo bastante subjetivo até mesmo a prova mais exata é subjetiva, pois, perpassa complexo da mente humana.
    Mas, consolidou-se que para que um aluno seja apto à concluir uma matéria ele precisa provar e expressar o que aprendeu por meio da avaliação. Foram desenvolvidas diversas metodologias para enfrentar esse desafio, mas, o método mais arraigado na nossa cultura ainda é o tradicional, aquele que usa a curva de Gauss, ou seja, torna a avaliação escolar uma comparação de alunos, talvez esse por ser mais fácil, barato e superficial. O que realmente está sendo avaliado ? O absorvido na matéria ou a sua capacidade de determinação e esforço para decorar os conteúdos ?. Podemos perguntar em nossa sala mesmo quantos ainda lembram totalmente dos conteúdos do vestibular em que passou, um exame de afunilamento mais simbólico desse tipo de método. Como garantir que estarei formando um profissional competente, se duas semanas após a prova ele não se lembra mas do conteúdo.
    Algo me chamou atenção nesse texto, foi a interferência do tempo nas avaliações. A gente não imagina como aquela ansiedade e o medo de não dar tempo podem interferir tanto na nota final. E esse é um dos pressupostos do outro método citado no texto, que ao invés da comparação e hierarquização do alunos, ele utiliza objetivos previamente determinados que os alunos deverão atingir, e utilizando o tempo que for necessário. A diferença na classificação das notas é espantosa, os alunos do método do critério tiram notas bem acima da do método da curva normal.
    Ao meu ver o curso programado individualizado é bem esse método do critério mesmo, os alunos não tinham sua média baseada nas dos colegas, e seguiam seu próprio ritmo. A cada passo (ao total 17) era esperando algum conhecimento que eles deveriam atingir. E no final viu-se uma diferença de maneira ascendente das notas finais dos alunos.
    Sabe-se que exitem inúmeros métodos para avaliação, que não se prendem a avaliação escrita, como seminários, aulas, postagens, filmes, entrevistas, auto-avaliações e etc, cabe ao professor mostrar que não estamos presos ao modelo tradicional. Essa disciplina de Introdução à psicologia foi uma grande surpresa pra mim, nesse âmbito da metodologia da avaliação, e confesso estar gostando.
    A seguir um link do artigo de Margarida Fernandes da Universidade do Algarve sobre métodos de avaliação pedagógica:
    http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/constructore/objetos/AVALIACAO%20M%e9todos%20de%20avalia%e7%e3o%20pedag%f3gica.pdf

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  31. 10/0131506 - Monitora Isabela

    Vamos comparar o método normativo com o baseado em critério.

    No normativo temos uma forma única de avaliar pessoas. Todas têm de estar na mesma hora e no mesmo lugar praticando a mesma atividade. São avaliadas pelo seu desempenho em relação aos demais. Se estiverem acima da média, não têm com o que se preocupar, se não, bem, a pessoa é insuficiente. Será rejeitada e posteriormente substituída por outra que talvez se adeque a este sistema. A essas pessoas não é exigida iniciativa, criatividade ou um posicionamento social no ambiente. É exigido apenas que elas desempenhem acima da média, contra seus companheiros.

    No baseado em critério pessoas não são comparadas a outras pessoas, mas a critérios pré-estabelecidos, teoricamente baseados em um estudo prévio. As pessoas têm liberdade de realizar atividades em tempos e ordens diferentes, aproveitando suas capacidades cognitivas através de suas próprias decisões. Aqui é exigida iniciativa, criatividade e afins. É um método mais complexo, mas, como dito no texto, trás resultados mais expressivos para a maioria dos envolvidos.

    Pois bem, botamos as cartas na mesa. Agora vejamos: qual dos dois métodos está sendo mais e mais adotado por milhares de empresas ao redor do mundo, pois cria uma tendência de crescimento maior, mais eficiência e satisfação no trabalho? Pois bem, é o método que não coloca pessoas contra elas próprias e que é compatível com indivíduos não clonados!

    Principalmente empresas que necessitam de inovação e criação constante têm evitado normatizar a experiência do trabalho. As pessoas produzem mais quando trabalham em cima de metas palpáveis e mensuráveis e fazem seus planejamentos rumo à meta. Isso quer dizer mais lucro e é um movimento popular no mercado hoje. O problema é não querer aplicar isso à educação por motivos no mínimo nebulosos.

    Tudo bem que é muito mais complexo mensurar o aprendizado de alguém, mas pense comigo. Se você não iria querer que seus bons funcionários ficassem ocultos e inutilizados por trás de um sistema simples, pois dessa forma perderia lucro potencial, por que iria querer que seus alunos passassem pelo mesmo mal perdendo assim, potenciais, excelentes profissionais?

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  32. Mariana Rocha Soares 13/0125474 Monitora:Flávia

    Me identifiquei bastante com a leitura dos textos, pois é um assunto bastante vigente na faculdade de educação e de grande importância para a pedagogia. Os dois textos dizem sobre métodos de avaliação de aprendizagem, sendo que o primeiro aborda o método de distribuição normal, o qual, a meu ver, não seria o mais adequado para a avaliação da aprendizagem, devido sua incapacidade de analisar o caráter subjetivo e individual de cada aluno. Nesse método é estabelecido o mesmo tempo para que todos os alunos realizem as atividades propostas. Sua principal característica é representar graficamente os resultados obtidos, classificando os alunos. Contudo, tal método é falível, uma vez que cada pessoa tem o seu próprio tempo de aprendizagem e os resultados obtidos não condizem com o real aprendizado dos alunos, pois, ele não representa, de fato, se o aluno aprendeu ou não.

    A aprendizagem do aluno não deve ser analisada de maneira isolada, uma vez que este vive inserido em um contexto que influencia diretamente seu processo de aprender. Seu mundo e experiências de vida e até mesmo situações que o aluno viveu pouco antes de fazer uma prova podem interferir no seu rendimento.
    Por tanto, não é justo que um método totalmente excludente, diga se este aluno é ou não acima da média, uma vez que o método de distribuição normal ou de Gauss não olha para as circunstâncias que o aluno se encontra.

    Por tanto, diante da problematização do método de distribuição, surgiu a necessidade de encontrar um novo método que atendesse às demandas pessoais dos alunos, que fosse capaz de abranger sua subjetividade e individualidade no momento das avaliações. Existem vários métodos eficazes com este fim, contudo o segundo texto nos apresenta o método de critérios, totalmente diferente do método de distribuição. O método de critérios considera o aluno como principal sujeito da aprendizagem, o qual precisa ter seu tempo respeitado, pois reconhece a individualidade na aprendizagem de cada um.

    Um exemplo da grande cooperação do método de critérios para a aprendizagem aconteceu no teste feito para os alunos de odontologia de Piracicaba. O experimento foi praticamente o mesmo modelo apresentado no primeiro texto, com a diferença que no teste feito com os alunos de odontologia, todo o conteúdo foi dividido em 5 módulos que ao todo continha 17 passos, e os alunos só poderiam avançar para o próximo passo se tivessem conseguido 100% de rendimento no anterior. Entretanto, cada aluno tinha seu próprio tempo para realizar as tarefas, o que resultou em algo impressionante: muitos alunos foram aprovados e iobtiveram ótimas notas. Para mim, como futura pedagoga, esse é o estilo de método que deve ser utilizado, os resultados são muito mais satisfatórios e a aprendizagem se torna algo mais fácil e prazerosa.

    Para quem tiver curiosidade, segue abaixo o link de um texto bastante interessante, onde especialistas dão dicas de como tornar aprendizagem mais prazerosa:
    http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/06/especialistas-dao-dicas-para-tornar-a-aprendizagem-mais-prazerosa-4778711.html

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  33. Filipe Bastos – 10/0011039 – Monitor: Rodrigo

    O primeiro texto critica a eficácia do modelo tradicional de avaliação referenciado no desempenho médio dos alunos e indica um método alternativo mais individualizado que é referenciado no critério. O problema que decorre do modelo tradicional referenciado na distribuição normal é que o aluno não é avaliado em relação ao conteúdo que deveria ser adquirido, avalia-se em relação ao desempenho médio dos outros alunos somente a quantidade de conteúdo que o aluno consegue aprender em determinado tempo preestabelecido. No modelo referenciado pela curva normal, o aluno é aprovado se obteve nota superior ou próxima da média da turma, mas nada garante que o desempenho médio dos alunos é aceitável tendo em vista os objetivos da disciplina.

    No método referenciado no critério, a individualidade do aluno é respeitada ao permitir que o aluno cumpra todas as atividades em seu ritmo de aprendizagem, avalia-se o seu desempenho em relação a todos objetivos da disciplina sem levar em consideração o que a maioria conseguiu aprender. Para testar este método de aprendizagem, foi distribuído um material auto-instrutivo aos alunos e foi concedido o tempo que cada um necessitasse para o cumprimento de todas as atividades programadas, o resultado obtido foi que todos obtiveram 90% ou mais de aproveitamento, revelando que é possível fugir do modelo “normal” em que se espera sempre uma parcela das pessoas com notas ruins e a maioria com notas medianas para um modelo em que a maioria efetivamente aprende e atende todos os critérios conseguindo notas boas.

    O segundo texto descreve os resultados alcançados em uma faculdade de odontologia na qual o método referenciado no critério (Programa Individualizado) foi testado. O curso que seguia a abordagem do Programa Individualizado consistia na elaboração de um programa para o tratamento preventivo da placa dental de pacientes, o curso foi dividido em 5 unidades e cada unidade foi subdividida em passos menores, 17 ao total. Cada passo representa um objetivo intermediário no qual o estudante era livre para trabalhar em seu ritmo, contudo, sempre deveria apresentar uma resposta ativa (prova escrita ou trabalho) em relação as suas atividades e imediatamente recebia um feedback de seu desempenho. O resultado foi que os alunos conseguiram grande aproveitamento nas avaliações dos passos e os pacientes aumentaram de forma significante o índice de limpeza oral.

    Os textos implicam em uma reflexão sobre a melhor metodologia de ensino em que a individualidade de cada um seja respeitada, mas não se trata apenas de atribuir uma nota a alguém, se trata de assegurar o correto aprendizado de conteúdos que contribuem para a formação de profissionais competentes. Portanto, acredito que qualquer tentativa de melhorar o modelo de avaliação e de ensino é nobre, devendo ser estudados métodos paralelos como o Montessoriano que consigam superar as dificuldades de aplicação em larga escala do método referenciado no critério que exige materiais de alta qualidade e alta disponibilidade de tempo dos avaliadores.

    Acredito que o primeiro texto induz a confundir o conceito de curva normal como ferramenta estatística para analisar um modelo de ensino que gera resultados distribuídos em torno de uma média com a própria ferramenta para atribuir notas, pois o modelo “tradicional” que acredito conhecer pode até produzir uma curva normal, mas a média da distribuição não é levada em consideração na avaliação das notas. Em relação ao segundo texto, acho que o leitor que está focado em compreender apenas o método do Programa Individualizado não precisa se ater a todos os resultados numéricos mostrados, pois muitas tabelas e resultados numéricos apresentados não são essenciais para compreender o texto.

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  35. Ariel Moura Maia - 14/0130969 Monitora: Isabela

    A principal ideia dos dois textos é apresentar uma contra-proposta em relação ao método de ensino e avaliação que temos hoje. O primeiro texto foca em explicar um método de ensino novo. O autor reclama de dois pontos principais do método utilizado hoje em escolas e universidades. Primeiro, o método avaliativo ignora as particularidades de cada indivíduo, tentando generalizar e ditar o que seria um desenvolvimento "normal" ou não. O segundo ponto é que, do jeito que o conteúdo e testes são dados hoje, as escolas não estão avaliando conhecimento do aluno em si, mas o quanto ele consegue entender em um espaço de tempo determinado, contrariando o objetivo de capacitar o indivíduo.

    O link entre os dois textos está no fato que o segundo texto é a aplicação prática do novo método de ensino proposto no primeiro texto. Nesse método, os alunos dispôem de um material de estudo praticamente autodidata, de alta qualidade, e possuem o tempo que quiserem e precisarem para introjetar todo o conteúdo antes de fazer as provas, onde o foco não é necessariamente tirar uma boa nota, mas atingir determinados critérios.

    Embora, na minha opinião, o experimento conduzido no segundo texto esteja incompleto, por falta de um grupo controle que possamos usar para comparar o quanto que o desempenho dos alunos melhorou em relação ao sistema tradicional, é claro a melhoria, observado no alto rendimento apresentado nos testes. Embora, como citado no texto, a implementação desse novo sistema requeriria um grande investimento de tempo e dinheiro, desde o treinamento de monitores e professores até a síntese de um material de estudo de boa qualidade, é interessante observar que há pessoas que estão se esforçando em mudar essa realidade que vivemos, e quem sabe consigam implementar esse novo sistema, ainda mais agora com a ajuda da informática na automatização de processos que antes seriam de alto custo ao programa.

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  36. Yashmin Barbosa Rossy 10/0127827 Monitora: Gabriela
    O primeiro texto aborda sobre os métodos de ensino tradicionais e seu impacto na aprendizagem individual. Comumente, a aprendizagem é baseada na comparação. Usa-se a curva da distribuição normal na maioria das avaliações pelas quais os estudantes passam ao longo da vida. A curva da distribuição normal mostra que a maioria tende a se localizar na média e uma minoria nas extremidades. Isto é, uma maioria tem notas medianas e uma minoria se divide entre notas mais baixas e notas mais altas. O texto aborda sobre uma pesquisa realizada pelo Departamento de Ensino de Ciências da UNESCO, em que foi avaliado o desempenho dos alunos em um curso de física. Os estudantes possuíam um material de qualidade e individualizado e o tempo de cada um foi respeitado e levado em consideração na aprendizagem, observou-se então ao final do curso, que as notas dos alunos se concentraram entre 9 e 10, um resultado surpreendente. No segundo texto foi abordado uma avaliação individualizada conduzida na faculdade de odontologia de Piracicaba, os alunos foram submetidos a um curso em que eles deveriam criar, aplicar e avaliar um programa de tratamento preventivo. O curso foi realizado em etapas e cada aluno foi analisado individualmente em cada uma delas. Todos os alunos ao final do curso obtiveram um desempenho altamente considerável e atingiram os objetivos do curso. Tais métodos nos fazem refletir acerca das avaliações tradicionais para o aprendizado. Pois as pesquisas realizadas com um método de ensino diferenciado e individualizado mostraram que os alunos obtiveram um resultado muito superior. Acho que em avaliações eliminatórias é válido utilizar um método que classifique os estudantes, até para poder existir um parâmetro para a comparação. Mas, a pergunta que nos fazemos é: quando o foco é baseado no aprendizado, vale a pena classificar os estudantes em uma curva de distribuição normal? Os estudos realizados mostraram que quando há a individualização do aluno, um conteúdo transmitido de forma clara e quando o tempo de cada aluno é respeitado, os resultados são muito superiores. Tais textos nos fazem refletir acerca do determinismo neurogenético, apresentado em outro texto da disciplina. Será que ao classificar os estudantes em um curva de distribuição normal não estaríamos também incorrendo em uma forma de determinismo? Porque talvez avaliar dessa forma seja avaliar quem consegue aprender mais em um determinado tempo em vez de avaliar o que foi aprendido sobre determinado assunto.

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  37. Qualquer processo de conhecimento envolve, como mecanismo de controle uma avaliação, instrumentos didáticos que tem o propósito de avaliar se o indivíduo aprendeu ou não o conteúdo. Esses instrumentos em termos gerais se dividem em avaliação referente a norma e a avaliação por critério. A avaliação referente a norma compara o desempenho do indivíduo perante o grupo. O indivíduo se posiciona em relação as notas do grupo, não há um foco no material compreendido pelo indivíduo. Já a avaliação por critério avalia o desempenho do indivíduo perante o assunto ou temática em que o indivíduo é analisado de acordo com os tópicos presentes no critério
    Um segundo ponto a ser abordado é a curva de Gauss. A mesma é uma curva de distribuição de freqüência por quantidade, a espécie dos dados que irá preencher a variável quantidade pode tratar sobre peso, altura, notas ou variadas outras temáticas. O mais importante é perceber que o gráfico não possui uma configuração pré determinada, esta depende da distribuição da freqüência dos dados. Outra questão é que esse método não avalia o conteúdo do dado seja ele a nota, o peso ou a inteligência, mas tão simplesmente, a relação de um dado com a média do grupo. Ao contrário, a avaliação por critério analisa os tópicos de cada temática e de acordo com os resultados é possível observar as falhas e as necessidades de correção no intuito de desenvolver pré - requisitos para as disciplinas subseqüentes, avalia o aprendizado.
    O conhecimento ocorre a partir de materiais didáticos, nesse texto foi analisado um grupo de estudantes em que o material didático foi fornecido, sendo este de elevada qualidade e possuindo uma abordagem que fornecia objetos experimentais como complementação a teoria. O fator tempo foi suprimido e o estudo foi desenvolvido em ambiente controlado. Essas mudanças geraram depois da verificação da auto avaliação presente do método didático, dados que demonstraram um rendimento médio equivalente a 90 %. Esse rendimento deslocou a curva de Gauss para a direita ao escapar do comportamento médio de haver um pequeno grupo inferior a media, um outro pequeno grupo superior a media e uma maioria inserida na própria. A grande causa distintiva desse rendimento foi a liberação do fator tempo, ao permitir que os alunos tivessem o seu próprio ritmo de estudo. No final das contas a grande problemática diz respeito ao que de fato está sendo medido e operacionalizado e o que se quer medir.
    Toda a abordagem anterior se estabeleceu em torno de planos de ensino e métodos de avaliação. Dentro desses planos de ensino é importante compreender um exemplo didático de um curso de odontologia. Nele o curso estabeleceu quatro princípios básicos em que o primeiro dizia respeito a adequação ao ritmo, o segundo dizia respeito a resposta ativa em que a cada intervalo de tempo haveria avaliações e essas avaliações seriam necessariamente respondidas, ao permitir identificar até que ponto aquele conhecimento foi de fato absorvido pelo sujeito com respostas complementares. O terceiro ponto é o feedback em que há um retorno para dúvidas, questionamentos e atividades o quarto e último ponto diz respeito ao estudo de todas essas atividades em unidades fracionadas e interligadas, delimitadas pela presença de temáticas ou problemas chaves gerais. No final das contas a temática corresponde a um problema principal que permite organizar campos mais amplos de estudo. Nesses caso, são 17 unidades ao todo com conteúdos transmitidos de forma expositiva - teórica e conteúdos transmitidos de forma experimental como por exemplo o tratamento de pacientes, ambos são avaliados seja através de testes escritos ou registros de desempenho no campo experimental como os índices de limpeza bucal. Todo essa metodologia de ensino viabiliza a operacionalização prática dos princípios anteriores.













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  38. Talita Lima dos Santos – Matricula: 10/0124241

    Tanto o texto 9 quanto 10 trazem uma reflexão muito importante, mas que nem sempre nos damos conta da sua seriedade. Já pararam para pensar no modo como nós estudantes fomos/somos avaliados?

    O texto 9 logo no início levanta um questionamento, será que através do dever dos docentes de avaliar os alunos, essa avaliação estaria medindo de fato aquilo que querem avaliar ou o que pensam estar avaliando? Segundo o texto ao utilizar a curva normal para avaliar o desempenho do aluno pelo o professor, este estaria realizando uma relação de equiparação da média dos alunos entre eles mesmos. Acontece que desta forma, segundo o autor não seria possível detectar se o aluno realmente aprendeu diante dos critérios pré-determinados e distribuídos por módulos, mas se a agilidade que esse aluno tem de absorve determinado conteúdo. Desse modo, o texto apresenta dois modelos de avaliação, lendo os textos pude perceber que a melhor avaliação seria a pôr critério, desse modo os docentes estariam avaliando o quanto o aluno pode aprender no seu determinado tempo e assim não comparando seu rendimento com os dos demais alunos.

    Dessa forma, o segundo texto vai mostrar que assim que é levado em consideração cada indivíduo e o ritmo de cada um, a melhora das notas dos aprendizados são evidentes. No texto 10 um experimento foi realizado com os alunos de odontologia de Piracicabana onde a variável tempo não seria completamente limitada. E a forma de avaliação era diferente, pois existiam várias fases de conhecimento e em cada fase existia 4 avaliações. Os resultados acabaram por gerar notas boas, mas para deixar o experimento de forma mais completa, foi realizado ainda uma avaliação de resultados dos pacientes, provando que de fato os estudantes haviam aprendido o conteúdo colocado em prática.

    Bom, eu nunca me questionei criticamente sobre o modelo educacional de avaliação que fui e sou submetida, sempre me ensinaram, principalmente na fase escolar que existe uma pontuação a ser atingida e dentro dessa pontuação uma meta e uma média precisa ser alcançada para obter aprovação no bimestre/semestre. Recordo que fui uma aluna mediana, tinham matérias que me sobressaia, mas em outras contava sempre com muita dificuldade, me lembro de estudar o dobro para uma determinada prova pois tinha muita dificuldade e memorizar o conteúdo, ao contrário de muitos colegas que apenas iam a as aulas e isso era suficiente para alcançar uma média satisfatória, muitas vezes maiores que a minha que me dedicava horas e horas a mais sobre o mesmo conteúdo, e ao ler o texto foi inevitável não me recordar dessa fase vivida na escola.

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  39. (CONTINUAÇÃO)
    Acredito que exista um modelo de avaliação para os alunos que possa ser mais eficiente do que o que temos atualmente, não sei se pontualmente a avaliação por critério é a melhor escolha, mas já é um grande passo para ser pensar algo novo. Acredito também que a avaliação individual dos alunos é um modelo de difícil aplicação, mas tentar perceber a demanda que cada aluno necessita para uma compreensão do conteúdo é de fundamental importância para uma nova reformulação no modelo de ensino. Quando o aluno consegue aprender determinado conteúdo ele sente-se capaz de buscar o que está sendo proposto pelo professor, mas se a dificuldade de se familiarizar com certas questões persiste em não conseguir acompanhar o que dentro de suas perspectivas deveria ser aprendido naquele período, acaba criando assim um acumulo de conteúdos que o aluno não consegue estudar, pois ele ficou preso em conteúdos anteriores que não permitiam avançar.

    Respeitar a individualidade de cada estudante é fundamental para o aprimoramento do modelo de ensino. Nem todos aprendem no mesmo tempo e nem da mesma maneira, isso para ser obvio, mas é uma ênfase que ao meu ver ainda não deram importância que é preciso.

    No entanto, precisamos se atentar para a realidade das escolas principalmente as públicas, pois lá seria ainda mais difícil aplicar esse método (critério), pois não existe estrutura no ensino para essa forma de avaliação. A cada dia as salas de aulas nessas instituições estão mais cheias e os professores não conseguem dá atenção adequada para cada estudante, porém creio que seja possível e ainda é necessário que pessoas possam intervir e modificar esse cenário arcaico e dominador do ensino, principalmente o escolar.

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  40. O texto curva normal x indivíduo vem de uma maneira interessante mostrar esse tabu da educação que vivenciamos, onde alunos são avaliados de maneiras motonomas onde funciona como uma curva , essa curva recebe o nome de curva gaussiana que funciona assim: onde você tem a nota final de uma disciplina e após todas as notas dos outros alunos você é avaliado pela média dos outros alunos. Porém a parte ruim é essa não significa que pelo fato de uma pessoa tirar nota boa nas suas matérias ela realmente entendeu e domina aquele assunto, como também não significa que quem não tirou nota boa não domine o assunto. O erro está na metodologia de ensino e de avaliação. Muitos não são confortáveis em apresentar um trabalhões exemplo, já outros não são confortáveis em realizar provas. A aprendizagem perde o sentido pois o aluno não é avaliado de acordo com a maneira que ele se sente a vontade para expressar o que obteve durante o conteúdo estudado. Por exemplo os cursos de engenharia sabe-se que é um curso onde se tem um grande grau de desistência e ai que pode está o erro no sistema avaliativo, onde muitas vezes seria melhor que o próprio aluno escolhe a forma que deveria ser avaliado. Metodo este muito ligado ao determinismo que significa
    Determinismo (do verbo determinar, do latim determinare: de - prefixo de negação - e terminare - terminar, limitar, finalizar - assim determinare significa literalmente "não-terminar", "não-limitar") é a teoria filosófica de que todo acontecimento (inclusive o mental) é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.
    O método testado aos alunos de odontologia do segundo texto onde o trabalho com a comunidade, onde o aluno pode seguir seu método de estudo e de aprendizagem próprio, o resultado foi excelente tanto em notas quanto em fazer com que maior parte das pessoas por eles atendidos aumentasse o índice de higiene bucal. Além do método individualista tem também o método Montessoriano mostrado no vídeo acima onde mostra que esse método e voltado para prė escola com o intuito de incentivar as atividades motoras, onde é feita a associação de figuras, números e quantidades.

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  41. Naira Carolina mat/11/0149351 monitor Rodrigo
    Aplicação e avaliação de um curso programado individualizado na faculdade de odontologia e Piracicaba .O Curso programado Individualizado tem sua origem ligada a Universidade de Brasília na década de 60 , na qual dois professores americanos envolvidos na organização do departamento de psicologia , propuseram e testaram esse processo de ensino .
    Os aspectos principais que caracterizaram o Curso de Programado Individualizado são :
     Possibilidade de o aluno seguir um ritmo próprio;
     Exigência de resposta ativa;
     Apresentação de “feed-back “ mediato;
     Pequenos passos ;
    Material e Metado
    Sujeitos – 79 alunos do quinto semestre do curso de graduação em odontologia (1979) , da faculdade de odontologia da Universidade Estadual de Campinas .
    Material- Cada objetivo intermediário passou a compor um passo do curso , ao todo 17 passos .
    A organização dos passos em unidades , foi direcionado pelas experiências ou atividades programadas para os alunos nos passos .
    Procedimento – No inicio do curso , os alunos receberam um texto chamado de apresentação do curso , explicando as características formais de um Curso Programado Individualizado . Nesse contexto de apresentação , os alunos eram informados sobre as atividades que seriam desenvolvidas .
    Os alunos foram submetidos a uma avaliação inicial com o objetivo de identificar habilidades necessárias para o curso . Cada aluno foi atendido individualmente em todos os passos que deveria realizar .
    Resultados
    Foram apresentados, através de tabelas , os resultados dos atendimentos realizados durante o curso . Os dados indicaram que a utilização crescente por parte dos alunos durante os dia de atendimento oferecidos , a medida que eles desenvolviam os passos do método , seguido dos resultados do desempenho do paciente durante o acompanhamento .
    Alguma dificuldades foram encontradas em relação a metodologia , pois para empregar o Curso Programado Individualizado , requer, tempo e uma análise constante de monitores , a fim de garantir atendimento qualificado para os monitores , alunos e pacientes .

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  42. Assim como disse a blogueira, o primeiro texto nos apresenta um assunto que vivemos diariamente mas nunca pensamos a respeito. Ele nos mostra como funciona o método de ensino baseado na curva normal, que é o mais usado nas instituições de todo o mundo. O texto diz que o aluno é avaliado de acordo com um sistema que compara o seu desempenho com o dos outros alunos, para somente assim, poder dar uma nota a ele. Isso faz com que a avaliação seja feita de acordo com a capacidade que os alunos têm de aprender em um certo período de tempo, e não se eles são realmente capazes de absorver o assunto. O autor mostra que esse não é o único jeito de avaliar os alunos, apesar de ser o mais comum. Ele também defende que esse método pode ser eficaz, mas outros também podem, se testados, aprimorados e utilizados de maneira coerente e correta.
    Já o segundo texto, mostra os resultados práticos de um experimento feito na faculdade de Odontologia da Universidade de Piracicaba, cujo objetivo era testar como funcionaria um sistema de ensino que não fosse baseado na curva normal. Para a realização do experimento, foi necessário o desenvolvimento de um material próprio para estudo e muitos monitores para acompanhar o desenvolvimento dos alunos. O ponto principal que ajudou no aprendizado dos alunos foi a retirada do fator "tempo" na matéria. Eles poderiam criar os seus próprios horários de estudos e começar e terminar as suas lições no momento em que conseguissem. Isso fez com que os alunos tivessem, ao final da matéria, uma concentração de notas entre 9 e 10! Esse resultado só mostra o qunato pode ser eficiente um novo sistema de ensino nas escolas e universidades, que leve em conta o desevolvimento do aluno e o quanto ele pode aprender, isoladamente, os assuntos tratados.

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  43. 150014040 monitora Gabriela
    De acordo com a minha compreensão sobre os textos, percebi que ambos abordam a maneira como somos avaliados na escola. Tal avaliação é feita utilizando uma curva chamada de distribuição normal ou também conhecida como curva de Gauss. Esse método coloca as notas dos alunos em um gráfico e os classifica como dentro da média ou fora da média. Considera-se que todos os alunos que ficaram na média aprenderam o conteúdo ao contrário daqueles que ficaram abaixo dela. eu pude observar no segundo texto e relembrando sobre os tempos de ensino na escola, a difrença quando somos '' testados'' individualmente e em ''grupo'' pois individualmente temos q nos esforçamos a prender e isso a gente se esforça ate aprender, mais em grupo , sendo avaliado por a turma vemos q acaba se encostando em alguem ou deixando de fazer algo e nao absorve o conteudo proposto. todos por uma educaçao de qualidade... Capelo, F.M. (2010) Aprendizagem Centrada na Pessoa: Contribuição para a compreensão do modelo educativo proposto por Carl Rogers Revista de Estudos Rogerianos, A Pessoa como Centro, no. 5. neste site fala coisas bacanas sobre a educaçao! para que todos aprendam mais deiviam mudar os metodos de avaliaçao.

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